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Por que o Brasil chegou a 250 mil mortos? Porque a Globo, que apoiou a ditadura, apoiou o presidente que defende a tortura

Quem vê a GloboNews falando das 250 mil mortes por covid provocadas pelo presidente da República, talvez se esqueça, mas a Globo e seus comentaristas mergulharam de cabeça na campanha para eleger o genocida.

É a boca torta pelo cachimbo da ditadura que fez com que os Marinho que a apoiaram, apoiassem um candidato que num programa de entrevistas da própria emissota, disse, assim como seu vice, que o livro deles de cabeceira é o do pior torturador da ditadura, Brilhante Ustra.

O inacreditável Gabeira, em um artigo escrito por ele no período da eleição de 2018, em apoio ao monstro, chegou a pedir para as pessoas terem paciência e darem uma chance para Bolsonaro.

Tudo isso em nome de uma luta de classes em que a Globo sempre defendeu a classe dominante, da qual é parte.

Por isso, o Brasil chega agora a 250 mil mortes por covid, não só pelo frio descaso com vidas humanas do psicopata do Palácio do Planalto, mas principalmente pela mesma total falta de empatia que fez com que ele sabotasse o combate ao coronavírus das mais variadas formas e segue cumprindo sua determinação de matar mais de 300 mil brasileiros, fazendo lives, como a de hoje para desacreditar o uso de máscaras, além de todas as patifarias que vem cometendo para que as vacinas não cheguem aos braços dos brasileiros, num prazer sádico de ver o Brasil bater diariamente recordes de mortes, como hoje, com a tragédia de 1.586 mortos.

Se a Globo não tivesse apoiado toda a sujeira de Moro para tirar Lula da eleição e dar-lhe em troca um super ministério no governo do defensor da tortura que virou presidente, certamente, o Brasil viveria sim as dores da pandemia, mas com um número que não passaria de 10% do que aí está.

Só para dar um exemplo, no governo Lula, contra a gripe H1N1, foram vacinados 80 milhões de brasileiros em 90 dias. Um recorde absoluto no mundo.

Então, todos esses comentários feitos na GloboNews atacando Bolsonaro pela quantidade de mortes que ele vem provocando, é pura hipocrisia, pois sabiam da sua monstruosidade e, por isso mesmo, o apoiaram. Falou mais alto o DNA dos Marinho, os mesmos que apoiaram a ditadura e as torturas.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Fachin aceita ação de Lula que aponta canal informal da Lava Jato na Suíça

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin concedeu hoje habeas corpus à defesa do ex-presidente Luiz lnácio Lula da Silva (PT) em ação em que ela contesta o uso pela Lava Jato de provas oriundas de supostas violações de cooperação internacional com a Suíça.

A decisão do ministro do STF determina que o juiz Luiz Antônio Bonat, que substituiu Sergio Moro na 13ª Vara Federal de Curitiba, julgue a validade de provas usadas na acusação sobre suposta doação pela Odebrecht de imóvel para o Instituto Lula, como forma de propina. Com a decisão, a ação penal fica suspensa até que se decida sobre a licitude do uso das provas. Fachin não analisou contudo o conteúdo da perícia de Lula.

Na ação, os advogados de Lula também argumentaram que houve adulteração das provas colhidas pelo MPF (Ministério Público Federal). A alegação está baseada em perícia do material obtido por meio de sistemas da Odebrecht que operavam contabilidade paralela da empreiteira, e não nas conversas privadas obtidas pela Operação Spoofing após ataque hacker.

Segundo a defesa de Lula, o MPF usou no processo do Instituto Lula informações dos sistemas Drousys e MyWebDay —usados pela Odebrecht para controlar pagamentos de propina a autoridades e políticos— que eram mantidos na Suíça.

Mas, segundo o advogado Cristiano Zanin Martins, a Lava Jato teria tido acesso a esses sistemas dez meses antes do acordo de leniência da Odebrecht —fechado com o MPF, Suíça e EUA em dezembro de 2016. “O material é usado pelo MPF na acusação contra Lula para tentar dizer que um imóvel que teria sido comprado para o Instituto Lula —mas que nunca foi da entidade e tampouco ela teve a posse— teria saído desse sistema paralelo.”

Reportagem do UOL de setembro de 2019, com base em mensagens entregues por fonte anônima ao The Intercept Brasil, mostra que procuradores obtiveram informações sigilosas da contabilidade paralela da empreiteira quase um ano antes de terem acesso formal aos dados.

A defesa de Lula também alega que teria havido “quebra na cadeia de custódia”, ou seja, as provas supostamente obtidas ilegalmente não teriam sido preservadas e podem ter sido adulteradas, o que tiraria o seu valor.

Reportagens do UOL mostraram que a Lava Jato trocou informações com autoridades suíças fora dos canais oficiais de cooperação.

A reportagem aguarda posicionamento do MPF-PR (Ministério Público Federal do Paraná) sobre a decisão do ministro do STF. Ao UOL, a Lava Jato já sustentou que “a troca de informações de inteligência e a cooperação direta entre autoridades estrangeiras é absolutamente legal e constitui boa prática internacional”.

*Gabriel Sabóia e Jamil Chade/Uol

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Bolsonaro vai trocar o comando da Comunicação, sai Fabio Wajngarten e entra um militar

Presidente pretende colocar estrutura de comunicação sob controle do chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos, almirante Flávio Rocha.

Bolsonaro decidiu nesta quinta-feira (25) alterar o comando da Secom (Secretaria de Comunicação Social) da Presidência da República, hoje chefiada pelo empresário Fabio Wajngarten.

A ideia do presidente é colocar a estrutura de comunicação sob o comando do atual chefe da SAE (Secretaria de Assuntos Estratégicos), almirante Flávio Rocha, que deve acumular as duas funções.

A expectativa no Palácio do Planalto é de que a mudança seja anunciada ainda nesta quinta-feira (25). Com a alteração, o presidente pretende nomear Wajngarten para um posto de assessor especial da Presidência da República.

A tendência é a de que a Secom, pelo menos por enquanto, siga subordinada ao Ministério das Comunicações, de Fábio Faria. O almirante e o ministro são próximos e, recentemente, viajaram juntos em missão diplomática à Ásia.

A saída de Wajngarten ocorre após um histórico de desentendimentos do empresário com o gabinete da Presidência da República, sobretudo envolvendo a política de comunicação durante a pandemia do coronavírus.

Segundo relatos feitos à Folha, a cúpula militar reclamou mais de uma vez com o presidente sobre notas à imprensa divulgadas pela Secom que, na avaliação dela, deveriam ter sido produzidas pelo Ministério da Saúde, responsável pela resposta à crise sanitária.

Diante do agravamento da crise sanitária, o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, chegou a contratar um marqueteiro para comandar a comunicação da pasta, na tentativa de centralizar na Saúde as respostas à pandemia.

No Palácio do Planalto, porém, sempre houve desconfiança sobre Marcos Eraldo Arnoud, mais conhecido como Markinho Show. Auxiliares do presidente dizem, sempre sob reserva, que ele tentava conquistar o posto de Wajngarten.

Além das quedas de braço sobre a pandemia, no final do ano passado, Wajngarten e Faria tiveram um desentendimento em relação à estratégia de comunicação do governo federal. Segundo assessores presidenciais, os dois fizeram as pazes em janeiro, mas o episódio irritou Bolsonaro.

A ideia é que, no posto de assessor especial, Wajngarten continue contribuindo na relação do governo com emissoras de comunicação. Ele tem proximidade, por exemplo, com dirigentes do SBT e da Bandeirantes.

A comunicação do governo é alvo de críticas internas e externas desde o ano passado. Somada à dificuldade que Bolsonaro tem de se expressar, como ficou provada no episódio da Petrobras, a comunicação do governo se mostrou ineficiente em momentos de crise.

No ano passado, a Folha revelou que Wajngarten recebia, por meio de uma empresa da qual é sócio, dinheiro de emissoras de televisão e de agências de publicidade contratadas pela própria secretaria, ministérios e estatais do governo federal.

Homem de confiança de Bolsonaro, Rocha já comandou a comunicação da Marinha. No início do mês, ao lado de Faria, participou de negociações com a China sobre o leilão da rede 5G no Brasil.

Tido no Palácio do Planalto como culto e versátil, o almirante sempre foi lembrado como opção em momentos de vacância de cargos. Foi assim quando o ministro Jorge Oliveira foi escolhido para vaga no TCU (Tribunal de Contas da União), deixando sem titular a Secretaria-Geral.

O nome do almirante surgiu novamente no início do ano como possível substituto do chanceler Ernesto Araújo, quando o chefe do Ministério das Relações Exteriores sofreu desgaste por causa da dificuldade na importação de vacinas da Índia e insumos farmacêuticos para a produção de imunizantes da China.

Nas últimas semanas, a Secom vem passando por uma devassa. Já houve 15 demissões que, segundo assessores palacianos, aconteceram a pedido de assessores do gabinete de Bolsonaro. Os funcionários afastados, em sua maioria, atuaram em gestões passadas.

*Com informações da Folha

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TRF-4, que apoiou Moro, paralisa ação da Lava Jato contra o Instituto Lula

Em decisão unânime, 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região atendeu a um pedido da defesa e interrompeu prazos do processo em que o ex-presidente é réu por lavagem de dinheiro.

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), o Tribunal da Lava Jato, decidiu suspender a ação penal em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é acusado pela força-tarefa de receber propinas da Odebrecht através de doações ao Instituto Lula.

Em julgamento telepresencial nesta quarta-feira, 24, a 8ª Turma atendeu parcialmente a um habeas corpus apresentado pela defesa do petista. Além do desembargador federal João Pedro Gebran Neto, relator dos processos abertos na esteira da Lava Jato, votaram pela suspensão o juiz federal Marcelo Cardozo da Silva e o desembargador federal Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz.

Em dezembro de 2020, durante o plantão judiciário, o vice-presidente do tribunal, desembargador federal Luís Alberto D’Azevedo Aurvalle, já havia travado o processo. A decisão liminar foi submetida para referendo do plenário na quarta.

No recurso, os advogados do ex-presidente argumentaram que não tiveram acesso à íntegra da documentação que embasa a denúncia e, por isso, os prazos da ação em curso na 13ª Vara Federal de Curitiba deveriam ser suspensos. Além de Lula, são réus na mesma ação o ex-ministro Antônio Palocci e o presidente do Instituto, Paulo Okamotto.

*Com informações do Estadão

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Ninguém produz sozinho 250 mil mortes; quem são os sócios de Bolsonaro nesse morticínio?

Nesta quinta-feira, o editorial do Globo, “Para Bolsonaro, o Brasil está abaixo de tudo”, está perfeito, mas você pode, sem medo de errar a mão, trocar o nome o nome de Bolsonaro pelo nome dos Marinho que tudo ficará perfeitamente casado.

É o próprio editorial do Globo que dá o caminho das pedras, mostrando que o neoliberalismo é o principal sócio de Bolsonaro nessa tragédia. Não fosse por ele jamais Bolsonaro chegaria ao poder. E o editorial traça o caminho que fez Bolsonaro chegar ao poder com a promessa de desmontar o país em nome do mercado, de fazer o que sempre fez quando esteve no poder com Collor, FHC e Temer, produzir tragédias econômicas no Brasil. O que, para os Marinho é motivo de jubilo.

Na verdade, o Grupo Globo, quando apostou todas as fichas em Bolsonaro, queria mais do que ele fez até aqui. Essa era sua promessa quando apresentou Guedes como Posto Ipiranga.

E pelo editorial de hoje, as 250 mil vidas ceifadas pela covid, não estão em primeiro plano, mas a hesitação de Bolsonaro de usar um machado neoliberal de cabo curto para esquartejar o país e distribuir seus pedaços aos abutres que frequentam a sala de jantar dos Marinho.

Podem dar a volta que quiserem, um sujeito como Marcelo Mesquita, “conselheiro da Petrobras”, convocado pela GloboNews para espinafrar Bolsonaro pela troca de comando da estatal, mostra que essa gente é barra pesada, que não tem uma suposta linguagem característica de um tecnocrata do mercado, mas sim de um lobista de quinta que não guarda no linguajar qualquer diferença com um miliciano e afins.

Sim, porque Bolsonaro não chegaria ao poder se não fosse através de uma escumalha em que, entre outros atores, estão os barões da mídia e o baronato da especulação Paraguaçu que não se importam em entregar o patrimônio do povo a grupos estrangeiros, contanto que levem alguma vantagenzinha no negócio.

Por isso o Brasil chegou a esse grau de tragédia que assola o país e assombra a imensa maior parte do povo brasileiro.

Que jamais esqueçamos, Bolsonaro não está sozinho nessa empreitada, ele tem seus sócios poderosos nesse genocídio.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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A PEC da chantagem não pode passar

Em troca de três parcelas de auxilio emergencial de R$ 250, para um número bem menor de beneficiados, o governo Bolsonaro quer empurrar goela abaixo do Congresso (e de todos nós) a tal PEC Emergencial, quintessência do neoliberalismo, destinada a liquidar com os últimos pilares do estado de bem estar social, a vinculação de receitas e os gastos mínimos da União, estados e municípios com educação e saúde. Diante de texto tão aberrante. senadores governistas juntaram-se aos da oposição e se recusaram a votá-lo amanhã (quinta-feira, 25), como estava previsto.

O Congresso não pode engolir esta mudança constitucional, que se aprovada transformará em párias os milhões de brasileiros que dependem os sistemas públicos de educação e saúde. Com o financiamento congelado, eles serão sucateados progressivamente até deixarem um dia de existir.

Mas a desculpa do governo para tentar aprová-la é enganosa e comovente. Para que o auxílio emergencial possa começar a ser pago em março, a votação da PEC tem que acontecer na próxima terça-feira, dizem os lideres bolsonaristas, explorando a delicadeza da situação: com o corte do auxílio em dezembro, milhões de vulneráveis foram jogados na miséria. Seu restabelecimento é para ontem, e como está condicionado à aprovação da PEC emergencial, os que votarem contra ela serão acusados de terem sabotado os pobres e os paupérrimos.

Márcio Bittar, tratou de aprimorar suas maldades e de ajustá-la à conveniência do momento, a ela vinculando a volta do auxílio. Ele incluiu no texto uma “cláusula de calamidade” que permite ao governo pagar uma nova rodada de auxílio sem que isso represente furo no teto de gastos. Algo parecido com que foi feito no ano passado com o tal “orçamento de guerra”. Essa “licença para gastar” além do teto, entretanto, vem acompanhando de um protocolo de responsabilidade fiscal composto por medidas draconianas, destinadas a controlar o gasto público e a convencer o mercado de que o governo faz seu “dever de casa”.

A PEC emergencial, por sinal, pode vir a ser usada por Paulo Guedes como seu cartão honroso para deixar o governo que já não faz questão da presença dele. Com ela aprovada, ele pode sair negando seu completo fracasso mesmo como gestor neoliberal, dizendo que aprovou duas reformas importantes, ela e a reforma previdenciária.

O novo auxílio em três parcelas deve custar, segundo o próprio governo, cerca de R$ 30 bilhões, mas a contrapartida que se pede para isso é absolutamente desproporcional, além de imoral. Bittar propõe, entre as compensações, a desvinculação das receitas previstas na Lei Orçamentária para saúde e educação. E assim, serão suprimidos da Constituição os artigos que garantem a aplicação de um percentual mínimo das receitas correntes no cumprimento destas duas obrigações do Estado.

Mas o auxílio mesmo – seu valor, duração e condições de pagamento – será definido em uma MP específica, a ser editada depois da aprovação da PEC emergencial. Chantagem mesmo.

Hoje, os estados e o Distrito Federal são obrigados a aplicar pelo menos 12% das receitas obtidas com impostos no financiamento da saúde. Os municípios precisam aplicar pelo menos 15%. O índice para a União era também de 15% da receita corrente líquida até 2017, quando, em função do teto de gastos, o piso passou a ser apenas atualizado pela inflação do ano anterior.

Já com educação os estados e municípios devem gastar pelo menos 25% das receitas correntes. Até 2017, União precisava gastatr 18%, mas também por força da PEC do teto de gastos, o aumento do gasto ficou proibido, prevalecendo apenas a correção inflacionária.

Há pouco tempo o Congresso aprovou a prorrogação e as novas regras do Fundeb, contra a vontade do governo, que no final fingiu ter patrocinado a iniciativa. O Fundeb, como sabido, soma recursos das três esferas federativas para qualificar o ensino básico, investindo inclusive na melhoria do salário dos professores. Mas o fundo terá nascido morto se a “PEC da chantagem” for aprovada, se o aumento de gasto com educação ficar proibido. Com os recursos praticamente congelados, o fundo perderá a razão de ser.

O senador Humberto Costa (PT-PE), que foi ministro da Saúde no governo Lula, concorda com o apelido:

– De fato, o governo está fazendo uma verdadeira chantagem, contra o Congresso e a população, quando condiciona o pagamento do novo auxílio emergencial à desvinculação de receitas da saúde e da educação. Estão se aproveitando de uma questão que é grave e urgente, a necessidade de garantir logo à população mais vulnerável na pandemia um socorro econômico, para arrancar a aprovação de uma emenda que retira recursos de áreas extremamente importantes como saúde e a educação. Não há termo de comparação entre o que será retirado de todos e o que será dado aos mais pobres em forma de auxílio emergencial. Este texto não passará se forem mantidas as desvinculações de receitas – diz o senador.

A supressão dos pisos mínimos de gastos com educação e saúde é apenas uma parte da aberração. O tal “protocolo fiscal” impõe uma série de medidas a serem obrigatoriamente adotadas em caso de grave desequilíbrio nas contas públicas. No governo federal, o gatilho será disparado sempre que a relação entre despesas obrigatórias sujeitas ao teto de gastos alcançarem 95% dos gastos totais. Entre as medidas de contenção estariam a proibição de qualquer gasto adicional com servidores, de despesas obrigatórias ou de benefício tributário.

Na prática, a emenda enquadra também estados e municípios no teto de gastos, ao prever que, quando as despesas obrigatórias chegarem a 85%, os governadores e prefeitos estarão autorizados a adotar também uma série de medidas restritivas, semelhantes às impostas ao governo federal.

Há também um “jabuti” político em toda esta manobra. Se os gastos mínimos com educação e saúde deixarem de existir, em que porta os governadores e prefeitos vão bater em busca de recurso adicionais? “Ora, na porta de deputados e senadores, que poderão alocar recursos de liberação obrigatória para estados e municípios através de emenda orçamentárias”, explica-me o técnico em orçamento Flavio Tonelli Vaz, assessor da liderança do PC do B.

Isso tem um significado político relevante. Deputados e senadores vão se tornar senhores do dinheiro adicional possível, e por decorrência senhores do voto. Governadores e prefeitos, comendo na mão dele, vão hipotecar apoio eleitoral para que se reelejam, reduzindo consideravelmente as chances de renovação de um Congresso hoje marcado pelo conservantismo, o fisiologismo e oportunismo políticos. Também por isso, se esta PEC passar, o Brasil estará descendo ainda mais a ladeira em que se encontra dependurado.

*Tereza Cruvinel/247

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STJ, anulando as provas contra Flávio, deu carta branca para a milícia se expandir no país

O projeto “Milícia para todos” é o mais ambicioso do clã, todos sabem. E três fatos recentes mostram que esse projeto avança a passos largos para que a milícia ocupe cada centímetro desse país e faça em todo o território e todos os lares, o que faz nas comunidades cariocas, hoje, praticamente todas dominadas pela milícia.

A denúncia feita pelo coronel do exército, Luiz Marchetti, exonerado recentemente, de que o Ibama foi dominado pela PM de São Paulo, já é um indício da ramificação explícita da milícia, não só territorial como dentro do corpo do Estado em âmbito federal.

Segundo o coronel, isso deu por culpa de Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente. Como todos sabem que ele é uma espécie de Pazuello do Meio Ambiente, é uma figura decorativa, pois quem manda nele é Bolsonaro, não é preciso tanto raciocínio para entender sobre os ingredientes que formaram essa liga.

Flávio Bolsonaro, no Senado, também está à frente da privatização da vacina, uma jogada milionária que vai encher o bolso de muita gente e, com certeza, de quem está operando mais esse golpe contra o povo brasileiro.

Isso também explica por que Bolsonaro está sabotando a compra das vacinas para o SUS. Como se sabe, Flávio é apenas um testa de ferro do paizão e, quando assumiu os negócios da família, junto, assumiu também o próprio Queiroz, braço direito do papi.

Somente isso dá sentido ao único presidente do mundo a sabotar a vacinação contra a covid no país, que já matou mais de 250 mil brasileiros. E como para miliciano, matar um ou um milhão é a mesma coisa, se o genocida conseguir matar 500 mil, ainda vai se achar no prejuízo, ou seja, vai achar pouco.

De terça para quarta-feira foram registradas 1.386 mortes pela covid, sem que Bolsonaro mostre qualquer reação humana em seu semblante.

O fato é que a milícia não chegou aonde chegou sem método. A prensa que Moro, quando ministro, deu no porteiro a mando de Bolsonaro para mudar a versão, mostra como ele sabe usar a lei, mas principalmente os homens da lei a seu favor.

Alexandre Ramagem e general Augusto Heleno que o digam.

A pouca vergonha proferida por João Otávio de Noronha, presidente do STJ, para livrar a cara de Flávio, revela que o clã pode ser tosco diante das câmeras e nas redes sociais, mas nos bastidores, mexe as peças certas e usa todos os recursos que tem para comprar aliados no judiciário.

A liberação da venda das armas é somente um detalhe estratégico para que a milícia tenha capacidade de se expandir e, em pouco tempo, não ter mais nenhuma rua, sítio, chácara ou fazenda, micro, pequena e média empresa dominada por esse grande negócio do clã, que não tenha um adesivo avisando que o território é dominado pela milícia. Mas, sobretudo nenhum brasileiro poderá continuar na sua casa se não pagar mensalmente à milícia, pois é assim que ela age no Rio de Janeiro em nome da “segurança do lugar”.

Esse mesmo exército, para tomar o país, através de um golpe, a partir daí, pode se dar num estalar de dedos.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Coronel do Exército demitido por Salles diz que Ibama está paralisado e loteado entre PMs

Luiz Marchetti afirma que saída faz parte de “mobiliamento de todo o Ibama” e que quem assume é coronel da PM de São Paulo.

“É sórdido o que está acontecendo”, diz ex-chefe do Ibama-MS após exoneração.

Depois de ter exoneração publicada nesta terça-feira (23), o ex-superintendente do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) em Mato Grosso do Sul, Luiz Carlos Marchetti, resolveu falar e criticar administração de Ricardo Salles à frente do Ministério do Meio Ambiente.

Segundo ele, quem deve assumir a vaga deixada é um coronel da Polícia Militar de São Paulo. “O que está acontecendo é uma coisa sórdida . Um policial militar lá de dentro pediu minha vaga e a sequência disso foi a sequência de uma política equivocada do ministro, que mobiliou todo o Ibama”, afirmou.

Para Luiz, o interesse de Salles é beneficiar quadros da Polícia Militar de São Paulo, base política do ministro. “Ele já fez o mesmo em outros Estados. É uma pena porque vai mandar para o meio ambiente uma pessoa que nunca pisou aqui. Eu estou no Estado há 30 anos”, desabafa.

Marchetti afirma que o chefe da Casa Civil, general Walter Braga Netto, e até mesmo Jair Bolsonaro tentaram interferir na saída, no entanto, o presidente teria sido convencido pela “boa retórica e fala que agrada” de Ricardo. “Era para ser publicada [exoneração] ontem, mas o presidente suspendeu. No fim do dia, depois de conversar com o ministro, ele resolveu liberar”, conta.

Marchetti assumiu a superintendência do Ibama no dia 17 de junho de 2019, no lugar de Ricardo Machado Gonçalves e enfrentou dois anos críticos em Mato Grosso do Sul, com a ocorrência de grandes incêndios na região do Pantanal.

*Com informações do Campo Grande News

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Festa na ABIN: Na república do Leite Moça, Flávio e Queiroz são inocentes

Na patota apoiada pela mídia para chegar ao poder na base do “antipetismo”, Flávio Bolsonaro posa de perseguido ao lado do advogado Frederick Wassef, o mesmo que escondeu Queiroz em seu sítio e segue defendendo o clã e com o aplauso dos militares.

Hoje é dia de comemoração dessa vitória dos impolutos do Planalto, regada a salmão, picanha, uísque 12 anos e muita cerveja. Na sobremesa, toneladas de leite condensado.

Está tudo dentro o orçamento.

Rio da Pedras e ABIN também estão em festa.

O dono da fantástica fábrica de chocolate se livrou de mais uma no STJ por uma espécie de porteiro do Vivendas da Barra que mudou de versão sobre Flávio que, agora, entra nas negociatas rasteiras de vacinas que podem chegar ao país pela iniciativa privada e serem compradas por quem pode pagar.

Será que ele vai levar um chocolatezinho por fora, enquanto os pobres vão morrendo de Covid porque seu papai segue sabotando a vacinação para matar o povo?

Bem vindo ao Brasil da mídia, da Globo, da Lava Jato, do mercado, dos lobistas, agiotas, rentistas e milicianos.

Todo mundo, do general à geral, batendo continência para o capitão delinquente que já tem nas costas a culpa por 250 mil mortes.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Lava Jato quis prender Wadih Damous e o chamou de “vagabundo que merece grade”

Procuradores da operação Lava Jato de Curitiba defenderam a prisão do advogado e ex-deputado Wadih Damous (PT-RJ). O diálogo aparece em petição apresentada pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta segunda-feira (22) ao Supremo Tribunal Federal (STF). O diálogo faz parte das conversas dos procuradores que foram hackeadas e apreendidas pela Polícia Federal no curso de investigação da Operação Spoofing.

Na conversa, um procurador identificado como Paulo informa que Damous havia deixado o mandato na Câmara. “Wadih Damous era suplente e agora o titular voltou… será que tem material para investigação contra”, diz o procurador.

Poucos minutos depois, outro procurador identificado como Athayde, provavelmente Athayde Ribeiro Costa, defende a prisão de Wadih Damous. “Esse fdp merece grade.. e qdo quiser colaborar vamos virar as costas pq ele disse q preso não faz espontaneamente”, afirmou.

Wadih Damous assumiu o cargo de deputado federal em 2015, na vaga do deputado Fabiano Horta (PT-RJ). Um dos parlamentares mais ativos na denúncia das ilegalidades da Lava Jato, Damous permaneceu no cargo até maio de 2015.

Na mesma petição ao STF, a defesa do ex-presidente Lula mostra que, em conversa com o procurador Deltan Dallagnol, o então juiz Sergio Moro enviou um dossiê aos procuradores sobre decisões do ministro do Marcelo Navarro Ribeiro Dantas, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por discordar das decisões do magistrado em relação à Lava Jato. Pouco depois, Ribeiro Dantas deixou de ser relator dos processos da operação na corte.

*Com informações do 247

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