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Política

Motta beneficia planos de saúde e enfraquece combate a cancelamentos unilaterais

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o Projeto de Lei (PL) 7419/2006, que propõe uma reforma abrangente na Lei dos Planos de Saúde (Lei 9.656/1998). O projeto consolida mais de 270 propostas de alteração na legislação da saúde suplementar e tramita há quase 20 anos.

O ponto central da crítica é a destituição do relator original, o deputado Duarte Jr. (PSB-MA), que defendia medidas fortes contra práticas abusivas das operadoras, como os cancelamentos unilaterais de contratos — uma prática considerada abusiva por entidades de defesa do consumidor, pois deixa vulneráveis, como idosos e pacientes com doenças crônicas, sem cobertura.

Essa decisão de Motta, ocorrida em outubro de 2025, é vista por críticos como uma concessão ao lobby das operadoras de planos de saúde, enfraquecendo proteções aos usuários em favor de interesses econômicos do setor.

Destituição do Relator: Duarte Jr., ex-presidente do Procon do Maranhão e entusiasta de uma CPI para investigar irregularidades nos planos de saúde, foi removido da relatoria após resistir a pressões das operadoras. Ele havia apresentado um parecer em setembro de 2023 que priorizava o fim dos cancelamentos unilaterais, reajustes abusivos e negativas de cobertura.

Novo Relator: Motta nomeou Domingos Neto (PSD-CE), aliado do Centrão, descrito como mais “equilibrado” e simpático aos interesses das empresas. Neto já defendeu a criação de planos “mais baratos” com coberturas limitadas, o que críticos veem como um retrocesso, permitindo que operadoras evitem custos altos com internações ou tratamentos caros.

Pressões do Setor: Fontes ligadas à articulação indicam que as operadoras pressionaram por mudanças no texto para preservar a possibilidade de cancelamentos, especialmente em planos coletivos por adesão (que representam cerca de 12% do mercado e não têm reajustes regulados pela ANS). Essa modalidade é usada para burlar proteções da lei, como a proibição de rescisões unilaterais em planos individuais (permitidas só por fraude ou inadimplência superior a 60 dias).

Impacto nos Consumidores

Os cancelamentos unilaterais afetam principalmente:
– **Pessoas Vulneráveis**: Idosos, autistas (TEA), portadores de doenças raras e em tratamento contínuo, que pagam mensalidades altas por décadas, mas são “expulsos” para priorizar lucros das operadoras. Em 2024, a ANS registrou milhares de queixas, com 2.354 só no primeiro trimestre sobre rompimentos em planos coletivos.

Sobrecarga no SUS

Usuários cancelados migram para o Sistema Único de Saúde, aumentando a pressão sobre o serviço público.
Práticas Abusivas**: A Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor) notificou 20 operadoras em 2024 por cancelamentos imotivados, classificando-os como “inaceitáveis”.

O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) critica a ANS por contrariar seu próprio corpo técnico, que reconhece os cancelamentos como “seleção de risco” (expulsão de perfis “indesejáveis” para a lucratividade).

Cancelamentos Unilaterais: Fim total da prática em todos os planos; flexibilização para planos coletivos; nfraquece direitos; favorece lucros sobre saúde.

Reajustes e Coberturas: Limites rigorosos; proibição de abusos; planos baratos com coberturas limitadas; retrocesso; ignora vulneráveis como autistas e idosos.

Governo e ANS

A indicação de Wadih Damous (PT-RJ) para a presidência da ANS em 2025 reforça a defesa de maior transparência e controle público. Nos bastidores, o governo vê a decisão de Motta como um retrocesso, abrindo caminho para uma reforma que prioriza lucros empresariais.

Em 2024, Arthur Lira (ex-presidente da Câmara) costurou um acordo informal com operadoras para suspender cancelamentos temporariamente, barrando uma CPI. O STJ reforça que rescisões unilaterais são limitadas, mas nos coletivos, há brechas exploradas.

Essa manobra reflete tensões maiores no Congresso, onde o Centrão é acusado de priorizar interesses privados. Entidades como Idec e Senacon pedem urgência em uma regulação mais rígida.


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Mundo

O combustível que move o sionismo é o ódio. Então, a única bandeira que sobrou para o bolsonarismo é a de Israel

Há muito, a bandeira do Brasil foi substituída pelas bandeiras de Israel e EUA nas manifestações antinacionais dos bolsonaristas.

Com a fala elogiosa de Trump a Lula, a bandeira americana some do mapa e fica apenas as de Israel pela afinidade dos fígados.

Bolsonarismo e sionismo vêm da mesma escola do ódio. Justifica-se aí a liga nessa mistura macabra.

Um mata e, o outro, cospe e roga praga. Os dois são o avesso do humano.

Ambos vivem da sobra do mal, onde a terra é um campo de guerra.

É o espelho do sionismo no bolsonarismo e vice-versa. Tanto lá quanto cá, essa gente se alimenta das cinzas de Gaza.

Despem-se juntos da mesma hipocrisia religiosa que maquia a alma do mal.


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Política

Fracasso: Vídeos mostram gatos pingados em ato bolsonarista pela anistia em Brasília

O ato em Brasília que reúne bolsonaristas pela anistia aos golpistas, nesta terça-feira (7), foi um fracasso de público. Convocado pelo pastor Silas Malafaia, o evento conta com a presença de parlamentares de extrema-direita e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL).

A caminhada, segundo Malafaia, foi escolhida em um dia de semana devido à falta de tempo para organizar um protesto de grande porte no domingo, e busca pressionar a pauta na Câmara. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), deve avaliar a proposta ainda nesta semana.

Entre os participantes, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) compartilhou nas redes sociais uma foto do presidente Lula em 1979 com uma camiseta escrito “anistia”. “Que camisa maneira desse cara! Me fez lembrar que dia 7/10 às 16h tem caminhada pela anistia em Brasília”, comentou o parlamentar para convocar seus seguidores.

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o ato esvaziado. Veja:

https://twitter.com/i/status/1975645639238193365

https://twitter.com/i/status/1975644283731382452

*DCM


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Mundo

Israel matou entre 66 e 300 mil palestinos em dois anos de genocídio

Guerra de narrativas alimenta controvérsia e esconde dimensão da tragédia em Gaza que o mundo não quer encarar

Desde o dia 7 de outubro de 2023, o mundo assiste o maior genocídio já realizado no século 21, que já vitimou dezenas de milhares, ou talvez centenas de milhares de palestinos residentes na Faixa de Gaza, vítimas do extermínio praticado pelas forças militares de Israel.

Embora a questão quantitativa não influa no caráter repudiável sobre os crimes cometidos por Tel Aviv, o fato é que existe uma controvérsia sobre o tamanho do genocídio, já que há diferentes metodologias sendo aplicadas, e que apresentam números distintos.

A contagem mais utilizada pela maioria dos meios de comunicação é baseada no relatório entregue diariamente pelo Ministério da Saúde de Gaza. No dia 30 de setembro, esse informe indicou que o total de mortes ultrapassava os 66 mil.

Considerando que Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Médio Oriente (UNRWA, por sua sigla em inglês) estimava a população do território em cerca de 2,2 milhões de pessoas, a marca de 66 mil mortes permite dizer que o genocídio vitimou ao menos 3% dos habitantes de Gaza em apenas dois anos.

Se o Brasil sofresse um massacre de proporções similares, que dizimasse 3% da sua população, estaríamos falando em mais de 7 milhões de pessoas assassinadas, aproximadamente. Se a mesma comparação fosse feita com a população da Europa, seriam mais de 26 milhões de mortos.

Outros dados
Outras entidades indicam o número de vítimas de forma mais segmentada. O Comitê para a Proteção dos Jornalistas, por exemplo, informa que há pelo menos 274 profissionais da comunicação, entre repórteres, cinegrafistas e auxiliares, morreram durante a cobertura dos acontecimentos na região.

Também foram registrados pela Crescente Vermelha – entidade similar à Cruz Vermelha que atua em países de maioria muçulmana – um total de 1,4 mil profissionais da saúde falecidos desde 7 de outubro de 2023.

Já a UNRWA afirma que 203 funcionários das Nações Unidas foram assassinados por Israel enquanto trabalhavam em missão humanitária durante o genocídio em Gaza.

Mais de 300 mil?
Porém, o levantamento do Ministério da Saúde contabiliza apenas as mortes causadas diretamente pelos bombardeios e ataques das tropas terrestres israelenses presentes em Gaza, e ignora as mortes causadas por outros fatores indiretos provocados pela ofensiva ao território.

Um artigo publicado em julho de 2024 pela revista científica The Lancet advertiu que as mortes causadas por outros fatores que não apenas os bombardeios poderiam representar um número total de vítimas até quatro vezes maior que o indicado pelos informes oficiais.

O estudo foi liderado pelo pesquisador britânico Martin McKee, que é membro do conselho editorial do Israel Journal of Health Policy Research e do Comitê Consultivo Internacional do Instituto Nacional de Investigação sobre Políticas de Saúde de Israel, e contou com a colaboração da jornalista libanesa Rasha Khatib e do médico indiano-canadense Salim Yusuf.

*Opera Mundi


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Política

Não tiro a bandola do saco e nem toco para bolsonarista dançar

Catequizar pirado não dá.

Incorporar um suplicio desses na minha agenda diária, é contrassenso.

Berrar com burro não funciona. Nem telegrama eu mando.

O bolsonarista é uma piada gosmenta.

Isso é um amarra bode na minha própria sala. Quando é de tropa então!

Se querem o regime de boi cargueiro de Bolsonaro, que se dane!

Todos os animais têm seu próprio modo de ver e viver a vida.

Não sou eu que vou dar uma sacudidela na cachola do infeliz.

Os dois prodígios (Eduardo e Paulo Figueiredo)que) vivem de PIX dos açodados trouxas daqui nos EUA, postam qualquer merda nas redes para adicionar ainda mais ignorância na cabeça oca do gado, num panteísmo do mito esquizofrênico totalmente sem limites.

Eu é que não tenho paciência infinita de lidar com cambalhota para animar hospício.

Até Bolsonaro chamou de malucos esses pirados sem noção.


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Política

Nem Lula, nem Trump, nem Marco, nem Rubio, o novo pica das galáxias dos EUA no sanatório bolsonarista, é o Chunda

O espanta neném Sóstenes Cavalcante, está mais pilhado que a dupla caipira Banana e Bananinha (Figueiredo e Eduardo)

Essa gente não dorme mais depois do papo cordial entre Trump e Lula, mas principalmente depois das novas declarações elogiosas de Trump a Lula em coletiva de imprensa no Salão Oval da Casa Branca.

Marco Rubio já tinha sido escalado por eles como novo carrasco do Brasil, mas acharam melhor não arriscar e o sujeito passar a morrer de amores pelo Lula.

Mas como manter o sanatório bolsonarista animado depois das 72 horas?

Fale do Chunda, aquele mesmo que todos os brasileiros sabem quem é.
Diga que ele é o novo pica das galáxias da Casa Branca e que vai fazer um estrago no Brasil e na campanha de Lula pra 2026.

Com o Chunda no comando dos EUA a devastação do Brasil e do Lula, será bombástica.

Isso é o que está enchendo de esperança a vaca louca do sanatório bolsonarista.

Chunda vai invadir Brasília e vai tirar o mito da cadeia que se transformará num mártir global.

Agora vai!


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Política

Lula à oposição: “se preparem para lutar, porque nós vamos derrotar vocês outra vez”

Lula tem se manifestado em diversas ocasiões sobre as eleições de 2026, enfatizando que pretende derrotar a extrema-direita novamente e que não permitirá o retorno do negacionismo ao poder. Por exemplo, em discursos recentes, ele alertou opositores de que “se preparem para lutar, porque nós vamos derrotar vocês outra vez”, sugerindo confiança em sua capacidade de prevalecer.

Em uma entrevista, Lula comparou a disputa eleitoral a um jogo de futebol, afirmando que “é muito difícil ficar fazendo perspectiva de quem vai ganhar ou de quem vai perder, porque a gente só vai saber quando o time entrar em campo”.

Porém, Lula reafirmou seu compromisso em impedir o fascismo não aparece em declarações diretas dele, mas pode ser uma variação ou interpretação popular de seu otimismo em relação à reeleição, especialmente em contextos onde analistas apontam desafios, como a perda de apoio no Nordeste, tornando sua vitória mais árdua.

Disse ainda, “Vai estar comigo quem quiser estar comigo. Não sou daqueles que ficam tentando comprar deputado. Vai ficar comigo quem quiser, quem quiser ir para o outro lado que vá, e que tenha sorte porque nós temos certeza de uma coisa: a extrema direita não voltará a governar esse país”, disse o presidente em entrevista à TV Mirante, do Maranhão, veiculada na manhã desta terça-feira (7) e gravada na segunda-feira (6)


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Humor

Memes gerados pela conversa entre Lula e Trump têm Eduardo Bolsonaro como alvo

Com o entendimento entre os presidentes de EUA e Brasil, a situação dos bolsonaristas é deseperadora

Além de criar desconforto entre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, a ligação feita por pelo presidente Donald Trump ao presidente Lula na manhã desta segunda-feira (6) inspirou uma série de memes nas redes sociais.

Há meses, o deputado Eduardo Bolsonaro e o blogueiro Paulo Figueiredo fazem lobby junto ao governo norte-americano para que Trump pressione o Judiciário brasileiro a evitar que Bolsonaro seja preso. Depois que o ex-presidente foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal e não houve reação popular, como os bolsonaristas esperavam, o presidente dos EUA tornou-se a última esperança de conseguir algum resultado positivo.

No entanto, o tarifaço de 50% imposto por Trump aos produtos brasileiros e as sanções contra autoridades como o ministro Alexandre de Moraes, do STF, não mudaram nada no julgamento dos golpistas.

Com o entendimento entre os presidentes de EUA e Brasil, a situação dos bolsonaristas é deseperadora.

Na ligação de Trump a Lula feita nesta segunda-feira, o clima foi de entendimento. “Nós nos conhecemos, gostamos um do outro e, sim, tivemos uma ótima conversa. Vamos começar a fazer negócios”, disse Trump, em entrevista coletiva à tarde. “Em algum momento eu vou [para o Brasil], e ele [Lula] vai vir aqui… Nós conversamos sobre isso”.

Essa parceria turbinou a criatividade dos usuários das redes sociais, que publicaram uma boa leva de memes:

Trump

Eduardo Bolsonaro stands at a podium, wearing a gray suit, white shirt, and red tie. A microphone is positioned in front of him. The background features a blue screen with bright lights.

Imagem

A digital artwork of Eduardo Bolsonaro with a pacifier in his mouth, featuring Donald Trump\'s face on the pacifier. The text "MAMADEIRA DE PIPOCA" is at the top, and "AR_BRASIL247" is at the bottom.

*ICL


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Mundo

Sede, fome extrema e tortura: palestino denuncia como é ser prisioneiro político em Israel

Cerca de 10 mil palestinos estão hoje isolados em prisões sem perspectivas de sair

O mundo olha nesta terça-feira (7 de outubro) para a marca trágica de dois anos de genocídio na Faixa de Gaza. Violências de todo o tipo, ao lado de ações que inviabilizam a vida no território palestino como a fome e a sede induzidas, os corpos quebrados e fraturados que não têm assistência médica de pessoas condenadas ao confinamento, em um local onde a morte pode acontecer a qualquer segundo, se tornaram a rotina diária para a impotente comunidade internacional que não conseguiu brecar Israel.

Mas todos os elementos usados pelos militares israelenses em Gaza já vinham sendo empregados pelas forças de segurança de Israel nos porões do sistema prisional do país, onde são enviados palestinos considerados resistência à ocupação que é considerada ilegal pela ONU. Tortura física e psicológica, médicos torturadores, dieta de matar de fome, falta de água ou disponível apenas em privadas, para humilhar, ausência de luz solar, informação do mundo exterior e impossibilidade de direito a defesa são alguns dos elementos disponibilizados pelos israelenses para os palestinos presos.

O Brasil de Fato ouviu um deles, identificado pelo nome fictício de Hassan para proteger a identidade do jovem que passou cinco anos nos porões da Al-Moskobiya, prisão famosa pelos maus-tratos a palestinos, incluindo crianças. Abaixo, um raro vislumbre da realidade vivida por cerca de 10 mil conterrâneos de Hassan, que classifica a experiência como “a definição real do inferno”:

Brasil de Fato: O que pode nos contar sobre o tempo em que esteve preso?

Hassan: Fui preso duas vezes. Uma em 2017 e outra em 2019. Eu cumpri quase 5 anos de prisão. A última vez foi de 2019 a 2023. Fui solto em meados de 2023. E eu me mudei. Estive detido em muitas prisões. A principal é a Al-Moskobiya, que é o centro de interrogatório. Fica em Jerusalém. Então, é bom e ruim. É ruim porque é um centro de interrogatório que fica no subsolo, sem sol. As celas são como túmulos e sempre há tortura, tortura física e psicológica. Mas a parte boa desse lugar é que você está perto de Jerusalém, da cidade velha.

Nós, como palestinos, não temos acesso. Nós não temos o direito, ou melhor, não é que não tenhamos o direito. Nós temos o direito, mas não temos acesso ou permissão para visitar Jerusalém. Então, pelo menos nós visitamos enquanto estamos algemados e vendados. Pelo menos é algo, significa algo para nós.

Você sofreu alguma tortura?

Eu fui submetido à tortura e a interrogatórios por mais de três meses. E sim, fui torturado fisicamente pelo Shin bet, a inteligência israelense. Durante esse tempo, fui interrogado. Terminei o interrogatório, fui para a prisão e fui sentenciado em um tribunal militar que, do nosso ponto de vista como palestinos, é um tribunal ilegal, porque não há um parlamento que lhes dê leis para operar.

Este tribunal militar faz parte da ocupação. O juiz não usa um terno preto, ele usa um colete militar. A taxa de condenações neste tribunal militar é de 99,7%. Então, você é culpado antes de ir para o tribunal. Fui condenado por muitas acusações, principalmente pelo meu papel de oposição e organização contra a ocupação, e fui sentenciado a quatro anos de prisão.

Durante esse tempo, conheci milhares de prisioneiros políticos palestinos que buscam lutar contra o sistema prisional e também sobreviver. Muitas pessoas lá tentam se exercitar, praticar esportes e coisas do tipo. Muitos prisioneiros políticos agora são escritores e têm um sistema educacional de autoaprendizagem.

Com o tempo, após greves de fome e anos de luta contra o sistema prisional, os prisioneiros conseguiram conquistar alguns direitos. Um deles é TV, rádio, o direito de receber visitas da família e o direito a uma melhor qualidade e quantidade de comida.

Com o tempo, os prisioneiros políticos conseguiram transformar a prisão de um lugar que poderia te suprimir para um lugar que poderia te motivar e lhe tornar mais forte e bem-educado. Tornou-se uma escola política revolucionária. Então, eu acho que o que torna o movimento dos prisioneiros políticos palestinos incrível é a conexão forte que eles têm uns com os outros, a solidariedade e a relação militante que eles têm para sobreviver àquele tempo.

Infelizmente, depois de 7 de outubro, tudo que mencionei, como os direitos que os prisioneiros conquistaram através da luta, de greves de fome e de muitos mártires que foram mortos nesse processo, todos esses direitos desapareceram ou se esvaíram. Agora, cada prisioneiro recebe 500 calorias de comida por dia. Apenas isso.

Apenas 500 calorias por dia? A recomendação da OMS é de 2,4 mil…

Sim. Se você vir as fotos deles, como eles entram e como saem, é como a definição real do inferno. Se você quiser imaginar o inferno como um ser humano, apenas olhe para as prisões israelenses. Se você quiser imaginar o sofrimento de qualquer ser humano, apenas olhe para os prisioneiros palestinos.

Agora, muitos dos prisioneiros estão sendo torturados diariamente sem motivo. Não é parte do interrogatório. É apenas parte do desejo deles de quebrar as pessoas. Eles querem quebrar suas almas e sua vontade para que não se oponham à ocupação de forma alguma. Muitos deles têm as costelas quebradas, o nariz quebrado, as mãos quebradas. Muitos, muitos prisioneiros.

Então, depois deste 7 de outubro, essa ideia de organização dos prisioneiros…

Todos os líderes dos prisioneiros políticos das facções são torturados e enviados para o confinamento solitário. Eles não veem nenhum ser humano por anos, estão apenas sozinhos em suas celas sendo torturados todos os dias. E há uma ameaça existencial em suas vidas por causa da forma como os guardas prisionais os tratam diariamente.

Eles os espancam todos os dias. Não lhes fornecem comida nem cuidados de saúde. Há muitos testemunhos do Mascobia, que é o centro de interrogatório em Jerusalém, de que os prisioneiros foram forçados a beber água do vaso sanitário. Eles estão tentando nos humilhar de todas as formas e por todos os meios.

Há prisioneiros que foram ao tribunal e você pode ver pelos seus lábios que eles estão com sede há dias, que não beberam água porque são forçados a beber água do vaso sanitário. Isso mostra o quão sádico é o sistema judicial prisional de Israel.

Esses prisioneiros, eles sabem sobre essas trocas entre o Hamas e o governo de Israel?

Não, eles não sabem das notícias, prisioneiros que foram libertados não sabiam que seriam libertados. Os guardas prisionais disseram a eles que os transfeririam da prisão B para a prisão A; não disseram que os libertariam e os mantiveram na incerteza até o último segundo.

Os prisioneiros não têm defesa, os advogados não podem visitá-los, com algumas exceções aqui e ali. A Cruz Vermelha não pode visitá-los. Suas famílias não podem visitá-los; a última vez que viram seus filhos foi anos atrás, não há rádio ou TV. A única maneira de receber notícias é através dos guardas. Essa é a única maneira, é terrível.

Há prisioneiros lá desde 1998 e um deles me disse algo como: ‘Eu estava na prisão antes da queda do Muro de Berlim, ou antes do colapso da União Soviética e ainda estou na prisão. Olhe o que aconteceu no mundo.’ Há prisioneiros políticos com sentenças altas, como prisão perpétua ou 25, 30 anos. A maioria deles está na prisão há no mínimo 20 anos. Alguns há 25, outros 30, 35 anos.

Como é a vida deles depois de serem libertados?

Dos 600 que foram libertados, 300 foram soltos na Cisjordânia e estão basicamente vivendo em uma situação onde qualquer coisa que façam, mesmo algo social, pode levá-los a uma nova prisão. Alguns que cumpriram 25 anos de prisão foram libertos por dois ou três meses e depois foram presos novamente.

Na Cisjordânia?

Sim, na Cisjordânia. E alguns foram massacrados, bombardeados e mortos pelo regime israelense [após sair da prisão]. Outros foram exilados para fora da Palestina. Eles foram primeiro para o Egito.

Eles estão no exílio por ordem de Israel ou por vontade própria? Eles escolheram partir?

Não, Israel decidiu. Não foram eles. Eles não escolheram o exílio. Todos eles queriam ficar onde viviam com suas famílias, porque agora eles estão no Egito e os sionistas israelenses não permitiram que suas famílias deixassem a Cisjordânia para encontrá-los. Então, eles estão vivendo sozinhos no Egito agora.

No Egito, eles estão vivendo em um hotel fornecido pela inteligência egípcia, sob a justificativa de que a inteligência quer proteger os prisioneiros políticos de qualquer ameaça. Então, eles vivem em um hotel, basicamente em uma prisão a céu aberto, porque não podem sair do hotel exceto talvez por 1 hora por semana.

Só com autorização da ordem egípcia?

Eles precisam de permissão para sair. Dos 300, aproximadamente 150 deixaram o Egito para diferentes países, como 50 para a Turquia, 30 para a Argélia, 20 para a Espanha. E sim, eles estão vivendo no Egito agora em condições muito difíceis. Não podem sair do hotel e não podem continuar suas vidas e se reunir com suas famílias. Depois de 25 anos de prisão, eles ainda têm que sofrer mais e mais vivendo em uma prisão.


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Mundo

Vídeo: Ativistas da Flotilha para Gaza denunciam “fomos tratados como animais”

Ativistas internacionais da flotilha Global Sumud, que partiu de Barcelona em setembro de 2025 com o objetivo de entregar ajuda humanitária a Gaza — um território palestino que enfrenta fome extrema segundo a ONU —, foram interceptados por forças militares israelenses em águas internacionais, a cerca de 88 km da costa de Gaza.

A operação resultou na detenção de mais de 400 pessoas de dezenas de países, incluindo políticos, jornalistas e ativistas como a sueca Greta Thunberg e a brasileira deputada do PT, Luizianne Lins.

Após a interceptação, os ativistas relataram terem sido submetidos a violência física e psicológica durante a detenção. O político italiano Paolo Romano, conselheiro regional da Lombardia, descreveu que os barcos foram abordados por embarcações militares israelenses, forçando os ocupantes a se ajoelharem com as mãos algemadas por zip-ties por horas, sofrendo agressões se se movessem, insultos, ameaças com armas e negação de água e medicamentos.

“Fomos tratados como animais”, afirmou Romano ao chegar ao aeroporto de Istambul, para onde 137 detidos (incluindo 36 turcos) foram deportados em um voo fretado pela Turkish Airlines no dia 4 de outubro.

A ativista malaia Iylia Balais, de 28 anos, chamou a experiência de “a pior da vida”, relatando algemas que impediam a caminhada, obrigações de deitar de bruços no chão e recusa de necessidades básicas. Outros depoimentos incluem humilhações, como a suposta separação de Thunberg para fotos com a bandeira israelense, e condições precárias em prisões, com denúncias de falta de acesso a advogados e tratamento médico.

Israel confirmou as deportações em postagens no X (antigo Twitter), referindo-se aos ativistas como “provocadores da flotilha Hamas-Sumud” e negando violações de direitos, afirmando que ofereceu deportação voluntária e que os direitos legais foram respeitados.

O governo turco classificou a ação como “ato de terrorismo”, elogiou os ativistas por darem “voz à consciência humana” e iniciou uma investigação. Críticas internacionais vieram de países como Turquia, Colômbia, Paquistão e Grécia, com protestos em várias cidades europeias.

Até o momento, dezenas de ativistas permanecem detidos em Israel, com mais deportações em andamento.


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