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Depois de Bolsonaro, o Brasil nunca mais será o mesmo

Assim como foi, no sentido benéfico, o Brasil durante e depois de Lula, jamais foi e será o mesmo. Isso fica cada vez mais compreendido.

O mesmo se dará depois que Bolsonaro deixar o governo, não exatamente por Bolsonaro, mas por quem o criou, sobretudo quem teve a tarefa árdua de idealizar e desenhar um “mito” para a classe média brasileira, expondo as vísceras de todos os seus vícios políticos, mas principalmente sociais, sua escala de valor e a banana que sempre deu para o país. Muito disso por conta do sabor de povo que o Brasil tem.

Essa nudez exposta pela classe média não se limita à própria, pois ela é o burro da carroça, acoplado à máquina comandada pelas classes economicamente dominantes, de cima para baixo na base da chibata.

A catequização foi tão grande que a classe média brasileira acredita ser a maior glória receber dos senhores chicotadas nas costas, porque foi moldada para servir ao conceito de caráter escravocrata e extremamente patriarcal. Trocando em miúdos, é assim que foi oficialmente ensinado à classe média, na base de pedradas.

Ocorre que, até a chegada de Lula ao poder, isso foi escamoteado, mesmo que sua alma ficasse exposta, mas, atarantados com o novo desenho social que o Brasil apresentou a partir de 2003, essas vitórias do povo mexeram com o campo mental da classe média assombrada porque, no seu íntimo, sempre se achou a própria corte.

Daí ela viu que Paulo Guedes, com a sua grosseira inclinação para a sinceridade, atacar um simples passeio de uma empregada doméstica a Disney, ao qual chamou de farra. Disse isso sem gaguejar e sem constrangimento, porque se direcionou para uma plateia ávida, com sangue nos olhos contra os pobres rebelados da era Lula.

Estava ali, portanto, a voz que, a partir de então, desautorizava o que seria para a classe dominante um deslavado topete e precisava de um pulso forte do Estado para devolvê-los à condição secular de subalternidade imposta pelos mandatários da província.

O problema é que, se jamais esteve na moda qualquer traço de antipetismo ou antilulismo no seio do povo, como foi inventado pela mídia nativa, essa não abandonou tal sentimento, mas não se sente mais confortável tentando impor tal agenda, porque sabe e sente que o refluxo é do estômago da população que nunca engoliu esse bate entope da mídia, e quer porque quer que Lula volte a ocupar o posto de comandante de uma revolução interrompida com o golpe contra Dilma em 2016.

Antes de Bolsonaro cair, temos que lembrar que a atrofiante orientação da mídia para substituí-lo era a tal terceira via, que não resistiu de pé e recebeu um NÃO radical do povo assim que a mídia a balbuciou como uma frente de lacaios das classes dominantes, escolhidas a dedo, para “mudar tudo”, mas continuar tudo como está.

Como sempre, essas classes se esqueceram do povo, sobretudo do coro em uníssono que se alargou, acentuando uma feição que revela a imagem de Lula como porta-voz de todos os brasileiros, mesmo os que o negaram e seguem negando.

Seja como for, Bolsonaro não deixará herdeiros, ao contrário, o tranco foi tão pesado que todos vão querer se distanciar de tudo o que faça lembrar o bolsonarismo, incluindo nessa negação da própria classe média que, agora, vê uma outra orientação ditada por seus senhores em prol da democracia que, mesmo se dizendo ser independente, ou seja, não ser pró-Lula, mas contra Bolsonaro, naturalmente, o antibolsonarismo na carta manifesto pela democracia, selando de vez o repúdio ao golpismo cantado explicitamente pela figura de Bolsonaro para que o Brasil nunca mais seja o mesmo.

Já Lula está do lado oposto de Bolsonaro, ou seja…

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Para Bolsonaro não tem saída, só entrada, na cadeia

Não há outra saída para Bolsonaro, a cadeia será um prêmio pelo produto resultante do seu trabalho, claro, não só ele, mas todo o clã que fez um treinamento funcional com o papai de como tonificar diariamente a serpente do fascismo e reproduzir a mentalidade do chefe.

Não há, portanto, reabilitação para um sujeito como esse. Não há como impermeabilizar o esgoto que produziu .

Dizem que Bolsonaro, com sua gritaria, tenta arrumar um jeito de negociar uma saída honrosa para seus crimes e, consequentemente, uma pilha de incontáveis denúncias e inquéritos que terá que enfrentar, sem que Lira e Aras coloquem esparadrapo na boca dos denunciantes.

O fato é que a temperatura vai esquentar para Bolsonaro, porque sua candidatura, que está em avançada decomposição, chegará naturalmente em ruínas no dia 2 de outubro.

Ele deixou claro, na convenção do PL e lançamento de sua campanha, que não há cacoete de unidade naquele catado que conseguiu reunir 90% do que existe de mais podre na política brasileira para dividir o picadeiro.

Bolsonaro não tem qualquer base hoje, fora de parlamentares que ele compra com o orçamento secreto. Ou seja, tudo com validade condicionada e condenada a apodrecer até 2 de outubro.

E não adianta Bolsonaro vir com seus faniquitos carregados de irritação por destruir o país e se ver no inferno que ele próprio criou.

A bandagem que criou no cercadinho é a cara do que hoje lhe acontece, buscando o isolamento para se manter para poucos como protagonista e, agora, está isolado com cada vez menos adeptos, e o pior, aliados de ocasião.

Nada em Bolsonaro tem origem natural, a começar pela eleição de 2018, que se deu por uma fraude eleitoral combinada entre ele e Moro, que prendeu Lula que ganharia a eleição.

Moro caiu em desgraça. Ninguém hoje tem coragem de citá-lo como algo minimamente positivo, porque, na primeira saraivada de escândalos da Vaza Jato divulgada pelo Intercept, Glauber Braga (Psol) definiu muito bem, sendo conciso e certeiro ao chamar Moro, cara a cara, de corrupto e ladrão.

Lógico que Bolsonaro traiu incontáveis aliados que trabalharam duro pela fabricação da imagem do mito, que agora partem pra cima dele com uma fixação de quem quer esganá-lo na primeira esquina.

Seja como for, o melhor produto que Bolsonaro apresenta, é o rechaço público confirmado em manifesto assinado por milhares de brasileiros, incluindo a papa fina da burguesia, repudiando seus rompantes golpistas, repugnando junto a sua reeleição.

Bolsonaro não tem saída, só tem entrada, e é na cadeia.

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Por que os bolsonaristas vaiaram Lira, o anjo da guarda de Bolsonaro, que engavetou 140 pedidos de impeachment?

Num mesmo evento assistimos a duas manifestações inéditas de discordância dos bolsonaristas com as escolhas de Bolsonaro. Isso merece nota, porque se no caso da vaia em Romário, se justifica, mesmo não explicando os fanáticos bolsonaristas batendo de frente com o “mito”, há ao menos uma vã explicação, que é a preferência dos zumbis verde e amarelo por Daniel Silveira na disputa pelo Senado, tanto que o chester de natal foi aplaudido quando desfilou na passarela do evento.

Mas no caso de Lira, ficou difícil de entender o sentido daquela vaia monumental que, de tão forte, não teve como o rosto trunfado de Lira esconder o que ia em sua alma.

No nosso caso, surge uma curiosidade, por que essa gente vaiou quem, diante da sociedade, é considerado, ao lado de Aras, o maior sabujo do presidente da República, engavetando mais de 140 pedidos de impeachment?

O estranho é que não tivemos uma explicação da mídia tradicional que justificasse esse mal-estar entre os bolsonaristas e Arthur Lira, porque a coisa adquiriu um caráter que atingiu Bolsonaro em cheio, deixando pairar no ar um profundo cansaço dos bolsonaristas com o próprio Bolsonaro que, pela expressão do olhar, na hora de defender Lira para aquele público, pois deixou escapar no semblante que foi pego no contrapé como se seus fanáticos seguidores vaiassem seu próprio espelho.

Então, ficam no ar as perguntas, o que os bolsonaristas têm contra Lira nessa arquitetura de toma lá, dá cá entre ele e Bolsonaro que consagra uma das mais espúrias relações entre o presidente da Câmara e o da República?

O que há por trás daquela vaia?

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A criação do senador vitalício: A saída que Bolsonaro encontrou para não ser encarcerado após sua iminente derrota no dia 2 de outubro

Estamos enfandados de dizer que Bolsonaro nunca foi de centro-direita, direita, extrema-direita para ficar desfilando como estrela dos conservadores que muita gente diz ser, mas sequer sabe o que é. Por isso essas pessoas apoiam o que Bolsonaro é de verdade, um macaco velho que, se não tem qualquer habilidade política, sabe como poucos açambarcar para seu clã.

O que vemos é a farra das velas em que pastores lobistas, muitos que vivem metendo a mão na cumbuca de seus fiéis, metidos até os galões na corrupção do Ministério da Educação.

O troço foi tão barra pesada que os pastores meteram a cara na cena do crime, chegando a exibir barras de ouro em um restaurante de hotel, desfilando como imperadores do ouro em carro alegórico em Brasília, sem jamais se ouvir um resmungo da estrela máxima palaciana.

Ao contrário disso, iluminava a imagem sacrossanta do vigarista preso com a boca na botija, seu ministro, Milton Ribeiro.

Ou seja, Bolsonaro governou até aqui ao sabor de sua cultura, e que com gosto. Deitou o cabelo diante dos olhos da sociedade, com saudáveis gargalhadas no mesmo momento em que aponta o dedo para seus oponentes políticos.

Lógico que se lambuzou das alegorias rezadeiras, vide atitudes exageradas de Michelle durante longos e enfadonhos minutos declamando em nome de Deus, com aquela clássica hipocrisia.

Nem os bolsonaristas, com todo esforço que fizeram, gostaram daquilo, daquela cara espremida com intermináveis adjetivos religiosos para tentar angariar simpatias para uma crescente rejeição feminina que as brutalidades militarescas de Bolsonaro lhe pregaram na testa.

Agora que sente que não tem como reproduzir 1964 em 2022, o chefe da família Bolsonaro e do magote da tropa palaciana, arregaçou as mangas para tentar bordar uma saída que não seja dar nas canelas depois de perder a eleição e se encontrar num campo deserto sem que os que hoje lhe salvam possam fazer alguma coisa para ele escapar das unhas da onça.

Então, surge a ideia que impediria a sua prisão imediata, mas apenas a sua, não a dos filhos, que lhe daria foro privilegiado a partir de um cargo de senador vitalício já em curso por aliados do Centrão.

Estamos falando do chefe da “nova política”, o mesmo que fez contraponto com aquele general caduco que cantou, de maneira desafinadíssima, “se gritar pega Centrão, não fica um, meu irmão”.

Esse mesmo sujeito hoje depende do próprio Centrão para não ter o dissabor de ver sua cabeça guilhotinada pela justiça. Justo ele que comemora cada chacina praticada pelo Estado contra moradores de favelas, independente de serem criminosos.

O que Bolsonaro comemora é o massacre das Forças de Segurança a negros e pobres que, para ele, nem deveriam existir.

Um sujeito com esse grau de letalidade, não tem como sair do governo pela porta da frente, não sem estar algemado como um serial killer, já que é responsável mortes de centenas de milhares de brasileiros por covid, e que foi anistiado pelo seu Protetor Geral da República.

Como dizem por aí, o PGR é o anjo da guarda do cramunhão.

Trocando em miúdos, essa história da criação de um cargo de senador vitalício para proteger um marginal é, sem sobra de dúvida, primeiro, uma confissão explícita de crimes, ao mesmo passo em que ensina a malandragem brasileira, sobretudo as raposas da política que hoje o assessoram.

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Um dia após banqueiros execrarem qualquer tentativa de golpe de Bolsonaro, grande mídia faz o mesmo

Estilo de um, fisionomia de outro. Esse é o produto conjugado de banqueiros e barões da mídia e, se num determinado momento, os banqueiros tratam determinados temas de forma franca, o estilo adotado adquire caráter siamês na grande mídia.

Ou seja, os olhos dos banqueiros são os olhos da nossa mídia, o nariz, a boca e as orelhas dos banqueiros se confundem com a sua outra metade, a dos barões da mídia. Nada é feito com sutilezas, ao contrário, é flagrante que a fisionomia da mídia brasileira é definida a partir de uma máscara desenhada pelos banqueiros.

É disso que são feitas as manchetes nesse país, redigidas pelas leis eternas da agiotagem, resultante de uma personalidade oligárquica que esculpe uma classe dominante impregnada de herança escravocrata.

Os sensibilíssimos banqueiros sopraram um diapasão contra o golpismo de Bolsonaro, possivelmente, ecoando o tom de Biden, o opositor de Trump, a quem Bolsonaro não cansou de atacar e até ameaçar com pólvora, após sua vitória no último pleito presidencial nos EUA.

Como se diz por aí, a partir de então, Biden pegou ranço do fascista tropical e segue, passo a passo, dando avisos de que não está preocupado em cuidar e proteger a democracia brasileira, mas de varrer um aliado de Trump no Brasil.

Com um pragmatismo contagioso, Biden prefere promover uma lavagem política de crostas do trumpismo na América Latina para que isso não traga qualquer sentimento de uma possível revanche dos republicanos que poderia assumir um caráter perigoso, no momento em que os resultados em popularidade de Biden adquirem um caráter dramático.

Como Bolsonaro, impregnado de bestialidade inspirada em Trump é, provavelmente a maior caricatura do tosco americano no planeta, para Biden é importante que a semente não crie barba em terreno alagadiço que obtenha forma adaptada a um novo ambiente sul americano que, no caso do Brasil, transforme-se em chave.

Daí, antes mesmo de deixar o bigode crescer, Biden já mandou missionários para o Brasil para dizer que não tolerará que o espelho de Trump em terras nativas, de forma deliberada, em solo tropical, busque uma solução aventureira em caso de derrota que, com certeza, virá.

Coincidência ou não, quatro dos maiores banqueiros do Brasil resolveram repudiar o golpe e soprar o enxofre que Bolsonaro exala para que seja afastada qualquer excentricidade golpista a que Bolsonaro e seus generais do governo possam imaginar e querer pilhar as Forças Armadas a esse tipo de fórmula que quer criar uma “democracia” na base da pancada.

Hoje, a estética oficial da mídia é fruto de um coeficiente temperado pelos banqueiros brasileiros a partir de uma sugestão norte-americana.

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Com discurso cretino, dizendo-se sinceríssimo, Bolsonaro diz que deu possibilidade de armar as mulheres para enfrentar os valentões

Apologista compulsivo de um numeroso cardápio de frases misóginas e sexistas, Bolsonaro faz um discurso diametralmente oposto aos interesses das mulheres, para angariar simpatia, dizendo, em outras palavras, que a solução para defender as mulheres vítimas de agressões pelos homens, é matá-los. Por isso, em nome da harmonia entre os seres humanos, as mulheres deveriam considerar a possibilidade de andar com uma pistola 9mm na cintura e meter o dedo em quem agredi-las.

O problema é que a opinião de Bolsonaro é sinceríssima, é o que ele tem de mais precioso para oferecer como reflexo de sua opinião a respeito do bem-estar das mulheres.

Desse modo, o maior apologista de um bang bang nativo, em prol dos interesses da indústria das armas, Bolsonaro fez essa homenagem às mulheres brasileiras para ver se coloca um pouco de carvão na sua campanha direcionada à faixa do eleitorado que mais o rejeita.

Então, pensa-se, a quem esse animal pede opinião para soltar um torpedo desse num evento carregado de “cavalheirismo” com as mulheres? Que mulher é merecedora de tão grande homenagem e de profunda simpatia?

Na verdade, Bolsonaro fez um elogio incondicional às armas, tratando metralhadoras e fuzis como flores e bombons para tentar açucarar a sua imagem diante de quem ele meteu a mão, os dedos e os pés para tê-las na ponta da mira do que existe de pior em termos de referência machista para agregar a escória masculina em torno de um ideal supremo, em que uma grande besta machista passa a ser o ponto de referência positiva na relação entre homem e mulher.

Ou seja, esse gatafunho é o máximo que essa figura tosca consegue desenhar em seu cérebro de 1/4 de neurônio e figurar como futurista no sentido mais moderno do termo.

Bolsonaro não consegue existir sem suas extravagâncias e expor ainda mais quem tem coragem de apoiá-lo com a fisionomia cada dia mais parecida com a de Hitler.

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Pesquisas confirmam o que foi visto no lançamento da candidatura de Bolsonaro que segue congelada

As pesquisas desta segunda-feira (25) expressam em números concretos o tamanho do enrosco que Bolsonaro tem nas pernas para que sua campanha caminhe.

Aquele sujeito sem talento lança sua candidatura na tentativa de um bis de 2018, com o dever de casa em branco e, lógico, agora depende mais do que nunca dos votos dos pobres, justo quem lhe serviu como alimento para estimular o ódio de classe contra eles.

É muita ironia ver o fascista, higienista, que vomitou rancor contra os pobres a vida toda dependendo deles para não perder a cabeça numa derrota eleitoral seguida de uma série de condenações por crimes dos mais variados em que a cadeia será seu destino.

Bolsonaro, que pediu para a Michelle cuidar da sua maior rejeição, que são as mulheres, como mostram as pesquisas, pode até tentar, como tentou, fazendo gênero papa hóstia, mas é evidente que não terá qualquer êxito na busca.

Bolsonaro piorou muito a vida dos brasileiros, principalmente das mulheres, sobretudo as mais pobres em que a sobrevivência de seus filhos e netos depende da própria sobrevivência.

E não será uma mensagem genérica, falso religiosa de Michelle que vai melhorar o currículo de Bolsonaro diante da parcela majoritária dos eleitores brasileiros.

Pra piorar, a pesquisa encomendada pelo mercado, através do BTG/Pactual, Lula aparece com crescimento de 3% e Bolsonaro com queda de 1%, o que significa que isso pode ser uma tendência a se confirmar nas pesquisas subsequentes, pelo menos enquanto não obtiver resposta do rendimento eleitoral que vai ter com a PEC de bondades.

Seja como for, Bolsonaro segue arrastando uma bola de ferro de forma até sugestiva, mais que isso, não tem no horizonte qualquer carta na manga para produzir um potente fato político que lhe tire das cordas.

E se isso não ocorrer dentro de um mês, veremos uma debandada de muita gente do Centrão que ele comprou promovendo um esvaziamento ainda mais caótico na sua campanha, que há mais de um ano está estagnada. O máximo que Bolsonaro consegue é sustentar uma variação pra cá e pra lá dentro da margem de erro.

Alguns analistas dizem que muitos brasileiros deixam para o último dia a decisão do voto e que, portanto, nada está definido.

É claro que nada está definido, mas também é claro que não se vê qualquer sinal vital de sua campanha responder a um estímulo em qualquer camada social, gênero ou raça. Tudo está muito desfavorável para Bolsonaro, cabendo somente a vaga esperança de que o jogo só acaba quando termina.

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Protagonista do primeiro escândalo de corrupção do governo Bolsonaro, Michelle orou na convenção e Queiroz foi pra pelada

Enquanto Queiroz quer construir sua trajetória política com uma imagem de vigarista boa praça, o baixinho carequinha, amigo da garotada, Michelle assume protagonismo na convenção, falando em Deus mais de 40 vezes para atrair a simpatia de parte do eleitorado que mais rejeita Bolsonaro, as mulheres, que querem vê-lo longe do Palácio do Planalto. Apenas 1/4 das mulheres dizem que votarão nele.

Pode soar estranho dois personagens que estavam tão distantes na convenção, mas que estiveram tão próximos na mesma manchete durante esses quatro anos por inaugurarem uma série de escândalos sobre o esquema de peculato montado por Bolsonaro, chamado de rachadinha, em que, a princípio, o Coaf identificou depósito feito pelo miliciano Queiroz, parceiro de batalha de Adriano da Nóbrega e Bolsonaro, na conta da primeira dama, o que lhe deu a alcunha imediata de Micheque nas bocas malditas.

Enquanto Michelle fazia uma performance artística utilizando o estilo da beata recatada e rainha do lar, Queiroz, que furou o compromisso que fez com Flávio de ir à convenção de Bolsonaro, foi para uma pelada.

Os dois voltaram assim às manchetes de hoje, mas separados. Separados fisicamente, mas juntos na memória coletiva do povo, afinal, era a mão santa de Queiroz que depositava aquele dinheiro bento, cheio de luz, na conta da primeira dama, aquela que, ontem, apareceu imantada de pureza e ternura em nome da caça dos votos das mulheres.

Já Queiroz, que aposta num espírito mais folgazão, talvez tenha achado melhor não posar ao lado de figuras com imagens esturricadas, como é o caso de Arthur Lira e o próprio Bolsonaro que, em outras palavras, deu a Lira a faixa de capitão do seu time e homem que manda e desmanda no orçamento secreto.

Seja como for, o sabor amargo da convenção e lançamento da candidatura de Bolsonaro só aumenta, na medida em que a natureza dos fatos se encarrega de denunciar que tipo de gente está no controle do país em que a sociedade cobra a cada dia com mais intensidade que sejam removidos a fórceps do Palácio do Planalto no dia 2 de outubro.

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Até Queiroz, o bagaço que sobrou do bolsonarismo, não foi ao lançamento da candidatura de Bolsonaro

Todos sabem que hoje Queiroz detém sozinho 3% de gordura, se muito, do que sobrou do bolsonarismo.

Conhecido como Hércules das rachadinhas, o homem que durante décadas se dedicou integralmente a indicar e gerenciar laranjas, fantasmas e espantalhos, foi usado por Bolsonaro para alimentar todo o esquema de peculato do clã.

Ou seja, Queiroz não é exatamente um produto indicado para ser agitado antes de abrir, pois tem uma energia represada de maneira tão integral sobre os negócios ocultos do clã que é capaz de fazer um estrago maior do que um caminhão pipa carregado de nitoglicerina.

Não foi sem motivos que, durante todo esse tempo, o personagem se transformou numa logo do clã familiar que governa o país, foi mantido na geladeira em alta temperatura, pois, nesse caso nem cabia e muito menos ele aceitaria ser mantido em lugar seco e pouco arejado, já que inúmeras vezes deixou claro que poderia ferver e deixar o leite transbordar.

Nessa eleição, porém, Queiroz decidiu ser parte do ingrediente político da família bolsonarista, o que, tudo indica, causou urticária não confessada no presidente, mas que, ao mesmo tempo, não há como inspecioná-lo 24 horas e, portanto, não estava disposto a ser um misto de pato com peru de natal.

Então, fica a pergunta, por que esse candidato se lançará na aventura de tentar a Câmara Federal par e passo com a tentativa de reeleição de Bolsonaro e não foi ao evento de lançamento?

A essa altura do campeonato, quem prejudica mais a imagem de quem, Queiroz a Bolsonaro ou o contrário?

Uns dizem que Bolsonaro queria Queiroz longe do palanque no dia do lançamento de sua reeleição, outros juram que não, que, na verdade, Queiroz assumiu o compromisso de ir ao evento, mas deu bolo.

Seja como for, Queiroz não deixa de ser a porção que sobrou do bolsonarismo tradicional que nada tem a ver com o atual bolsonarismo atrelado ao Centrão. O que deixa claro que, se comparado à campanha de 2018, até a quantidade de porcarias que Bolsonaro catapultou, se não chega a ser cinza, cheira a chulé como parmezão ralado e vencido, simplesmente não tem sequer estampa, mesmo que mistificadora da cômica nova política.

E, se nem o bagaço da laranja esteve na feijoada de Bolsonaro hoje, é sinal de que, além do feijão ter bem mais água do que caroço, o restante da gororoba ficou a dever quando deu as caras ou simplesmente não foi notado.

Como dissemos em outro texto, há um não sei o quê de descompasso no reino bolsonarista em que determinadas peças-chave representam a gota de um processo que transborda ineficiência, falta de comando e coesão de peso.

Só o fato de Queiroz não ter ido ao evento de Bolsonaro e isso virar notícia no jornalismo tradicional, já escancara que aquele bolsonarismo extra de 2018 não existe mais, o que há é um creme ralo e fadigado de quatro anos de desgaste de um governo que simplesmente não aconteceu, para ser mais claro, inexistiu.

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Wassef, advogado do clã, é elevado a promoter político de Bolsonaro. Agora vai!

Tudo bem que o Centrão tenha desistido de obrigar a cavalgadura que apoia para reeleição de oferecer à sociedade uma campanha carregada de flores silvestres, pois a única expressão que Bolsonaro sabe utilizar é a da banana como forma in natura do seu perispírito.

Ainda assim, com uma inflação que oferece 1kg de banana a R$ 10, até esse gesto é visto mais que demais no quesito obscenidade e insulto à sociedade.

Ou seja, se de um lado, o Centrão não conseguiu desinfetar e muito menos perfumar a boca de esgoto de Bolsonaro, do outro, o linguarudo, que parece utilizar pó de mico na língua para cuspir ódio, parece mesmo que só teve Wassef como alternativa que lhe sobrou para cumprir o papel de gerente do 0800 político do clã. Imagina uma coisa dessa!

O falastrão não se fez de rogado e, na primeira oportunidade de estar de frente para as câmeras e microfones, sentenciou, não há qualquer possibilidade no horizonte de Bolsonaro tentar um golpe, como se o chave de cadeia tivesse mesmo força para sacar tal premonição da cartola.

O fato é que algumas coisas muito estranhas estão povoando a campanha de Bolsonaro que cada dia fica mais assombrada. É Queiroz que não aparece no evento de lançamento do candidatura de Bolsonaro, é o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, que senta a 1km de Bolsonaro e, agora ninguém menos que o  advogado do clã assume o tal posto político nessa marafunda rocambolesca que virou uma cabeça de Medusa com um monte de cobras criadas.

A campanha de Bolsonaro está a um passo do fim do mundo.

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