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Flávio compra mansão de R$ 6 milhões em Brasília e mostra que o clã não tem medo da justiça

Não por acaso o Ministério Público acusou Flávio Bolsonaro de desviar R$ 6 milhões dos cofres públicos quando era deputado estadual no Rio de Janeiro.

Parece que é uma provocação tal o ultraje que essa espécie de desacato promove. Lógico que se a ideia for justamente insultar o Ministério Público, essa compra de uma mansão de R$ 6 milhões é uma ofensa ao povo brasileiro.

Mas como sabemos que Flávio só dá satisfação ao papai, certamente, essa compra não foi feita sob sigilo familiar.

A vergonha maior é que, através do presidente do STJ, João Otávio de Noronha, com vínculos extremamente estreitos e pouco republicanos com Bolsonaro, Flávio conseguiu, através de um advogado picareta, chamado Frederick Wassef, que escondeu Queiroz em sua casa em Atibaia, anular a quebra de sigilo bancário e fiscal pelo qual é investigado por enriquecimento ilícito e, uma semana depois, lavrou a escritura da compra de uma mansão, como quem não deve a menor satisfação à sociedade.

Na verdade, parece que Flávio quer um confronto com o Ministério Público, num claro desafio à autoridade da PGR, porque nem o mais boboca dos seres acredita que Flávio tirou R$ 6 milhões de uma fábrica de chocolate ou tenha se enfiado numa dívida imobiliária a partir dos seus rendimentos lícitos.

O imóvel comprado por Flávio tem área total de 2.400 metros quadrados e fica localizado no chamado Setor de Mansões Dom Bosco, no lago Sul, área nobre da capital federal.

De acordo com o documento do cartório, do valor total do imóvel adquirido por Flávio e por sua esposa, Fernanda, R$ 3,1 milhões foram parcelados em 360 meses no Banco Regional de Brasília (BRB).

Vídeo mostra a mansão de Flávio Bolsonaro

https://twitter.com/GeorgMarques/status/1366518764011937792?s=20

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Dilma: “Essa frase da Lava Jato de ‘fazer mijar sangue’ era dita pelos torturadores da ditadura”

Em conversas hackeadas e apreendidas pela Operação Spoofing da PF, procuradores da força-tarefa da Lava Jato de Curitiba discutiram em chats de mensagens de WhatsApp a necessidade de endurecer com a empreiteira OAS antes que ela voltasse à mesa de negociação de uma delação premiada.

No dia 27 de agosto, logo depois de Janot suspender a delação, o procurador Diogo Castro de Mattos escreve em um grupo de WhatsApp: “Tão querendo jogar a sociedade contra a Lava Jato. E distorcendo tudo”. Um colega dele então responde: “Essa reportagem só me convence que a OAS tem que mijar sangue para voltar para mesa”. E acrescenta: “Pelo menos fica claro que não fomos nós [a fonte da informação da revista]”.

Na entrevista para a Fundação Perseu Abramo, do PT, de Dilma Rousseff para os editores dos sites Diário do Centro do Mundo (Kiko Nogueira), Brasil247 (Leonardo Attuch) e Revista Fórum (Renato Rovai), a ex-presidente comparou essa coação dos procuradores com nosso passado obscuro.

“Essa frase da Lava Jato de ‘fazer mijar sangue’ era dita pelos torturadores da ditadura”, frisou. Ela respondeu uma pergunta do editor Kiko Nogueira.

Veja a pergunta e a resposta com 40 minutos da entrevista.

*Com informações do DCM

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Monica Bergamo: ‘A OAS tem que mijar sangue’, diz procurador em diálogos da Lava Jato

Novo lote de mensagens enviadas pela defesa de Lula ao STF mostram Lava Jato discutindo como ‘bater, bater e bater’ em investigados.

Os procuradores da força-tarefa da Lava Jato de Curitiba discutiram em chats de mensagens de WhatsApp a necessidade de endurecer com a empreiteira OAS antes que ela voltasse à mesa de negociação de uma delação premiada.

A colaboração de Leo Pinheiro, que presidiu a empresa, foi considerada essencial para embasar a condenação de Lula no caso do triplex do Guarujá.

Ele entregou cópias de mensagens e documentos que sustentavam que o apartamento foi reformado para atender às necessidades da família do ex-presidente, que seria seu verdadeiro dono.

Disse também que os recursos aplicados na obra saíram de um caixa de propinas que teria como fonte de receita contratos firmados com a Petrobras.

Lula sempre negou as acusações e a defesa dele chegou a pedir perícia na movimentação financeira da empreiteira, mesmo a paralela, para provar que nenhum recurso beneficiou o ex-presidente.

Lula foi condenado à prisão por Sergio Moro em julho de 2017.

Um ano antes, no entanto, a delação do executivo da OAS foi interrompida.

Em 22 de agosto de 2016, o então procurador-geral da República suspendeu as tratativas com a empreiteira depois que a revista “Veja” publicou que um dos anexos da delação citava o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Dias Toffoli.

Os procuradores creditavam o vazamento de informações à defesa da construtora –o que não se confirmou. Mas a força-tarefa acreditava que ele tinha ocorrido para melindrar o STF e dificultar a continuidade do processo.

Na época, os procuradores compartilharam reportagens sobre o assunto e debateram as consequências.

Os diálogos, analisados pelo perito Cláudio Wagner, foram enviados nesta segunda (1o) ao Supremo pelo escritório Teixeira Zanin Martins Advogados, que representa o ex-presidente Lula. Ela teve acesso ao material depois de receber autorização do próprio tribunal. As conversas fazem parte da Operação Spoofing, que investiga hackers que invadiram os telefones de autoridades.

No dia 27 de agosto, logo depois de Janot suspender a delação, o procurador Diogo Castro de Mattos escreve em um grupo de WhatsApp: “Tão querendo jogar a sociedade contra a lava jato. E distorcendo tudo”.

Um colega dele então responde: Essa reportagem só me convence que a OAS tem que mijar sangue para voltar para mesa”. E acrescenta: “Pelo menos fica claro que não fomos nós [a fonte da informação da revista]”.

A procuradora Isabel Groba também dá a sua opinião sobre a confusão: “Coisa abominável”.

Na petição em que entrega o novo lote de mensagens enviados ao STF, a defesa de Lula separa todas em um capítulo chamado “A ‘caçada’ contra o reclamante”, e que mostrariam que os procuradores adotaram uma estratégia para desacreditar o ex-presidente antes de tentar prendê-lo.

Nos diálogos, um deles diz que seria necessário “bater, bater e bater” em investigados pois disso dependia a legitimidade da operação.

O procurador Deltan Dallagnol diz que “bater em todos” poderia ser igual a “apanhar muito”. E afirma: “Concordo, mas tudo em cima do Lula e outros alvos pretéritos”.

Em outro momento, eles se mostram irritados com a defesa do empreiteiro Marcelo Odebrecht, que estaria “ferrando”com a instrução de um processo.

“Desse jeito ta dificil….colaboradores de merda”, escreve a procuradora Laura Tessler [as grafias foram mantidas como no original].​

Os advogados de Lula selecionam ainda mensagens que mostrariam, segundo eles, que os procuradores esconderam depoimentos que poderiam beneficiar a defesa do ex-presidente e que combinaram de apresentar diversas denúncias ao mesmo tempo para que eles não tivessem tempo de trabalhar direito nos argumentos que as contradissessem.

Afirmam também que havia um plano de pressionar delatores cujas declarações pudessem prejudicar o ex-presidente.

Em um dos diálogos transcritos, a procuradora Laura Tessler afirma: “Estava aqui pensando se era o caso de já ir preparando a terceira denúncia do Palocci. Talvez isso o anime um pouco mais…”.

O ex-ministro da Fazenda acabou firmando delação com a Polícia Federal.

Em outra conversa, os integrantes da força-tarefa falam sobre o fato de Lula ter pedido que seu depoimento a Moro, em 2017, fosse transmitido ao vivo.

Laura Tessler afirma: “Dá pra gritar gol quando ele se ferrar? kkkkk”. O procurador Athayde Ribeiro Costa responde: “kkkkk”.

Os integrantes da força-tarefa não reconhecem a veracidade das conversas. Dizem que elas têm origem criminosa, na invasão de celulares, e que podem ser editadas e retiradas de contexto.

*Monica Bergamo/Folha

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Enquanto Rui Costa chora pelas vítimas da Covid, Bolsonaro dá gargalhadas da dor dos brasileiros

Enquanto nada de concreto é feito para frear o instinto assassino de Bolsonaro, seguiremos vendo cenas tão gritantemente opostas às do presidente, se é que se pode chamá-lo assim.

Enquanto Rui Costa comove a todos com o seu choro convulsivo, pedindo que os comerciantes da Bahia entendam que são só mais 48 horas de lockdown para salvar vidas, Bolsonaro tripudia e se diverte com a dor de milhões de brasileiros, não só os 255 mil que morreram, mas dos parentes e amigos que sofrem com a perda de uma pessoa querida que foi tragada por um vírus aliado a um verme, criando uma cepa que só tem no Brasil, com capacidade letal típica de um pistoleiro do esquadrão da morte que se confunde com a própria história das milícias.

Este é o verdadeiro drama porque passa o Brasil. Os governadores precisando de apoio federal para impor restrições urgentes e Bolsonaro, como se fosse dono do destino das pessoas, de suas vidas, de seus filhos e pais, não só nega, mas faz campanha cerrada contra qualquer as medidas de prevenção da pandemia, inclusive máscaras e vacinação.

O Brasil está sequestrado por um criminoso que está matando a esmo diante de outros poderes que se mantêm em silêncio e que não cobram uma operação policial para arrancar da cadeira da presidência um insano que, a cada movimento, produz milhares de vítimas fatais.

Na história da humanidade não se tem notícias de um chefe de Estado que tenha assumido o comando de um genocídio. Não se tem notícias de que, mesmo os mais cruéis ditadores, sacripantas que já passaram pela terra e foram direto para o inferno, de uma atitude tão despudorada de extermínio em massa de seu próprio povo.

Tem haver um BASTA! E é pra já, é pra ontem.

É louvável qualquer CPI contra Bolsonaro, mas o momento exige urgência. Bolsonaro mata por hora uma média de 55 brasileiros, praticamente um a cada minuto e as instituições assistem caladas a essa carnificina sem uma atitude concreta contra Bolsonaro que suspenda o abate em série que ele promove.

Ou os poderes constituídos e as instituições tomam uma medida agora, ou o que já é trágico se tornará ainda mais cruel para o povo brasileiro.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Rui Costa, em entrevista à Globo, chora ao anunciar lockdown na Bahia

Ao conceder entrevista à Rede Globo na manhã desta segunda-feira (1), o governador da Bahia, Rui Costa (PT-BA), não conseguiu conter uma crise de choro ao vivo, quando explicava a respeito da extensão por mais 48 horas das medidas restritivas para conter a propagação da Covid-19 no estado. “Desculpem, eu não consigo falar”, desabafou o governador.

https://twitter.com/And2Vel/status/1366351157480808448?s=20

O estado está em lockdown desde a sexta-feira (26) e a previsão era encerrá-lo nesta segunda. No entando, a situação é grave. A taxa de ocupação dos leitos de UTI em Salvador chegou a 80%, neste domingo (28). A taxa de ocupação geral nos leitos da capital baiana também é de 80%. Ao todo, em toda rede de saúde, dois hospitais possuem ocupação de 100% nos leitos de tratamento intensivo. São 1059 leitos ativos com 851 pacientes internados.

Neste domingo (28), Rui Costa usou suas redes sociais para explicar a grave situação que a Bahia enfrenta no combate ao vírus:

“Infelizmente, a situação continua muito grave. Só para vocês terem uma ideia, ao longo desses três dias foram 320 óbitos na Bahia. Os hospitais privados continuam operando a quase 100%. A rede estadual a mais de 90%, a grande maioria dos nossos hospitais. As UPAs e emergências lotadas”, explicou o governador. Além disso, o toque de recolher das 20h às 5h será mantido em todas as regiões da Bahia até o próximo domingo (7).

*Com informações do 247

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New York Times: Moro, um juiz corrupto que corrompeu a justiça e, com Bolsonaro, destruiu o Brasil

Sem Moro, jamais Bolsonaro chegaria à presidência e o Brasil não estaria vivendo essa tragédia econômica e sanitária, quando, de olho em sua carreira política, Moro condenou e prendeu Lula sem provas para ser super ministro de Bolsonaro e dar seu pontapé inicial numa sonhada carreira política carregada de glórias e embalada pela imagem de paladino da justiça criada pela mídia.

Não há exatamente nada de novo no artigo do New York Times, pelo menos não para os brasileiros. Na verdade, com outras palavras, o jornal só confirmou o que o brilhante deputado, do Psol, Glauber Braga, disse diretamente a Moro em audiência na Câmara dos Deputados e, em certa medida, o mesmo que Gilmar Mendes disse neste domingo. Se Glauber Braga disse a Moro que ele era um juiz corrupto e ladrão, Gilmar Mendes usou da mesma dureza para comparar a Lava Jato de Moro ao PCC.

Aliás, o maior jornal do mundo fala de forma clara o que a Globo, sócia de Moro, não pode falar porque está até o pescoço nessa fábula jurídica de combate à corrupção, como bem classificou New York Times.

Na sua crítica a Moro, em matéria assinada pelo jornalista Garpard Estrada, o ponto principal foi a corrupção instalada por Moro e sua Lava Jato dentro do sistema de justiça no Brasil e que aquele príncipe de combate à corrupção era um personagem que na vida real se revelou um sapo que envenenou o próprio país.

Disse o jornalista: “Em vez de erradicar a corrupção, obter maior transparência na política e fortalecer a democracia, a agora notória Operação Lava Jato abriu o caminho para Jair Bolsonaro chegar ao poder após eliminar seu principal rival, Lula, da corrida presidencial. Isso contribuiu para o caos que o Brasil vive hoje”,

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Ciro tem que fundar o PWO, partido que só vence se não tiver adversário

No futebol, time de cabeça de bagre é que escolhe adversário.

Este é o caso de Ciro Gomes.

Atribuir uma vitória política de sua candidatura à presidência por WO, que quer dizer, vitória sem adversário por impossibilidade do adversário disputar o pleito.

O nome disso é covardia e confissão de incapacidade de propor um projeto vitorioso diante de seus adversários e não tirá-los da disputa justamente porque Ciro não tem projeto para o país.

Traduzindo para o bom português, Ciro quer uma vitória fácil, sem disputa, sem debates de ideias, melhor ainda, sem adversários.

Quer vencer no tapetão porque em campo não tem bola pra isso.

Vive chutando pra onde o nariz aponta como qualquer beque de fazenda da oligarquia, aonde nasceu e foi criado na política.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vivaldo Barbosa: Ciro e o PDT não são trabalhistas, Brizolistas

Ciro Gomes voltou a destilar seu ódio contra o PT e as demais forças populares em entrevista à Folha e revelou seu jogo político e ideológico.

Ciro revelou o seu papel, o que disse ser sua tarefa: tirar Lula e o PT do segundo turno e todas demais forças populares para ficar somente ele, o DEM e o PSD-Kassab contra Bolsonaro no segundo turno. É lógico: todos da ARENA antiga, apoiadores do regime militar. ACM, Kassab, Ciro e Bolsonaro eram da ARENA, que depois passou a se chamar PDS, depois PFL e PP, depois DEM, PP, PSD, tudo chocado no mesmo ninho. Ciro surge no ambiente politico das oligarquias e de gente endinheirada no Ceará, comandadas por Tasso Gereissati. Agora, por traição à história e a Brizola, jogam o PDT no colo da direita, do conservadorismo.

Além disso, como Ministro da Fazenda de Itamar, implantou políticas neoliberais: Ciro baixou as tarifas de importação de diversos produtos, acelerando a desindustrialização do país, que deixou industrialistas estarrecidos. Lembro do que dizia Arthur João Donato, presidente da FIRJAN. Em debate na época, disse que era preciso conter a Petrobras, no que recebeu severa reprimenda da Maria da Conceição Tavares.

Brizola apoiou Ciro em 2002, é fato. Mas se desencantou no final, saiu da campanha, abandonou, inclusive, a campanha própria de Senador. Nunca mais se viram, nem se falaram. A não ser no dia em que Lula anunciou seu Ministério: os dois se cumprimentaram. Lula havia chamado Brizola para troca final de ideias sobre o Ministério.

Não soa uma frase, um pensamento que lembre o trabalhismo e o pensamento fértil de Brizola. No PDT, idem: não há mais nada de Brizola. Nenhuma ideia do trabalhismo e de Brizola é lembrada. Seus dirigentes se sustentam através de manipulação de fundo partidário para amigos e aliados e comissões provisórias nomeadas para estados e municípios, sem convenções, sem participação de militância. O presidente se preocupa com nomeações dos filhos, genros, esposa, irmã no Partido e nos cargos das bancadas na Câmara, Senado e Assembleias. Contrata empresas de amigos. Virou um partido fisiológico, no caminho que seguiu o PTB.

Ciro falar que trabalha união de centro-esquerda com ACM Neto/DEM e Kassab soa tão estranho quanto suas falas em economia. Como é possível qualificar de centro-esquerda essa gente neoliberal e fisiológica?

Sobre papel do Estado, mercado e desenvolvimento continua a mesma falta de definição e frases evasivas. Nenhuma palavra sobre os direitos do povo brasileiro. Nem sobre o domínio das nossas riquezas ou sobre nossa soberania. Tudo o que marcou a trajetória do trabalhismo. Ciro parece fugir do trabalhismo como o outro foge da cruz.

Ciro repete sempre lulo-petismo como xingamento. Refere-se a Lula como “loucura e caudilhismo”. Repete os ataques da direita, do conservadorismo, como se fazia antigamente com os comunistas. E o faz às vésperas da possibilidade de devolver os direitos políticos de Lula, fazendo-se justiça com sua absolvição. Uma luta que está envolvendo até gente no exterior. Isto não é à toa, não é inocente. Há método nessa loucura, como dizia o Shakespeare.

*Vivaldo Barbosa – Foi deputado federal constitucionalista

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Vídeo: Por que a grande mídia e MP não denunciam Augusto Nunes e sua patota por incitação à contaminação por Covid?

Este é só mais um vídeo do programa baixo nível comandado por uma das figuras mais podres desse país chamado Augusto Nunes.

Alinhado por motivos óbvios com o comportamento genocida de Bolsonaro, essa tropa que faz o Pingo nos Is da Jovem Pan, um dos programas mais vigaristas e assassinos que espalha absurdos nas redes sociais, é um braço do negacionismo de aluguel que foi fretado por Bolsonaro para impulsionar mais desordem sanitária num país que está à beira do caos.

Essa gente, no mínimo, deveria sofrer uma denúncia do Ministério Público e, junto,  ter a cara estampada nas páginas policiais da grande mídia. Ter chamadas nos grandes telejornais denunciando que tipo de “jornalismo” criminoso é praticado por eles. São eles que, junto com Bolsonaro, ajudam a espalhar o vírus.

Como disse o próprio Augusto Nunes no vídeo abaixo, “tem que partir para a desobediência civil generalizada contra qualquer medida restritiva com argumentos toscos e covardes”.

Assista:

*Da redação

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Lira chama governadores para diálogo sobre pandemia após ataques de Bolsonaro a medidas restritivas

Presidente da Câmara quer sugestões para formulação de Orçamento e para definição de projetos emergenciais para votação.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), chamou governadores neste sábado (27) para uma conversa virtual na próxima semana para discutir questões relacionadas à pandemia diante do recrudescimento de casos e mortes por Covid-19.

O aceno ocorre um dia depois de os chefes de Executivo dos estados serem atacados pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por causa da adoção de medidas restritivas quando o Brasil enfrenta o seu pior momento na pandemia.

A data da conversa entre Lira e os governadores ainda não foi divulgada, mas a intenção do deputado é discutir alocação de recursos no Orçamento e definir projetos emergenciais para pautá-los na Câmara.

Na publicação que fez em uma rede social para expor sua intenção, o presidente da Câmara disse que as propostas a serem votadas terão que respeitar o teto de gastos.

O encontro contará com a participação da presidente da CMO (Comissão Mista de Orçamento), deputada Flávia Arruda (PL-DF), e o relator do Orçamento, senador Marcio Bittar (MDB-AC).

“Com o recrudescimento e nova onda da pandemia, quero chamar todos os governadores para contribuírem com sugestões na formulação do Orçamento Geral da União”, escreveu Lira.

“Também ouvirei os governadores sobre sugestões legislativas emergenciais para tramitarem em caráter de urgência que possam ser adotadas, respeitando o teto fiscal, com o objetivo de enfrentar os efeitos da Covid 19”, afirmou o deputado.

Lira encerrou o comunicado mencionando medidas restritivas que estão sendo adotadas por governadores por causa do aumento de casos. O Brasil registrou na sexta-feira (26) 53,7 mil casos e 1.148 mortes, totalizando 10,5 milhões de casos e 253 mil óbitos. Diante deste cenário, dez estados e o DF endureceram as restrições.

“Neste momento em que inúmeros governadores estão tendo que tomar a difícil decisão do lockdown, é hora de contribuir, buscando novas alternativas e novas vias legais para, juntos, mitigarmos essa crise”, escreveu Arthur Lira.

Pouco antes, Bolsonaro foi às redes sociais divulgar vídeo com trecho de seu discurso, no dia anterior, em um dos eventos com aglomeração e com pessoas sem máscara que ele promoveu no Ceará.

“Os que me criticam, façam como eu: venham para o meio do povo. O que mais ouvi no meio deles foi: EU QUERO TRABALHAR”, escreveu o presidente da República, destacando em letras maiúsculas trecho de sua fala.

“A satisfação de estar no meio de vocês não tem preço. Aos políticos que me criticam, sugiro que façam o que eu faço, tenho um prazer muito grande de estar no meio de vocês e dizer a esses políticos do Executivo, o que eu mais ouvi por aqui é: presidente eu quero trabalhar. O povo não consegue mais ficar dentro de casa, o povo quer trabalhar”, disse Bolsonaro em Tianguá.

No mesmo discurso, o presidente da República disse que “esses que fecham tudo e destroem empregos estão na contramão daquilo que seu povo quer”.

“Não me critiquem, vá para o meio do povo mesmo depois das eleições porque durante as eleições é muito fácil. Eu quero ver é depois.”

Horas depois, ainda na sexta-feira, Bolsonaro voltou ao assunto em novo discurso em Fortaleza, transferindo para os governadores que adotam medidas restritivas o pagamento de auxílio emergencial.

Em sua live de quinta-feira (25), o presidente disse que o governo deve pagar, a partir de março, uma nova rodada do benefício. Agora, seriam R$ 250, durante quatro meses.

O governo considera fundamental a aprovação da PEC Emergencial antes de encaminhar ao Congresso a proposta para uma nova rodada de auxílio emergencial. Esta proposta de emenda à Constituição prevê o acionamento de medidas em caso de crise nas contas públicas.

“O auxílio emergencial vem por mais alguns meses e, daqui para frente, o governador que fechar seu estado, o governador que destrói o emprego, ele é que deve bancar o auxílio emergencial. Não pode continuar fazendo política e jogar para o colo do presidente da República essa responsabilidade”, disse Bolsonaro.

O governador do Ceará, Camilo Santana (PT-CE), não foi a eventos com o presidente. Em uma rede social, Camilo disse, antes da visita, que não queria participar de aglomerações.

“Sobre a vinda do Presidente da República, ao Ceará, amanhã, para a assinatura de ordens de serviço e visitas a obras, conforme a imprensa tem noticiado, não estarei presente a qualquer desses eventos, diante da real possibilidade de muitas aglomerações, algo frontalmente contrário à gravíssima crise sanitária que vivemos neste momento, com o aumento preocupante de casos e óbitos”, escreveu o governador.

“Tenho todo respeito à autoridade, mas não posso compactuar com aquilo que considero um grave equívoco”, concluiu Camilo Santana.

O Ceará registra um total de 11.227 mortes e 421.763 casos. Em fevereiro, Fortaleza registrou a maior média diária preliminar de casos confirmados de coronavírus, segundo informe semanal epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde —até o dia 20, a média diária preliminar atingiu 664 casos, um aumento de cerca de 40%.

O estado adotou restrições mais severas a partir deste fim de semana. Entre as medidas, foi imposto um toque de recolher entre 20h e 5h, de segunda a sexta-feira, e entre 19h e 5h aos sábados e domingos. A circulação está permitida somente em situação de comprovada necessidade.

*Daniel Carvalho/Folha

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