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Malafaia promete denúncia “arrasa quarteirão” contra dois ministros de Bolsonaro

O pastor Silas Malafaia anunciou no Twitter que divulgará uma denúncia “arrasa quarteirão” contra dois ministros do governo de Jair Bolsonaro, que segundo ele “perderam condição moral” de estarem no cargo.

Ele chamou as autoridades de “inescrupulosas” e prometeu que a divulgação será um “verdadeiro arrasa quarteirão”. Segundo ele, os nomes serão divulgados nesta segunda-feira (11), em um vídeo.

Na sexta-feira (8), Malafaia publicou um vídeo em que acusa o ministro Ciro Nogueira, da Casa Civil, de indicar nomes de seu interesse pessoal à vaga disponível no STF. “Saiba o que está por trás da safadeza de tentar impedir a indicação de Bolsonaro para o STF”, diz o anúncio dele ao vídeo.

O nome indicado por Bolsonaro para a vaga no Supremo é de André Mendonça, evangélico que tem o apoio de Malafaia. A sabatina de Mendonça no Senado vem sendo barrada pelo presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Neste domingo, Bolsonaro disse a apoiadores que “o que Alcolumbre está fazendo não se faz”.

Aguardemos.

*Com informações do 247

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Vídeo: Bolsonaro diz que foi impedido de assistir ao jogo Santos e Grêmio por não estar vacinado

Partida conta com torcida e apresentação do comprovante de vacinação é obrigatória.

Bolsonaro, que passa o final de semana prolongado na cidade de Guarujá (SP), no litoral paulista, revelou neste domingo (10) que teria sido impedido de assistir ao jogo entre Santos e Grêmio, na Vila Belmiro, pelo Campeonato Brasileiro.

“Por que passaporte da vacina? Eu queria ver o jogo do Santos agora e falaram que tinha que estar vacinado. Pra que isso? Eu tenho mais anticorpos do que quem tomou vacina”, se queixou o presidente em entrevista, espalhando uma mentira, visto que estudos comprovam que quem tomou imunizante contra a Covid adquiri mais proteção do que quem contraiu a doença.

A partida entre Santos e Grêmio pode receber torcida, com limite de 30% da capacidade. A apresentação de comprovante de vacinação completa é obrigatória para acessar o estádio.

Confira:

*Com informações da Forum

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Centrão abre crise entre evangélicos e Bolsonaro e quer novo nome para o STF

Pastores rejeitam indicação de presidente do Cade e exigem Mendonça ou outro nome aprovado por eles.

O centrão quer indicar um novo nome para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal, abrindo uma crise entre o governo de Jair Bolsonaro e líderes de um dos últimos redutos de popularidade do presidente, os evangélicos.

Uma articulação dos principais ministros do grupo que comanda a Câmara dos Deputados busca viabilizar o nome de Alexandre Cordeiro de Macedo, o presidente do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

O problema, para a comitiva pastoral que aconselha Bolsonaro no assunto, é que Cordeiro não passou pelo crivo dela. Aliás, ele pode até se apresentar como evangélico, mas está longe de sê-lo “terrivelmente”, advérbio que o presidente diz ser imprescindível para o ocupante da 11ª cadeira da corte.

Macedo teve sua indicação defendida por Ciro Nogueira (Casa Civil), Flávia Arruda (Secretaria de Governo) e Fábio Faria (Comunicações), e o tema foi debatido em dois jantares ocorridos na semana passada em Brasília.

A apresentação do novo nome visa romper o impasse em torno do nome do advogado-geral da União, André Mendonça, o “terrivelmente evangélico” indicado pro Bolsonaro quando o ministro Marco Aurélio Mello aposentou-se, em julho.

Mendonça tem apoio firme entre alguns dos principais líderes do segmento, e a movimentação do centrão fez explodir a insatisfação.

Faltou combinar com os pastores. Silas Malafaia, um dos prediletos de Bolsonaro, disse que a nomeação para o STF passará pela liderança evangélica antes. “Estão pensando que vão chegar pro presidente com um nome qualquer, mas o presidente vai perguntar pra gente, e vamos dizer ‘não, não reconhecemos esse cara’”, diz.

“Não escolhemos André Mendonça. Não somos nós, ministros evangélicos, que vamos escolher ministro”, continua. “A única coisa é que o presidente vai perguntar se o camarada é terrivelmente evangélico ou não porque ele não tem ideia. Não adianta esses caras armarem alguma coisa, dizendo que João ou Manoel ou sei lá quem é terrivelmente evangélico que nós vamos dizer ao presidente sim ou não.”

O deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), eleito com apoio da igreja liderada por Malafaia, a Assembleia de Deus Vitória em Cristo, segue seu pastor: “Se reprovarem o André, quem vai dizer outro nome é a liderança evangélica. Não vamos aceitar quem não seja evangélico indicar ninguém ao presidente”.

“Quem tem autoridade moral para dizer ao presidente se ele realmente é evangélico ou não somos nós. Estão achando que vão enganar quem? Vocês não são evangélicos”, diz, em referência à trinca do centrão.

O deputado e pastor Marco Feliciano (PL-SP) chama de “sórdida esta atuação às escondidas de quem quer seja para defenestrar o dr. André”.

“É um aviso aos navegantes espertalhões, não darão um passa-moleque em nossa comunidade”, afirma o parlamentar. “Qualquer indicação evangélica para a cadeira no STF, promessa do presidente, deverá passar pelo crivo dos mesmos líderes evangélicos que avalizaram o André Mendonça. Qualquer ato fora disso causará um desconforto irreparável.”

Em junho, Mendonça embarcou com Feliciano, Malafaia e Sóstenes no voo que levou Bolsonaro até Belém (PA) para celebrar os 110 anos da primeira Assembleia de Deus no Brasil.

Três meses depois, cá estão Malafaia e Feliciano gravando vídeos para cobrar a manutenção da indicação de Mendonça. Nas mensagens a seus apoiadores, não citam o nome de Cordeiro, mas fazem duras críticas a Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Presidente da Comissão de Constitutição e Justiça do Senado, Alcolumbre vem evitando marcar a sabatina de Mendonça. Enquanto alguns observadores veem nisso uma represália direta a Bolsonaro, outros enxergam apoio direto do senador à busca de um nome alternativo.

No Senado, há muita simpatia que essa pessoa seja o procurador-geral da República, Augusto Aras, que não é evangélico. Para contornar isso, o centrão passou a trabalhar em favor de Cordeiro, que é presbiteriano.

Nomeado para a presidência do Cade em julho, ele estava no órgão desde 2015, quando foi indicado pelo PP de Ciro Nogueira.

*Com informações da Folha

*Foto destaque: Alexandre Cordeiro Macedo, presidente do Cade

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CGU: Governo Bolsonaro comprou R$ 193 milhões em máscaras, mas não comprovou recebimento

Órgão de controle aponta que verba foi encaminhada antecipadamente à companhia responsável pelo fornecimento do produto.

Uma investigação feita pela Controladoria-Geral da União (CGU) aponta que o Ministério da Saúde (MS) pagou R$ 193,4 milhões antecipadamente a uma empresa pela compra de máscaras de origem chinesa, mas não comprovou oficialmente o recebimento do material. A denúncia foi publicada neste sábado (9) pelo jornal Folha de S. Paulo.

A ausência de comprovação da aquisição dos produtos consta em relatório de auditoria da CGU finalizado em 4 de agosto deste ano e registrado no sistema de consulta pública no último dia 22.

O órgão de controle exerce vigilância interna sobre o governo federal e por isso elabora relatórios periódicos sobre fluxo de gastos e nível de transparência de cada gestão. Além de auditoria pública, a CGU responde por atividades de correição, prevenção e combate à corrupção na administração pública federal. As máscaras da compra em questão foram adquiridas pelo governo em abril de 2020.

Segundo a Folha de S. Paulo, o relatório da CGU que atesta a não comprovação da compra é o mesmo que mostrou carência de comprovação de entrega de mais de 4.800 respiradores que haviam sido comprados para estados e municípios, numa aquisição que custou mais de R$ 273 milhões aos cofres públicos. O caso foi mostrado pelo veículo no último dia 5.

A VTCLog, empresa que estabeleceu o contrato com a pasta, seria a responsável pelo envio dos comprovantes de entrega do produto e alega ter enviado mais de 18 mil respiradores com comprovante formal. A mesma firma é alvo hoje da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado, que apura atos e omissões do governo na gestão da pandemia.

O valor total do contrato mantido com o governo seria de mais de R$ 690 milhões, segundo cita a Folha de S. Paulo, ao mencionar o relatório da CGU. As companhias envolvidas são a Global Base Development HK Limited, de Hong Kong, e a 356 Distribuidora, Importadora e Exportadora, empresa representante da Global Base no país.

*Com informações do Brasil de Fato

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São duas as vias

Os meios de comunicação e áreas do conservadorismo vêm promovendo debate sem conteúdo político, estéril: é preciso fugir dos extremismos e encontrar uma terceira via.

O conservadorismo brasileiro manifestou-se de diversas formas ao longo da nossa história, mas sempre trazendo consigo a pesada herança do colonialismo e da escravidão.

Submeteu-se aos interesses ingleses e em seguida dos americanos, dentre outros grupos europeus: era melhor importar os produtos deles e exportar, em troca, nossos produtos agrícolas, com apoio de ampla aristocracia rural e escravocrata. Trabalharam contra a industrialização do País (no final do Século XIX, nos alertava o grande financista Amaro Cavalcanti, o Brasil importava palitos e cabos de vassoura) e fizeram o que puderam para impedir a Abolição. Quando julgaram necessário, deram golpes, derrubaram governos eleitos. Sempre atuaram através de diversos partidos e grupos políticos em cada fase da nossa história, tendo os meios de comunicação ao dispor.

Do outro lado, foram surgindo os que lutaram pela industrialização do Brasil, os que lutaram pela abolição da escravatura, uma das páginas mais bonitas da nossa história, os que fizeram a República, em especial os positivistas progressistas. Em seguida, os se alinharam à campanha civilista de Rui Barbosa e ajudaram a fazer a Revolução de 1930. A Revolução de 1930 implanta a legislação trabalhista e a Previdência Social, o salário mínimo, amplia a organização dos trabalhadores nos sindicatos (é preciso reconhecer que o Exército brasileiro ajudou neste período, pois o patronato e áreas da Igreja Católica não queriam), defende as águas e os minérios, organiza a saúde pública através dos Institutos de Aposentadorias, implanta as estatais estratégicas, reorganiza o Estado Nacional com poder de intervir na economia. Difunde a ideia do desenvolvimentismo para superar o atraso. Funda-se uma corrente, um pensamento político: o trabalhismo.

Ao longo do tempo, algumas figuras respeitáveis procuraram firmar rumos para a vida brasileira. Não podemos nos esquecer de três grandes, todos tragados pela sorte: Tancredo Neves, tragado pela morte prematura; Ulisses Guimarães, pelas ondas do mar e Franco Montoro, pelo conservadorismo e o neoliberalismo que assumiu o partido que ajudou a fundar.

Com a redemocratização e a nova Constituição, as duas rotas da política brasileira voltaram a se realinhar.

Do lado conservador, fabricaram dois estratagemas para superar a grande dificuldade que sempre enfrentaram: levar consigo o povo brasileiro: fabricaram o caçador de marajás, com Collor, e o mito do Plano Real, com Fernando Henrique Cardoso. Implantaram o neoliberalismo com as inspirações vindas da Tatcher, na Inglaterra, e Reagan, nos Estados Unidos, para o desmonte do Estado brasileiro, privatização dos setores estratégicos da nossa economia para deleite dos grupos econômicos e a derrocada dos direitos do povo. Do outro lado, surge a figura do Lula como nova liderança popular e o Partido dos Trabalhadores como organização política com ampla inserção nos sindicatos, universidades, área acadêmica e organizações sociais e se espalha em todo território nacional. Procura anunciar novo tom no trabalhismo, mas assume todos os seus fundamentos: legislação trabalhista, Previdência Social, defende as estatais estratégicas. E avança nas questões sociais para a superação da pobreza e da miséria.

O povo brasileiro, recomposto no seu lado da política, recupera-se e reage: elegeu Lula duas vezes e Dilma duas vezes contra o conservadorismo liderado pelo PSDB. Aliás, Brizola dizia com todas as letras: o PSDB é a nova cara da direita.

O conservadorismo, diante das dificuldades de lidar com o nosso povo, seus direitos e interesses, como já havia amargado contra Getúlio, Juscelino e Jango, desnuda-se de qualquer escrúpulo e atua na linha dos golpes anteriores, e com os meios de comunicação na mão e o judiciário ao lado: veste a direita de verde amarelo e a coloca nas ruas; derruba a Presidente Dilma; processa e prende Lula. E completa a tarefa com o que lhe resta fazer: elege Bolsonaro.

Agora, o conservadorismo quer se livrar do Bolsonaro diante do seu fracasso, o que todos de bom senso já previam, e procuram alguém ou correntes que possam superá-lo para continuar o mesmo projeto herdado do colonialismo e da escravidão: subjugar a nação e espoliar nosso povo. Até aqui não conseguiram se distanciar dele. Ciro Gomes sinalizou o que queria ao sair do país na disputa final, e com suas raízes de apoio ao regime militar e ao Plano Real, base do neoliberalismo no Brasil, presta imenso serviço com seus xingamentos contra Lula, tentando diminuir seu poder eleitoral, mas não consegue ir além dos 6 a 10% nas pesquisas; o PSDB, entre Doria e sua pesada carga de traição ao próprio partido e a Bolsonaro, e Eduardo Leite, igualmente eleitor de Bolsonaro; Mandeta, articulador da campanha de Bolsonaro, seu Ministro e que investia contra o próprio SUS; e outros pretendentes menores.

Superar Bolsonaro e sua gente será difícil para qualquer deles, pois carregam todos a mesma marca: todos apoiaram Bolsonaro e todos apoiam a política econômica neoliberal dele, inviável para a economia e os destinos do Brasil e de retirada de direitos, crueldade suprema com nossa gente. E agora não oferecem figuras respeitáveis.

E o povo brasileiro já demonstrou que voltou a seu campo, à sua via: está com Lula. E igualmente importante: Lula demonstra consciência do seu dever de liderar a nação.

São as duas vias da política brasileira, como sempre.

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Em Belo Horizonte, pessoas cercam lixo em busca de comida

Cerca de 68 mil famílias de Belo Horizonte sobrevivem com menos de R$ 89 por pessoa mensalmente, segundo a prefeitura. Outras 16 mil, tem renda per capita mensal entre R$ 89,01 e R$ 178.

Na porta de um supermercado no bairro Caiçara, na Região Noroeste de Belo Horizonte, um grupo de pessoas espera que o lixo seja colocado na calçada. Já passa das 21h desta sexta-feira (8). Os caixotes são rapidamente cercados por homens e mulheres em busca de algo para aproveitar.

“Dá para selecionar. Tem muita coisa boa que a gente pega. Sou aposentada, mas o salário não dá”, disse Selma Natividade Ferreira.

“Eu pego melancia porque dão, volto em casa. Tomo banho, janto, vejo novela e volto para cá às onze da noite. Eu espero o caminhão até às 3h”, contou a aposentada.

Com a chegada do caminhão de lixo, a busca pela comida começa.

“Dói ver né? A gente chega a selecionar lá dentro o que dá para deixar eles pegarem. A situação está difícil para todo mundo e a gente tem que entender a situação”, falou o coletor Leandro dos Santos Jesus.

Hortaliças e frutas são escolhidas com cuidado em em meio ao lixo. Muitas famílias só têm esta opção para se alimentar.

“Vergonha é roubar, pedir e esperar, não é vergonha. É a forma de colocar fruta, verdura e legumes na mesa lá de casa. Já teve dia de eu voltar sem nada para casa”, disse a empregada doméstica Maria Clívia Vasconcelos Sousa, mãe de duas filhas.

Segundo a prefeitura, cerca de 68 mil famílias de Belo Horizonte sobrevivem com menos de R$ 89 por pessoa mensalmente, segundo a prefeitura. Outras 16 mil, tem renda per capita mensal entre R$ 89,01 e R$ 178.

De janeiro a abril deste ano, cerca de 10 mil pessoas cruzaram a linha da pobreza ou da pobreza extrema.

*Com informações do G1

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R$ 20 milhões: Arthur Lira e Paulo Guedes definem valor da compra de cada deputado

Pelas falas de Paulo Guedes e Arthur Lira, a atividade de um parlamentar consiste em troca, venda, compra de votos como mercadoria sempre visando o mercado da picaretagem e, lógico, do lucro e do negócio. Ou seja, o parlamento brasileiro, para eles, é um conjunto de conexões, é apenas uma atividade de tráfico, transação, negócio e mercantilismo.

Tudo depende do contrato e do ajuste na comercialização feita na feira dos votos, que pode ser feito no varejo ou no atacado.

Esse escândalo mercantilista, também chamado de barganha, nunca esteve tão em alta no país. A negociata é feita na cara de todos entre o ministro da Economia e o presidente da Câmara. É um mix de especulação, agiotagem, mas é uma negociata das mais podres que se pode imaginar, porque é feita com o dinheiro extraído do suor do povo para prejudicar o próprio povo.

E assim será feita a reforma administrativa que custará R$ 20 milhões por deputado, o que daria aproximadamente a ninharia irrisória de mais de R$ 6 bilhões em dinheiro público saído dos cofres da União diretamente para a campanha política dos vigaristas comprados por Guedes e Lira.

Afinal de contas, os tratoraços existem pra quê?

O fato é que Bolsonaro compra o Congresso, com centrão, com tudo, descaradamente na cara da sociedade, do Ministério Público, do judiciário e nada acontece com esse deus da multiplicação do dinheiro público que vai direto para os cofres dos deputados.

Por isso eles fazem essa festa com o dinheiro público à luz do dia. É o chamado “rachadão”. Isso, sem falar na troca de cargos, empregos para parentes e outras safadezas e ladroagens.

Sim, porque quem aceita ser comprado pela suposta verba liberada através de recursos e emendas com o dinheiro do povo, para ser usado contra o próprio povo, não tem outro nome a ser chamado do que ladrão, safado, sem-vergonha.

O que mais impressiona é a assustadora naturalidade com que os jornais publicam isso. Mas como é um tudo ou nada que corrói o país para beneficiar o mercado, na verdade, a nossa grande mídia acha até que essa compra dos deputados, além de ética é uma pechincha.

São R$ 20 milhões para o deputado colocar a granada no bolso do inimigo, do pobre.

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Áudio revela que Alcolumbre combinou com presidente do TRE-AP pagar funcionária fantasma

Em 2013, ex-presidente do Senado teria acertado bancar um “auxílio” para servidora que precisou ser demitida do tribunal sob a acusação de ter um relacionamento com desembargador.

A Revista Veja obteve um áudio, que seria de 2013, no qual o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), ex-presidente da casa e à época deputado federal, combina com o desembargador Gilberto Pinheiro, hoje presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP), o pagamento de um salário de R$ 5 mil a Tatielle Pereira de Castro, que trabalhou no Tribunal de Justiça do estado, mas que precisou ser demitida por conta de rumores de um relacionamento amoroso com o magistrado. De acordo com a reportagem, Pinheiro não fazia parte do TRE na ocasião, despachando apenas no TJ-AP, local no qual a esposa de Alcolumbre também trabalhava.

Não fica claro no diálogo se Tatielle receberia os valores da verba de gabinete do então deputado, como funcionária, ou se o próprio Alcolumbre pagaria de seu bolso a quantia, que também envolveria férias, 13° salário e a compra de um carro. O fato é que a mulher acusada de ter uma relação com Pinheiro não precisaria trabalhar e o montante, que deveria ser pago por dois anos, serviria como uma espécie de seguro-desemprego.

Na conversa, o ex-presidente do Senado argumenta que o valor era similar ao que sua esposa recebia como funcionária do TJ-AP, embora seja difícil estabelecer uma conexão entre essa informação e o acerto que garantiria a “pensão” provisória a Tatielle.

“A Liana vai ganhar R$ 8.000, só que vai descontar 27,5%. Aí, quando tu coloca na máquina, dá R$ 6.000, quando tu desconta, é o que tu recebe”, falou Alcolumbre na gravação.

Ouça o áudio no link abaixo:

https://veja.abril.com.br/politica/audio-revela-troca-de-favores-entre-alcolumbre-e-chefe-do-tre-do-amapa/

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Mais R$ 50 milhões foram direcionados por Michele e Flávio em publicidade e patrocínio da Caixa

A primeira-dama Michelle Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) atuaram em um esquema que direcionou mais de R$ 50 milhões em verbas de publicidade e patrocínio da Caixa Econômica Federal (CEF). O parlamentar seria o responsável pelo direcionamento de cerca de 57% dos R$ 87,5 milhões investidos pelo banco em patrocínios entre janeiro e agosto de 2021. A primeira-dama aplicou o direcionamento de patrocínios em Organizações Não Governamentais (ONGs) que têm ligação com igrejas evangélicas.

Um dos beneficiados pelo direcionamento de recursos foi a Confederação Brasileira de Ginástica, presidida por Maria Luciene Cacho Resende e representada por Ricardo Cacho Resende, filho dele e amigo de Flávio. A entidade recebeu patrocínio de R$ 30 milhões, o maior repassado pela entidade neste ano.

No caso de Michelle, a primeira-dama aplicou o direcionamento de patrocínios em ONGs que têm ligação com igrejas evangélicas.

A Associação Beneficente Criança Cidadã, por exemplo, recebeu R$ 1,75 milhão em 2019 e R$ 2,2 milhões em abril deste ano. O primeiro deles foi creditado um mês após encontro de Myrna Salsa da Nóbrega Targino, presidenta da ONG, com Michele, em novembro de 2019.

Em troca, a primeira-dama recebeu o título de “madrinha” da entidade.

*Com informações do 247

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Vídeo: Senador da CPI trabalhou com ‘gabinete paralelo’ para popularizar cloroquina

O senador Marcos do Val, do Podemos do Espírito Santo e membro da CPI da Covid, trabalhou com o gabinete paralelo que orientou o uso de medicamentos e políticas públicas inúteis contra a covid-19. Em uma longa reunião privada, classificada pelo empresário Carlos Wizard como um “encontro nacional” com médicos de “27 estados”, o senador foi apresentado como o “padrinho político” da iniciativa.

Uma gravação do encontro foi entregue agora ao Intercept por uma fonte que pediu para se manter anônima por medo de represálias. O material, com confissões até então inéditas, não faz parte dos documentos recolhidos pela CPI. Para preservar a identidade da fonte, o Intercept optou por não publicar a íntegra do vídeo, mas apenas trechos dele.

Numa fala de quase dez minutos, do Val afirmou que trabalhava para convencer autoridades para que adotassem o chamado kit covid, assim como para organizar a distribuição de fármacos comprovadamente ineficazes contra o novo coronavírus. O senador mencionou tratativas dele com as Forças Armadas, governadores, prefeitos, o Ministério Público e a Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A reunião ocorreu em 28 de junho de 2020.

“Estou aqui não só como padrinho, mas como ponta de lança para entrar onde vocês vão ter dificuldade”, disse o senador no encontro. “Até peço: não entre na seara política, que é muito complicada. Pode contar comigo que vou estar na neutralidade, não quero e não vou fazer publicidade disso. Para mim, fazer publicidade disso é um crime”.

A confissão do senador – que meses depois mentiu a respeito, como mostram notas taquigráficas de sessão da CPI – foi feita em uma reunião fechada de duas horas do grupo, que se autodenomina “conselho científico independente”.

No mesmo encontro virtual, o médico Emmanuel Fortes, que é um dos vice-presidentes do Conselho Federal de Medicina, o CFM, e membro ativo do gabinete paralelo, confirma que a entidade trabalhou alinhada aos defensores do tratamento precoce para dar garantias a quem prescrevesse a medicação inútil a pacientes de covid-19.

Além disso, o vídeo confirma o papel central de Wizard no gabinete paralelo montado por Jair Bolsonaro para aconselhá-lo no combate à covid-19. Ao longo de mais de duas horas, é ele quem preside a reunião, distribui tarefas e faz pedidos aos médicos que participam do encontro virtual.

A mentira do senador

Marcos do Val jamais revelou detalhes de sua atuação junto aos médicos, apesar do grupo ser um dos focos centrais da investigação de que ele mesmo faz parte. Pior: durante o depoimento de Wizard à CPI, em 30 de junho passado, do Val apenas disse que foi convidado para uma live com Wizard e que nunca lhe pediram nada.

“Não me foi pedido nada, apoio de nada, absolutamente nada. Então, eu queria deixar claro isto pra sociedade, pra todos que estão assistindo: como eu acabei te conhecendo, como eu acabei conhecendo a equipe de médicos e cientistas”, disse, na CPI.

O encontro secreto mostra outra fotografia. Um ano antes do depoimento prestado por Carlos Wizard, do Val disse que tinha proximidade com o empresário, com o presidente Jair Bolsonaro, e se cacifou como representante dos médicos que buscavam promover um medicamento sem eficácia contra o coronavírus.

O parlamentar revelou que por seus esforços conseguiu “fazer com que as Forças Armadas disponibilizassem oficialmente o Exército aqui no meu estado para armazenar a medicação e fazer a distribuição”. “Consegui recursos com o Ministério da Saúde para compra de mais de 200 mil kits para o meu estado, são 4 milhões de moradores”, orgulhou-se.

Adiante, ele repetiu a afirmação: “A gente está conseguindo fazer o movimento mesmo com o governador [do Espírito Santo, Renato Casagrande, do PSB] ter sido contrário, do secretário de Saúde ser extremamente contrário a isso. Consegui [empurrar a distribuição da cloroquina] via Ministério Público, via CRM”, falou, referindo-se ao Conselho Regional de Medicina capixaba.

*Íntegra da reportagem: Intercept Brasil

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