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Inquérito de Bolsonaro e Eduardo deve ser desmembrado e incluir outros envolvidos como Michelle Bolsonaro

O inquérito que indiciou Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro por suspeita de coação no processo sobre a trama golpista de 2022 e 2023 pode ser desmembrado, segundo a Polícia Federal (PF). A

Procuradoria-Geral da República (PGR) avalia se arquiva o caso, solicita novas diligências ou apresenta denúncia, podendo incluir outros envolvidos, como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

A PF aponta indícios de que Michelle e Heloísa Bolsonaro, esposa de Eduardo, teriam auxiliado na transferência de recursos entre pai e filho para financiar atividades ilícitas no exterior, dissimulando a origem e destino do dinheiro. Fernanda Bolsonaro, esposa de Flávio Bolsonaro, também é citada por supostamente redigir um pedido de asilo para Jair Bolsonaro ao presidente argentino, Javier Milei.

Especialistas indicam que a PGR tem autonomia para denunciar apenas parte dos envolvidos ou desmembrar a investigação para apurar condutas específicas, mas a responsabilização de Michelle e Heloísa depende da comprovação de dolo, ou seja, se sabiam da ilicitude das ações.

Até o momento, não há indiciamento formal de Michelle, conforme o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, que afirmou em janeiro de 2025 não haver “elementos suficientes” para isso, embora novas provas possam mudar o cenário.


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Os 10 maiores doadores de Pix para Bolsonaro, incluindo empresa oncológica, além de empresários

Partido Liberal, que paga salário para Jair e Michelle Bolsonaro, entre outros luxos, encabeça a lista, que conta com apoiadores radicais. Desde que deixou o Planalto, ex-presidente recebeu R$ 44,3 milhões em suas contas.

O documento do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), revelado no relatório da Polícia Federal (PF), que mostra que Jair Bolsonaro (PL) recebeu R$ 44,3 milhões em suas contas bancárias desde que 2023, quando deixou o Palácio do Planalto tentando um golpe de Estado, revela a lista das empresas e pessoas que mais enviaram dinheiro ao ex-presidente via Pix.

Pagando salário para o ex-presidente e Michelle Bolsonaro (PL), além do aluguel da mansão e outros luxos para o clã – como viagens de jatinhos – com recursos públicos do fundo partidário, o PL, sigla comandada por Valdemar da Costa Neto, lidera a lista, com depósitos que somam R$ 1.111.651,38 entre 1º de março de 2023 e 5 de junho de 2025.

Em seguida, o Coaf lista outros nove doadores, entre empresas e pessoas físicas, que destinaram mais valores via Pix ao ex-presidente. Bolsonaro, por sua vez, enviou R$ 2,1 milhões para o filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP) conspirar contra o Brasil nos EUA e outros R$ 2 milhões a esposa, Michelle.

O segundo maior doador é o Centro Oncológico Onco Star SP, uma rede de referência ao tratamento do Câncer que pertence à Rede D’Or São Luiz, que repassou R$ 50 mil ao ex-presidente. Bolsonaro é um dos principais clientes da rede D’Or e, quase sempre, utiliza hospitais do grupo em suas internações.

Em seguida, está o empresário Rogério Martins Berti, sócio da Agro Berti Produtos Agrícolas, em Tanabi, interior paulista, que repassou R$ 34.681,14 a Bolsonaro, diz a Forum.

Veja a lista dos 10 maiores doadores

  • PL – R$ 1.111.651,38;
  • Onco Star SP (empresa do setor da saúde, da Rede D’Or São Luiz) – R$ 50 mil;
  • Rogério Martins Berti (empresário do agronegócio, de SP) – R$ 34.681,14;
  • José Alves Filhos (sócio da farmacêutica Vitamedic, de GO) – R$ 19.001,00;
  • Marcos C. de Oliveira Venda (empresa Shoppinteligente, varejista de material elétrico, de SP) – R$ 14.132,00;
  • José Luiz Calheiros de Albuquerque – R$ 10.138,30;
  • Pedro R. Antunes Freitas – R$ 9.938,71;
  • João Bosco Jofre (de SP) – R$ 9.001,00;
  • Sérgio Cardoso de Almeida Neto (empresário do setor imobiliário, de SP) – R$ 4.900,00;
  • Sérgio Cardoso de Almeida Filho (empresário do agronegócio, de SP) – R$ 4.900,00.

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Bolsonaro também pode responder por crimes na Justiça Militar, afirma advogada constitucionalista

Para Damares Medina, novas descobertas da Polícia Federal dão materialidade para investigação ‘de cunho militar’

A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito. O indiciamento ocorre a menos de duas semanas do início do julgamento do primeiro núcleo da trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF).

Para a advogada constitucionalista Damares Medina, a troca de mensagens encontrada no celular do ex-presidente comprova que há uma “conspiração para coagir o sistema de Justiça brasileiro”, o que pode resultar em uma nova ação penal, inclusive junto à Justiça Militar.

“A partir do teor dessas mensagens, abriu-se um novo inquérito que pode resultar em uma nova denúncia e em uma nova ação penal, agora, pelos crimes de obstrução de Justiça e tentativa de atentado ao Estado Democrático de Direito. Se o ex-presidente já estava com medidas cautelares e continuava na permanência desses crimes, de fato, há até a possibilidade de que o ministro Alexandre de Moraes escale nessas restrições”, avaliou durante o BdF Entrevista, da Rádio Brasil de Fato, desta sexta-feira (22).

Segundo Damares Medina, os novos conteúdos divulgados pela PF dão materialidade e margem para uma investigação de caráter militar. Já existe, inclusive, uma representação de um advogado para que Bolsonaro, capitão da reserva do Exército, responda por crimes militares.

“Agora se abre a possibilidade de investigar um capitão da reserva, um ex-presidente da República que ainda recebe subsídios decorrentes do cargo que ocupou, ainda tem segurança pessoal, pelo menos seis funcionários à sua disposição por ter sido presidente, tudo custeado pela União. A partir dessa materialidade, na minha visão, existe a possibilidade de início de investigações no âmbito militar sobre crimes de conspiração e traição à pátria”, avalia.

A advogada lembra que o impeditivo para Bolsonaro responder na Justiça Militar era a falta de uma condenação pelo STF. As novas descobertas da PF, no entanto, alteram esse cenário.

“A ministra Elizabeth Rocha, do Superior Tribunal Militar (STM), já se pronunciou sobre essa possibilidade. Uma eventual responsabilização na esfera militar dependeria de condenação no Supremo. Mas, com a divulgação dessas mensagens, há uma nova materialidade que dá independência para uma investigação de caráter militar, não ficando mais adstrita aos processos em trâmite no STF”.

Durante o podcast, Damares também destacou que o pedido de asilo à Argentina, encontrado pela PF entre documentos de Bolsonaro, é motivo suficiente para a adoção de novas medidas cautelares.

“O próprio Jair Bolsonaro deu entrevistas dizendo que, se tivesse um passaporte, ele mesmo sairia do Brasil. Aliados políticos, como a deputada Carla Zambelli, já estão foragidos. Então, é um padrão que se repete. O crime de obstrução da Justiça, a tentativa de impedir o cumprimento de pena, está tipificado no Código Penal e pode, de fato, dar margem até à escalada dessas medidas cautelares”, afirma.

Possível prisão de Bolsonaro
A advogada acredita que o prazo máximo para a sentença do ex-presidente ser proferida é até outubro, se não houver pedido de vista durante o julgamento. “Se o calendário for cumprido e não houver nenhuma outra intercorrência, até o final de setembro, possivelmente essa sentença já será proferida pela primeira turma – um acórdão, na verdade, porque é uma decisão colegiada de todos os ministros – e até outubro podemos esperar um trânsito em julgado referente à ação 2668 e possível início de cumprimento de pena em regime fechado”.

Segundo Damares, no entanto, é improvável que Bolsonaro seja encaminhado a um presídio. “Diante da circunstância atual, na qual o ex-presidente já cumpre prisão domiciliar, é improvável que haja reversão desse regime para recolhimento em instituto prisional. A possibilidade é que essa pena em regime fechado seja cumprida em regime domiciliar”, conclui.

BdF


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As sete revelações bombásticas do celular de Bolsonaro

Muitas dessas mensagens e áudios tinham sido apagadas por Bolsonaro, o que revela um comportamento de quem sabe que está cometendo crimes

Primeiro, prova que Jair e seu filho Eduardo são culpados pelo tarifaço porque tramaram com Donald Trump para tentar coagir a Justiça brasileira no processo da tentativa de golpe de Estado. Eduardo chega a dizer que o tarifaço dos Estados Unidos, que arrebentou algumas empresas exportadoras, é um “bom momento” e sugere que o pai faça um agradecimento a Trump.

Também há mensagens de Jair pedindo orientação a um advogado ligado a Trump e, inclusive, cópia de uma petição contra o ministro Alexandre de Moraes lá nos EUA. Mais: Eduardo avisa, 15 dias antes, que a tal Lei Magnitsky seria aplicada contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Ou seja, ele sabia! E ainda traz para a cena criminosa o Silas Malafaia, que aparece fazendo combinações como a trama deveria ser conduzida. Para a Justiça, Malafaia estava dentro da empreitada criminosa. Por isso, o pastor teve passaporte e celular apreendidos.

A segunda revelação é a prova de que Jair e Eduardo não estão nem aí para o pessoal do 8 de Janeiro. Eduardo fala em “anistia light”, ou seja, fica evidente que, para eles, não adiantaria nada aliviar as penas dos vândalos. E aqui se revela a grande mentira dos bolsonaristas: dizem que defendem “as velhinhas com a Bíblia na mão”, mas o objetivo real deles é livrar Bolsonaro da cadeia. A anistia que defendem é para ele!

Terceira revelação: Bolsonaro enviou mais de 300 vídeos e mensagens de whatsapp alimentando sua máquina de propaganda mentirosa, depois de ser proibido pela Justiça de fazer isso. Ele descumpriu as medidas cautelares.

Quarta revelação: Bolsonaro planejava fugir do país. Sim, no celular tem um pedido de asilo a Javier Milei, o presidente Argentina, de extrema direita como ele.

Quinta revelação: um dia antes de depor no Supremo, Jair Bolsonaro transferiu R$ 2 milhões para a conta da esposa Michelle. E Eduardo também usou a mulher para escamotear dinheiro. Passou para a conta da esposa Heloísa repasses milionários que seu pai fez para ele nos Estados Unidos.

A sexta revelação é importantíssima: Bolsonaro teve acesso prévio à defesa do general Mário Fernandes, o autor do plano para matar Lula, Moraes e Alckmin, antes de o documento ser enviado ao Supremo.

Por fim, a sétima revelação mostra que os diálogos entre Jair, Eduardo e Malafaia nem de longe são coisa de pai, filho e amigos, mas de quadrilheiros mesmo. Eduardo chega a mandar o pai “tomar no c…”, ameaça “dar porrada”. Malafaia, por sua vez, chama Eduardo de “babaca” e confessa ter “arrebentado” ele em áudios.

E é importante que as pessoas saibam: muitas dessas mensagens e áudios tinham sido apagadas por Bolsonaro, o que revela um comportamento de quem sabe que está cometendo crimes.

Bem, resta esperar a perícia no telefone de Malafaia. Mas pelo que já vimos, os bandidos golpistas continuam agindo… Como bandidos golpistas. Eles foram indiciados em mais crimes e, portanto, a tendência de que a pena de Bolsonaro, que se imaginava de 43 anos de cadeia, pode acabar sendo muito maior.

Que se faça Justiça! É só o que espero.

* Elvino Bohn Gass/ICL

(*) Deputado Federal (PT/RS), vice-líder do Governo Lula no Congresso Nacional


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Política

Não são somente R$ 30 milhões: os casos de corrupção do clã Bolsonaro

Da adulteração de notas de combustível às joias árabes, passando por rachadinhas, Wal do Açaí, entre outros, família Bolsonaro acumula escândalos

Em dezembro de 2020, prestes a completar dois anos de governo, Jair Bolsonaro reagiu às críticas da imprensa com um desafio provocativo: “Me chama de corrupto, porra!”.

A frase reforçava a narrativa que o ex-presidente sempre buscou sustentar: a de que poderiam acusá-lo de qualquer coisa, menos de corrupção.

De lá para cá, porém, multiplicaram-se os casos que levantam suspeitas de corrupção envolvendo Bolsonaro e seu núcleo familiar mais próximo.

Réu por tentativa de golpe de Estado, o episódio mais recente que o coloca sob suspeita é a movimentação de R$ 30,5 milhões em suas contas bancárias em apenas um ano. O caso, tratado como possível lavagem de dinheiro, foi apontado em relatório da Polícia Federal (PF) que indiciou Bolsonaro e seu filho Eduardo por obstrução de Justiça.

um raio-x dos principais casos de corrupção e suspeitas de lavagem que marcam a trajetória da família Bolsonaro:

Jair Bolsonaro
R$ 30,5 milhões sob suspeita (2023–2024)
Entre março de 2023 e fevereiro de 2024, Bolsonaro recebeu R$ 30,5 milhões em suas contas, valor incompatível com sua renda declarada. Segundo a PF, parte desse dinheiro veio de vaquinhas virtuais e doações de apoiadores, mas teria sido “lavado” por meio de transferências em cadeia e PIX a familiares e assessores. O caso, revelado em agosto de 2025, ainda está em investigação.

Joias sauditas (2019–2023)
O escândalo eclodiu em março de 2023, quando se descobriu que Bolsonaro e auxiliares se apropriaram de conjuntos de joias de diamantes avaliadas em até R$ 16 milhões, presentes do governo da Arábia Saudita em 2019 e 2021. O ex-presidente ainda teria tentado vender nos Estados Unidos estes e outros presentes caros dados ao Estado brasileiro. Em agosto de 2023, a PF indiciou Bolsonaro por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. O caso tramita no STF.

Fraude do cartão de vacinação (2021–2024)
Em maio de 2023, a PF apreendeu o celular de Bolsonaro em operação que investigava adulterações no sistema do SUS. Descobriu-se que, em 2021, seus dados foram manipulados para indicar uma vacinação contra Covid-19 que nunca ocorreu. Em março de 2024, ele foi indiciado por associação criminosa, inserção de dados falsos e uso de documento falso.

“Wal do Açaí” (2003–2018)
Caso clássico de funcionário fantasma. Walderice Santos, lotada no gabinete do então deputado Bolsonaro na Câmara desde 2003, admitiu ao MPF em 2018 que nunca trabalhou em Brasília. Mantinha, em Angra dos Reis, uma loja de açaí. O MPF ajuizou ação de improbidade, que segue em tramitação no TRF-1.

Notas frias de combustível (anos 2000–2010)
Reportagens da época mostraram que Bolsonaro usava notas fiscais adulteradas de postos de gasolina para justificar gastos da cota parlamentar. Apesar das evidências de irregularidade, o caso não gerou denúncia criminal.

Possível rachadinha no Gabinete “Valle” (2001–2018)
Parentes de Ana Cristina Valle, segunda ex-esposa de Bolsonaro, foram nomeados em seus gabinetes. Investigações do MPRJ apontam que até 99% dos salários eram sacados por eles. A prática é considerada típica de esquemas de rachadinha.

Nathália Queiroz (2016–2018)
Filha de Fabrício Queiroz, Nathália foi nomeada assessora em Brasília, mas trabalhava como personal trainer no Rio. A Câmara constatou que terceiros assinavam seu ponto. Caso tratado como “funcionária fantasma”.

Flávio Bolsonaro (01)
Rachadinha na Alerj (2007–2018)
Estourou em 2018 após relatórios do Coaf. Fabrício Queiroz recolhia parte dos salários de assessores e fazia depósitos fracionados na conta de Flávio. O MPRJ o denunciou por peculato, lavagem e organização criminosa, citando até a loja de chocolates Kopenhagen como fachada. Em 2021, decisões judiciais anularam provas, mas o caso ainda não foi encerrado.

Laços com a milícia (2007–2018)
A mãe e a ex-mulher de Adriano da Nóbrega, chefe da milícia de Rio das Pedras, foram empregadas no gabinete de Flávio. O MP-RJ identificou que parte dos recursos das rachadinhas financiava empreendimentos ligados ao grupo. Flávio sempre negou envolvimento.

Imóveis em dinheiro vivo (1990–2022)
A família Bolsonaro adquiriu 51 imóveis em espécie ao longo de três décadas. Flávio é o principal protagonista dessas transações, com valores subfaturados em cartórios e diferença milionária entre preço declarado e valor de mercado.

Mansão de Brasília (2021)
Em março de 2021, Flávio Bolsonaro comprou uma mansão de R$ 6 milhões no Lago Sul, bairro nobre da capital, com financiamento do Banco de Brasília (BRB). O caso levantou suspeitas por três motivos: o valor era incompatível com seus rendimentos declarados como senador; a operação envolveu condições facilitadas pelo BRB, banco controlado pelo governo do DF, então aliado de Jair Bolsonaro. Embora não tenha resultado em denúncia formal, a mansão tornou-se símbolo do enriquecimento súbito e suspeito de Flávio.

Carlos Bolsonaro (02)
Rachadinha na Câmara do Rio (2001–2019)
Em 2024, o MPRJ denunciou sete ex-assessores por peculato, acusados de devolver parte dos salários recebidos. Carlos não foi denunciado, mas a Justiça pediu que explicasse sua participação política no esquema.

Eduardo Bolsonaro (03)
Possível manipulação financeira
Em petição apresentada em julho ao Supremo, a Advocacia Geral da União (AGU) pediu que seja investigada uma possível utilização de informação privilegiada (insider trading) para lucrar com a alta do dólar registrada pouco antes do anúncio tarifaço imposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump, às exportações brasileiras. O pedido foi anexado ao inquérito que já apura a atuação de Eduardo Bolsonaro em articulações para pressionar e coagir autoridades brasileiras, especialmente ministros do STF.

Segundo a petição, há uma ligação entre a tentativa de desestabilizar a economia brasileira para pressionar o STF e a realização de movimentações financeiras que geram lucro com este tipo de crise.

“A AGU enfatiza que o inquérito, instaurado a pedido da Procuradoria-Geral da República para apurar a conduta delitiva do Deputado Federal licenciado, Eduardo Nantes Bolsonaro, decorre do uso de instrumentos comerciais internacionais como mecanismo de coação premeditada contra a Justiça brasileira”, diz o órgão.

Jair Renan Bolsonaro (04)
Operação Nexum (2022–2024)
O filho mais novo de Bolsonaro foi indiciado em fevereiro de 2024 por falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro. Ele inflou o faturamento de sua empresa para obter empréstimos bancários que não foram pagos. Em março de 2024, o MPDFT ofereceu denúncia, aceita pela Justiça. Jair Renan é réu.

Outros casos
Cheques para Michelle Bolsonaro (2011–2016)
Entre 2011 e 2016, Fabrício Queiroz e sua esposa depositaram 27 cheques somando R$ 89 mil na conta de Michelle Bolsonaro. Jair Bolsonaro alegou empréstimo pessoal, mas a explicação nunca foi comprovada documentalmente.

Patrimônio imobiliário (1990–2022)
Entre 1990 e 2022, a família Bolsonaro negociou 107 imóveis, avaliados em R$ 25 a R$ 30 milhões. Em pelo menos 51 operações, os pagamentos foram feitos em espécie, prática comum em esquemas de lavagem de dinheiro.

*Ivan Longo/Forum


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Bolsa dispara e dólar desaba

Hoje, 22 de agosto de 2025, o mercado financeiro brasileiro apresentou forte movimentação, impulsionado por fatores globais e domésticos.
Ibovespa: O principal índice da B3 subiu 2,34%, fechando aos 137.656 pontos, conforme dados de 13h39.

A alta foi impulsionada pelo discurso de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, que sinalizou um possível corte de juros nos EUA em setembro, animando bolsas globais, incluindo a brasileira. Ações de bancos como Banco do Brasil (+3,4%) e Itaú (+2,39%) lideraram os ganhos, recuperando perdas recentes ligadas a tensões com a Lei Magnitsky.

Dólar: A moeda americana caiu 0,95%, cotada a R$ 5,425 no mercado comercial às 13h53, e o dólar turismo recuou 0,89%, a R$ 5,622. A desvalorização reflete a expectativa de juros mais baixos nos EUA, reduzindo a atratividade de ativos americanos e fortalecendo moedas emergentes como o real.

O otimismo também foi alimentado por dados econômicos recentes, como a inflação controlada no Brasil e nos EUA, além da recuperação parcial de bancos após incertezas jurídicas.

No entanto, o mercado segue atento a desdobramentos da Lei Magnitsky e a questões fiscais internas.
impacto de cortes de juros


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Política

Jones Manoel é ameaçado de morte por grupo neonazista internacional: ‘Não me intimido’

Mensagens foram assinadas pela Brigada Hitlerista Brasileira (Atomwaffen Brasil), uma organização neonazista e terrorista internacional fundada em 2015

O historiador e youtuber de esquerda Jones Manoel denunciou, em suas redes sociais, ataques e ameaças que recebeu, por e-mail, de uma organização neonazista internacional, na quarta-feira (20). O caso ocorreu semanas após os perfis dele no Instagram e Facebook serem excluídos temporariamente pela Meta, dona das redes sociais.

O e-mail, de acordo com publicação do youtuber, continha ataques racistas, ameaças de morte, demanda por pagamentos em dinheiro para não morrer, além da exposição de dados e imagens de viagens feitas por Jones nos últimos anos. As mensagens foram assinadas pela Brigada Hitlerista Brasileira (Atomwaffen Brasil), uma organização neonazista e terrorista internacional fundada em 2015.

Segundo Jones, as ameaças se diferenciavam de algumas que já recebeu anteriormente por conter dados pessoais dele. Na visão do youtuber, isso pode representar o vazamento de dados de algum órgão público ou, até mesmo, o envolvimento de algum servidor público.

“Tinha dado meus que não são públicos. O e-mail começa com o emblema nazista e depois vem uma compilação de dados de várias páginas. Dados públicos da minha pessoa jurídica, nome, CPF, endereços que eu morei nos últimos anos e também dados sobre várias coisas da minha vida. Isso significa que, basicamente, ou algum órgão público foi hackeado ou tem alguns funcionários públicos envolvidos. E é isso que demanda uma preocupação maior”, disse Jones ao ICL Notícias.

Diante da gravidade das ameaças, Jones tomou medidas para reforçar sua segurança pessoal. O youtuber, porém, não vai alterar sua agenda de atividades públicas. “Tomei algumas medidas de segurança que prefiro não revelar se não perdem a eficácia”. Neste sábado (23), Jones vai participar do III Encontro da Rede de Educação Popular da Baixada Fluminense, no Pré-Vestibular para Negros e Carentes (PVNC), localizado no bairro Vila Operária, em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro.

“Alterar as agendas públicas significa dar o que eles querem. Historicamente, o fascimo e o nazismo buscam intimidar as organizações da classe trabalhadora para fazer com que a gente suma do debate público. Isso não vai acontecer de jeito nenhum”.

Os advogados de Jones acionaram o Ministério Público Federal e a Polícia Federal. O youtuber e historiador também trabalha em uma articulação política, junto à Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Também serão acionados o Ministério dos Direitos Humanos e o Ministério da Justiça, do governo federal.

“A gente tem dúvidas se estamos falando de um órgão público que foi hackeado ou um funcionário público que usou de má fé do cargo. Se for a segunda hipótese, acho que trata-se de uma pessoa que calculou os riscos e pode ser que tenha cobertura política de gente importante”, disse Jones.

“Diante da gravidade da ameaça contra a integridade física de Jones Manoel, tornamos pública a preocupação quanto à sua segurança e pedimos a solidariedade da sociedade civil e a atenção das autoridades competentes”, dizem os advogados do historiador, em nota.

Em post no X, Jones Manoel disse:

Camaradas, hoje chegou uma ameaça gravíssima de uma organização nazista. Ataque racista, ameaça de morte, demanda por pagamento em dinheiro para não morrer, exposição de dados meus e várias viagens que fiz nos últimos anos (para criar medo e dizer que estão me vigiando).

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‘Não me intimido’, diz Jones Manoel
Em entrevista ao ICL Notícias, Jones Manoel afirmou não se sentir intimidado, mesmo diante das graves ameaças de morte. “Intimidado eu não me sinto nunca. Não quero pagar de um valentão, mas eu sou militante comunista. A gente conhece a história da luta pela revolução na América Latina. A gente sabe o que aconteceu com vários e vários”.

“Eu fiquei cauteloso porque ao mesmo tempo que eu não me intimido, eu também não brinco com a minha segurança. Sou muito cuidadoso, adoto faz mais de três anos alguns protocolos básicos de segurança nas atividades que eu faço pelo Brasil. Fiquei cauteloso no sentido de mobilizar tanto a frente jurídica quanto uma frente política para ter respostas o mais rápido possível e prender os responsáveis por isso”, completou Jones Manoel.

*ICL


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O babaca pela saco do fariseu Silas Malafaia

Segundo o Globo, após ser chamado de “babaca” pelo pastor Silas Malafaia, em áudios vazados, Eduardo Bolsonaro enviou um recado particular ao pastor por meio do líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante.

No recado, Eduardo pediu que Sóstenes transmitisse a Malafaia que ele o considera “o nosso tiozão”, afirmando que o pastor tem “crédito para criticar a gente” e que não haveria divisão entre eles. Além disso, Eduardo publicou um vídeo nas redes sociais minimizando o ocorrido, classificando os vazamentos como uma “cortina de fumaça” e expressando apoio a Malafaia, dizendo: “Pastor Silas Malafaia, tamo junto”.

Lógico que o bananeiro bananinha fez cálculo político na guerra intestina que trava com Tarcísio para ser ele e não o outro embusteiro de São Pailo o representante do bolsonarismo nas eleições de 2026 para a Presidência da República e, claro, Malafaia é peça fundamental nessa batalha sangrenta, já que o charlatão não nutre simpatia ao nome de Tarcísio, a quem Malafaia já classificou como traíra de Bolsonaro.


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Esse aí

Depois de tudo que já se sabe sobre o delinquente fascista Jair Bolsonaro, choca ouvir as mensagens de seu universo familiar adicionado com a fala, agora pública, do charlatão grotesco Silas Malafaia.

Impressiona observar que a revista Veja optou pela delícia do silêncio em sua chamada de capa. Só platitudes funestas para não destacar o que o país inteiro não para de comentar. o destino selado de Bolsonaro, que é a condenação e prisão que pode até ocorrer antes mesmo do julgamento pelos motivos óbvios que todos nós ouvimos.

Bolsonaro, em conversa com Malafaia, não deixa pó de dúvida que é ele o timoneiro das tarifas de Trump contra o Brasil.

Lógico que o pedófilo americano, vendo o império abrindo crateras debaixo de seus pés, deixando-o sem chão, não vacila em culpar o mundo pela decadência dos EUA. O Brasil, mesmo em desvantagem na balança comercial com os norte-americanos, acaba tendo o mesmo destino de todo o resto do mundo.

Mas é Bolsonaro, que exerce a função principal de traidor da pátria para o próprio pimpão ser, e somente ele, anistiado para não enfrentar o rigor da lei.

Eduardo só cumpre as ordens do pai, a quem chamou de ingrato do C…!

Em suma, é Bolsonaro que usa o ar, a água e o fogo contra todo o povo brasileiro na sua fórmula miliciana para o Brasil sofrer sanções dos EUA em seu próprio gozo.



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Política

A imagem apagada que apavora Eduardo Bolsonaro: “Torce pra Inteligência dos EUA não levar ao Trump”

PF afirma que deputado tentou enganar o governo dos EUA e obteve mensagens enviadas ao seu pai em que ele revela temor que o governo Trump descubra

A Polícia Federal (PF) concluiu que Eduardo Bolsonaro (PL-SP) tentou enganar autoridades dos Estados Unidos como parte da articulação golpista que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro. O relatório que indiciou pai e filho revela que os dois coordenaram discursos e mensagens com o objetivo de induzir o governo de Donald Trump ao erro, pressionando para que fossem impostas sanções contra o Brasil e contra integrantes do judiciário e do governo.

De acordo com Ivan Longo, Forum, em mensagens obtidas pelos investigadores no celular apreendido de Jair Bolsonaro, Eduardo demonstra temor de que a estratégia fosse descoberta pelo presidente Donald Trump. Em uma mensagem enviada ao seu pai, o deputado escreveu:

“Torce para a inteligência americana não levar isso aqui ao conhecimento do Trump”.

A mensagem trazia uma imagem, que foi apagada não pôde ser recuperada pela perícia.

Mensagens revelam pavor de Eduardo
De acordo com a PF, essa não foi a única comunicação que revela a tentativa de manipular autoridades estrangeiras. Em outro trecho, Eduardo alerta o pai sobre os riscos de comentários que poderiam comprometer a pressão feita em Washington: “Aqui é tudo muito melindroso, qualquer coisinha afeta. Na situação de hoje, você nem precisa se preocupar com cadeia, você não será preso, mas tenho receio que por aqui as coisas mudem”.

O relatório da Polícia Federal descreve de forma categórica a conduta dos dois:

“Os investigados atuaram com consciência e vontade no intuito de convencer autoridades governamentais estrangeiras, induzindo-as em erro, para aplicar sanções contra o Estado brasileiro e autoridades nacionais constituídas, de forma a satisfazer interesses pessoais ilícitos, qual seja, garantir a impunidade decorrente de uma eventual condenação criminal dos acusados de constituir e integrar uma organização criminosa voltada para a prática dos crimes de tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito”.

Além da atuação internacional, o documento também aponta que os investigados coordenaram publicações e narrativas nas redes sociais para pressionar e coagir ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Moraes cobra explicações de Jair Bolsonaro
O relatório foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, que determinou que Jair Bolsonaro preste esclarecimentos até esta sexta-feira (22) sobre a coação ao STF, o descumprimento de medidas cautelares e a tentativa de fuga para a Argentina. A PF afirma ter encontrado no celular do ex-presidente um pedido de asilo político endereçado a Javier Milei, no qual alegava perseguição no Brasil.

Agora, caberá à Procuradoria-Geral da República se manifestar sobre o indiciamento de Jair e Eduardo Bolsonaro em até 48 horas.

Há a possibilidade de, após analisar a manifestação da defesa de Jair Bolsonaro, Moraes determinar a prisão do ex-presidente.


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