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Bolsonaro determina volta às aulas em universidades em janeiro; reitores reagem

O MEC (Ministério da Educação) publicou hoje um decreto que determina a volta às aulas presenciais em universidades federais a partir de 4 de janeiro de 2021. O texto ressalta, no entanto, que estados ou cidades podem suspender as atividades presenciais.

A medida foi mal recebida entre alguns reitores (leia abaixo). O MEC definiu que, para retomar as atividades presenciais, as faculdades deverão adotar um “protocolo de biossegurança”, definido na Portaria MEC nº 572, de 1º de julho de 2020, contra a propagação do novo coronavírus.

A decisão acontece em meio a um aumento do número de mortes pela doença em ao menos sete estados. Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 697 novas mortes. Ao todo, foram 173.862 vidas perdidas para a covid-19, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa ao qual o UOL faz parte.

O documento MEC estabelece ainda a adoção de recursos educacionais digitais, tecnologias de informação e comunicação ou outros meios convencionais, que deverão ser “utilizados de forma complementar, em caráter excepcional, para integralização da carga horária das atividades pedagógicas”.

Casos cidade ou estados mantenham suspensas as aulas presenciais, o MEC diz que elas devem ser ministradas de forma digital.

Segundo a portaria, “práticas profissionais de estágios ou as que exijam laboratórios especializados, a aplicação da excepcionalidade”, devem obedecer as Diretrizes Nacionais Curriculares aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), “ficando vedada a aplicação da excepcionalidade aos cursos que não estejam disciplinados pelo CNE”.

Desde março, quando a pandemia começou, as aulas presenciais do ensino básico ao superior foram suspensas, obrigando as instituições a adotarem o ensino virtual.

“É um absurdo completo”

O reitor da UFBA (Universidade Federal da Bahia), João Carlos Salles, disse ao UOL que a decisão é “absurda” e que, caso haja obrigatoriedade posteriormente, entrará na Justiça caso seja necessário para reverter a decisão.

“É um absurdo completo. Aqui na Bahia há um ditado: ‘pense um absurdo. Na Bahia, tem precedente’. Na verdade, hoje, o absurdo está vindo de Brasília. Nossa resolução define que o próximo trimestre será não presencial com a possibilidade de atividades presenciais contanto que não seja colocada em risco a vida de nossa comunidade”, afirmou.

Ex-presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Salles disse que as universidades devem manter o mesmo protocolo e não acatar a recomendação.

“Nós, da UFBA, vamos manter nossa resolução e, se preciso, recorreremos a qualquer meio. Nós tomamos nossa decisão no exercício de nossa autonomia e tendo em conta a nossa missão responsável”, concluiu.

 

*Com informações do Uol

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Política

Documentos da A&M, de que Moro é sócio, provam que o tríplex era da OAS

Documentos da A&M, de que agora Moro é sócio, atestam que tríplex de Guarujá, no edifício Solaris, pertencia à OAS, não a Lula. Um é de 2016, e o outro, de 2017. Defesa do petista apresentou os dois ao então juiz Sergio Moro, que deu de ombros. Será que ainda hoje ele não confia na empresa de que agora é ?sócio diretor?? Imagem:

Documentos da A&M, de que agora Moro é sócio, atestam que tríplex de Guarujá, no edifício Solaris, pertencia à OAS, não a Lula. Um é de 2016, e o outro, de 2017. Defesa do petista apresentou os dois ao então juiz Sergio Moro, que deu de ombros. Será que ainda hoje ele não confia na empresa de que agora é ?sócio diretor?? - Reprodução; Michel Filho/O Globo

Lembremos de novo: a empresa de que Sergio Moro agora é sócio, a Alvarez & Marsal, respondeu pela recuperação judicial da OAS — que também foi à lona à esteira da Lava Jato. A empreiteira está no centro do processo que levou o ex-presidente Lula à cadeia. A sandice é tal, já chego lá, que Moro inventou até a delação premiada informal de Leo Pinheiro, ex-presidente da empresa.

Em uma petição enviada ao então juiz Sergio Moro no dia 19 de abril de 2017, a defesa de Lula exibia dois documentos demonstrando que o tal tríplex de Guarujá não pertencia ao ex-presidente. Era, na verdade, propriedade da OAS. E quem é que listava o imóvel como patrimônio da empreiteira? Ninguém menos do que a Alvarez & Marsal, empresa de que Moro agora é sócio honrado e acima de qualquer suspeita. Isso está devidamente documentado.

O então juiz deu de ombros para a evidência e julgou a causa como se o imóvel pertencesse ao líder petista. Ou por outra: ele não acreditou no que certificava a A&M. Moro desconfia do clube que o aceita como membro. Ele condenou Lula à cadeia por ter recebido como propina um apartamento que não era seu segundo atestam os agora sócios do ex-juiz.

Poucos se lembram de que Léo Pinheiro fez dois acordos de delação premiada. Um primeiro foi anulado por Rodrigo Janot sem explicação clara. Alegou-se descontentamento com vazamentos. Não se sabe o que continha, mas se sabe que ele não acusava Lula.

No dia 20 abril de 2017, no entanto, em depoimento a Moro, fora do ambiente de delação, Pinheiro falou o que a força-tarefa queria que ele falasse: disse que a reforma do tal tríplex seria um prêmio da empreiteira dado a Lula como fração de recursos desviados da Petrobras, que existiriam numa contabilidade informal. Não há um miserável documento que ateste isso.

E, acreditem, magicamente, as negociações para a segunda delação de Pinheiro recomeçaram dois meses depois. Em diálogos revelados pela Vaza Jato, o próprio Deltan Dallagnol expressou a preocupação de que as coisas fossem vistas segundo aquilo que eram. Vale dizer: ele achava que o acordo de delação de Pinheiro seria entendido “como um prêmio pela condenação de Lula”. Eis o melhor retrato da delação premiada no Brasil.

Pergunta: será que, hoje, Moro acredita na palavra da empresa de que ele é sócio diretor? Ou ainda: será que, agora como empresário com ganhos milionários, ele espera que juízes façam como ele fez e ignorem o que certifica a A&M?

 

*Reinaldo Azevedo/Uol

*Imagem destaque: Reprodução; Michel Filho/O Globo

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Saúde

Brasil tem explosão de casos de contaminação por Covid-19; mais de 50 mil em 24 horas

Taxa de transmissão do novo coronavírus ficou acima de 1 pela 3ª semana seguida, o que indica que doença está se propagando de maneira descontrolada.

Com a taxa de transmissão do novo coronavírus em um nível que mostra expansão da contaminação, o Brasil registrou nesta terça-feira (1º) mais de 50 mil novos casos de Covid-19. Foram exatamente 50.909 diagnósticos confirmados, elevando para 6.386.787 o total de pessoas infectadas pelo Sars-Cov-2 no país desde o início da pandemia.

Nesta terça-feira, o Imperial College de Londres divulgou que, pela terceira semana seguida, a taxa de transmissão do novo coronavírus no Brasil ficou acima de 1. O índice, chamado de Rt, ficou em 1,02. O número indica que, a cada 100 pessoas contaminadas pelo vírus, outras 102 serão infectadas. Isso quer dizer que cada paciente com a doença a transmite a mais de uma pessoa, o que aumenta a chance de propagação. Taxas superiores a 1 apontam para uma contaminação crescente e fora de controle.

O total de mortes devido à Covid-19 registradas nesta terça-feira, segundo o boletim do Ministério da Saúde, foi de 697. Com isso, já são 173.817 os brasileiros que perderam a vida para a doença.

 

*Com informações da Forum

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Política

Governo Bolsonaro gastou 85% do dinheiro direcionado para o combate à pandemia

Às vésperas do final do ano, o governo gastou 84,9% — R$ 488,5 bilhões — dos R$ 574,9 bilhões destinados ao combate à pandemia de covid-19. Já os valores empenhados, isto é, que estão reservados (mas podem ser “cancelados”) somam 97,6%, ou R$ 561,1 bilhões.

As 38 MPs (Medidas Provisórias) editadas neste período liberaram, ao todo, R$ 604 bilhões em crédito extraordinário. Mas, quando uma MP perde eficácia — já são 24 nesta situação —, esse valor é revisado, por isso o total autorizado (que inclui o dinheiro já gasto, já empenhado ou só liberado) é um pouco menor, de R$ 574,9 bilhões.

Os números são da Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados, que também revisou a verba destinada à ampliação do Bolsa Família. Isso porque a MP 929, que previa R$ 3 bilhões para incluir 1,2 milhão de famílias no programa, perdeu validade em julho, e não há mais autorização para esse gasto.

Mas isso, ainda segundo a consultoria, não afetou o Bolsa Família, uma vez que os benefícios foram substituídos pelo auxílio emergencial de R$ 600 — agora, R$ 300 —, de maior valor. Por essa razão, os repasses para a ampliação do Bolsa Família foram considerados como “concluídos”.

Agora são 12,4 milhões de famílias no programa.

Balanço das ações

Das ações emergenciais, outras seis estão com repasses concluídos: o socorro aos entes federativos; o apoio às micro, pequenas e médias empresas; o financiamento da folha salarial; a isenção da tarifa de conta de luz; ao apoio ao setor cultural; e o auxílio às instituições para idosos.

O auxílio emergencial, destinado às pessoas em situação de vulnerabilidade, é a principal medida na pandemia. No total, somadas as duas fases, foram autorizados R$ 321,8 bilhões, dos quais R$ 275,6 bilhões (85,6%) já chegaram aos beneficiários.

Comissão mista Esses dados deverão ser analisados pela comissão mista que acompanha a execução orçamentária e financeira das ações relacionadas ao coronavírus. O colegiado foi criado pelo decreto legislativo que reconheceu o estado de calamidade pública no País.

A comissão mista é formada por seis deputados e seis senadores, com igual número de suplentes. O presidente do colegiado é o senador Confúcio Moura (MDB-RO). A relatoria está a cargo do deputado Francisco Jr. (PSD-GO).

 

*Com informações do Uol

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Carol Proner: Sergio Moro é sinônimo de traição nacional

Ainda sob impacto das eleições municipais, quando o país busca decifrar o mapa das forças políticas pós segundo turno, um personagem surpreender uma vez mais pela capacidade de se reinventar e escapar dos crimes que cometeu contra país. Não falo do filho do Presidente ou mesmo dele próprio, mas do ex-juiz, do ex-ministro, agora advogado e consultor jurídico da própria empresa que ajudou a destruir. Sérgio Moro escandaliza novamente ao aparecer como consultor da Alvarez & Marsal, consultoria americana especializada em gestão de empresa e que atuará na recuperação judicial da Odebrecht.

Escandaliza para quem tem princípios, caráter. Mas, olhando o leque de opções do nefasto personagem, que sonhou com a Presidência da República, as saídas não eram tantas. A querida esposa Rô, cultivada nos círculos do Graciosa Country Club, em Curitiba, depois de circular entre vips no eixo Rio-São-Paulo-BSB, agora sofre de enxaquecas e ataques de pânico. E a carta na manga dos “States”, um prêmio de consolação ou uma válvula de escape, já estava no horizonte do excelentíssimo quando largou a carreira da magistratura. Esse efetivamente não é o maior problema.

De um ponto de vista jurídico-político, a indignação diante da conduta sem escrúpulos não deve ser a única reação, mas sim o silêncio – das instituições, dos setores nacionalistas, da imprensa, do Supremo Tribunal Federal – que paira diante dos escombros provocados pela destruição da indústria da construção civil e da cadeia de óleo e gás provocada pela Lava Jato.

O acobertamento ou a naturalização das ilegalidades cometidas por um punhado de procuradores que favoreceram os acordos de cooperação em matéria penal entre órgãos (públicos e privados) de outro país, por meio de relações obscuras e ilegais. Interesses que vêm sendo desvendados como imperialistas, para ir direto ao ponto. E um juiz que, como até capivaras do Lago Paranoá ou do Parque Barigui, na “República”, sabem, foi absolutamente parcial nos processos nos quais atuou, em especial contra o ex-Presidente Lula e o partido dos trabalhadores. Foi um agente. E esta constatação se alinha com o recente convite para ser consultor da empresa que administra os escombros, corroborando com o que todo mundo já sabe e que foi brilhantemente exposto no “Livro das Suspeições”, organizado por juristas do Grupo Prerrogativas.

 

*Carol Proner/DCM

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Está na hora de perguntar quem ganhou e quem perdeu com a organização criminosa Lava Jato

Não vamos aqui entrar no mérito da esbórnia institucional que é o sistema de justiça no Brasil que deixou a coisa chegar aonde chegou, a partir de uma quadrilha montada por um juiz de primeira instância que arruinou a economia brasileira, dizimou milhões de empregos de trabalhadores e trabalhadoras e levou o país ao caos em que se encontra.

Isto é um fato definitivo que não tem mais o que se discutir. A fragilidade institucional do sistema de justiça no Brasil, pelo menos como garantias para a sociedade, é uma aberração do tamanho da aberração que é o espírito de corpo dessa casta impenetrável que vive em um mundo paralelo gozando dos maiores salários e privilégios da República.

Isso já explica como os bandoleiros de Curitiba avançaram, assim como os chamados novos cangaceiros, desses que barbarizaram a cidade de Criciúma nessa madrugada para levarem uma caçamba de dinheiro.

A docilidade que os crimes cometidos pelo juiz e pela Força-tarefa da Lava Jato encontraram como resistência das instituições de controle, não tem graça comentar, o que faz a nossa paupérrima democracia ser reduzida a um mero nome fantasia.

O que aqui se coloca, já que não há por onde estabelecer uma discussão mais ampla tal o nível de contaminação de um sistema de justiça apodrecido, que vamos tratar, a grosso modo, quem, na sociedade, ganhou e quem perdeu.

Dos partidos políticos, o PMDB, que abriga os maiores bandidos da história da República, chegou ao poder com Temer, num combinado de vigaristas em que participaram Eduardo Cunha e Aécio Neves para derrubarem, não simplesmente uma presidenta honrada, mas mais de 54 milhões de votos dados a ela.

Então, começamos essa conta com o que há de mais importante para os brasileiros, a sobrevivência, lembrando que, sem apresentar até hoje, um esboço, um rabisco, um borrão, uma desconfiança qualquer de provas contra Lula, Moro o condenou e prendeu para transformar Bolsonaro em presidente da República e ganhar um ministério.

Bolsonaro, no poder, transformou-se no genocida que ele prometia ser já durante sua trajetória como deputado, inútil para a sociedade tanto quanto é como presidente, por total frieza, aspereza humana e total desleixo com a vida de quem não é de sua família. Bolsonaro transformou a pandemia no Brasil numa bomba biológica que ele produziu contra a população com seu negacionismo criminoso, matando, até aqui, mais de 173 mil brasileiros.

Do ponto de vista econômico, desde o golpe com Temer e, depois, com Bolsonaro, os bancos nunca lucraram tanto, sendo disparado os mais beneficiados financeiramente com a instalação da Força-tarefa desse cangaço curitibano.

A incontável quantidade de dinheiro que a Petrobras teve que pagar de indenização aos americanos, os mesmos que, agora, pagarão a Moro, em dinheiro vivo, por seus serviços sujos em prol dos EUA, também está entre os benefícios financeiros que a Lava Jato, Moro e procuradores produziram contra o país.

Isso, depois de Moro e, principalmente Dallagnol, rechearem os bolsos com volumosas quantias não declaradas à sociedade, com palestras, a maioria paga pelo sistema financeiro, enquanto, do outro lado, explodiu um número de moradores de rua Brasil afora. O país voltou ao mapa da fome, assim como houve um aumento importante da mortalidade infantil em decorrência da fome, mortalidade que havia sido erradicada pelos governos Lula e Dilma.

Mas a coisa não para aí. Com a quebradeira provocada por esse filão de aspectos aqui citados e tantos outros que só não citamos para que esse texto não se transforme em uma bíblia, os grandes abutres internacionais do sistema financeiro estão comprando na liquidação empresas brasileiras que se encontram na bacia das almas, e são muitas, milhares, o que, consequentemente produzirá ainda mais desemprego no país.

Moro que, segundo Mainardi, seu assessor de comunicação, vai para Washington trabalhar na empresa Alvarez & Marsal, consultoria que administra os escombros da Odebrecht, receber uma bolada como capanga de milícia que é, não desistiu de se candidatar à presidência da República. Ou seja, o cínico ainda tem a pachorra de querer posar de herói em carro aberto sobre os escombros de um país arrasado pela Lava Jato com os aplausos calorosos de Cármen Lúcia, Fachin, Barroso e Fux.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Moro, depois de destruir o Brasil, vai gozar a vida em Washington

A Globo ajudou a criar a Lava Jato e a santificar Moro, deu no que deu, na destruição de grandes empresas e o consequente desemprego, além da total desmoralização da justiça. Moro, além de condenar e prender Lula sem provas, ganhou de presente o Ministério da Justiça e segurança Pública. Agora, vai para Washington ser diretor da empresa de consultoria Alvarez & Marsal trabalhar na recuperação judicial de empresas como a Odebrecht e a OAS que ele destruiu.

Assista:

*Da redação

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Política

Governo Bolsonaro, como na ditadura, tem relatório sobre 81 jornalistas e influenciadores

Uma empresa de comunicação contratada pelo governo federal orienta como o órgão deveria lidar com um grupo de 81 jornalistas e “outros formadores de opinião” considerados influenciadores em redes sociais. A medida a ser tomada varia: “o monitoramento preventivo das publicações da influenciadora”, o “envio de esclarecimentos para eventuais equívocos que ele publicar” ou mesmo “propor parceria para divulgar ações da Pasta”.

O acompanhamento do que é publicado sobre determinado órgão ou autoridade é, em si, uma prática corriqueira, mas o relatório revela e leva ao governo as impressões sobre esses profissionais. O levantamento intitulado “Mapa de influenciadores”, que analisou postagens do mês de maio de 2020 sobre o Ministério da Economia e o ministro Paulo Guedes, foi produzido pela BR+ Comunicação. Ela tem um contrato com o MCTIC (Ciência e Tecnologia) que é aproveitado pelo ME por meio de um Termo de Execução Descentralizada de junho de 2020, no valor total de R$ 2,7 milhões, que inclui outros serviços de comunicação.

Feito em arquivo Excell, o relatório separou os 81 “influenciadores” em três grupos: os “detratores” do governo Bolsonaro, do ME e/ou do ministro Paulo Guedes (não fica claro quem dos três, no entender do relatório, o profissional estaria “detratando”), os “neutros informativos” e os “favoráveis”.

O primeiro grupo é o mais numeroso, com 51 nomes. Os “favoráveis” da lista são 23. E os “neutros informativos”, oito. A conta fecha em 82, e não 81, porque há um nome repetido em dois campos. Do total, 44 são jornalistas. Cada nome é acompanhado de um comentário sobre o que a pessoa tem escrito nas redes sociais a respeito do governo e em especial de Paulo Guedes. Em oito casos, há o telefone celular do jornalista.

O UOL procurou na sexta-feira (27) tanto o MCTIC quanto a empresa BR+ Comunicação. No sábado (28), o MCTIC respondeu o seguinte: “Os esclarecimentos sobre esse assunto podem ser fornecidos pelo Ministério da Economia”.

Procurado, o ME respondeu que os “produtos de comunicação” são definidos no contrato pela Secom, a secretaria de comunicação da Presidência, “assim como é definido para todos os órgãos da administração direta”.

“Esclarecemos, portanto, que os órgãos não têm coordenação sobre essa entrega (Mapa de Influenciadores) mas, assim como monitoramentos de redes sociais e clipping de imprensa, ela é importante para o envio de releases, convocações para coletivas de imprensa, participações em eventos, fotos e vídeos. Os contatos são feitos por e-mail. Não se faz uso de informações pessoais. O produto também não traz informações de profissionais de governos, apenas jornalistas e influenciadores de redes sociais e/ou formadores de opinião – definidos com base no número de seguidores”, informou o ME.

A BR+ Comunicação não havia se manifestado até o fechamento deste texto.

Os integrantes dos três “grupos”, segundo o relatório em poder da Economia

Entre os supostos “detratores” estão jornalistas com milhares de seguidores, como Vera Magalhães, Guga Chacra, Xico Sá, Hildegard Angel, Cynara Menezes, Carol Pires, Claudio Dantas, Luis Nassif, Brunno Melo, Igor Natusch, George Marques, Palmério Dória, Flávio V. M. Costa (editor do UOL), Márcia Denser, Rachel Sheherazade, Luís Augusto Simon (o Menon, colunista do UOL), além dos professores universitários Silvio Almeida, Laura Carvalho, Jessé Souza, Claudio Ferraz, Sabrina Fernandes, Marco Antonio Villa, Conrado Hubner, Rodrigo Zeidan, entre outros.

O autor desta coluna também aparece no campo do “detratores”, após ter publicado um post no Twitter que questionava uma declaração do ministro Paulo Guedes que citou a pandemia como “uma benção”.

Diz o levantamento:”[Rubens Valente] Utiliza as redes de maneira informativa na maioria das vezes. Já criticou o ministro da economia em mais de uma ocasião. ‘Paulo Guedes sobre a pandemia: O que era uma maldição acabou virando uma bênção’. Porque supostamente as exportações do país aumentaram. Uma bênção. Vinte e nove mil mortos’.”

O estudo recomenda a seguinte ação: “Envio de matérias e projetos do ME”. O autor nunca foi procurado pelo ME sobre isso.

Ainda no campo dos supostos “detratores” aparecem youtubers e influenciadores como Felipe Neto, Nathália Rodrigues e Jones Manoel. Os oito “neutros informativos” citados são Alex Silva, Malu Gaspar, Altair Alves, Cristiana Lôbo, Monica Bergamo, Marcelo Lins, Ricardo Barboza e Octavio Guedes.

Para “favoráveis”, relatório sugere “posts em conjunto” e lives

No grupo dos “favoráveis” estão Roger Rocha Moreira, Milton Neves (colunista do UOL), Rodrigo Constantino, Guilherme Fiuza, Winston Ling, Camila Abdo, Tomé Abduch, entre outros.

No campo dos “favoráveis”, o relatório cita que o apresentador de rádio e TV Milton Neves, que tem 2,1 milhões de seguidores no Twitter, é “simpatizante do governo Bolsonaro, fez elogios ao ministro Paulo Guedes por conseguir injetar R$ 500 bilhões no Tesouro por meio de operação estruturada no câmbio. Em declaração, enfatizou desejo de que o ministro Paulo Guedes ficasse ao menos 15 anos trabalhando para o governo federal por seu conhecimento em economia”. O relatório sugere “envio de matéria e projetos do ME; propor parceria para divulgar ações da Pasta”.

Guilherme Fiuza, que tem 634 mil seguidores no Twitter, é assim descrito: “Jornalista favorável ao governo, fez publicações de defesa ao governo e já se referiu ao ministro Paulo Guedes como ‘economista respeitado mundialmente e líder da agenda de reformas'”. O relatório aconselha várias medidas para aproveitar esse apoio de Fiuza: “Post em conjunto com o ME, live para tratar de temas da pasta (como novos números) e proposta de matérias sobre a pasta”.

O comentarista Rodrigo Constantino é citado nesses termos: “Descreve o ministro Paulo Guedes como ‘economista liberal brilhante e patriota’. Liberal, o jornalista costuma destacar medidas de cunho positivo relacionadas ao ME. Na pandemia, defende que o governo e o ME estão trabalhando para a retomada econômica”. O relatório sugere “post em conjunto; live para tratar de temas atuais como a economia na pandemia e perspectivas posteriores; proposta de matéria sobre a Pasta”.

 

*Rubens Valente/Uol

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Desembargadora que ofendeu Marielle Franco é eleita para o Órgão Especial do TJ-RJ

Marília Castro Neves, a desembargadora do TJ do Rio de Janeiro que se tornou conhecida nacionalmente por proferir nas redes sociais ofensas a Marielle Franco, dias depois da vereadora ser assassinada, acaba de ser eleita integrante do Órgão Especial do TJ.

O Órgão Especial é a corte que julga, por exemplo, ações contra o governador. É composta por 25 desembargadores. É uma espécie de promoção da magistrada.

Marília concorreu, como candidata única, na vaga do MP ao colegiado. Pôde concorrer e foi eleita mesmo tendo uma condenação recente numa ação de danos morais e mesmo tendo o CNJ aberto na semana passada um processo administrativo contra ela.

Em 30 de outubro deste ano, a 21ª Vara Cível do Rio de Janeiro condenou Marília a pagar uma indenização por danos morais à família de Marielle. Em posts nas redes sociais logo após a morte de Marielle, Marília escreveu que a ex-vereadora tinha “engajamento com bandidos”. Pior: que ela “sido eleita pelo tráfico”.

*Lauro Jardim/O Globo

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Vídeo: Glauber Braga diz, ‘Eu não estou nada impressionado com as novas tarefas de Moro’

Moro está trabalhando com uma empresa ligada a Odebrecht.

É um absurdo isso considerando a forma como ele julgou os casos da Lava Jato.

E mostra mais conflitos de interesses além da relação dele próxima aos procuradores da Força-Tarefa.

O deputado Glauber Braga, que o chamou de “juiz ladrão”, escreveu o seguinte no Twitter:

“Todo mundo impressionado com as novas tarefas de Moro? Eu não estou não.”

Assista e relembre o deputado Glauber Braga (Psol) escrachando Moro:

*Com informações do DCM

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