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PF pede investigação de Gilson Machado por tentar emitir passaporte para Cid

Investigadores apontam indícios de que ex-ministro do Turismo do governo Bolsonaro esteja atuando para obstruir ação da trama golpista; ele nega.

A Polícia Federal (PF) pediu a abertura de uma investigação para saber se o ex-ministro Gilson Machado Neto atuou para tentar obter um passaporte português para o tenente-coronel Mauro Cid e facilitar uma possível saída do país.

A medida foi interpretada como uma possível tentativa de atrapalhar o andamento da ação penal da trama golpista, já que Cid é um dos réus. A Procuradoria-Geral da República (PGR) concordou com a apuração. O ex-ministro nega a atuação a favor de Cid e disse que procurou o consulado para tratar de uma questão familiar, de acordo com o Infomoney.


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O intuito, segundo a peça assinada pelo procurador-geral Paulo Gonet, com informações da polícia, seria viabilizar a saída do militar do território nacional. O ex-ministro, porém, não teria obtido êxito na emissão do documento. Procurados, Machado e a defesa de Cid ainda não se manifestaram.

Gonet afirma que, dentro deste contexto, pode ser possível que Machado busque alternativas junto a outras embaixadas e consulados com o mesmo objetivo.

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Moraes 7 x 0 Bolsonaro

Esse placar vem do sentimento coletivo que tomou as redes, blogs, a mídia em geral.

Ninguém imaginava um Moraes tão preparado para esse embate e Bolsonaro tão chulé e despreparado.

Bolsonaro confessou coisas graves contra si, achando que não deu munição de sobra para Moraes enfiá-lo numa solitária para o resto da vida.

O miolo mole admitiu que tinha o golpe como meta para ficar no poder e barrar Lula. Mas claro, tudo dentro das quatro linhas da constituição.

O esperto, seguindo a orientação de seus advogados, primeiro tentou fazer parecer que a trama golpista era, na verdade, um movimento de democratas que, preocupados com o país, cultivou inconfessáveis ideias.

Bolsonaro foi rastejante diante de Moraes, a quem, em discurso público, chamava de ditador, entre outros adjetivos.


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Pediu desculpas de forma humilhante por ter acusado Moraes de receber US$ 50 milhões em propina para condenar o golpista.

A revolta dos réus, que prometia estar organizada, foi mais que pífia, foi patética, ecoada, sem rumo e sem qualquer capacidade de se contrapor ao que Moraes cirurgicamente colocou na mesa.

Sentindo que só levou bola nas costas sem acertar um único passe, Bolsonaro partiu para cima de Moraes para pedir sua camisa autografada e recebeu de Moraes a resposta cortante, “declino”

O bufão começou sua fala bufando. Respiração esbaforida era ouvida por quem viu a chinelada que Bolsonaro levou ao vivo e a cores para milhões de brasileiros.

Todas as mentiras de Bolsonaro, foram solenemente ignoradas por Moraes, que disse a ele que tinha o direito legal de mentir.

Bolsonaro não foi miseravelmente detonado por Moraes sozinho. Seu bando de cangaceiros fardados, esteve tão ou mais humilde, submisso, subserviente.

O fato é que Moraes deu um passeio em pleno maraca lotado e Bolsonaro, que prometia enfrentar o ministro, ficou de joelhos sem dar margem para seguir fazendo proselitismo sobre sua conduta diante da justiça.

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Depoimento de Bolsonaro complicou ainda mais a sua situação, avaliam juristas

A estratégia defensiva de Jair Bolsonaro no depoimento ao STF em 10 de outubro pode complicar sua situação jurídica. Ele admitiu ter discutido com os comandantes das Forças Armadas formas de contestar os resultados das eleições de 2022, como estado de sítio e Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Apesar de negar qualquer intento golpista, sua afirmação sobre ter apresentado “considerandos” aos militares sobre a rejeição, pelo TSE, do pedido de anulação de votos é vista por juristas como uma possível tentativa de golpe, mesmo se baseando em instrumentos constitucionais

.O criminalista Marcelo Crespo do ESPM-SP argumenta que o problema reside no uso dos instrumentos fora do contexto constitucional. Segundo ele, ao reconhecer reuniões com autoridades militares, Bolsonaro admite a busca por alternativas ao resultado eleitoral, sinalizando movimentos concretos nesse sentido. Para tentar mitigar potenciais consequências legais, Bolsonaro alegou que as alternativas discutidas não foram formalizadas e que as reuniões eram informais. Além disso, afirmou que as medidas foram descartadas devido à ausência de clima, oportunidade ou base sólida para uma ruptura institucional.

Entretanto, a versão de Bolsonaro contradiz o depoimento do tenente-coronel Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens, que afirmou ter visto Bolsonaro revisar uma minuta com propostas de ruptura institucional. Bolsonaro negou essa afirmação categóricamente.

A estratégia de argumentar que suas atitudes foram meramente “preparatórias” e, portanto, não configurariam crime, também foi alvo de crítica. Juristas como Aury Lopes Jr., professor de direito penal da PUC-PR, destacam que a diferença entre atos preparatórios e executórios é fundamental no âmbito penal.


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Reuniões abstratas não são passíveis de punição, mas tentativas de golpe já constituem crime. Cristian Crespo alertou que as provas indicam que as ações de Bolsonaro vão além de atos preparatórios, sugerindo um comprometimento significativo com a tentativa de contestar o resultado das eleições.Fernando Neisser, professor da FGV-SP, afirma que Bolsonaro optou pela única defesa possível diante do grande volume de evidências.

O ex-presidente tentou caracterizar as reuniões como “desabafos” resultantes da derrota eleitoral, buscando construir uma imagem de alguém emocionalmente abalado e fora de controle. Neisser vê isso como uma tentativa de despolitizar e desmilitarizar as negociações.

Bolsonaro argumentou também a favor da tese do “crime impossível”, alegando que não teria como realizar um golpe sem o apoio das Forças Armadas. Ele citou declarações do ministro da Defesa, José Múcio, que não classificou os ataques de 8 de janeiro como uma tentativa de golpe. Para Bolsonaro, “golpe não são meia dúzia de pessoas, dois ou três generais e meia dúzia de coronéis. Vejam 64. Falar em golpe de Estado?

O que aconteceu depois do meu governo, sem armas, sem núcleo financeiro, sem qualquer liderança, isso não é golpe”. Apesar de seu esforço para se apresentar como alguém que agiu dentro da Constituição, especialistas concordam que sua estratégia pode ter piorado sua situação.

O advogado criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, concluiu que Bolsonaro “entrou péssima e saiu pior”, evidenciando a dificuldade de provar sua inocência.

O processo, sob a condução de Alexandre de Moraes no STF, está em andamento e tende a se tornar um dos mais emblemáticos da história recente do Brasil. De acordo com informações do 247, a eventual responsabilização criminal de Bolsonaro dependerá da avaliação sobre se suas ações ultrapassaram ou não os limites da legalidade democrática.

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O banco dos réus antes das ‘vinte horas da noite’

Mauro Cid voltou atrás e disse que não viu Bolsonaro dar a ordem para os comandantes das Forças divulgarem, como divulgaram, a nota que inflamou os acampamentos golpistas em 2022.

O deputado federal Alexandre Ramagem tentou convencer Alexandre de Moraes de que documentos de cunho golpista produzidos por ele, Ramagem, quando era chefe da Abin eram apenas rascunhos pessoais nunca enviados a Jair Bolsonaro, ainda que os documentos começassem com “bom dia, Sr. presidente”, terminassem com “parabéns, Sr, presidente” e mencionassem “total certeza de que houve fraude nas eleições de 2018, com vitória do Sr. no primeiro turno”.

Mas esta não foi a maior tentativa de migué do primeiro dia de depoimentos dos réus da Ação Penal 2668, a ação penal da tentativa de golpe de Estado.

Mais cedo, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de golpe de Bolsonaro, tentou surfar a mesma onda que levou o general Freire Gomes, ex-comandante do Exército, para o banco das testemunhas da conspiração golpista, em vez do banco dos réus.

“Presenciei, mas não participei. As mensagens que troquei com o general Freire Gomes mostram que eu sempre concordei com as ideias dele”, afirmou o mais novo candidato a ajudante da Democracia.

Porém, as mensagens que Mauro Cid trocou com Freire Gomes no período da conspiração, e foram muitas, só podem soar antigolpistas aos olhos de quem quer porque quer ignorar as provas da participação do comando do Exército na urdidura do golpe, ainda que na hora agá o comando do Exército tenha refugado, como os cavalos de salto mais cagões diante do último obstáculo.

Ou talvez – ainda não está claro -, entre o Palácio da Alvorada e o Forte Apache tenha ficado um esperando pelo outro e o outro esperando pelo um, naquele pagode russo que foram as inúmeras reuniões secretas entre Bolsonaro e os comandantes das Forças entre novembro e dezembro de 2022: parecia até um frevo naquele vai e não vai de decreto de estado de sítio, intervenção no TSE, prisão de autoridades, etc.

A mensagens que Mauro Cid trocou com Freire Gomes entre novembro e dezembro de 2022 mostram, por exemplo, Cid informando o general que “o presidente enxugou o decreto, aquele que o senhor viu”. As mensagens mostram Freire Gomes autorizando o chefe do Comando de Operações Terrestres, órgão de direção operacional do Exército Brasileiro, maior contingente de tropas do Exército, a dar uma chegada no Alvorada tratar com o recluso de golpe de Estado.


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As mensagens que Cid trocou com Freire Gomes mostram ainda o ajudando de golpe informando o então comandante do Exército, no dia 11 de novembro de 2022, que “o pessoal elogiou muito” a “Carta das Forças Armadas”; que “eles estão sentindo o respaldo das Forças Armadas”; que, com a carta, “eles estão se sentindo seguros para dar um passo à frente”; que o passo à frente seria puxar o “movimento” para o “Congresso, STF, Praça dos Três Poderes”.

Explica-se: naquele mesmo dia, mais cedo, Freire Gomes e os então comandantes da Marinha e da Aeronáutica, Almir Garnier e Baptista Júnior, tinham divulgado uma nota intitulada “Às Instituições e ao Povo Brasileiro”. A nota manifestava apoio ao “povo brasileiro” que pedia intervenção militar contra a eleição de Lula e ameaçava com o “cumprimento das nobres missões de Soldados Brasileiros” as instituições que tentassem mandar para casa quem estava pedindo golpe na frente dos quartéis.

Nesta segunda-feira, 9, na largada dos depoimentos dos réus da Ação Penal 2668, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, perguntou a Mauro Cid se de fato os comandantes das Forças tinham soltado aquela nota a mando de Bolsonaro, como Cid tinha afirmado à Polícia Federal, já que o próprio Freire Gomes disse depois, do banco das testemunhas, que a nota tinha sido elaborada, assinada e divulgada “por consenso dos três comandantes”.

Pois o ajudante voltou atrás, dizendo que não tinha presenciado a ordem de Bolsonaro para a nota golpista dos comandantes das Forças, que apenas inferiu isso “pelo contexto”. Nem Mauro Cid voltou à prisão em regime fechado, nem o professor Paulo Gonet se animou para pedir aditamento da denúncia de tentativa de golpe de Estado com os nomes do general de Exército Marco Antonio Freire Gomes e do tenente-brigadeiro do ar Carlos de Almeida Baptista Júnior.

Nesta terça-feira, 10, acontece o depoimento do almirante de esquadra Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, único comandante de Força que virou réu na Ação Penal 2668. Vejamos se num dia desses o almirante Garnier ainda ganha, no banco onde está, a companhia dos seus cossignatários na nota que inflamou os acampamentos golpistas na frente dos quartéis e foi decisiva para mantê-los vibrantes, especialmente o da Praça dos Cristais, no Setor Militar Urbano, até o 8/1.

Quem sabe num dia desses, aos 45 do segundo tempo, ou, como diria o advogado do general Augusto Heleno, antes das “vinte horas da noite”.

*Hugo Souza/Come Ananás

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Bolsonaro se comportou como bandido comum negando todas as provas de seus crimes

Em última análise, Bolsonaro, na prática, comportou-se como 99% dos bandidos que negam descaradamente as provas de seus crimes.

Como réu, não é obrigado a dizer a verdade, Bolsonaro levou isso ao pé da letra e mentiu em 100% de suas respostas.

Bolsonaro, em interrogatório a Moraes, no STF, sobre a trama golpista que comandou foi simplesmente cínico, hipócrita, mentiroso e fingido.

Não teve qualquer escrúpulo durante todo o seu interrogatório.
Bolsonaro deu de ombros para as autoridades constituídas, para a constituição, para a democracia.


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Bolsonaro foi Bolsonaro, um sujeito totalmente alheio a qualquer comportamento minimamente civilizado.

Foi um escroque na íntegra, mentindo da primeira à última fala sem apresentar qualquer constrangimento, como é típico dos criminosos.

Na verdade, Bolsonaro imitou o comportamento do General Heleno que, antes dele, comportou-se na mesma linha de interpretar suas falas e comportamentos golpistas para dar um sentido oposto de sua real conduta contra a constituição.

No mais, Bolsonaro reverenciou todos os piores bandidos que mentem tranquilamente sem qualquer constrangimento.

O embromável embromou, usando o banco dos réus para fazer de picadeiro de cercadinho para o gado que ainda resta no pasto.

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Um sujeito vagabundo como militar, deputado e presidente, só poderia ser o comandante de um golpe macunaímico

Para tudo na vida, Bolsonaro só escolheu o caminho que a preguiça lhe apontou. E ele levava isso ao pé da letra.

O “planejamento” do golpe italo-tabajara, foi uma salada completa.
Parecia mais a feira de Acari. Tinha de tudo para todos os gostos.
Seria um golpe a Bangu, tocado a bambu.

Nas últimas horas de iniciar a obra com cimento armado, não tinha cimento e nem barro para fazer uma edificação de pau a pique.
Pelo andar da carroça, a tropa do síndico do vale das preguiças era formada por um amontoado de burros empacados.

Aquelas fórmulas velhas e tradicionais de um golpe de Estado eram impossíveis nesse ambiente de gandaieiros. Essa gente queria fabricar um golpe nas coxas, ainda mais num domingão em que o time do coração jogaria na boca de um rebaixamento.


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A expressão no olhar cansado dos golpistas denuncia que o golpe foi bolado pelos maiores mandriões do planeta.

Um troço desses não poderia dar certo nem aqui, nem na Cochinchina. É uma questão de estilo. E o estilo desses trotões é esse. Melaço pouco, meu capim primeiro.

E tudo o que vimos e ouvimos foi só no primeiro dia em que a adrenalina ainda mantém o bonde dos indolentes de olhos meio abertos.

Com o passar da semana, Moraes precisará de sentar o martelo na cabeça das bestas para não roncarem o sono dos justos no tribunal.

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Ao vivo: Assista ao depoimento de Bolsonaro no STF

Dependendo do comportamento do réu Bolsonaro, poderá ser preso. Ele estará cara a cara com Alexandre de Moraes.

Assista:

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Israel começa a deportar ativistas da Flotilha; Thiago Ávila segue detido

Ativista brasileiro se recusou a assinar documentos de extradição e deve passar por audiência judicial; Greta Thunberg deixou o país.

O governo de Israel começou a deportar nesta terça-feira (10/06) os ativistas da Flotilha da Liberdade detidos em águas internacionais ao tentar levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza.

Segundo o portal Uol, o brasileiro Thiago Ávila, que faz parte da embarcação junto com outros 11 ativistas, segue preso após se recusar a assinar papéis de extradição impostos pelo governo israelense. O Itamaraty havia confirmado, na noite de segunda-feira (09/06), que Ávila chegou ao aeroporto de Tel Aviv e que funcionários da Embaixada do Brasil acompanham o caso de perto para assegurar o respeito aos direitos do ativista durante o processo de repatriação.

Além de Thiago, outros setes ativistas não assinaram os papéis, incluindo a eurodeputada Rima Hassan, francesa de descendência palestina. Os demais prisioneiros são, em sua maioria, franceses: Pascal Maurieras, Reva Viard e Yanis Mhamdi; a alemã Yasemin Acar, o neerlandês Mark van Rennes e o turco Suayb Ordu.


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De acordo com Tel Aviv, os que recusaram a extradição serão ouvidos por um juiz. “Aqueles que se recusarem a assinar os documentos de expulsão e a abandonar Israel serão apresentados a uma autoridade judicial, de acordo com a legislação israelense, para que autorize sua expulsão”, disse a chancelaria israelense.

Outros detidos já foram deportados, como a ativista sueca Greta Thunberg, que já deixou o país, os franceses Baptiste Andre e Omar Faiad, e Sergio Toribio, da Espanha.

O Madleen faz parte da Coalizão Flotilha da Liberdade e sua missão era levar alimentos, água potável, medicamentos e outros itens básicos para a população palestina que enfrenta os ataques do Exército israelense desde outubro de 2023, quando teve início o genocídio no enclave. A embarcação havia partido da Itália em 1º de junho com os 12 ativistas de diferentes países.

No entanto, a flotilha foi sequestrada pela Marinha israelense na noite de domingo (08/06) a aproximadamente 185 km da costa do enclave. Os 12 membros da tripulação do navio foram presos e mantidos em celas isoladas, em um centro de detenção na cidade israelense de Ramla, após a Marinha israelense rebocar o navio de ajuda humanitária até o porto de Ashdod, onde ele atracou na noite desta segunda-feira, segundo informações do canal Al Jazeera.

Aa autoridades israelenses afirmaram que os 12 detidos poderiam ser soltos na madrugada, se concordassem em sair imediatamente do país e desistirem de chegar a Gaza.

*Opera Mundi

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A minuta que custará 30 anos de cadeia para Bolsonaro

Mauro Cid, em restrito cumprimento do dever de delator iniludível, foi curto e grosso; Bolsonaro não só teve acesso à minuta do golpe, como manipulou para dar acabamento final na sentença golpista contra o próprio Moraes.

O tempo todo, Bolsonaro chamou de piada a minuta querendo, com isso, distanciar-se da prova com mais relevo para sua condenação como comandante supremo das forças golpistas.

Não tem escapismo possível diante da declaração contumaz de Mauro Cid.

Foi como Moraes entregar a corda para Mauro Cid que fez o laço e colocou no pescoço do infeliz.


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Tudo feito de forma pública, ao vivo e a cores, para todo o planeta via web.

O acabamento da carta golpista teve sim o chamegão de Bolsonaro.
Cid foi mais contundente hoje do que ontem.

A parte mais criminosa da minuta não foi escrita por punho alheio,
o próprio Bolsonaro é quem fez uni-duni-tê com as cabeças que listavam o documento.

O nome de Moraes fez Bolsonaro babar de ódio e sentenciou quem, agora, vai lhe sentenciar a décadas de cadeia comum em Bangu ou na Papuda.

Ou seja, Bolsonaro escreveu de próprio punho a sua sentença.

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Califórnia processará Trump por mobilização da Guarda Nacional

O governador Gavin Newsom e outros exigiram que Trump retirasse as tropas de Los Angeles depois que a polícia entrou em conflito com manifestantes devido à repressão à imigração.

Lógico que estava no radar de Trump esse confronto.
Alguns acham que é estratégico.

É possível. Trump é suficientemente idiota para buscar esse tipo de ação para catapultar sua popularidade que, a essa altura dos fatos, anda aos saltos para trás.

A situação tem todos os elementos que Trump busca: um confronto com um grande rival político em um estado profundamente democrata sobre uma questão central para sua agenda.

Na guerra comercial com a China, que começou com Trump, a coisa está cada dia pior para os EUA.


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Há um sentimento generalizadode que Trump trabalha com gambiarras políticas de estalão. Faz o que dá na telha sem o devido planejamento estratégico.

As narrativas conflitantes surgem no momento em que o governo pede a um tribunal de apelações que preserve um conjunto de tarifas recentemente consideradas ilegais.

O casamento político entre Trump e suas promessas faraônicas é a janela que ele buscou para o suicídio político.

Falta a Trump combinar com os russos.

A américa de Trump não é segura nem para o próprio.. Não é um país supostamente estável. Seu governo só fez água até agora e essa água está escapando pelo ladrão.

É assim que alguns dos maiores apoiadores de Trump o veem agora.

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