Mesmo sendo de origem pobre, Zezé Di Camargo apareceu nas redes sociais não para se solidarizar com as mais de 550 mil famílias que perderam seus entes queridos por culpa de Bolsonaro, muito menos para se solidarizar com os mais de 60% de ex-internados pela covid que enfrentam as graves sequelas da doença, menos ainda pra fazer campanha pela vacinação ou contra a fome dos 20 milhões de brasileiros devolvidos à miséria por Bolsonaro.
O inacreditável Zezé Di Camargo resolveu, depois de quase vinte vitórias eleitorais do clã Bolsonaro, defender junto com ele o tal voto impresso.
Claro que isso não vai passar no Congresso, até porque Ciro Nogueira, quem agora dá as cartas no governo Bolsonaro, é contra.
Mas Bolsonaro não está interessado em promover manifestação em prol do voto impresso dentro do governo convocando Zezé Di Camargo a ajudar a rebocar um pouco de gado para mostrar que ainda resta uma rapa de tacho do bolsonarismo.
Confira:
Dia 01/08, em apoio ao VOTO AUDITÁVEL!
A partir das 14h estarei na Paulista para apoiar esse tema tão relevante para a transparência nas eleições! Procure a organização de sua cidade!@zcloficialpic.twitter.com/b39RfZDxog
Quem conhece o centrão, sabe que os caciques que comandam esse bloco, conquistam a guerra porque não têm vergonha de mostrar as armas, ou seja, sabem colocar preço na mercadoria de acordo com a cara do freguês.
E quem é Bolsonaro hoje na fila do pão? Uma figura diluída que só consegue ser notado a partir de atritos e escândalos que provocam sentimento belicoso no seu gado. De resto, o laboratório político de Bolsonaro é uma tragédia, pois acreditou que poderia alimentar artificialmente como “solução de gênio” a sua popularidade.
Quando saiu a notícia de que o garçom Onyx Lorenzoni vai ganhar um almoxarifado no cantinho do Palácio do Planalto para oferecer 200 cargos a parlamentares do centrão, já dava para imaginar que este daria de 7 a 1 nos línguas soltas fardados.
Ciro Nogueira derrubou as quatro estrelas do general Ramos que, por sua vez, terá que sobreviver com uma pasta, do ponto de vista do poder, muito aquém do padrão que a Casa Civil proporciona.
Em outras palavras, foi uma desonra para os militares não só aos olhos da rua, como para os militares do governo, sobretudo os generais que, até aqui, viveram na sombra do poder, mas também uma pilhagem com o comando militar que hoje só abre a boca a partir do sinal de Braga Netto.
Quem conhece o poder e a fragilidade em que Bolsonaro se encontra, já esperava esse resultado. O centrão certamente está com um sorriso irônico, porque tinha a faca e o queijo na mão direita e, na mão esquerda, tinha uma outra encostrada na nuca do genocida.
Trocando em miúdos, o centrão deu uma sova nos militares que foram colocados por Bolsonaro na beira do trilho, enquanto o trem da alegria dos caciques do centrão passa, depois de fazer um picadão com os pijamas dos generais do governo Bolsonaro.
Moral da história, em última análise, Bolsonaro teve que entregar os anéis, os dedos, os braços e as cuecas e está com a bunda totalmente de fora.
Acabo de aceitar o honroso convite para assumir a chefia da Casa Civil, feito pelo presidente @jairbolsonaro. Peço a proteção de Deus para cumprir esse desafio da melhor forma que eu puder, com empenho e dedicação em busca do equilíbrio e dos avanços de que nosso país necessita.
A principal marca de Bolsonaro é a mentira mais absurda como tática de guerra. Cínico, ele sempre foi.
Bolsonaro foi totalmente adaptado ao manequim desenhado por Steve Bannon, o maior vigarista eleitoral da história da humanidade e mundialmente famoso por coordenar toda a imundície em torno da campanha e do próprio comportamento de Trump.
No caso de Bolsonaro, a história é bem diferente. Não fosse a trama armada entre Bolsonaro e Moro com a ajuda luxuosa dos militares, sobretudo do general Villas Bôas, Lula provavelmente venceria a eleição no primeiro turno.
Mas a coisa ainda é mais bisonha, porque, afinal de contas, Barroso ignorou o apelo da ONU para que o nome de Lula permanecesse oficialmente nas urnas até que se soubesse o resultado definitivo de seu julgamento e, com isso, o processo desenhado pela campanha da eleição de Bolsonaro seguiu sem qualquer questionamento dos órgãos de controle.
Ou seja, Bolsonaro sabe que foi extremamente beneficiado com a armação, somado a outros personagens que ocupavam lugares estratégicos em 2018 que, aparentemente, misturaram-se à campanha.
Qualquer estudioso do assunto saberá discernir os fatos e mostrará que a eleição de Bolsonaro foi totalmente instrumentalizada, no bom português, fraudada e deveria ser anulada.
Mas até aqui, o TSE, hoje presidido por Barroso, desprezou esse assalto à democracia brasileira, que foi uma das páginas mais vergonhosas da nossa história. Foi um terceiro golpe, primeiro tiraram Dilma para colocar o crápula do Temer no lugar. Depois, Moro condenou e prendeu Lula sem até hoje apresentar qualquer prova dos crimes dos quais o acusou, junto com aquela bandalha curitibana da Lava Jato.
Com isso, veio o terceiro e mais letal golpe, a eleição de Bolsonaro, o que já custou 550 mil vidas de brasileiros pelo morticínio gerado por um governo corrupto, sobretudo na compra das vacinas, como vem revelando a CPI, além da total falta de qualquer traço de sentimento do monstro que provocou essa tragédia.
O que Bolsonaro quer, ao contrário do que diz, é continuar essa fraude por mais quatro anos para se livrar da cadeia junto com os filhos.
Queiroz é um arquivo vivo, é uma caixa de pandora e, de tempos em tempos, lembra isso a Bolsonaro. Em suas ameaças cifradas, chama as três figuras que aparecem na foto ao lado dele e de Bolsonaro, de imprestáveis quando as classifica na gíria da malandragem, de água de salsicha, ou seja, não tem qualquer serventia.
Tempos atrás, Queiroz usou os jornalões para mandar um recado a Bolsonaro, deixando vazar um suposto diálogo que teve com alguém, mas que, na verdade, era com ele próprio em que reclamava abandono e fazia, como agora, um autoelogio, sugeria que, através do gabinete de Flávio Bolsonaro no Senado, poderia arrumar mais de 500 empregos. Naquela mesma mensagem, ele deixou dois recados para Bolsonaro, um dizendo que sabia o caminho das pedras na mídia para, se preciso fosse, abrir a matraca, a mesma que ele, agora, chama de metralhadora cheia de balas. A outra, é que, imitando Paulo Preto com José Serra, disse que não se abandona um amigo ferido e que não aceitaria ser abandonado pelos serviços prestados ao clã.
Certamente, alguma coisa no trato furou, como da vez anterior e, agora, Queiroz usa as redes sociais para fazer novas ameaças e, com certeza, será atendido pelos seus senhores, porque, como ele mesmo diz, tem muita bala em sua metralhador para detonar. Alguma dúvida de que ele é um arquivo vivo?
O fato é que essa ameaça chegou para o clã num momento bem inoportuno, já que Bolsonaro está às voltas com uma enxurrada de acusações pesadas, seja por crimes comuns ou contra a humanidade.
A mensagem foi resposta à publicação de mais cedo, quando o ex-assessor reclamou do abandono de três amigos.
Fabrício Queiroz, o ex-chefe de gabinete de Flávio Bolsonaro, afirmou neste domingo (25/7) que sua “metralhadora está cheia de balas”. A frase foi compartilhada nas redes sociais de Queiroz em resposta a um amigo.
Mais cedo, o colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, mostrou que o ex-assessor postou uma mensagem em que reclama do abandono por parte de três antigos amigos, hoje muito próximos do presidente Jair Bolsonaro: o deputado Hélio Negão, o assessor presidencial Max de Moura e o assessor de Flávio Bolsonaro, Fernando Nascimento Pessoa, investigado no inquérito das fake news.
“É! Faz tempo que eu não existo para esses três papagaios aí! Águas de salsicha literalmente! Vida segue…”, escreveu Queiroz.
Em resposta à publicação, um amigo provoca: “Quem é de verdade, você sabe”. Em seguida, Queiroz faz a declaração. Veja:
Ninguém espera da direita nenhum ato de grandeza, coerência ou coisa que o valha. Mas é preciso entender que ela já foi condenad por um tribunal popular.
Aparentemente derrotado, Bolsonaro, quando revelado ao país como o pior presidente da história, pelo capítulo político mais obscuro da democracia brasileira, a sociedade já havia sentenciado a chamada direita tradicional.
Como todos sabem, Lula só não voltou ao poder em função da dobradinha criminosa de Moro com Bolsonaro, o que deveria custar a anulação da eleição de 2018 por uma fraude reconhecida pelo STF que julgou Moro como um juiz parcial.
O fato é que Moro foi ministro da Justiça e Segurança Pública de um presidente que, quando candidato, beneficiou-se da condenação e prisão sem provas de Lula.
E se faltaram provas para Moro construir qualquer narrativa em apelo sentimental, o Intercept revelou, através da Vaza Jato, uma inesgotável quantidade de crimes praticados por Moro.
Isso bastou para o STF carimbar-lhe a testa com o adjetivo de juiz pilantra, amaciando o conceito ao chamá-lo de parcial.
Diante dos olhos da sociedade, que viu a direita desfilar com todos os fatores de atraso que levaram o país à pobreza durante anos, com seus mecanismos de corrupção, a direita apelou colocando mais carvão na fogueira do ódio contra a esquerda.
A direita deveria entender que o seu assunto é com a sociedade e que a questão central são os seus modelos, seus padrões de pensamento e que o resultado foi e continua sendo apresentado de forma clara através do desastre social e econômico que o país vive, somado à calamidade provocada por Bolsonaro que mexeu com os sentimentos de quase todos os brasileiros, à exceção de um pequeno grupo de fascistas.
A direita tradicional tem uma enorme parcela de culpa pelo caos que o Brasil vive, afinal, ela foi a grande apoiadora da eleição de Bolsonaro.
Hoje, convivemos com o número absurdo de 550 mil mortes catalogadas, que muitos especialistas afirmam estar muito aquém dos números reais.
Mas neste sábado, enquanto se discutia o fogo tocado na estátua do genocida escravocrata, as manchetes revelavam algo extremamente assombroso, 60% de um número ainda desconhecido de pacientes de covid que foram internados, carregam sequelas sérias, sem uma previsão de cura, pior, se há cura.
Mas Bolsonaro, certamente, sabendo disso, optou por passear de moto, afrontando a sociedade, assim como colocou o microfone na boca de Braga Netto para ameaçar com golpe a sociedade, a mesma que paga a ele a mamata salarial de R$ 100 mil.
Bolsonaro já não governa mais, é fato, pois o centrão domina as principais pastas do seu governo. Mas a energia mecânica de Bolsonaro não para de produzir desastres no país e, enquanto morre afogado dentro do seu próprio poço, berra contra a esquerda como se não soubesse que sua dívida é com a sociedade, a quem ele terá que prestar contas mais cedo ou mais tarde.
O centrão já deixou claro que não veio para ocupar cargos, mas o governo todo e, de cara, foi direto na jugular de Paulo Guedes tirando dele o planejamento, ou seja, o orçamento de fato ficará nas mãos do centrão, sob o comando do PP.
Só um governo totalmente apodrecido usa o centrão como estaca, mas este cobrará caro. Na verdade, cobrará tudo.
Talvez seja por isso que Dilma tenha dito que “não sobrará pedra sobre pedra” do governo Bolsonaro.
Está claro que os generais de Bolsonaro serão meros recrutas zero a partir de então, Augusto Heleno, Braga Netto, general Ramos, serão no máximo lembranças das vacas de presépio de Bolsonaro com o centrão comandando a birosca, nem microfone esses pijamudos terão mais.
E podem apostar, o centrão vai censurar todas as falas patéticas de Bolsonaro, até deixar o rei completamente nu, oco, afônico.
Brasil, o país bananeiro, um estranho país em que o candidato que está em 2º lugar nas pesquisas, combina com um juiz a prisão do 1º colocado em troca de uma pasta no ministério e nenhum deles vai preso.
Ao contrário, ambos são presenteados, um se transforma em presidente e, o outro, em ministro da Justiça e Segurança Pública.
O pior é que, no pleito seguinte, o juiz vira candidato à presidência da República e o presidente, que venceu a eleição fraudada, faz discurso contra a urna eletrônica em nome do combate à fraude.
Tudo isso ocorreu na cara do TSE que tem um presidente que é fã do juiz vigarista e da sua operação policial também vigarista.
E o faz o presidente do TSE? Ouvidos moucos.
Se isso não é uma republica das bananas, eu não sei mais o que é banana.
De cara, a capa de nacionalismo patriótico sumirá do ex-personagem central. Na verdade, a única coisa que deve ficar com o capitão genocida é a caneta Bic. Talvez uma só caneta não resolva o caso.
O centrão não quer o poder pelo poder, muito menos com ideias ou ideologias. O fisiologismo do centrão é absolutamente pragmático, por isso quer cortar pela metade os poderes de Guedes para que o dinheiro circule mais na praça, o que certamente vai desagradar o mercado.
Mas o centrão não é exatamente um escravo do mercado, convive bem com ele, mas não como súdito, o que interessa ao centrão é devolver o Brasil a uma ideia de política de colônia igualando seus poderes aos de Bolsonaro.
Por isso, sabendo que o aumento da miséria é um dos principais impedimentos para Bolsonaro recuperar alguma capilaridade política, o centrão investirá nesse caminho querendo a volta dos R$ 600 de auxílio emergencial, com um pequeno grande detalhe, quem vai se promover mais neste caso serão os senhores do centrão, o que deve trazer pouco efeito positivo à imagem de Bolsonaro.
Mas de alguma forma trará benefício, porém, muita coisa nesse teatro de conveniências será destravado, já que Bolsonaro só será abençoado no Congresso pelo velho centrão se for capaz de produzir vantagens diretas aos caciques partidários que integram esse poço sem fundo chamado centrão.
Não esperem, portanto, o grande espetáculo do crescimento. Todas as ações do centrão serão localizadas em determinado ponto do país com o objetivo de dar um choque de popularidade na figura de comando do centrão. E o que não falta é gente querendo um bom pedaço dessa massa de pão.
Essa, certamente, será a questão primeira que o rodamoínho bolso-centrão colocará. Não haverá uma composição de caráter nacional que torne a imagem pública de Bolsonaro algo que lhe renda um logradouro público. Na verdade, o centrão é miniaturista e, por isso, reproduz-se nos menores lugares e tem uma cena para cada chão de terra batida e forçará essa verdadeira aula de fisiologismo mesmo que a careta do mercado fique feia para Bolsonaro.
Essa é a arte política do centrão. Nada de impressionar as massas, mas focar em seu público e criar ilhotas eleitorais bem localizadas e programadas.
Não há nada de novo a ser dito sobre Bolsonaro. Na verdade, nunca houve, até porque com sua absoluta incapacidade intelectual, Bolsonaro só foi sincero uma vez na campanha de 2018, quando disse com outras palavras que era uma caricatura profanadora.
O fato é que a mídia quis dar a esse personagem caráter e estilo de um offsider, um produto conjugado do homem certo, no meio certo e no momento certo e arrumou-lhe uma cara de boneca, tentando esculpir a escultura que ela desenhou.
Isso nada tem a ver com a veneração religiosa que o gado sente por ele. Essa blasfêmia chamada Bolsonaro é um indivíduo pra lá de manjado, usasse a máscara que usasse, todos sabiam a bisca que ele era.
Mas contra o PT, a mídia construiu a sua imagem numa caricatura de redentor, de um Messias.
Bolsonaro aceitou de bom grado o convite da mídia para se transformar num idiota gente boa com feições burlescas e pueris, mas que, na verdade, era um camarada com tendências de um psicopata, com tara em sangue, tortura e ódio. Ele sempre trouxe isso na expressão do seu olhar, ou seja, estava estampado na sua cara o que seria a presidência da República comandada por Bolsonaro.
Mas sabem como é, a mídia tentou o máximo que pôde reduzir a sua imagem nefasta com o único objetivo que estava determinada a cumprir à risca, destruir o PT e espancar todas as formas de políticas sociais que beneficiavam pobres, mulheres e negros.
Ou seja, Bolsonaro era um coquetel perfeito para uma mídia que, antes da palavra negacionismo virar modinha, negava qualquer ascensão social da enorme parcela segregada da sociedade brasileira que, não por acaso, é a fonte primária da nossa história secular de segregação, preconceito e racismo.
Agora, vê-se a procura deliberada de um Bolsonaro ressignificado e classificado como terceira via. É o mais do mesmo, porém, com uma assinatura desenvolvida nos laboratórios da classe dominante.
Mas o problema é que não acharam o afilhado para tanto padrinho, porque não existe uma fórmula nova para se construir um novo paladino. Todos que se apresentam nesse campo filiaram-se a Bolsonaro em 2018 e, com ele, compartilharam as mesmas opiniões sem qualquer divergência, diga-se de passagem.
Resultado, a mídia hoje não consegue construir uma estética oficial do valor de uma obra de arte para oferecer à casta dominante desse país, casta que pratica essa mistificação política desde que o Brasil é Brasil.
E aí está o grande calo. Bolsonaro não tem sequer bagagem de mão para seguir governando o país, já a matriz que o criou, se não tem capacidade de substituí-lo por um outro troço de valor idêntico, mas com uma aparência mais limpinha, mesmo que seja artificial.
Por isso, não se esperava outra coisa de figuras centrais da mídia de banco que não fosse em meio a uma tragédia humanitária porque passa o país, ter como missão tentar desgastar a imagem de Lula, como fazem Vera Magalhães, Eliane Cantanhêde e Thaís Oyama, as cajazeiras bananeiras que mais parecem almas penadas, mas que seguem sendo inimigas mortais do PT.
Não importa quantas vezes a rotação da terra girar, as divindades que têm origem comum nas trevas dentro das redações da grande mídia serão sempre antipetistas.
O que se espera é que, voltando a governar o país, o PT tenha uma estratégia para neutralizar os ataques baixos que virão dessa toca de ratazanas com a mesma ferocidade que atacaram Lula e Dilma nos 13 anos que o PT governou o país.
Uma coisa já é consenso, Bolsonaro é de uma inutilidade absoluta, é grotesco e não faz outra coisa na vida que não seja se esforçar em uma nova mentira.
Bolsonaro não consegue mais abrir a boca sem contar uma nova mentira, pior que isso, não consegue mais esconder a mentira que sempre foi.
Nesta quinta-feira, quando disse que nasceu politicamente com o centrão e que este não saiu dele, assim como ele não saiu do centrão, ele chamou os bolsonaristas de otários.
Para piorar, um dos mais patéticos e bem pagos fiéis escudeiros, Rodrigo Constantino, encerrou a fatura dando um bico nos escrúpulos, até porque não tem outra alternativa. Ele solta esta pérola:
Não há nenhum conservador feliz com a expansão do centrão no governo. Mas eis o que muitos entendem:
É o governo mais à direita que tivemos, com mais gente séria, agenda reformista virtuosa e sem escândalo de corrupção até aqui. O sistema é podre mesmo. Rodrigo Constantino
Rodrigo Constantino todos sabem, é um pano de chão enlameado, mas é isso que sobrou para Bolsonaro tentar limpar a sua imagem que está mais imunda do que uma latrina entupida. Ele faz isso junto com outras figuras da Jovem Pan com o mesmo calibre e caráter que são fonte de informação do gado, mas não defendem Bolsonaro a qualquer custo, ao contrário, o custo é alto e quem paga, via Secom, somos nós contribuintes.
E essa turma está fazendo um senhor pé de meia nas nossas costas, via Bolsonaro.
Por outro lado, imagina-se que o tico e o teco de um minion tenham dado um nó, já que o coitado do gado dormiu xingando o centrão de bando de ladrões e acordou comendo capim seco no pasto do mesmo, a mando de Bolsonaro.
Isso significa que Bolsonaro não tem mais discurso, evaporou. Então, teve que assumir como seu o samba do fascista doido, “eu nasci com o centrão, com o centrão me criei, do danado do centrão nunca me separei”.