Lembre-se, Milton Ribeiro preso hoje, em gravação vazada, disse que a priorização de verbas para determinadas prefeituras por intermédio dos pastores seria um pedido de Bolsonaro.
Trocando em miúdos, a atividade de pressão de um grupo organizado de pastores evangélicos no MEC (de interesse, de propaganda de Bolsonaro nas igrejas evangélicos etc.) visava exercer sobre este e qualquer ministério, influência ao seu alcance, mas sem buscar o controle formal do governo; na campanha e lobismo.
Por isso a prisão preventiva hoje de Milton Ribeiro, ex-ministro de Bolsonaro, fará um buraco gigantesco na canoa já furada de sua campanha para reeleição. Acabou esse papo de que neste governo miliciano-evangélico-militar não há corrupção.
Milton Ribeiro é apenas o fio da meada. A caneta que assinava o esquema dos pastores lobistas, era de Bolsonaro.
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Sem ter como editar as fotos de capa que deram a Bolsonaro a eleição de 2018, ele precisa adicionar alguma outra farsa que lhe tire das cordas.
Melhora rápida na economia é capaz de ajudar Bolsonaro? Não. Para chegar a essa tragédia econômica que chegamos Guedes e Bolsonaro levaram quase 4 anos.
A campanha do sujeito então está em busca um fato novo para impulsionar sua candidatura.
Mas o cara só consegue criar fatos novos contra o próprio pé. É nesse contexto que o Centrão passou a trabalhar com combinações cabalísticas que ajudariam a melhorar o desempenho do burro empacado.
Para que qualquer mudança tenha efeito prático nas pesquisas, porém, a equipe acredita que um anúncio bombástico capaz de rebocar o inútil teria que ser feito até 5 de julho.
Ou seja, mágica, ilusionismo, arte performática, ilusão, artifício, cascata, caô, mentira grotesca.
Mas, como o nulo não faz outra coisa na vida que não seja mentir e nada dá certo pra ele, como ele vai criar de seu repertório uma manobra inesperada?
O momento vivido por Bolsonaro é descrito por aliados como um “grande inferno astral” que precisa ser revertido rapidamente, mas ninguém tem a mínima ideia de algo que possa catapultar uma candidatura sem projeto executados por seu governo e muito menos o que faria num eventual e cada dia mais improvável 2º mandato.
Pra piorar de vez, além da crise econômica, intensificada pelo novo reajuste da Petrobras sobre os combustíveis, outros problemas apontados pela campanha é a postura de Bolsonaro diante das mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips, além da vitória de um novo governo em mais um país da América Latina.
Trocando em miúdos, Bolsonaro sem Moro e Adélio, está num mato sem cachorro e não tem coelho na cartola.
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O livro de Monteiro Lobato “O escândalo do Petróleo e Ferro” já mostrava um extrato integral de interesses pesados, sobretudo internacionais para que o Brasil não desenvolvesse sua própria indústria petrolífera.
A criação da Petrobras por Getúlio Vargas custou-lhe a vida, e ele deixa isso claro em sua carta-testamento.
Quem se esquece que FHC quis até mudar o nome da Petrobras para Petrobrax para se tornar mais palatável à privatização da estatal para grupos estrangeiros?
E o que dizer dos ataques frontais da Lava Jato/Globo à Petrobras, norteados por interesses dos EUA?
A oligarquia nativa tem uma enorme ganância pelos ativos da Petrobras, e não é de hoje, assim como outras estatais, como foi o caso da Eletrobras, que vai custar um preço amargo para o desenvolvimento do Brasil e para o bolso dos brasileiros, que terão que amargar conta de luz absolutamente impagável.
Ou seja, toda a oligarquia só pensa em duas coisas, não pagar qualquer imposto e saquear o patrimônio do povo.
O Globo não propôs internacionalizar a Amazônia? Por que não propôs internacionalizar a miséria de 33 milhões de brasileiros? Miséria provocada pelo golpe em Dilma e a prisão de Lula, que teve a Globo como spalla.
A origem da cobiça sobre o petróleo brasileiro não é de agora. A nossa “nobreza” sempre se uniu aos interesses internacionais para impedir o desenvolvimento do país e, logicamente, a Petrobras é estratégica.
O artigo criminoso do presidente da Câmara, Arthur Lira, na Folha, ameaçando não só diretores, mas seus familiares, merece uma atenção especial desse figurão da República que nasceu do ventre de Eduardo e, hoje, serve como uma espécie de lombriga do orçamento secreto de um governo do maior verme desse país.
Lira chama a Petrobras de “mimada”, ataca pesadamente a estatal, em nome dos interesses do mercado, numa suposta e ridícula narrativa em defesa da redução dos custos dos combustíveis para o povo brasileiro.
Há duas tacadas aí, defender a reeleição de seu amo e dilapidar o maior patrimônio público do Brasil, negando, de maneira superficial, o que significa a Petrobras para o povo e para o país.
Bolsonaro, que é tão “patriota” quanto “religioso”, com sua hipocrisia histriônica, nunca teve qualquer vocação para defender o país de nada, por ser incompetente e acossado diante do fracasso econômico de seu governo, fato refletido diretamente nas pesquisas de opinião.
Bolsonaro resolveu não só justificar seu fracasso com a pandemia que, antes dizia nem existir, com a guerra na Ucrânia. Agora, a estrela oficial do fascismo nacional sempre encontra um culpado por todo o seu fracasso, porque vive de vagabundagem às custas do cartão corporativo, que é recorde de gastos na história da República e, assim, mais uma vez, tenta tapear a sociedade.
Como não há um plano pré-figurado de se produzir uma fraude eleitoral, porque Moro não é mais juiz que poderia premiá-lo com a prisão de Lula em troca de uma super pasta em seu ministério e, menos ainda, teria um Adélio para criar uma farsa medíocre que, se fizer uma pesquisa no Brasil, a imensa maior parte da população vai dizer que tem certeza que aquilo tudo não passou de uma cena grotesca, pessimamente ensaiada de uma facada que nunca existiu.
Mas não só isso, Bolsonaro tenta construir uma harmonia em coro contra as urnas eletrônicas que o elegeram e a seus filhos uma dúzia de vezes e nesses anos todos de vida pública não tem um cisco de projeto que tenha beneficiado o Brasil e o povo brasileiro.
As mansões adquiridas por eles e o aumento cavalar das posses da família, deixam claro a quem eles serviram com mandatos que as urnas eletrônicas lhes conferiram.
Agora que Bolsonaro está nas cordas, com todas as chances de beijar a lona no primeiro turno das eleições, ele descobriu, como uma solução de gênio, que as urnas eletrônicas que o elegeram e a sua família, são fraudáveis e, junto, culpa a Petrobras pela produção de miséria recorde que os 33 milhões de brasileiros estão vivendo.
A parte da Globo, e não é de hoje, é botar seus boquirrotos, como é o caso de Miriam Leitão hoje, no Globo, para defender os interesses de acionistas da Petrobras e, com Bolsonaro e Lira, defender a privatização da Petrobras para que o brasileiro pague o dobro do preço absurdo dos combustíveis
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Como se sabe, a mídia brasileira é contra Bolsonaro na forma, não no conteúdo. Os dois querem a mesma coisa, o desmonte do país, o enfraquecimento das instituições do Estado, a criminalização da política e da própria democracia.
Claro, fazem isso usando discursos patrióticos patéticos, além de cínicos.
Bolsonaro, ao contrário do que muita gente diz, é um típico neoliberal, porque a teoria econômica do neoliberalismo nunca existiu, é apenas um amontoado de frases de efeito contra o Estado, contra a democracia e contra as economias mundo afora, usando um discurso de defesa da democracia, da economia e das instituições do Estado.
Mas todos eles pensam e agem para que o Brasil se transforme em terra de ninguém e tudo seja feito pela lei do mais forte.
Não é por acaso que Bolsonaro e mídia apoiam qualquer ação que efetivamente piore a vida dos pobres, como foram as reformas, o teto de gastos, as privatizações, e por aí vai.
Por isso são igualmente hipócritas e fingem não saber, para não serem criticados, que todas as reformas e as ações de desmonte do Estado levaram o país e a população à pobreza.
Enquanto isso, a elite lucra e deixa claro que a riqueza de alguns é literalmente fruto da pobreza de milhões.
Essa gente não sossegou enquanto não entregou a Eletrobras a bilionários, o que fará com que a conta de luz dobre de valor para os brasileiros.
A pré-privatização da Eletrobras, com Temer, faz com que o brasileiro, que recebe em real, pague o preço dos combustíveis em dólar e, consequentemente, de roldão, elevam os preços dos alimentos fazendo com que a inflação, que já está insuportável para o país, seja ainda muito pior para as camadas mais pobres da população.
Ou seja, é tudo o que sonha e trabalha a grande mídia nacional, sobretudo a Globo, assim como Bolsonaro, que carrega um ódio que transborda contra pobres, negros e índios. Daí não se lê uma nota crítica dessa escumalha midiática contra a barafunda e a caricatura econômica em que se transformou o Brasil com Bolsonaro e Guedes.
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Na história geral das caricaturas não se tem nada parecido com Bolsonaro, seja Bolsonaro presidente, seja Bolsonaro candidato.
E é isso que a meia página, se muito, da sua história como presidente contará no futuro.
Essa CPI da Petrobras que o candidato Bolsonaro está acionando contra o Bolsonaro presidente, porque depende dele a mudança da política de preços da estatal, é filha da falsa facada, armada por ele e Carluxo em 2018.
Não só isso, o cínico, que diz que em seu governo não tem corrupção, simplesmente não deixa prosseguir qualquer investigação ligada a ele e aos seus filhos, interfere a seu favor sem o menor constrangimento e ainda empina o nariz contra o STF, o que, certamente, no futuro, vai lhe custar muito caro, quanto a isso, não resta a menor dúvida e ele sabe disso.
Daí seu comportamento cada dia mais tresloucado na tentativa de se afastar de uma punição que, com certeza, será bem rigorosa.
Bolsonaro, vendo que a inflação não para de crescer, porque tem como principal gatilho o aumento dos combustíveis que sustentam, aqui da colônia, os bolsos de grandes acionistas internacionais, como se a Petrobras fosse uma caixa de açúcar, ele sente o sabor amargo de sua derrota cada vez mais nítido em seu paladar.
A cada pesquisa, essa realidade se renova. Então, Bolsonaro candidato foi para frente do espelho xingar o Bolsonaro presidente, porque não interfere nos ganhos absurdos dos acionistas para ser beatificado pelo mercado que, na verdade, é o seu garante até aqui.
O problema é que a sociedade não consegue digerir esse absurdo, daí o candidato Bolsonaro teve uma ideia genial de criar um personagem para atacar a Petrobras que, em última análise, tem como responsável final o Bolsonaro presidente, e instalar uma CPI contra a Petrobras para encantar idiotas, como se não fosse ele o próprio responsável por essa agonia, já que o leão da fábula é majoritário.
Ou seja, a Petrobras faz parte da barca do Estado. O presidente da República está muito acima do presidente do conselho e do presidente da Petrobras.
Se a coisa chegou aonde chegou, a culpa é exclusiva do presidente da República. Bolsonaro anda falando consigo mesmo, uma conversa entre o candidato e o presidente.
Tudo isso para inglês ver. Tudo isso não passa de mais um jogo de cena no picadeiro do clã.
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Omissão encontrou no presidente a oportunidade e sobretudo os motivos para ser como um plano oficial.
O fim trágico de Bruno Araujo Pereira e Dom Phillips é um êxito para Jair Bolsonaro. Com a morte de dois inimigos, um êxito a mais no colar dos êxitos de destruição, peça a peça, da pequena estrutura de proteção humana e segurança territorial havida na Amazônia.
O êxito não é só de Bolsonaro. A pressa com que a Polícia Federal comunicou não haver mandante nem organização criminosa nos dois assassinatos —menos de 48 horas depois de levada aos restos mortais— sinaliza necessidade de fazê-lo.
E faz parte, com pretensões a ponto final, da conjugação de anormalidades que começa na demora e segue na busca tergiversante. Condutas próprias, no entanto, da nova realidade.
A Amazônia está sob uma construção extensa e minuciosa. É uma teia de criminalidades diferentes que tomou o domínio de grandes áreas e é subsidiária de outra teia. Esta penetra nas instituições do Estado e de governo, em especial no sistema de segurança.
O acintoso assassinato de Chico Mendes já denunciava perda de controle sobre a criminalidade contra a preservação natural. Era o 1988 da Constituinte democratizante, quando o general Leônidas Pires Gonçalves levou aos constituintes a exigência dos militares —de fato, exigência do Exército— de que fosse acrescentada, na “segurança externa” atribuída às Forças Armadas, a expressão “e interna”.
O adendo era político, mas aumentou a responsabilidade da parte militar na proteção legal ao controle territorial. Em vão, mostram os fatos crescentes na Amazônia e alhures.
Sucederam-se denúncias de crimes patrimoniais, de apropriação de áreas imensas para gado, de roubo e contrabando. E mortes de oponentes, muitos deles indígenas, a esse ataque à vida humana, à natureza e ao patrimônio nacional. Nas fronteiras a oeste nada mudou. Na Amazônia, a presença militar limitou-se ao simbólico, orientada pela concepção de más intenções na vizinhança.
A Polícia Federal fez presenças rápidas em estouros de violência, jamais com planos extensivos de contenção e prevenção do assalto à floresta e às terras indígenas. As polícias estaduais e o Judiciário preferiram servir à impunidade, em incentivo ao crime ou à aliança com criminosos.
Essa omissão encontrou em Bolsonaro a oportunidade e sobretudo os motivos para ser como um plano oficial, comum a várias instâncias do poder político e da administração pública.
Nada é ocasional nessa meta. É uma conjugação de condutas e fatores que os assassinatos de Dom e Bruno vieram desnudar como nunca.
Dois meses antes do desaparecimento dos dois, no domingo 5 de junho, a emergência da situação conflituosa no Vale do Javari foi informada, por relatórios de procedências sérias, ao Ministério da Justiça/Polícia Federal, ao Ministério Público federal e estadual, às polícias estaduais, ao Ibama e à Funai.
Daí, não cabe dúvida, de que as informações logo chegaram às secretarias da Presidência da República com atribuições de segurança. Também não é admissível que o Exército, se não as três forças, tenha recebido as informações. Em vão, ainda.
Nem um só desses setores da responsabilidade nacional e estadual moveu-se para sustar os desdobramentos previstos da situação e tratar de solucioná-la em tempo. A omissão não foi por coincidência recordista. Foi por utilidade.
Foi e é uma prova de que essa enorme parte de governo e representações do Estado segue, por suas direções, uma orientação que as conjuga no mesmo objetivo e na mesma conduta.
É a teia superior. Resultado da infiltração de dirigentes e influentes selecionados e nomeados por Bolsonaro, em substituição aos alheios às diretrizes desligadas do interesse público. Bruno foi um dos milhares de afastados, ele por destruir balsas do garimpo ilegal.
Vive-se uma alucinação coletiva. Quem comunicou a “localização de remanescentes humanos”, de Dom e Bruno, foi o ministro da Justiça, delegado Anderson Torres. E o fez por uma rede social na quarta (15), não por meios oficiais.
Além disso, o aviso lúgubre veio por um dos que precisam responder por sua conduta de policial e de ministro que não providenciou, ou reteve, ações para a situação informada sobre o Javari.
O presidente da Funai, Marcelo Xavier da Silva, delegado da PF depois de nela reprovado em exame psicotécnico, sujeito de boletim de ocorrência por um soco no rosto do pai de 71 anos, foi o segundo a mentir sobre o ocorrido com Bruno e Dom: acusou-os, seguindo o chefe Bolsonaro, do crime de estarem em reserva indígena em autorização, portanto, invasores.
Não estavam nem estiveram na reserva. Mas a mentira, além de ser a própria Funai culpando seu indigenista, foi significativa insinuação do desaparecimento como reação indígena a invasores.
Superintendente Regional da PF, o delegado Alexandre Fontes é o segundo sucessor do delegado Alexandre Saraiva, destituído por acusar Ricardo Salles, então ministro do Meio Ambiente, de favorecer a retirada ilegal e o contrabando de madeira da Amazônia.
Fontes deveria ser o primeiro a agir quando relatada a urgência no Vale do Javari. Ficou nos últimos. Sua explicação dos fatos foi um rol fraudulento de louvações aos infiéis às próprias funções. Fontes tem muito a explicar, de antes, durante e depois do crime recente.
A dívida de explicações ao país, e em particular à Justiça, abrange toda a teia dos gabinetes e dos comandos, a serviço —com ou sem proveito direto— do tráfico de drogas e de armas, garimpo de ouro e vários minerais preciosos, da fauna, da extração de madeira e do contrabando de tudo isso. Por isso a PF não nega mandante ou organização criminosa na tragédia.
Dom e Bruno foram localizados em seu fim. Não pela busca oficial. Por indígenas, em busca voluntária. Mas não convinha localizá-los. Desaparecidos, permitiriam acusar os indígenas pelo desaparecimento vingativo.
As primeiras palavras de Bolsonaro pareceram abrir a versão, definindo as duas presenças no Vale do Javari como “aventura perigosa” de “detestados pelos indígenas”, ambos “sem autorização para entrar na reserva”. As teias agiram seguindo Bolsonaro.
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No Brasil, todos sabem que a política econômica de Bolsonaro é feita na base do solavanco, do remendo, da emergência para tentar remediar uma situação sem que o problema seja de fato resolvido.
Ocorre que, até para se viver de gato, de forma permanente, há limite para improvisação e a atitude ridícula de Guedes, mas sobretudo a de Bolsonaro, com cara de choro, de joelhos pedindo para os supermercadistas segurarem a marimba sem repassar os custos, cada vez mais altos, para o consumidor, foi mais que demais.
Os neoliberais sempre bateram cabeça, desde os governos militares, passando por Sarney, Collor, Fernando Henrique e Temer. Mas no caso atual, Bolsonaro e Guedes, nem cabeça batem pois nem as têm. O que se vê é Guedes dizendo que pobre é pobre porque não poupa, que era um absurdo, na época de Lula e Dilma, empregadas domésticas irem para Disney e filho de porteiro, porteiro é e não pode se dar ao luxo de ingressar numa universidade.
Ou seja, aquela velha história de que a pobreza no Brasil é culpa dos pobres.
Assim, Guedes e Bolsonaro vieram tocando essa espécie de gato econômico em que sobra fio para todo lado, e o resultado não poderia ser outro, a economia fechou curto circuito depois de uma pane em que não se vê solução pra nada diante de um país que vive uma espécie de estagflação, uma economia empacada e cara, cada vez mais inflacionada e, consequentemente, mais estagnada.
Tudo fruto da obra dos gênios do neoliberalismo nativo.
Não há mais espaço para fazer emendas, menos ainda pegadinha econômica para fazer um arranjo. Na verdade, não tem brecha para reparo ou restauro, a tragédia já tomou conta da economia brasileira, sobretudo no tecido social.
Não há critério, programas, sequer temporários, para um problema insolúvel, pois o país está nas mãos de analfabetos econômicos e retrocedeu o desenvolvimento social a um século.
Não tem conserto, ainda mais esse tipo de palavrório que utiliza qualquer subterfúgio linguístico. É uma economia que há muito perdeu a compostura, porque Guedes e Bolsonaro cometeram dois terríveis erros, o de tratar o país a partir dos olhos do mercado, como trataram o povo com abreviaturas ou exemplos negativos.
O resultado é que não há como Bolsonaro reportar os erros. A palavra do dia daqui até as eleições sugerirá sempre a definição desse governo, incompetência e, por outro lado, Bolsonaro será visto ainda mais como um remendeiro que acha que, com emplasto para fazer remendos de buracos, é possível consertar ou recuperar a economia as eleições.
A crise brasileira atingiu uma situação histórica, não há mais o que fazer, menos ainda, voltar à normalidade anterior ao golpe. A economia está totalmente deteriorada e não há um seguimento que não tenha sido afetado.
A única forma de resolver a tragédia do país para recuperar a economia é a remoção de Bolsonaro do Palácio do Planalto no dia 2 de outubro.
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O jornalista Joaquim de Carvalho afirmou nesta quarta-feira (15) que os assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips podem ter sido “um crime de Estado”.
Segundo reportagem da Bandnews, os irmãos Oseney da Costa e Amarildo dos Santos, o “Pelado”, confessaram à Polícia Federal que assassinaram Bruno Pereira e Dom Phillips.
Numa sequência de tweets publicados antes da confissão dos crimes vir a público, Joaquim de Carvalho lembrou da declaração de Jair Bolsonaro, dois dias atrás, afirmando que ‘indícios levam a crer que fizeram alguma maldade com eles’. “Parece um jogo de informação e contrainformação, para confundir o público”, afirmou Joaquim.
“Se o desaparecimento de Bruno e Dom não tiver esclarecimento cabal e rápido, sinto-me autorizado a suspeitar que o episódio vai muito além de criminosos menores, como o tal Pelado. Podemos estar diante de um crime de Estado. Seja na execução ou no embaralhamento dos fatos”, acrescentou o jornalista.
Leia a sequência de tweets de Joaquim de Carvalho sobre o assunto:
“O desaparecimento de Bruno e Dom remete a outros casos que envolvem forças de segurança violentas e sem credibilidade. Os corpos simplesmente somem, e a repercussão, com isso, ganha outra dimensão, menor.
As vítimas da ditadura são exemplo clássico do que certamente é um método. Mais recentemente, tivemos o caso do Amarildo e da Patrícia Amieiro, no Rio. Por isso é que não engulo o caso que envolveu a Embaixada do Brasil em Londres.
Um diplomata de carreira, segundo na hierarquia do órgão, informa a família de Dom que os corpos foram encontrados, vem o desmentido da PF, e a Embaixada espera um dia inteiro — e sua repercussão — para dizer que errou.
No mesmo dia, o próprio presidente da república diz que haviam sido encontradas vísceras boiando — cadê o DNA? Parece um jogo de informação e contrainformação, para confundir o público.
As vítimas da ditadura são exemplo clássico do que certamente é um método. Mais recentemente, tivemos o caso do Amarildo e da Patrícia Amieiro, no Rio. Por isso é que não engulo o caso que envolveu a Embaixada do Brasil em Londres.
Um diplomata de carreira, segundo na hierarquia do órgão, informa a família de Dom que os corpos foram encontrados, vem o desmentido da PF, e a Embaixada espera um dia inteiro — e sua repercussão — para dizer que errou.
No mesmo dia, o próprio presidente da república diz que haviam sido encontradas vísceras boiando — cadê o DNA? Parece um jogo de informação e contrainformação, para confundir o público.
Se o desaparecimento de Bruno e Dom não tiver esclarecimento cabal e rápido, sinto-me autorizado a suspeitar que o episódio vai muito além de criminosos menores, como o tal Pelado. Podemos estar diante de um crime de Estado. Seja na execução ou no embaralhamento dos fatos.”
*Publicado no 247
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O que o mercado, possuidor de qualidades mágicas, fará para acabar com a miséria absoluta de 33 milhões de brasileiros, número reportado pela própria mídia?
Os poderes sobrenaturais do mercado, alardeados pela mídia, encara essa fatura social? Não, não quer nem ouvir falar.
Os adoradores do mercado não perguntam ao todo-poderoso qual é sua responsabilidade nessa tragédia depois de inúmeras reformas que esmagaram os direitos dos trabalhadores e, junto, produziram uma espiral inflacionária?
Mas o deus mercado não é Onipotente e Onipresente, e o Estado é um bolostrô?
Quem vai matar essa no peito? Os banqueiros, os grandes empresários, os latifundiários, quem?
Esse fenômeno econômico, que provoca excitação nas redações, não tira de letra essa realidade que assola 33 milhões de brasileiros?
O interesse obsessivo de reduzir o tamanho do Estado não tem um coelho pra tirar da cartola numa hora dessas?
Esse fetichismo neoliberal, que a mídia carrega em seu DNA, não dá as caras numa hora dessas. Essa é a principal característica de quem ouve o galo cantar, mas não sabe aonde.
Agora seria a hora de chamar a papa fina do neoliberalismo nativo e perguntar ao convidado da GloboNews: como o mercado vai resolver a vida de 33 milhões de brasileiros que estão na mais absoluta miséria?
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Bolsonaro, em plena crise econômica que assola o país, vai pra farra na Disney com dinheiro do povo brasileiro.
Quando Bolsonaro produz uma situação caótica no país, ele vai muito além da naturalização do racismo, do preconceito e da discriminação.
Um sujeito que promoveu centenas de milhares de mortos por covid, 33 milhões de brasileiros vivendo na mais profunda miséria e 71% da população em processo de insegurança alimentar, e vai para a Disney, o que Bolsonaro faz é dizer à população que acha normal o resultado do seu governo, sobretudo por quem ele considera inferior à parcela que ele está segregando.
Essa sempre foi a natureza de Bolsonaro, causar conflitos reais, mas suplantá-los com conflitos artificiais, como é essa farsa em defesa de urnas auditáveis respaldada por uma empresa de auditoria.
Todos os 25 anos em que as urnas eletrônicas o elegeram e seus filhos, Bolsonaro aceitou de bom grado. Nunca quis impedir que deputados como ele e senadores como o filho, eleitos por essa urna, assumissem seus mandatos.
Agora, enquanto passeia na Disney às custas do suor do povo brasileiro, ele não esquece que as pesquisas de intenção de voto lhe são cada dia mais cruéis.
Bolsonaro quer perturbar o ambiente institucional no Brasil para, primeiro, tentar esconder do povo sua atitude lacaia de entregar a Eletrobras a bilionários na bacia das almas, atitude que, além de ser criminosa contra o patrimônio e a soberania nacional em um governo basicamente de militares, o custo para cada brasileiro na sua conta de luz, revelará a violência que isso representa contra o povo.
Isso sem falar que Bolsonaro está assassinando o desenvolvimento econômico do país aonde a energia ou a falta dela se tornará um verdadeiro obstáculo para micro, pequenas e médias empresas que são, na verdade, quem mais gera empregos.
Então, quando Bolsonaro dobra a aposta nas molecagens indo para a Disney bancar o pateta, promovendo motociata com dinheiro público, ele abandona qualquer protocolo que sua cadeira exige para se alinhar ao pensamento mais arruaceiro, indispensável a quem vive na e da bandalha.
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