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Paulo Guedes, fala de um país imaginário e se vangloria de ser o único no mundo a manter agenda neoliberal que jogou 16 milhões na miséria

Se tem um sujeito que pode ser classificado como um clássico charlatão, este é Paulo Guedes.

Com metade da população passando por dificuldades até para se alimentar, dependendo de campanhas contra a fome, criadas pela própria sociedade, sendo a moeda brasileira a que mais se desvalorizou no mundo, tudo isso somado ao desemprego que passa de 14%, com mais de 50% de trabalhadores sem carteira assinada e trabalhando de forma precária, o que precariza ainda mais o mercado interno, Guedes faz um pronunciamento de Alice no país das maravilhas, com o velho discurso, se está ruim, é porque está bom e o inverso.

Ruim para Paulo Guedes é quando o PT colocou o Brasil entre as seis maiores economias do planeta. Bom para ele é como o Brasil está agora, na 14ª posição, como foi no governo FHC, depois de copiar a mesma receita do fracasso dos tucanos.

Talvez Guedes esteja comemorando os 11 novos bilionários que vivem de especulação financeira como os banqueiros e os empresários do setor da saúde que, aliás, na entrevista ensaiada ontem do general Augusto Heleno, na TV Brasil, na reinauguração do programa Sem Censura, Heleno fez questão de ignorar o SUS na hora de elogiar os profissionais da saúde que, segundo ele, vão dos profissionais mais humildes aos empresários donos dos hospitais privados.

Não se ouviu da boca do general o termo saúde pública, o que mostra que esse é mesmo o governo que está aí para sugar o sangue da sociedade para beneficiar um grupo cada vez menor de bem-aventurados da agiotagem brasileira.

Uma coisa é certa, só se toca um projeto como esse se for duplamente cafajeste, negando, como Guedes mesmo se vangloria, uma ajuda concreta a milhões de brasileiros que não têm o que comer dando para alguns míseros R$ 150, enquanto os ricos não param de fazer fortuna, ao contrário, se afortunaram em um ano de pandemia mais rápido do que o normal. Ou seja, lucraram as mortes provocadas pelo governo Bolsonaro que se aproximam de 400 mil brasileiros.

Aliás, nesse país é sempre assim, toda vez que a direita dá um golpe para “combater o comunismo”, quem morre são os pobres. Foi assim na ditadura militar, foi assim no governo de corrupto sabotador Michel Temer e é assim no governo militar, eleito por uma farsa armada pela Lava jato de Sergio Moro.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Novo chanceler terá de explicar na Câmara postura de embaixador em Paris

De acordo com matéria publicada por Jamil Chade, Uol, a Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira a convocação do chanceler Carlos França para que ele explique declarações concedidas pelo embaixador do Brasil em Paris, Luis Fernando Serra, e para que esclareça quais são as orientações que diplomatas brasileiros têm recebido nos postos no exterior sobre a pandemia no país.

O requerimento havia sido apresentado pelo ex-ministro da Saúde e deputado Alexandre Padilha (PT-SP) e o novo ministro comparecerá à Comissão no dia 28 de abril. O Itamaraty também terá de prestar esclarecimentos sobre instruções a seus embaixadores, enquanto o diplomata que representa o estado brasileiro na França também será convidado para se explicar em diferentes comissões na Câmara dos Deputados.

Numa entrevista que foi ao ar na semana passada, Serra afirmou à imprensa em Paris que a culpa por hospitais desbordados hoje no país é da falta de investimentos da esquerda em saúde.

Ao ser confrontado ao vivo com os dados de mortes e diante do comentário de um jornalista francês de que existe uma percepção de que o presidente Jair Bolsonaro “não faz muita coisa” para lidar com a pandemia, o embaixador subiu o tom:

“Ah, você acha que ele faz pouca coisa? Então vou te dizer uma coisa: o Brasil é o quarto, quinto país do mundo que mais vacinou. Você sabia disso? Fale isso, fale isso!”, insistiu o diplomata, arregalando os olhos. “O presidente vacinou 30 milhões de brasileiros.

“E, por conta desse dado, nós somos o quinto país que mais vacinou, depois dos EUA, China, Índia e Reino Unido. Você não acha que esse é um bom resultado?”, retrucou.

Serra, que chegou a ser cogitado para ser chanceler e substituir Ernesto Araújo, será convidado para participar de uma audiência diante dos deputados e explicar suas declarações.

Mas em nenhum momento o diplomata explicou que mais de 80% das vacinas hoje no país fazem parte do acordo entre o Butantan e a Sinovac. Sua resposta passava a impressão de que a campanha de vacinação era obra de Bolsonaro. O diplomata tampouco explicou que, em proporção ao tamanho da população, o Brasil não aparece nem entre os 50 países que mais vacinaram.

Nesse momento, o apresentador tentou interromper, mas foi cortado pelo embaixador. “Deixe eu terminar”, insistiu o brasileiro. “Se os hospitais estão lotados é por causa dos 24 anos da esquerda no Brasil, que não construiu hospitais suficientes”, afirmou.

O que a Câmara quer saber agora é se o embaixador em Paris teve alguma orientação específica para se pronunciar diante da imprensa francesa.

“Qual a orientação deste Ministério das Relações Exteriores para embaixadores brasileiros no exterior sobre manifestações públicas a respeito do enfrentamento à pandemia no Brasil?”, questiona o documento.

O requerimento ainda pergunta se “a difusão de mentiras e notícias falsas a respeito da saúde pública e enfrentamento à pandemia no país por parte de embaixadores do Brasil no exterior é orientação deste Ministério das Relações Exteriores?”

Por fim, o deputado questiona se as declarações do embaixador do Brasil na França, Luis Fernando Serra, no sentido de que hospitais lotados são decorrentes de 24 anos de esquerda no país, contam com a anuência do Itamaraty.

“Desta forma, considerando que a propagação de notícias falsas por autoridades públicas no exterior é conduta gravíssima e que mancha a história das relações internacionais brasileiras, ademais de matéria de amplo interesse deste Congresso Nacional, de suas Casas e Comissões e a teor do quanto disposto no art.116 do RICD, com a urgência que se faz necessária, requeiro as informações aqui solicitada”, diz o requerimento.

“É importante dizer que não cabe a qualquer embaixador espalhar mentiras e desinformar os meios de comunicação por motivos ideológicos ou mesmo para tentar mascarar a realidade da tragédia da pandemia no país”, aponta o texto, citando a matéria publicada pela coluna do Uol.

“Ademais, essa forma de interferência em assuntos de relações internacionais representa grave afronta às relações exteriores brasileiras, bem como aos demais poderes”, diz. “Deste modo, solicito o apoio dos nobres pares para esta convocação a fim de que possa, o senhor ministro, fornecer à esta Comissão as devidas explicações sobre os fatos aqui relatados”, completa o requerimento.

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Pacheco faz agrado ao Planalto e adia instalação da CPI da Covid

Numa decisão que agrada ao Planalto, presidente do Senado remarca a instauração do colegiado da próxima quinta-feira para o dia 27. Alegação é de que o feriado de amanhã dificultaria a presença dos parlamentares. Governo usará tempo para tentar tirar Calheiros da relatoria.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), comunicou, ontem, aos senadores Otto Alencar (PSD-BA) e Omar Aziz (PSD-AM) que a reunião de instalação da CPI da Covid, antes prevista para a próxima quinta-feira, será apenas no dia 27. A justificativa do parlamentar é de que, em razão do feriado de amanhã, ficaria difícil garantir a presença dos senadores, e ele próprio quer aproveitar esses dias para organizar a assessoria da comissão. O aviso a Otto Alencar foi feito em primeira mão, pelo fato de ser ele o mais velho dos membros do colegiado, encarregado, portanto, de conduzir a sessão até a escolha do presidente e do vice — que será feita de forma semipresencial no dia 27. Aziz foi comunicado porque é o nome indicado para comandar a comissão.

A decisão de Pacheco é um alívio temporário para o governo, que, após fracassar na tentativa de barrar a CPI, terá mais tempo para tentar mudar integrantes do colegiado, com o objetivo de garantir uma correlação de forças menos desfavorável. Dos 11 titulares da comissão, apenas quatro são aliados do presidente Jair Bolsonaro. O Planalto terá mais folga, também, para aprofundar articulações visando à retirada de Renan Calheiros (MDB-AL) da relatoria da CPI. O senador alagoano tem sido alvo de pesados ataques de bolsonaristas nas redes sociais desde que seu nome foi indicado para a função. O próprio parlamentar pediu ao Twitter a exclusão de mais três mil contas vinculadas a essas agressões.

Mesmo com o adiamento da reunião de instalação, os preparativos para os primeiros dias de funcionamento da CPI poderão ser de forte pressão sobre o governo. Além de requerimentos para a convocação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, de ex-ocupantes da pasta e do ex-chanceler Ernesto Araújo, senadores pretendem ouvir o titular da Economia, Paulo Guedes. Outra discussão em curso é a possibilidade de compartilhamento de informações com a CPMI Mista (CPMI) das Fake News, com o objetivo de apurar a disseminação de notícias falsas sobre vacinas e outros assuntos relacionados à pandemia.

Além de focarem nas deficiências no combate à crise sanitária, integrantes da comissão pretendem analisar o auxílio emergencial pago pelo governo, cujo valor consideram baixo: R$ 150 a R$ 375, dependendo da composição da família beneficiada. Para isso, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), autor do requerimento que originou a CPI e titular do colegiado, defende a convocação de Guedes.

Outro titular da comissão, o senador Eduardo Braga (MDB-AM) admitiu, em entrevista ao Correio, a possibilidade de uma convocação do titular da economia, “dependendo da circunstância em que esse requerimento for apresentado”. O parlamentar amazonense disse esperar que a CPI, além de apurar responsabilidades pelo fracasso no enfrentamento da pandemia, contribuirá para corrigir a atuação do governo.

“Essa é uma CPI diferente das outras, porque ela acontecerá em plena pandemia, não é uma CPI sobre fatos acabados. A pandemia está, lamentavelmente, em plena potência e com mais de três mil mortos, em média, por dia. Então, vai apurar omissões, erros, até negligência das várias esferas do poder público. Mas, ao mesmo tempo, poderá apontar caminhos, ser propositiva, afirmativa. Portanto, eu tenho uma expectativa muito grande”, justificou.

A opinião é compartilhada pelo senador Humberto Costa (PT-PE), também titular do colegiado. “Eu acredito que dará tempo para que a atuação da CPI consiga fazer com que o governo adote uma mudança de rumo e atue de uma melhor forma no combate à pandemia”, ressaltou.

*Com informações do Correio Braziliense

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A atitude criminosa de Leda e Duda Nagle mostram que o gabinete do ódio de Bolsonaro se institucionalizou

Como se diz por aí, uma imagem vale mais que mil palavras. No primeiro plano, Eduardo Bolsonaro e Duda Nagle, e ao fundo, Leda Nagle e Bolsonaro.

Mas talvez seja necessário falar muito mais que mil palavras sobre o papel nefasto que Leda Nagle e seu filho, Duda Nagle se propõem a fazer para o governo criminoso de Bolsonaro.

Há muito se sabe que Duda Nagle, que é o diretor do programa de sua mãe, que ontem espalhou o fake news gerando um bombardeio de críticas no twitter de mãe e filho, é ligado a Eduardo Bolsonaro.

Eduardo Bolsonaro, como todos sabem, comanda, ao lado irmão Carlos, o gabinete do ódio que, tudo indica, depois de descoberto na clandestinidade, resolveu adotar uma tática formal com alguém de visibilidade nacional, como Leda Nagle que, mesmo no ostracismo, ainda guarda lembranças de uma jornalista que um dia teve papel de destaque na mídia brasileira.

Mas é preciso dizer que o programa familiar dos Nagle é muito mais ofensivo à sociedade do que se imagina, é só observar no twitter dos dois que, além de viver de propaganda do governo Bolsonaro, inclusive de filhos e ex-mulheres do genocida, o programa propaga de forma indiscriminada o criminoso kit cloroquina e campanha contra a vacinação.

Dá para imaginar uma coisa como essa? Alguém acredita que isso vem de alguma força vaga e não do clero do Palácio do Planalto?

Alguns falam que Leda Nagle se amesquinhou, outros traçam um paralelo entre o seu antigo trabalho com o que hoje está absolutamente enraizado na mentalidade cruel que mãe e filho estão produzindo, de forma absolutamente incivilizada, envenenando a vida de muitos brasileiros, seja pela negação da covid, seja pelo kit cloroquina que já levou muitas pessoas a óbito e a doenças crônicas.

Pior, numa atitude ainda mais abusada e intensa, procuram atingir um alvo ainda mais perigoso, que é fazer com que muitos brasileiros não tomem a vacina.

Que a esquerda fique atenta, porque a ideia central do gabinete do ódio, que é espalhar criminosamente mentiras, segue mais firme do que nunca. E Leda e Duda deixaram isso claro quando espalharam uma notícia criminosa.

E o que disse Leda Nagle quando viu a casa cair? Disse que ficou “muito triste” depois que seu vale tudo provocou um repuxo público com pessoas reagindo de forma nada afável ao mau-caratismo tanto da mãe quanto do filho.

Mas que fique claro que essa mimosa forma de utilizar o crime de fake news é a nova tática do gabinete do ódio que o clã Bolsonaro pretende utilizar até as eleições de 2022. É a institucionalização do crime de ódio.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Governo Bolsonaro não reservou dinheiro para combater pandemia em 2021, diz TCU

Aos poucos, mesmo antes de dar início à CPI da Covid, fatos dão conta de como o Brasil chegou a esse caos sanitário, o que significa que a CPI terá muito trabalho pela frente.

De acordo com matéria de Wanderley Preite Sobrinho, publicada no Uol, governo Jair Bolsonaro não reservou dinheiro para o Ministério da Saúde combater a pandemia do coronavírus em 2021 e, até o mês de março, não tinha realizado qualquer repasse para que estados e municípios lidem com a crise sanitária. A constatação é do TCU (Tribunal de Contas da União), e faz parte de um relatório que será analisado pela CPI da Covid, instalada no Senado na semana passada.

De acordo com os fiscais do tribunal, “não constam dotações para as despesas de combate à pandemia” na lei orçamentária de 2021 preparada pelo governo. No ano passado, o ministério dispunha de R$ 63,7 bilhões para aplicar diretamente em ações contra a crise.

“O Ministério da Saúde dispõe de R$ 20,05 bilhões para aplicação direta [em 2021], porém, R$ 19,9 bilhões estão reservados para despesas relativas à vacinação da população”, diz o TCU no relatório. Sobrariam R$ 150 milhões para todo o resto. “Tal situação mostra-se preocupante, ainda mais nesse cenário de recrudescimento da contaminação e mortalidade.”

Além disso, diz o TCU, a maior parte desses R$ 20,05 bilhões são sobras dos R$ 24,5 bilhões que o país disponha em 2020 para ingressar no consórcio Covax Facility, da OMS (Organização Mundial da Saúde).

“Contudo, foram pagos apenas R$ 2,22 bilhões desse valor em 2020, tendo sido necessária a edição do Decreto 10.595/2021, que reabriu o crédito extraordinário no valor de R$ 19,9 bilhões, permitindo a utilização desse saldo em 2021”, diz o TCU.

Além desse dinheiro, o governo distribuiu outros R$ 20,4 bilhões entre os outros ministérios, somando R$ 40,5 bilhões, o equivalente a 6,7% dos R$ 604,7 bilhões disponíveis no ano passado. Na época, esse dinheiro foi destinado “principalmente às consequências econômicas da crise”, como auxílio emergencial (R$ 322 bilhões), Benefício Emergencial de Manutenção de Emprego e Renda (R$ 51,55 bilhões) e auxílio a estados, municípios e DF (R$ 79,19 bilhões).

Cheio de polêmicas, o Orçamento deste ano foi aprovado pelo Congresso no final de março. Ontem, o Congresso aprovou um projeto que libera R$ 9 bilhões ao governo para pagar despesas obrigatórias, abrindo caminho para o presidente sancionar o novo Orçamento, após disputa com parlamentares.

Sem repasse a estados e municípios

Alvos da tropa de choque do governo na CPI da Covid, estados e municípios não haviam recebido em 2021 nenhum repasse do governo federal para combater a crise sanitária, dizem os fiscais.

Em relação à execução em 2021, observa-se que não foram destinadas, até o presente momento, dotações orçamentárias para transferência aos estados e municípios TCU, em relatório

“Com a ausência de recursos previamente destinados ao enfrentamento da pandemia”, escrevem os fiscais, o governo editou medidas provisórias que elencam, “de forma genérica”, algumas despesas, como compra “de equipamentos estratégicos”.

O Ministério da Saúde se justificou dizendo que “a situação epidemiológica atualmente verificada não era certa em meados de 2020”, quando o Orçamento foi planejado. O tribunal respondeu dando 15 dias para que seja incluída dotação para a covid-19 no Orçamento, cuja sanção teve ocorrer até quinta-feira (22).

O governo não se preparou para a possibilidade de piora da pandemia, no início de 2021, mesmo diante das experiências de outros países que enfrentavam um aumento no número de casos da Covid-19, após redução de medidas restritivas anteriormente adotadas e do aumento da circulação de pessoas no Brasil, em virtude das festas de fim de ano e do verão.

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Brasil deve entrar em lista da OIT de suspeitos de violar leis trabalhistas

Bolsonaro participará na próxima quinta-feira da reunião da Cúpula do Clima aonde ele aparece como um pária, um moleque pelo seu escandaloso incentivo ao desmatamento da Amazônia que vem batendo recordes sob sua batuta.

Bolsonaro inventa mil inimigos e desculpas para justificar seus crimes ambientais, assim como tenta justificar outras variedades de crimes. Assim, vai afundando seu governo num inferno internacional da mesma monta que afunda no Brasil. Agora mais essa denúncia internacional.

Segundo matéria de Jamil Chade, publicada no Uol, o governo brasileiro deve ser incluído na lista de países que serão examinados por suspeitas de violar as convenções internacionais do trabalho. No centro do debate está a Convenção 98 da OIT e a reforma trabalhista, adotada a partir de 2017 e que, com a pandemia, teria representado um desafio ainda maior para trabalhadores.

A cada ano, a OIT (Organização Internacional do Trabalho) recebe uma lista conjunta de países violadores de leis trabalhistas, formulada por sindicatos e entidades patronais para avaliar a situação de diferentes governos. A partir dessas denúncias, os peritos da instituição se debruçam para avaliar se existe uma violação e se as autoridades nacionais precisam promover mudanças em suas leis.

Nesta segunda-feira, grupos internacionais de trabalhadores e empregadores começaram a desenhar a lista dos países que serão incluídos para um exame na OIT.

O primeiro rascunho do documento incluiu 39 países, entre eles o Brasil. Como a lista pode ter até 40, a presença do país na resolução é dada como praticamente certa.

Na região das Américas, o Brasil aparece na posição de segunda prioridade. O primeiro lugar é da Colômbia, por conta do assassinato de sindicalistas.

No caso brasileiro, o motivo é uma suposta violação da convenção 98 da OIT e a deterioração da relação trabalhista em meio à pandemia.

O país deve ser incluído na lista por desrespeitar a Convenção 98, que trata do tema “negociação coletiva e representação sindical”. Para os sindicatos, a Lei 13.467/2017, da reforma trabalhista, permite que o negociado sobre o legislado valha em todos os casos, inclusive quando retira direitos dos trabalhadores.

Conhecida como “lista longa”, o documento da OIT deve ser fechado nesta terça-feira e, depois, passará por uma nova etapa. Após a avaliação dos casos de cada país, uma “lista curta” de apenas 24 países é estabelecida pela OIT.

Ela, então, seria enviada para ser examinada e considerada durante a Conferência Mundial do Trabalho.

Já em 2019, o governo justificou que sua inclusão na lista suja era “injustificada e carece de fundamentação legal ou técnica”.

“Neste processo, não foi apresentado qualquer caso concreto que mostre redução de direitos ou violação à Convenção 98. É clara a ausência de critérios técnicos e a politização do processo de escolha dos países”, disse. “Sancionada como a Lei 13.467/2017, a modernização trabalhista está de acordo com a Constituição Federal de 1988 e com a Convenção 98 da OIT”, afirmou o governo.

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Vídeo: O que significam os ataques de Pedro Bial e Leda Nagle a Lula

Os ataques a Lula vindos de Pedro Bial, tucano, e Leda Nagle, bolsonarista, nada mais são do que a revelação do que vem por aí na eleição de 2022, ou seja, a direita é uma só e já dá sinais de que virá com uma campanha ainda mais imunda do que foi a de 2018 que resultou na eleição de um genocida, um monstro que aterroriza o Brasil e o mundo.

Assista:

*Da redação

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Após espalhar criminosamente fake news contra Lula e STF, Leda Nagle é espinafrada e dá desculpa esfarrapada

A resposta de Tino Marcos que segue abaixo, sintetiza o sentimento coletivo que se formou como um tsunami contra a bolsonarista Leda Nagle depois de espalhar nas redes um fake news  que, segundo ela, obteve através de um suposto delegado da PF, de que Lula e ministros do STF haviam arquitetado um plano para matar Bolsonaro.

Imediatamente, a própria Polícia Federal fez uma nota dizendo que se trata de uma fervorosa mentira e que tal informação é falsa.

E o disse a fascista Leda Nagle diante de um tuíte que espalhou como se fosse verdadeiro? Ela disse que o vídeo viralizou antes que ela fizesse uma checagem da informação, mas depois afirmou que, na verdade, ela faz parte de um tal de Clube de Notícias, um grupo de conteúdo fechado aonde todas as noites comenta as notícias do dia e completou, algum membro do grupo, por má fé, pinçou um trecho de sua fala.

Segundo O Globo, a Polícia Federal está investigando o uso de perfis falsos atribuídos ao diretor da instituição.

Ou seja, ela dobrou a aposta na mentira, o que fez a jornalista tosca que anda propagando diariamente, a mando de Bolsonaro, o kit cloroquina, apanhou dobrado nas redes.

E vendo muita gente exigir que ela sofra um processo tanto de Lula quanto do STF, Leda Nagle pediu desculpas, mas de boca torta. Aquele tipo de desculpa que, na verdade, não está se desculpando de nada, apenas tentando justificar seu crime de fake news com outro ainda maior.

*Da redação

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Quinta-feira, o dia G do genocida

Tudo indica que a próxima quinta-feira será o pior dia para Bolsonaro. Além da abertura da CPI do genocida, que parece estar chegando com apetite, pelo menos foi o que pareceu nas palavras de Renan Calheiros e Randolfe Rodrigues, Bolsonaro vai enfrentar uma pedreira, pouco adiantando o que disse o presidente da CPI, Omar Aziz, que não será uma caça às bruxas.

O fato é que não faltam motivos para a condenação de Bolsonaro em cada episódio de sua saga assassina, que já vitimou mais de 370 mil brasileiros, seja pela negação que marcou sua posição em relação ao vírus, seja pelo estrago que a cloroquina já produziu ou mesmo pela sabotagem tanto do isolamento social, uso de máscaras e higiene das mãos quanto das ações contra a vacina e a vacinação. Soma-se a isso a tragédia em Manaus por falta de oxigênio e, agora, a falta de insumos para intubação de pacientes graves nas UTIs.

Não tem como Bolsonaro fugir de uma condenação por genocídio, porque, por inúmeras vezes ele próprio afirmou que o seu projeto era, morra quem tiver que morrer para se chegar a uma suposta imunidade de rebanho.

No mesmo dia, na próxima quinta-feira, na Cúpula do Clima, Bolsonaro, o protagonista do dia do fogo na Amazônia, terá pela frente um Biden que, certamente, tem na memória, além do seu apoio a Trump, a desqualificação da eleição do atual presidente americano.

O mote é sim a questão da Amazônia sobre a qual Biden já mandou um recado, que não está com o menor saco para palavrórios sem ações concretas e nem  para negociar qualquer coisa relacionada ao tema daquilo que já está sacramentado perante seu próprio eleitorado.

Em outro espaço, mas no mesmo tempo, Bolsonaro estará entre a cruz e a caldeirinha, Guedes e centrão, entre abrir o cofre para um contingente de interesses de sua base no Congresso ou seguir a moda de Guedes trancando as torneiras para não furar o limite orçamentário.

Nesse caso, sobretudo nesse caso, será um jogo de perde e perde, para qualquer lado que se remexer.

Para fechar com chave de ouro, o dia do fogo sagrado contra o genocida, o STF vai sacramentar a sua derrota eleitoral, se for candidato, com a sustentação inapelável da suspeição do ex-juiz corrupto, Sergio Moro, o que por si só já dará um enorme tônus político para Lula e, praticamente, ampliará a chama de uma campanha que já permite afirmar que Lula será o próximo presidente do Brasil.

Ou seja, não adianta Bolsonaro, numa ofensiva belicista, colocar a PF contra os membros da CPI do genocida, sua tarefa árdua será manter uma feição psíquica menos atordoada, medrosa e explicitamente assustada, coisa que ultimamente ele não tem conseguido deixar de saltar aos olhos de quem ainda tem nele a ideia de um mito de vento.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Sem conseguir evitar a CPI, governo Bolsonaro tenta intimidar senadores

Integrantes da CPI da pandemia observaram no fim de semana uma mudança na estratégia do governo Bolsonaro para tentar frear as investigações.

Segundo senadores, sem conseguir evitar a instalação da comissão, o Palácio do Planalto iniciou um movimento de intimidação para conter os desdobramentos das apurações.

A reação do chamado G6 – grupo de seis senadores independentes ou de oposição – foi verbalizada neste domingo (18) pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL). Em entrevista à GloboNews, Calheiros disse que não será intimidado com a notícia de que a Polícia Federal fará uma agenda paralela de investigações.

A informação, publicada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal “O Globo”, de que quanto mais avançar a CPI, mais explodirão operações estridentes da PF contra governadores e prefeitos, acabou unindo ainda mais o G6.

Os senadores Renan Calheiros, que tem o apoio do grupo para ser o relator, e Jader Barbalho (MDB-PA), suplente da CPI, tem filhos governadores. E os demais senadores são próximos de governadores ou prefeitos em seus respectivos estados.

Antes, o governo tentou, sem sucesso, mudar integrantes do PSD na CPI para ter o controle da comissão.

Nos últimos dias, o Planalto vem tentando, sem sucesso até o momento, oferecer cargos no governo e até mesmo apoiar a indicação para a próxima vaga no Tribunal de Contas da União (TCU), em troca de blindagem na comissão.

O Planalto ainda tenta ganhar tempo para montar uma estratégia política na CPI e trabalha para adiar em uma semana a instalação da comissão. A pressão está em cima do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

“O presidente do Senado está tentado levar a instalação para a outra semana”, disse ao Blog o senador Renan Calheiros.

Mas o G6 cobra o compromisso para a instalação da CPI ainda na quinta-feira (22).

“Vamos instalar a CPI na quinta-feira pela manhã. Já falamos com o presidente Rodrigo Pacheco”, disse o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), indicado para vice-presidência da CPI.

“Na outra semana, a expectativa é de que o relator apresente o seu plano de trabalho e que possamos ter uma primeira audiência envolvendo cientistas. Na sequência, teremos que ouvir os ex-ministros da Saúde”, completou.

*Com informações do G1

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