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Eduardo Paes lidera com folga disputa pela prefeitura do Rio: 51% contra 11% de Ramagem

Em outro pelotão da disputa vêm Rodrigo Amorim (União Brasil), com 4%, e Marcelo Queiroz (PP), com 2%.

A pouco menos de quatro meses do primeiro turno das eleições municipais, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), lidera com folga a disputa pela capital fluminense. É o que mostra pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta terça-feira (18).

Segundo o levantamento, realizado entre os dias 13 e 16 de junho, se o pleito fosse hoje, Paes venceria a disputa já no primeiro turno, com 51% das intenções de voto, considerando o único cenário estimulado testado (ou seja, quando nomes de candidatos são apresentados aos entrevistados).

Na segunda posição, aparece o deputado federal Delegado Alexandre Ramagem (PL), com 11%. O parlamentar, que conta com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), está tecnicamente empatado com o também deputado federal Tarcísio Motta (PSOL), que aparece com 8% das intenções de voto. A margem de erro máxima da pesquisa é de 3 pontos percentuais para cima ou para baixo − o que significa que Ramagem poderia ter no mínimo 8% e Motta, no máximo 11%.

Em outro pelotão da disputa vêm Rodrigo Amorim (União Brasil), com 4%, e Marcelo Queiroz (PP), com 2%. Eleitores indecisos somam 4% da amostra, ao passo que 20% disseram que votariam em branco, anulariam seus votos ou não iriam às urnas (apesar de o voto ser obrigatório no País).

No cenário espontâneo (quando o leitor indica seu candidato sem que o entrevistador apresente opções de nomes), a vantagem de Eduardo Paes sobre seus possíveis adversários diminui. Neste caso, o atual prefeito aparece com 12% das intenções de voto, ao passo que Ramagem tem 3% e outros candidatos somam 2%. Esta simulação costuma ser utilizada por especialistas para verificar o nível de cristalização de apoio a um candidato − principalmente depois do início do período de campanha.

A pesquisa Genial/Quaest mostra, no entanto, que a nacionalização do debate eleitoral no Rio de Janeiro pode ser prejudicial ao atual prefeito, que conta com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo o levantamento, as intenções de voto do candidato à reeleição caem de 51% para 47% quando seu nome é associado ao do petista. Já Ramagem apresenta uma melhora significativa de desempenho com um endosso de Bolsonaro, saltando de 11% para 29% − o que, mesmo assim, não evitaria uma vitória em primeiro turno de Paes.

Metodologia

A pesquisa Genial/Quaest ouviu 1.145 eleitores da cidade do Rio de Janeiro com 16 anos ou mais. Os dados foram coletados por meio da realização de entrevistas face a face por meio da aplicação de questionários estruturados.

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Campos Neto tem lado político e trabalha para prejudicar o país, diz Lula

Para presidente, comportamento do Banco Central é “coisa desajustada”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acusou nesta terça-feira (18) o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, de trabalhar para prejudicar o país, argumentando que o comportamento da autarquia é a única “coisa desajustada” no Brasil no momento.

“É o comportamento do Banco Central. Essa é uma coisa desajustada. Um presidente do BC que não demonstra nenhuma capacidade de autonomia, que tem lado político, e que, na minha opinião, trabalha muito mais para prejudicar o país do que para ajudar o país. Não tem explicação a taxa de juros do jeito que está”, disse o presidente.

A declaração de Lula ocorre na véspera que o Comitê de Política Monetária do BC (Copom) anunciará sua próxima decisão sobre a taxa Selic, com ampla expectativa do mercado de manutenção dos juros no patamar de 10,50% ao ano, encerrando um ciclo de sete cortes consecutivos.

Ainda tecendo críticas ao presidente do BC, Lula ironizou a presença de Campos Neto em um jantar promovido pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), no Palácio dos Bandeirantes, ocorrido na última segunda-feira (10).

“Eu já lidei por muito tempo com o BC. Eu duvido que esse Roberto Campos tenha mais autonomia do que tinha o Meirelles. O que é importante é saber a quem esse rapaz é submetido? Como é que ele vai numa festa em São Paulo quase que assumindo a candidatura a um cargo do governo de SP? Cadê a autonomia dele?”, indagou o presidente.

As falas de Lula ocorreram durante uma entrevista à Rádio CBN. O presidente ainda defendeu que o país não pode ter uma taxa de juros proibitiva para investimentos produtivos.

O chefe do executivo criticou o atual patamar de 10,50% da Selic e disse que os juros devem recuar para se igualarem à inflação que, em sua avaliação, está “controlada”.

“Como é que você vai convencer o empresário de fazer investimentos se ele tem que pagar uma taxa de juros absurda? Então, é preciso baixar a taxa de juros, compatível com a inflação. A inflação está totalmente controlada. Agora, fica-se inventando discurso de inflação do futuro, que vai acontecer. Vamos trabalhar em cima do real”, afirmou.

Benefícios fiscais
Ainda durante a entrevista, Lula disse estar “perplexo” com os benefícios fiscais para os mais ricos.

“O problema é do Brasil é que a parte mais rica tomou conta do orçamento. É muita isenção. É muita desoneração. É muito benefício fiscal sem que haja benefício para o mundo do trabalho”.

Sobre a questão fiscal, o presidente indicou que nada está descartado pelo governo em relação ao ajuste das contas públicas, mas argumentou que a equipe econômica precisa apresentar a necessidade de cortes de despesas.

“Nada é descartável. Sou um político muito pragmático. Na hora que as pessoas me mostrarem as provas contundentes de que as coisas estarem equivocada, a gente vai mudar. Nesse país, toda vez que você tenta discutir algum assunto de orçamento, você joga as custas nas costas do povo. E eu não sou assim”.

 

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Vídeo: Lula sanciona lei que combate violência contra mulheres

Deverá ser oferecido suporte e acolhimento às mulheres e seus dependentes que sofrerem agressões no ambiente doméstico.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta segunda-feira (17) o projeto de lei n° 501/2019, que estabelece diretrizes claras para o enfrentamento da violência contra a mulher, com um foco especial na violência doméstica.

O projeto exige a criação de planos estratégicos tanto para prevenir a violência de gênero quanto para oferecer suporte e acolhimento às mulheres e seus dependentes que sofreram agressões no ambiente doméstico.

No Brasil, em 2023, pelo menos oito mulheres foram vítimas de violência doméstica a cada 24 horas, segundo a Rede de Observatórios de Segurança. E pesquisa do DataSenado revelou que no ano passado 30% das mulheres brasileiras sofreram algum tipo de violência familiar ou doméstica provocada por um homem: 76% da violência foram casos de agressões físicas. Esses casos poder ser denunciados no número 180.

Durante a cerimônia de sanção, o presidente destacou a gravidade da situação e a necessidade urgente de medidas efetivas. “A maldade não tem limite. Homens que recorrem à violência contra mulheres demonstram uma falta de caráter profunda e uma falha grave na formação moral”, afirmou Lula.

Ele também apontou para uma lacuna na legislação atual, enfatizando que, apesar dos avanços legais, ainda há um longo caminho pela frente. “Criamos leis para proteger as mulheres, mas ainda vemos homens agressores em liberdade”, lamentou o presidente.

A responsabilidade pela implementação das novas medidas será das Redes Estaduais e Municipais de Enfrentamento à Violência contra a Mulher e das Redes de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, abrangendo municípios, estados, o Distrito Federal e regiões específicas.

https://twitter.com/i/status/1802754983164621126

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Lula é aplaudido de pé em Genebra mas a imprensa brasileira ignora

Em cerca de 30 minutos de discurso, Lula foi ovacionado 10 vezes; entre elas, quando defendeu taxação de super-ricos; confira a lista.

Embora não tenha recebido destaque nos meios de comunicação da chamada grande mídia brasileira, o presidente Lula foi aplaudido de pé e ovacionado pelo menos 10 vezes durante seu discurso no fórum de encerramento da 112ª Conferência da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Lula foi aplaudido:

1 – Quando falou da desigualdade salarial entre homens e mulheres;

2 – Quando alertou para os avanços da extrema-direita e defendeu a democracia, lembrando que, sem ela, jamais um torneiro mecânico teria chegado à presidência do Brasil;

3 – Quando falou que o Brasil está impulsionando a discussão sobre taxação dos super ricos;

4 – Quando falou que a concentração de renda é tão absurda que tem bilionário com seu próprio programa espacial. Lula disse que não precisamos investir em Marte, que nossa atenção deveria estar voltada à salvar a humanidade na Terra;

5 – Quando falou que seu compromisso é ter no Brasil “desmatamento zero” até 2030;

6 – Quando defendeu que o avanço da tecnologia no mundo do trabalho deve gerar riquezas para todos, e não ficar concentrada nos países desenvolvidos;

7 – Quando disse que seu terceiro mandato renova compromissos com os trabalhadores, citando vários projetos em andamento, entre eles, o plano nacional de cuidados que considera desigualdades de gênero, raça, classe, com olhar especial sobre as trabalhadoras domésticas;

8 – Quando defendeu eliminar os assentos permanentes de países mais industrializados no conselho da OIT;

9 – Quando disse que as decisões tomadas no âmbito das organizações internacionais para resolver problemas globais só terão legitimidade quando tomadas democraticamente, ou seja, com cada país tendo direito a um voto, independentemente de suas riquezas;

10 – Quando defendeu o fim da guerra em Gaza e na Ucrânia.

Já na imprensa comercial, os aplausos para o discurso de Lula não ganharam manchetes. Para falar do evento, o site UOL reproduziu, por exemplo, a mesma reportagem de uma correspondente da agência RFI brasileira destacando que o discurso foi centrado na taxação dos super ricos e combate às desigualdades, com algumas menções aos aplausos.

No Grupo Globo, por outro lado, o colunista Merval Pereira dedicou um artigo inteiro a minimizar o discurso de Lula.

Para Merval, qualquer sucesso feito pelo presidente petista no exterior não tem peso algum internamente. “(…) não tem consequências para as crises de seu governo, onde se vê a cada dia mais impotentes diante do avanço da oposição”.

Ainda segundo o jornalista global, Lula só encanta seus “correligionários de esquerda” mundo afora e sua melhor “plateia é a internacional” porque os brasileiros lembram dos escândalos de corrupção. Para encerrar, Merval finalizou com mais um ataque sobre a falta de poder de Lula diante do Congresso.

“O que se aplaude nesses encontros internacionais são as teorias de Lula, não sua ação na atualidade. No exterior, essa postura de líder do mundo em desenvolvimento tem sua validade, ainda mais quando Lula defende pontos importantes, como acabar com a desigualdade. Mas, se o governo Lula não consegue levar adiante uma negociação no seu próprio país, como vai liderar uma ação global nesse sentido?”

*GGN

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Deputada evangélica pede para tirar assinatura como autora de PL Antiaborto por Estupro

Renilce Nicodemos (MDB-PA) diz que é contra o texto e defende aborto previsto em lei.

A deputada federal Renilce Nicodemos (MDB-PA) apresentou um requerimento à Mesa Diretora da Câmara para que a sua assinatura fosse retirada do projeto de lei Antiaborto por Estupro. De autoria do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), ex-presidente da bancada evangélica, a proposição foi assinada por 32 parlamentares, dos quais 12 são mulheres.

Renilce é evangélica e integra a bancada evangélica da Câmara. Ela diz à Folha de S.Paulo que é contra o aborto, exceto nos casos previstos em lei. A deputada afirma que após analisar o projeto em questão, percebeu que ele não está “de acordo com o meu pensar e a forma com a qual eu defendo crianças e mulheres”.

“Antes eu tinha entendido que era um projeto que daria benefícios e proteção às mulheres. Mas fui me aprofundar e vi que no texto tem uns parágrafos que diz que a mulher terá pena maior do que o próprio estuprador. Preferi fazer a retirada da assinatura porque tenho certeza absoluta que esse projeto não irá favorecer nem as mulheres nem as nossas crianças, somente esses agressores e estupradores. Sou contra o projeto”, diz ela.

A deputada foi sondada para ser relatora do texto, mas não aceitou. O documento, disponibilizado no sistema da Câmara nesta segunda-feira (17), foi protocolado pela deputada na semana passada.

Deputadas pedem arquivamento
Nesta segunda, as deputadas Fernanda Melchionna (PSOL-RS) e Sâmia Bomfim (PSOL-SP) apresentaram à Mesa Diretora da Casa um pedido de arquivamento da proposta. Na justificativa, elas dizem que o projeto é inconstitucional “especialmente por proibir, sem justificativa clínica, ética ou legal, e pela via ilegítima, o aborto legal em gestações acima de 22 semanas decorrentes de estupro no Brasil”.

À reportagem, a deputada Sâmia diz que a proposta é amplamente repudiada pela sociedade e que a tentativa de procurar uma relatora “que agrade os dois lados” sinaliza um recuo e também uma maneira de “legitimidade sobre um texto amplamente repudiado pela sociedade”.

“Não há conserto ou remendo num projeto que tem como premissa retroceder na proteção das vítimas de estupros. Por isso pedimos o arquivamento”, diz Sâmia.

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Lula e a grande luta contra o fakenews da gastança

Luis Nassif*

O editorial da Folha fala em “impulso gastador irresponsável do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)”. Não ouse perguntar onde está esse “impulso irresponsável”. O editorialista não saberá dizer. E, se disser, terá que mencionar os benefícios concedidos ao setor com a desoneração da folha, a isenção de ICMS aos exportadores agrícolas e de commodities, às jogadas da Ambev com o chá de Guaraná da Zona Franca, a engenharia fiscal desproporcional de grandes grupos. A palavra gastança é repetida por 10 entre 10 jornalistas medíocres, que apontam saúde e educação como escoadouros de desperdício.

Aliás, em um caso raro, há uma belíssima reportagem de Mateus Coutinho e Felipe Coutinho, na UOL, mostrando a hipocrisia dos críticos da gastança.

  • a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil criticou a gastança, mas com isenções de R$ 59,7 bilhões.
  • o setor de combustíveis critica a gastança e recebeu incentivos de R$ 31,1 bilhões

Na Educação, há infraestrutura precária no ensino médio, falta de recursos para as universidades e falta de materiais didáticos. Fornecer o básico é gastança?

Há falta de recursos para transporte público, saneamento básico, assistência social. A maioria dos professores da rede pública federal não têm reajuste desde 2019; os servidores do INSS estão com os salários congelados desde 2017.

No entanto, está aí, à vista de todos.

Para 2024, o pagamento de juros da dívida pública está previsto em R$ 740 bilhões, ou 6,9% do PIB. Em 2023, com a Selic média em 13,25%, os juros da dívida pública chegaram a R$ 729,9 bilhões. Se a Selic estivesse em 7%, os juros teriam sido de R$ 597,7 bilhões, redução de R$ 132,2 bilhões em relação ao que foi pago.

Para efeito de comparação, em 2024 o orçamento previsto é de:

  • R$ 231,3 bilhões para Saúde;
  • de R$ 82,9 bilhões para Educação;
  • de R$ 106,1 bilhões para Infraestrutura.

Só esse diferencial de juros equivale a 7 vezes o que é pago para todas as universidades federais.

Aí vem os idiotas da objetividade alegar que os juros são altos porque o risco de inflação é alta ou há ameaça de déficit público, a tal da gastança. E aínda soltam matérias enormes denunciando as fakenews das redes sociais.

*GGN

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Lula vai ao ponto sobre as taxas de juros pornográficas de Campos Neto

“Pelo contrário, dá uma festa para o presidente do Banco Central. Quem deu a festa deve estar ganhando com esses juros.”

Lula foi direto: Estamos reféns de um sistema financeiro que praticamente domina a imprensa brasileira. Ninguém fala da taxa de juros de 10,25% em um país com uma inflação de 4%.

“Estamos reféns de um sistema financeiro que praticamente domina a imprensa brasileira. Ninguém fala da taxa de juros de 10,25% em um país com uma inflação de 4%. Pelo contrário, dão uma festa para o presidente do Banco Central. Quem deu a festa deve estar ganhando com esses juros.” Lula.

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Pelo segundo dia, povo vai às ruas em atos de protesto contra PL do Estupro; veja agenda

Pelo segundo dia consecutivo, foram registrados nesta sexta-feira (14) atos de protesto em várias cidades brasileiras contra o chamado PL do Estupro, que equipara à punição para homicídio a pena da mulher que interromper a gravidez depois de 22 semanas de gestação, mesmo em casos em que ela foi violentada.

Já na quinta-feira (13) muitas manifestações aconteceram em várias regiões do país, os maiores em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Ontem, grande mobilização agitou Porto Alegre, Belo Horizonte, Belém, São Luiz e outras cidades.

Veja imagens de alguns desses atos:

Porto Alegre:

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Lula sobre o PL do estupro: Eu acho uma insanidade querer punir uma mulher vítima de estupro

Disse Lula

Eu, Luiz Inácio, sou contra o aborto. Mas, como o aborto é uma realidade, precisamos tratar como uma questão de saúde pública. Eu acho uma insanidade querer punir uma mulher vítima de estupro com uma pena maior que um criminoso que comete o estupro. Tenho certeza que o que já existe na lei garante que a gente aja de forma civilizada nesses casos, tratando com rigor o estuprador e com respeito às vítimas.

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PL do estupro que penaliza aborto após 22 semanas, não é bem assim

O PL do Estupro, projeto de lei que iguala a pena do aborto feito após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio simples, tem, ao todo, 33 autores. Mais da metade pertence ao Partido Liberal (PL), sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A divisão das outras siglas conta com três deputados do Republicanos, dois do PP, quatro do MDB, dois do União Brasil, um do PRD, um do PSDB, um do PSD e um do Avante.

Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Carla Zambelli (PL-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG) são alguns dos autores, além do deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).

Autores do PL do Estupro:

  • Sóstenes Cavalcante (PL-RJ)
  • Evair Vieira de Melo (PP-ES)
  • Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP)
  • Gilvan da Federal (PL-ES)
  • Filipe Martins (PL-TO)
  • Dr. Luiz Ovando (PP-MS)
  • Bibo Nunes (PL-RS)
  • Mario Frias (PL-SP)
  • Delegado Palumbo (MDB-SP)
  • Ely Santos (Republicanos-SP)
  • Simone Marquetto (MDB-SP)
  • Cristiane Lopes (União Brasil-RO)
  • Renilce Nicodemos (MDB-PA)
  • Abilio Brunini (PL-MT)
  • Franciane Bayer (Republicanos-RS)
  • Carla Zambelli (PL-SP)
  • Dr. Frederico (PRD-MG)
  • Greyce Elias (Avante-MG)
  • Delegado Ramagem (PL-RJ)
  • Bia Kicis (PL-DF)
  • Dayany Bittencourt (União Brasil-CE)
  • Lêda Borges (PSDB-GO)
  • Junio Amaral (PL-MG)
  • Coronel Fernanda (PL-MT)
  • Pastor Eurico (PL-PE)
  • Capitão Alden (PL-BA)
  • Cezinha de Madureira (PSD-SP)
  • Eduardo Bolsonaro (PL-SP)
  • Pezenti (MDB-SC)
  • Julia Zanatta (PL-SC)
  • Nikolas Ferreira (PL-MG)
  • Eli Borges (PL-TO) (autor do requerimento de urgência)
  • Fred Linhares (Republicanos-DF) (solicitou a coautoria em requerimento à parte)

O Projeto de Lei 1904/2024 teve a urgência aprovada pela Câmara dos Deputados na última quarta-feira (12). A votação foi feita de forma simbólica.

Com isso, os votos dos parlamentares não são contados eletronicamente e não é possível apontar quantos foram os votos favoráveis e contrários nem saber como cada deputado votou.

PL do Estupro
O projeto de lei prevê que o aborto legal – permitido no Brasil em casos de estupro, perigo de morte à gestante ou por um tipo de malformação fetal — só seja permitido até 22 semanas de gestação. Atualmente, não há prazo fixo.

A pena para quem descumprir a lei, de acordo com o projeto, deve ser aplicada conforme a do crime de homicídio simples: de seis a 20 anos de prisão.

Autor do PL diz querer “testar Lula”

*ICL