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Cirurgiões cardíacos acusam Queiroga de beneficiar sua área em portaria

Segundo entidade, procedimentos para casos mais graves de infarto ficaram de fora do texto.

Uma portaria do Ministério da Saúde que reajusta valores no tratamento do infarto agudo do miocárdio apenas para a hemodinâmica, área de atuação do ministro Marcelo Queiroga, está provocando polêmica entre os cirurgiões cardiovasculares, informa O Globo.

Em nota divulgada no seu site e nas redes sociais, a SBCCV (Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular), manifesta preocupação que procedimentos como a cirurgia de revascularização (pontes de safena), indicada para os casos mais graves de infarto, tenham ficado de fora da portaria.

Em entrevista à Folha, o presidente da SBCCV, o cirurgião Eduardo Rocha, afirma que, ao aprovar uma portaria que só privilegia a hemodinâmica, Queiroga incorre em um evidente conflito de interesses.

“O ministro está misturando interesse público com interesse pessoal. Nós, cirurgiões, estamos indignados. Não temos aumento desde 2009”, afirma.

Segundo ele, uma equipe de cinco cirurgiões cardiovasculares recebe R$ 2.800 para fazer uma ponte de safena. “São 500 pratas, 600 pratas para cada um para cuidar de um doente por 12 dias, em média. Aí vem o ministro e cria benefícios só para o grupo dele?”, diz.

A portaria 3.438, publicada em 7 de dezembro, prevê uma série de ações na linha de cuidados do atendimento do infarto, como atualização e reajustes na tabela de procedimentos, medicamentos, órteses, próteses e materiais especiais, da área da hemodinâmica.

Existem três tipos de infarto: o mais leve e sem obstrução na coronária, que, em geral só requer tratamento clínico; outros com alteração no eletrocardiograma que vão precisar de uma angioplastia (stent) ou trombólise (medicamento que dissolve o coágulo e deixar a coronária aberta); e os que requerem cirurgia de revascularização.

“São os pacientes mais graves, os que mais morrem e que vão ficar de fora da portaria. São doentes com mais de duas ou três lesões nas coronárias, rompem o ventrículo e sangram, que têm a válvula rasgada pelo infarto. É preciso olhar para a linha do cuidado ao infarto do começo ao fim.”

Rocha diz que a cirurgia cardiovascular vive uma crise sem precedentes no SUS (Sistema Único de Saúde), sem insumos básicos, e que piorou com o cenário de desassistência provocando pela pandemia de Covid-19.

Pelo menos 60 mil procedimentos deixaram de ser feitos neste ano. Antes da crise sanitária, eram realizados cerca de 100 mil por ano, de 60% a 70% deles no SUS.

“A gente não está conseguindo material no SUS. Vários hospitais só operam emergências. O ministro está informado sobre isso tudo e mal nos recebeu. E agora ele só dá aumento para uma das partes da linha de cuidado do infarto? Para os seus pares? O que ele fez não tem sentido, se o sentido for a ética do tratamento.”

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Com general, com Congresso, com tudo: Brasil esquece a COP26 e abre a porteira ao garimpo na Amazônia

El País – General Heleno autoriza projeto para explorar ouro na região mais protegida da floresta, enquanto o vice-presidente Mourão, do Conselho da Amazônia Legal, assiste aos piores índices em 15 anos. “O Governo levou um Brasil que não existe à COP26”, critica Greenpeace.

“Inaceitáveis”, definiu o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, ao comentar os dados sobre o aumento do desmatamento na Amazônia, o maior em 15 anos. Na esteira da COP26, a entrevista coletiva concedida por Leite ao lado do chanceler Carlos França na última semana de novembro, para responder sobre o aumento de 22% na área desmatada, marcou uma mudança no discurso ambiental do Governo Bolsonaro —de onde nunca tinha saído um único lamento sobre o assunto. Semanas depois de se dizerem “surpreendidos” pelos dados, no entanto, os condutores do Governo seguem agindo da mesma forma como nos últimos três anos. Neste momento, uma ação coordenada entre o Palácio do Planalto, a bancada ruralista no Congresso Nacional e mineradores faz quatro projetos de lei correrem a toda velocidade para alterar normas de proteção ambiental no país.

Uma das mudanças visa facilitar a exploração de garimpos e permitir a grilagem de terras públicas. Ao mesmo tempo, o braço militar da Gestão, desta vez refletido na figura do ministro do Gabinete de Segurança Institucional, o general Augusto Heleno, autoriza o início de projetos de exploração de ouro em sete áreas na região florestal mais protegida da Amazônia, conhecida como cabeça do cachorro, no noroeste do Amazonas. Atualmente, não há nenhuma mineradora nessa localidade, que é a área de maior densidade indígena do país —76% de sua população é de povos originários e o desmatamento em um ano cresceu menos de 1%.

Organizações não governamentais e representantes de comunidades indígenas emitiram diversas alertas sobre os ataques que vêm sendo desferido ao final do terceiro ano da Administração Bolsonaro. O mais recente veio à tona após publicação de uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo, que revelou que o general Heleno autorizou sete projetos de exploração de ouro no entorno da cidade de São Gabriel da Cachoeira. A permissão coube a Heleno porque ele é secretário-executivo do Conselho de Defesa Nacional, um órgão consultivo da presidência da República que precisa se manifestar sobre a ocupação do território em faixas de até 150 quilômetros de distância da fronteira. São Gabriel da Cachoeira fica nas proximidades de Colômbia e Venezuela. Concentra cerca de 45.000 indígenas de 23 povos.

Há ainda pelo menos outros dois passos para que os garimpeiros passem a agir nesse território, de 12.700 hectares. O primeiro é uma autorização da Agência Nacional de Mineração. O segundo seria a realização do licenciamento ambiental, que deve ser feito pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), um órgão estadual. O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) só faz o licenciamento quando se trata de empreendimentos em terras indígenas, unidades de conservação ambiental ou que se dividem em dois ou mais Estados, o que não é o caso.

O movimento feito por Heleno deixa em evidência como atuam os militares no Governo. Enquanto o vice-presidente Hamilton Mourão é escalado para comandar o Conselho Nacional da Amazônia Legal, onde reitera o papel da proteção ambiental, o chefe do GSI age em outro sentido. Parece um jogo combinado, na visão de quem conhece a atuação da instituição militar. Na prática, os dois acabam atuando de maneira similar. “A mentalidade, a visão do militar brasileiro sobre o uso das terras indígenas e da proteção ambiental é a mesma. Eles entendem que é preciso ocupar as áreas, a qualquer custo. E usam o falso argumento de soberania nacional”, avalia o coronel da reserva do Exército Marcelo Pimentel, um pesquisador do militarismo no Brasil.

Essa ocupação do território, na prática, não leva em conta o impacto socioambiental que mineradoras trazem para seu entorno. É consenso entre quem atua no ramo que a atividade minerária, por mais cuidadosa e regrada que seja, nunca vai deixar o lugar minerado como era antes. Ela sempre assume algum nível de dano, seja no solo, na vegetação, assim como na população do entorno. Há diversas denúncias de povos indígenas com excesso de mercúrio — utilizado pela mineração — no organismo em áreas de exploração. “Será que minerar ouro em São Gabriel da Cachoeira vale mais do que manter a floresta em pé? Com certeza não. A mineração beneficia gente que nem é da Amazônia e cria uma cultura que traz mais prejuízos do que benefícios”, diz a especialista sênior em políticas públicas do Observatório do Clima e ex-presidenta do Ibama Suely Araújo.

Comunidades indígenas que vivem na região prometem resistir e buscar na Justiça maneiras de impedir a mineração. “Na década de 1980 e de 1990 conseguimos expulsar balsas de garimpo do rio Negro. Agora, vamos lutar para que esses garimpos não se instalem aqui”, disse ao EL PAÍS o presidente da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN), Marivelton Baré. Segundo ele, ao menos quatro das sete áreas autorizadas pelo GSI são vizinhas de terras indígenas. Na prática, todas acabariam afetando os territórios deles, já que, para minerar, é preciso desmatar e usar produtos que degradam a fauna, a flora e os rios. “Não parece que temos um general-ministro, mas um general-garimpeiro”, compara Baré.

A federação também emitiu uma nota se queixando da tentativa de mineração na área. “Repudiamos atitudes autoritárias amparadas em ideais superados de desenvolvimento econômico, que só trouxeram doenças, morte e degradação para a Amazônia e seus povos.” Procurado, o Ministério do Meio Ambiente não se manifestou sobre a tentativa do Governo de estabelecer garimpos na região mais protegida da Amazônia.

Nas últimas semanas, em território nacional ou em eventos fora do país, o Governo fez discursos para garantir que reforçaria o controle do desmatamento. O mesmo foi dito pelo vice-presidente de Mourão e pelo ministro Joaquim Pereira Leite. A falta de prática para o discurso levou a resultados contrários até aqui. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais registrou que a taxa de desmatamento na Amazônia Legal Brasileira teve um aumento de 21,97% em um ano. Foram derrubados 13.235 km² de floresta entre 1° de agosto de 2020 e 31 de julho de 2021. Esse foi o maior número dos últimos 15 anos. “A atuação do vice-presidente tem se demonstrada desastrosa. Basta ver os três aumentos consecutivos de desmatamento. O Governo levou um Brasil que não existe para a Cúpula do Clima de Glasgow. O que vimos, na realidade, é que a ciência não mente”, diz porta-voz para Amazônia do Greenpeace, Rômulo Batista.

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Por que o neoliberalismo e o fascismo são uma coisa só

Relator do orçamento avisa, vai piorar. Não há mal que sempre dure como está. Tudo pode piorar. Só depende da boa vontade dos que “mandam”.

A maior autoridade do orçamento do país, trouxe a boa nova.

Não haverá reajuste salarial.

Mais que isso, terá um corte seco de gastos, linear nas chamadas despesas não obrigatórias.

Hugo leal berrou, cheirando a enxofre, que só há espaço para cortes, só há espaço para a filosofia neoliberal que impõe medidas para empanturrar a pança dos banqueiros e rentistas.

Aos trabalhadores, só um caco de salário corroído de forma galopante pela inflação e pela precarização.

Essa é só mais uma dentada de um ultraliberalismo feroz que fará uma economia que está no chão virar resto do resto.

Uma penitenciazinha a mais no lombo dos trabalhadores, não é nada perto do terror sagrado que ainda virá desse governo.

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Guedes pede ajuda a empresários para aprovar a reforma administrativa e quebrar mais o Brasil. Está pouco.

De Figueiredo a Bolsonaro, passando por Sarney, Collor, FHC eTemer, nenhum fez investimentos no país.Todos arruinaram a economia. Todos adotaram a cartilha neoliberal. Todos, ou sucatearam as estatais ou privatizaram.

Todos eles tiraram dos trabalhadores, que são os potenciais consumidores, o poder de compra que faz a economia interna girar.

O que fica claro é que a elite brasileira não quer gerar riqueza, mas pobreza e lucrar especulando nas costas dos trabalhadores precarizados e dos pobres

Brasil, um país cheio de contraindicações. Homens brancos que representam 1% mais rico do Brasil ganham mais do que todas as mulheres negras juntas. Uma mulher negra trabalha mais do que todos os homens brancos do 1% mais rico do Brasil.

Comemorar o fato do Brasil ser o maior produtor de alimentos do mundo com 30 milhões de miseráveis passando fome, é sadismo.

Os escrúpulos da burguesia brasileira são inversamente proporcionais a sua riqueza. A prata da casa é filha e neta da casa grande

A elite econômica trava uma guerra contra os mais pobres impondo-se pela força e pelo dinheiro. A isso ela chama de vencer na vida.

O que é “vencer na vida” para os ricos do Brasil? É vencer os pobres, os trabalhadores, as crianças famintas e os velhos miseráveis.

O sucesso econômico de nossa elite é que gera a desgraça do país, do povo pobre e dos trabalhadores.

Todos sabem que o que faz a riqueza da elite é a miséria do povo brasileiro. Esse é o nosso grande problema porque a elite quer sempre mais.

Em três anos de Bolsonaro, o povo só viu sua vida piorar e a elite lucrar. Alguém acha que essa elite não vai jogar todas as fichas na sua reeleição?

A ópera do absurdo vai parecer normal perto do tipo de campanha suja que a direita, com auxílio luxuoso da mídia, fará contra Lula.

Ontem, a mídia disse que Lula inventou o Bolsonaro. Amanhã, ela vai dizer que Lula se prendeu sem provas para chamar Moro de juiz safado.

A esquerda tem que se preparar para enfrentar o ódio e a sede de vingança contra Lula que os fascistas estão alimentando, porque do outro lado, Guedes está convocando o empresariado ultraconservador pra ver se tem jeito de piorar um pouquinho mais a vida da população brasileira.

E ele sempre arruma um jeitinho de fazer isso.

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Moro pagará um preço alto por ter acusado o STF de fazer manobra jurídica

Sentindo-se desmascarado e sem argumentos diante da decisão do Ministério Público de dar por encerrada a farsa da Lava Jato em que Lula foi acusado por Moro de receber um muquifo em troca de obras bilionárias, numa proporção ridícula, sem qualquer vestígio de provas, Moro resolveu atacar o STF dizendo, em seu twitter, que a Suprema Corte manobrou juridicamente para inocentar Lula e julgar que o procedimento de Moro foi parcial, ou seja, desonesto, vigarista, cafajeste e mau-caráter.

O grande problema é que Moro ficou de mãos vazias. O ex-capanga do clã Bolsonaro, que andou pressionando até o porteiro do Vivendas da Barra quando se dispôs a ser babá da família, contava desde o começo de seu cálculo político com a cabeça de Lula na bandeja para servir de outdoor em sua campanha para presidente e agradar os fascistas que estão aí desiludidos com Bolsonaro.

O STF tirou o pão da boca de Moro, pior, ainda meteu-lhe um carimbo na testa de juiz corrupto e ladrão, como muito bem classificou Glauber Braga a partir dos vazamentos do Intercept.

O resultado é que corre a notícia em Brasília que não só Gilmar Mendes está esperando a hora certa de dar um troco em Moro, pelas palavras que dispensou ao STF, mas boa parte dos ministros do Supremo que se sentiram ofendidos com tal afirmação de Moro. Não tem como ele negar o que disse, assim como o STF não tem como deixar que isso saia de graça.

A conferir.

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Reeleição tem pressa: Após STF liberar retomada do orçamento secreto, governo distribui em três dias R$ 760,8 milhões para estados

Entre os que mais receberam recursos, está o Piauí, reduto eleitoral do ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira.

Cinco dias após a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberar a retomada dos pagamentos do chamado “orçamento secreto”, o governo já distribuiu em três dias R$ 760,8 milhões para atender indicações de parlamentares. A cifra equivale a valores empenhados entre os dias 7 e 9 de dezembro, informa O Globo.

Na terça-feira, quando o governo federal voltou a distribuir os recursos, foram empenhados R$ 9,2 milhões. No dia seguinte, mais R$ 104,6 milhões. Nesta quinta-feira, foram empenhados mais R$ 646,9 milhões, totalizando, nesses três dias, R$ 760,8 milhões liberados. No topo da lista dos agraciados estão os estados do Acre, Minas Gerais e Piauí. Para eles foram destinados R$ 432,9 milhões, o equivalente a 56% do total liberado.

Antes da suspensão do orçamento secreto, Minas Gerais já figurava como campeão de liberação de emendas assinadas pelo relator do orçamento a partir de indicação secreta de parlamentares. O estado já tinha R$ 1 bilhão empenhado no ano. São Paulo, com R$ 783 milhões, estava em segundo e Bahia, com R$ 719 milhões, em terceiro. Acre, com R$ 223 milhões, e Piauí, com R$ 257 milhões, não figuravam nem mesmo entre os dez maiores contemplados.

Em primeiro lugar da retomada da liberação de recursos do orçamento secreto ficou o Acre, que recebeu R$ 189,53 milhões. A quase totalidade desse valor, R$ 182,3 milhões, foi para o prefeito da capital, Rio Branco, Tião Bocalom. O político do PP é aliado de primeira hora do presidente Jair Bolsonaro. O Acre também é a base eleitoral do senador Marcio Bittar (MDB-AC), relator do Orçamento Geral da União para 2021, que também é aliado local do prefeito de Rio Branco.

O segundo estado mais agraciado no período foi Minas Gerais, com R$ 139 milhões. Pouso Alegre foi um dos municípios mineiros que mais receberam recursos do orçamento secreto. A cidade é governada por Rafael Simões, do DEM, aliado político do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD). O prefeito ficou com R$ 10 milhões, valor superior ao destinado a Belo Horizonte, que ficou com R$ 6,9 milhões.

Rodrigo Pacheco esteve em Pouso Alegre no último dia 19 de novembro, em visita ao prefeito do DEM.

Rafael Simões, com quem convivi na OAB, era uma das maiores referências nossas na entidade. Ele entrou na política mais ou menos na época que eu, revelando-se um grande gestor público com capacidade grande de trabalho — afirmou Pacheco naquela ocasião, em discurso ao lado do prefeito.

No Piauí, entre os principais contemplados, está o prefeito de Arraial do Piauí, Aldemes Barroso (PP), que há duas semanas teve um encontro em Brasília com o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (Progressistas). O prefeito saiu da reunião se dizendo otimista. O chefe do executivo municipal, aliado local de Ciro, narrou que esteve na capital do país em busca da “liberação de recursos e a garantia de emendas parlamentares”. Quando o encontro ocorreu, os recursos do chamado “orçamento secreto” ainda estavam bloqueados.

Após a autorização do Supremo Tribunal Federal, foram liberados R$ 286,5 mil para a cidade de Arraial. O empenho assegura o pagamento dos recursos em data próxima ou futura. Além de Arraial, outras 37 prefeituras do PP do Piauí, reduto eleitoral do ministro, foram agraciadas no mesmo dia. No total, receberam R$ 20 milhões. Piauí foi o terceiro estado mais contemplado na reestreia do orçamento secreto, com R$ 104,4 milhões em três dias.

No encontro que teve com Ciro, em 29 de novembro, o prefeito de Arraial estava acompanhado de pelo menos outros dois colegas: Joel Rodrigues (PP), prefeito de Floriano, e Eugênia Nunes (Republicanos), de Francisco Ayres. Ambos também de cidades do Piauí e aliados de Ciro. Os dois também foram contemplados nesta quarta-feira. Joel, com R$ 4,7 milhões. Eugênia ficou com uma parcela menor, de R$ 688,5 mil. Procurado, Ciro Nogueira ainda não se manifestou.

Saúde em segundo plano

Quando apresentou explicações ao STF sobre a necessidade de retomar a liberação dos recursos do orçamento bloqueados, o Congresso sustentou que era importante reforçar as ações na área de saúde. Nos primeiros dias de reabertura do orçamento secreto, porém, a prioridade foi para outra área, o Ministério do Desenvolvimento Regional, destino de 96% dos recursos empenhados do orçamento secreto. A ação que recebeu mais recursos, num total de R$ 379 milhões em três dias, foi a de “apoio de Desenvolvimento Sustentável Local” — que permite a compra de equipamentos agrícolas e tratores.

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Vídeo: Moro é chamado de ‘fascista’ e ‘traidor’ em lançamento no Teatro dos Quatro no Rio

Pré-candidato à Presidência, Sergio Moro esteve ontem no Rio para mais uma escala do tour de lançamento de seu livro “Contra o sistema de corrupção”. Houve protesto à porta do Teatro dos Quatro, na Gávea, local do talk-show em que o jornalista Carlos Nascimento entrevistou o ex-juiz. Um grupo de pessoas se reuniu para vaiar Moro e xingá-lo de “fascista” e “traidor”, enquanto admiradores tentavam defendê-lo e seguranças cuidavam para que os manifestantes não se aproximassem demais da entrada.

Revoltada com a utilização do teatro para o lançamento do livro do ex-juiz, a atriz Ana Beatriz Nogueira foi ao Instagram para anunciar que vai cancelar o lançamento da peça “Um dia a menos”, previsto para janeiro, em que ela atua e produz.

Em nota, a administração do Teatro dos Quatro lamentou os protestos e informou que o evento de Moro foi “uma relação comercial e pontual, como tantas outras”.

Em outras cidades onde houve lançamento do livro do pré-candidato à Presidência houve protestos semelhantes, como aconteceu em Porto Alegre e Recife.

Coisa boa de se ver. Confira:

*Com informações de Chico Alves/Uol

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Na Lava Jato, Moro não cometeu erros, cometeu crimes referendados pela Globo

É bom que se diga o que precisa ser dito dando nome aos bois. Na Lava Jato, Moro não cometeu erros, cometeu crimes referendados pela mídia que hoje reclama do desmonte da farsa.

O papel, sobretudo da Globo, era carregar nas imagens das operações da Lava Jato como um seriado policial, assim falicitava que os editores do Jornal Nacional transmitissem uma informação confusa para ser confusamente entendida pela população brasileira.

Quem seria o novo pato da missa? Essa era a única pergunta que a mídia fazia aos lavajatistas de Curitiba para manchetear a farsa.

Todos os dias a Lava Jato indicava alguém para ser sacrificado pelas redações. A Vossa Excelência, Sergio Moro, foi uma fraude midiática.

Tinha virado hábito o brasileiro ligar no Jornal Nacional para saber quem era o “criminoso” da vez em que as luzes da Globo mirariam seus canhões.

Moro não era o juiz, mas o dono da grife Lava Jato. Escolheu a dedo seus capangas no MPF, assim como o doleiro Alberto Youssef.

Moro não só não escondeu sua relação com os Marinho, como usou sua força na Globo para intimidar o próprio sistema de justiça.

Todo santo dia tinha uma baforada de Bonner no JN salpicada de injúrias e difamações para assassinar a reputação de alguém do PT ou de alguma forma ligado ao partido.

Mas como se sabe, não há festa que dure para sempre e uma hora a Lava Jato acabaria e Moro perderia a aura de herói, como de fato aconteceu.

Sem seus compadres na mídia para dar ares de destemido paladino do combate à corrupção, a maquiagem de Moro começou a borrar.

Mesmo a Globo, não só ignorando os conteúdos da Vaza Jato do Intercept, mas criminalizando a fonte, a borreira escorreu na cara de Moro.

Quando o reverendo Moro virou ministro de Bolsonaro, selando o acordo pela cabeça de Lula por uma pasta, o troço azedou de vez.

O quadro foi pintado e revelou a imagem nítida de que tudo não passou de um conluio. Lula preso, Bolsonaro vira presidente e Moro, ministro.

Agora, a Globo, hospedeira do neofascista Moro, como juiz e como candidato à presidência, reclama que os tribunais estão anulando as suas sentenças que antes referendou.

O vento virou, Moro perdeu a condição de vulto máximo do heroísmo nacional na mídia. Agora, toda a culpa se volta contra ele e, mesmo não tendo ao menos disputado qualquer pleito eleitoral, é o político mais rejeitado entre os presidenciáveis. Isso é inédito na história da República.

Para a mídia, que despejava todas as honrarias a essa gigantesca fraude chamada Sergio Moro, só resta o palavrório e o ora veja.

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Verba indicada por líder de Bolsonaro vira asfalto que derrete e benefício a aliado

Entre os bolsonaristas, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, é conhecido como “Tarcisão do Asfalto”, mas outro aliado de primeira hora do presidente da República também poderia receber reconhecimento semelhante, informa a Folha.

O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), foi responsável por direcionar nos anos de 2019 e 2020 ao menos R$ 200 milhões para obras de pavimentação à região de Petrolina, município de Pernambuco a 713 km do Recife administrado por seu filho, o prefeito Miguel Coelho (DEM).

Grande parte desses recursos foi destinada por meio das chamadas emendas de relator, a peça-chave do jogo político em Brasília responsável pela sustentação da base aliada de Jair Bolsonaro (PL) no Congresso.

A verba sai de Brasília e entra no caixa da unidade local da Codevasf, órgão federal loteado por indicados dos partidos e líder em projetos usados como moeda de troca política.

Em Petrolina, o asfalto pago com verbas direcionadas pelo líder de Bolsonaro ganhou até apelidos. É chamado de farofa ou sonrisal, em referência ao esfarelamento dos trechos pavimentados.

O pavimento usado derrete com o forte calor e gruda nos calçados dos moradores e, quando ele se quebra em pedaços, começa a esfarelar.

Asfalto derretido com o calor na rua 35 da área do Km 25 da localidade Maria Tereza, em Petrolina (PE)Asfalto derretido com o calor na rua 35 da área do Km 25 da localidade Maria Tereza, em Petrolina (PE) – Karime Xavier/Folhapress

Em outros trechos, com pouco mais de um ano de entrega, a má qualidade das obras de pavimentação já dá sinais, com abertura de buracos e falhas nas vias.

Moradores também reclamam de asfaltamentos realizados sem o acompanhamento de serviços de drenagem ou da construção de meio-fio, o que abre espaço para alagamentos.

A Folha esteve em Petrolina há duas semanas e constatou esse cenário em áreas distantes do centro da cidade, principalmente em vilas ligadas a projetos de irrigação.

A precariedade nas vias pode ser explicada também por meio de um relatório da CGU (Controladoria-Geral da União) de fevereiro deste ano e que lista dez irregularidades no processo de contratação e execução das pavimentações pagas com verba federal direcionada pelo líder do governo.

Destaca-se no relatório a falta de planejamento prévio e de projeto básico para as obras. Procurada pela reportagem, a CGU afirmou que até o fim de novembro os problemas apontados no relatório ainda não tinham sido resolvidos.

Uma das contratadas para esse pacote viário tem ligação com o clã Bezerra Coelho. Trata-se da construtora Liga Engenharia, que tem como um de seus sócios Pedro Garcez de Souza, que é cunhado de um primo do prefeito e sobrinho do senador.

Segundo o relatório da CGU, o que causa estranheza é o fato de a Liga Engenharia somente participar de licitações promovidas pela Codevasf.

“Tal preferência exclusiva pode indicar falha nos controles internos das licitações”, segundo o levantamento da controladoria, em um capítulo em que relata a “ausência de procedimentos formais para coibir e identificar práticas ilegais entre as empresas participantes de pregões eletrônicos.”

Em Petrolina, a principal precariedade encontrada pela reportagem foi na rua 35 da área do km 25 da localidade Maria Tereza, na qual o asfalto derretia ao sol forte do meio-dia e grudava nos calçados das pessoas, dificultando até a sua locomoção.

Morador desta rua, o agricultor Cícero Silva, 66, lamenta a situação da pavimentação. “Quando está quente, o asfalto afunda, a sandália fica pregada no pé. É um desperdício um dinheiro desse”, diz.

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Política

Editorial do Estadão mostra que a cadela do fascismo está sempre no cio

MPF reconheceu nesta segunda (06) a prescrição de mais um processo contra Lula e, imediatamente, as cadelas do fascismo voltaram a atacar.

Como disse Bertold Brecht sobre o fascismo “nunca devemos clamar vitória sobre o cão bastardo, pois a cadela que o pariu entrou no cio novamente”.

O editorial do Estadão é somente mais um sinal convergente de que a imprensa brasileira é encabeçada pelos piores canalhas desse país que estão sempre dispostos a arrastar violentamente o Brasil para o fascismo.

Uma imprensa que sempre teve medo do povo, mas sobretudo, sempre teve medo que o povo conhecesse a verdade, pois a intenção é mantê-lo ignorante, mesmo que a sociedade aponte as mentiras da grande mídia, ela age de forma criminosa em defesa da elite que é sua alma gêmea.

O Estadão, assim como toda a grande mídia, não está disposto a discutir a falta de comida na mesa do brasileiro, de perguntar se as crianças miseráveis, vítimas da violência neoliberal de Paulo Guedes, apoiada por essa mesma grande mídia, comeram ou terão o que comer hoje.

Quem vive de bucho cheio e frequenta os restaurantes mais caros do mundo, não está nem um pouco preocupado com quem não come. Quando falam na fome, na miséria, o fazem de forma recreativa, dispersa, quando não atacam os pobres de maneira violenta e os culpam pela pobreza.

Na verdade, essa elite econômica que tem como donos os grandes veículos de imprensa os maiores canalhas do país, descendentes de canalhas, passam a vida vomitando infâmias e covardias, juntos e misturados, tendo dois alvos preferenciais, o povo trabalhador e o povo pobre.

Como não podem xingá-los, xingam o Partido dos Trabalhadores, assim como xingam Lula, que é o representante inconteste dos miseráveis que, fugindo da fome e da miséria, durante décadas, chegaram aos milhões do Nordeste nos grandes centros do sudeste, fugindo justamente da miséria produzida por essa mesma elite da qual o Estadão é parte.

Todos sabem o quanto o Estadão apoiou todos os golpes nesse País e como foi conivente com o BolsoMoro, assim como exaltou BolsoDória na primeira página em 2018.

Agora que o cão sarnento, filho da cadela do fascismo está em pleno derretimento por conta da tragédia econômica de Paulo Guedes, apoiada de cabo a rabo pelo Estadão, o principal jornalão da elite quer mais uma vez culpar os trabalhadores e os miseráveis pela decadência, fome e miséria que ele ajudou a construir.

O fascista é alguém profundamente cínico e, por isso, precisa apoiar outro fascista para sustentar um projeto de fanatismo neoliberal.

Diante de mais uma elevação da taxa Selic, que promete passar de dois dígitos já em janeiro de 2022, ampliando ainda mais a desigualdade no Brasil, o que acaba por ser um tiro no pé dos principais atores econômicos do país, o Estadão quer tirar das mãos de Dória e Moro o troféu de principais parceiros políticos de Bolsonaro em 2018.

É uma tentativa funesta de jogá-lo no colo do PT e, consequentemente, de Lula.

A eleição ainda está longe, mas já mostra que a mídia brasileira virá com uma máquina fascista organizada, usando as mesmas regras de sempre, perfeitamente sintetizado por Saul Leblon no twitter da Carta Maior:

“Brasil é o 11º país mais desigual do mundo, segundo o The World Inequality Report 2022. Durante a pandemia, os 10% mais ricos do país passaram a concentrar 59% da renda, enquanto os 50% mais pobres têm apenas 10%. O 1% mais rico detém 26,6% da renda e 48% da riqueza patrimonial.”

 

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