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Globo, Moro, Dallagnol e PSDB, arquitetos da prisão de Lula, já estão no cadafalso

Como se diz por aí, todos sabem como começa um golpe, mas não sabem como termina.

Imaginar que o Brasil teria um presidente comemorando o fato de que “só” 130 milhões de brasileiros acham que ele é um genocida, é algo fora de qualquer manual da bizarrice universal.

Precisou uma agência russa corrigir a Folha, colocar os pingos no lugar e dizer o que tinha que ser dito: a maioria dos brasileiros considera Bolsonaro responsável pelas dezenas de milhares de mortes por covid-19.

A Folha preferiu azeitar a vida de Bolsonaro destacando que 47% isentam o genocida de responsabilidade, ao interpretar os dados do Datafolha.

Mas certamente a pergunta de como um animal como esse chegou à presidência da República, catapultado por todo tipo de imundície brejeira, é um fato que levará séculos para uma análise acurada do esgoto em que se transformaram as instituições do país.

O fato é que o vento virou para os golpistas.

Agora somos nós da esquerda que esperamos de camarote o Jornal Nacional colocar no ar o vídeo de Dario Messer, o doleiro dos doleiros, delatando os Marinho. Afinal, filme com delação virou especialidade da casa nos últimos 6 anos. Colocará?

Como disse Leandro Demori, do Intercept: “A regra do JN ao longo de seis anos foi levar ao ar vazamentos de delação. Mas é a primeira vez que vejo um taxativo “não há provas”. Em muitas outras também não havia, mas o tom era acusatório e definitivo.”

Dallagnol, aquele procurador da Lava Jato que reza e faz jejum para que seus inimigos morram, está na marca do pênalti e pode ter o pescoço abraçado por uma forca esta semana por uma série de picaretagens jurídicas que armou com seu chefe, Sergio Moro, outro que caiu do cavalo alado e está totalmente sem rumo vendo, no STF, se agigantar a sua suspeição na perseguição política a Lula, em parceria com a Globo.

O finado PSDB, literalmente virou cachorro morto, a tirar pelos decompostos Aécio, Serra e Alckmin que, agora, são alvo primeiro da Lava Jato que eles ajudaram a virar coqueluche.

O curioso é que a Lava Jato de Moro demorou cinco anos para descobrir, da noite pro dia, que os tucanos são corruptos, sublinhando com caneta piloto vermelha o que todo ser minimamente pensante denunciava: a Lava Jato é parcial, chega a ser parte do próprio PSDB.

Mas agora que a Lava Jato está tão ou mais desmoralizada que o PSDB, os lavajatistas resolveram fazer dos caciques, tucano a molho pardo.

Grosso modo o que se pode afirmar é que o tiro de canhão que essa gente deu para acertar o PT, Lula e Dilma, saiu pela culatra e se transformou numa bomba como a do Rio Centro.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Agora, a Família Marinho exige provas do doleiro que delatou.

Para a Globo, delação sem provas no dos outros é refresco.

Bastou Dario Messer, o doleiro dos doleiros, delatar os Marinho que a Globo, que soltou rojão no Jornal Nacional quando Moro condenou Lula por delação sem provas, para Bonner enfatizar que a delação de Messer não veio acompanhada de provas.

Segundo a revista Veja a operação entre doleiro e família dona da Rede Globo teria sido iniciada nos anos 90.

No acordo homologado pela Justiça Federal do Rio, o “doleiro dos doleiros” disse que sua equipe entregava de 2 a 3 vezes por mês valores oscilavam de US$ 50 mil a US$ 300 mil.

O doleiro, no entanto, teria dito que nunca se encontrou com integrantes da família Marinho e não teria apresentado provas dos fatos.

“A respeito de notícias divulgadas sobre a delação de Dario Messer, esclarecemos que Roberto Irineu Marinho e João Roberto Marinho não têm e nunca tiveram contas não declaradas às autoridades brasileiras no exterior. Da mesma forma, nunca realizaram operações não declaradas às autoridades brasileiras”, diz a nota da família Marinho, lida ao vivo por William Bonner.

Agora, a Globo descobriu que para uma delação ser válida, o delator deve indicar provas, não basta a palavra do delator.

Desde quando os donos da Globo exigiram provas de delação contra Lula? Nunca!

Eles davam como verdade absoluta e, se a Globo disse ser verdade, muitos incautos caíram no conto de Moro e sua Lava Jato, parceira da Globo.

 

*Da redação

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A Globo já sabe que, ou é Lula inocente, ou falência, em 2022.

LULA, A GLOBO E O MEDO DA FALÊNCIA

Um mês depois de publicar artigo sugerindo aos leitores de O Globo que o PT deveria ser perdoado por seus erros, o mesmo articulista, Ascânio Seleme, volta a surpreender.

Em artigo publicado hoje (08/08) em O Globo, com o título “Lula Inocente”, ele anuncia a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2022.

O artigo de Seleme, porta-voz da família Marinho, saiu, pelo menos até o final desta manhã, apenas na edição impressa de O Globo. Fato que, para quem entende um pouco de mídia, indica que se trata de balão de ensaio ou talvez de um recado para determinados setores.

Infelizmente, a autodenominada “grande mídia” brasileira há muito age assim.

Recados à parte, o que está por trás desta aparente guinada editorial do Grupo Globo?

Amor a Lula e ao PT certamente que não.

Ter descoberto, apenas agora, que Lula é inocente nos processos, sem provas, pelo quais foi condenado pelo ex-juiz Sérgio Moro, também não.

Pelo visto, a família Marinho constata, um tanto apavorada, o que a gente sempre soube.

RISCO REAL

A disputa política no Brasil em 2022 não se dará entre a extrema-direita de Bolsonaro e a direita de Sérgio Moro, mas entre Bolsonaro e a esquerda, representada pelo PT.

E dentro do PT, Lula, além de inocente, é o candidato capaz de derrotar Bolsonaro.

Some-se a isso que a família Marinho já entendeu que quando Bolsonaro diz que pode cassar a concessão da TV Globo, não está brincando.

O risco é real.
A TV Globo é o principal e até pouco tempo atrás, o mais lucrativo veículo do Grupo Globo.

Desde que Bolsonaro tomou posse, as verbas publicitárias oficiais passaram a ser distribuídas ao sabor dos interesses políticos e pessoais do ocupante do Palácio do Planalto e não mais por intermédio da chamada mídia técnica.

Vale dizer: o valor da publicidade é proporcional à audiência.

Há registros feitos pela CPI das Fake News de que essas verbas estão sendo usadas para irrigar sites conhecidos por disseminar mentiras contra o STF e o Congresso Nacional e contra adversários do presidente da República.

Sem as verbas do governo, o Grupo Globo, que sempre defendeu a redução do Estado e a iniciativa privada, está encolhendo a olhos vistos.

E, dentro dele, a TV Globo é a que apresenta mais problemas.

Mesmo preferindo chamar esse encolhimento de “reestruturação”, a realidade é que a TV Globo começa a perder a batalha junto à concorrência.

Foi obrigada a demitir, reduzir salários de jornalistas e artistas, cancelar parte de sua produção e a não renovar uma série de contratos envolvendo a cobertura de campeonatos esportivos no Brasil e no exterior.

É importante lembrar que Bolsonaro também tirou da TV Globo a exclusividade na transmissão de jogos de futebol no país.

Agora, o time mandante de campo pode decidir como quer que a partida seja transmitida. O Flamengo, por exemplo, já transmitiu com sucesso, pela internet, uma de suas importantes partidas.

Se a moda pegar, a Globo está lascada, pois ela tem no futebol uma de suas maiores fontes de recursos.

O FEITIÇO CONTRA O FEITICEIRO

Mas os problemas da TV Globo estão longe de ser apenas esses.

As TVs Record e SBT estão avançando sobre o seu público, valendo-se das verbas que antes iam para a Vênus Platinada e do apoio ao atual governo.

Além desses dois concorrentes diretos, a TV Globo está sentindo de perto também a pressão da CNN Brasil.

A emissora estadunidense iniciou o funcionamento no país há poucos meses, mas já disputa em pé de igualdade a audiência com a Globonews.

Ao contrário do Grupo Globo, a CNN está capitalizada e tem por trás de si fortes setores empresariais nacionais e a própria matriz estadunidense.

Não deixa de ser irônico constatar que algo parecido com o feitiço utilizado pelo patriarca Roberto Marinho para alavancar a TV Globo quando do seu início, em 1965, pode se repetir.

O ilegal acordo com o grupo estadunidense Time-Life — que garantiu naquela época a arrancada da Globo sobre os concorrentes –, pode ser substituído agora, sem intermediários e de forma legal, pela CNN. Ela poderia vir a ocupar, num horizonte próximo, o espaço que tem sido da Globo.

Certamente os três herdeiros de Roberto Marinho estão atentos para isso.

Não por acaso, a família Marinho sabe que só o Estado brasileiro pode impedir que, um jogo brutal, ao sabor de interesses internacionais, ponha fim à sua história.

Óbvio que o Grupo Globo não fecharia as portas de uma hora para a outra. Mas teria destino semelhante ao do poderoso Diários Associados, do primeiro magnata da mídia brasileira, Assis Chateaubriand.

Chateaubriand, que chegou a possuir três dezenas de jornais, emissoras de rádio e de TV nas principais capitais brasileira, além de uma revista semanal, apoiou o golpe militar de 1964 e acabou tendo suas empresas engolidas por ele.

Os militares preferiram apostar em um empresário com menos poder e mais maleável e o escolhido foi Roberto Marinho.

Os Diários Associados se limitam na atualidade a uma fraca presença em Brasília e em Minas Gerais e enfrentam dificuldades até para pagar funcionários em dia.

Por trás do artigo de Seleme está também a constatação de que o candidato dos sonhos do grupo Globo, o ex-juiz Moro, não tem chances nas eleições de 2022.

Além da suspeição que deve atingi-lo por seus julgamentos marcados por lawfare contra Lula, Moro ainda corre o risco de ficar impedido de se candidatar por oito anos.

QUARENTENA

Já existe articulação no Congresso Nacional nesse sentido. Ela não envolve apenas Moro, mas o atingiria.

O Brasil é dos raros países em que juízes e integrantes do Poder Judiciário podem deixar seus cargos e candidatarem-se em seguida, sem serem obrigados a um período de quarentena.

No momento, estuda-se que a quarentena para juízes possa ser de oito anos.

O argumento é que o poder dos integrantes do Judiciário permite que alguns acabem se pautando por interesses pessoais como no caso de Moro, que virou ministro, sonhava com uma vaga no STF e agora se posiciona como candidato a candidato em 2022, até agora com o apoio da Globo.

Pragmática como é, a família Marinho não terá – como parece que não está tendo – nenhuma dor de consciência em jogar Moro ao mar.

Da mesma forma que não teve nenhum problema em divulgar as recentes operações da Lava Jato contra seus antigos amigos, os tucanos graúdos José Serra, Geraldo Alckmim e Aécio Neves, acusados, com provas, de pesada corrupção, quando eles não lhes são mais úteis.

Em recente entrevista, o ex-ministro Aloizio Mercadante disse com todas as letras que a Globo corre risco de ser destruída num segundo governo Bolsonaro.

O próprio Lula, também em entrevista, ao comentar sobre as decisões do STF que indicaram a suspeição de Moro, anunciou que está pronto para voltar à presidência da República, lembrando que depende apenas do próprio STF e da vontade do povo brasileiro.

O PEDIDO QUE FALTA

Na mesma entrevista, ao ser questionado sobre a campanha que a Globo fez contra ele e o PT, levando-o injustamente à prisão, o ex-presidente mostrou ter enorme consciência sobre tudo isso.

Deixou claro que seu governo sempre tratou o Grupo Globo e a mídia brasileira de forma republicana, reconhecendo que não é mais possível que parte dessa mídia continue a agir sem qualquer parâmetro ou compromisso com a verdade.

Ele lembrou que o Código Brasileiro de Telecomunicações é antigo, de 1962, e que precisa mudar para dar conta de tudo de novo que aconteceu em matéria de comunicação nessas seis décadas.

Lembrou que seu governo deixou pronto para Dilma Rousseff um anteprojeto de legislação democrática para a mídia brasileira, mas que ela preferiu não dar sequência ao assunto.

O recado de Lula não poderia ser mais explícito.

O artigo de Seleme veio na sequência do que disse Lula.

A leitura do artigo, no entanto, permite mais de uma interpretação.

Ao acenar com a vitória de Lula, o “porta-voz” da família Marinho pode estar lançando um alerta do que isso representa para Bolsonaro e estendendo novamente os braços para o ex-capitão.

Caberá à Globo, a partir de agora, explicitar o que realmente pretende.

Vai continuar mordendo e assoprando Bolsonaro e ir para o buraco, como está acontecendo, ou vai dar visíveis provas de que aposta na democracia e que está disposta a aprender a viver dentro das regras democráticas?

Ótimos exemplos não lhe faltam. Em todos os países democráticos, a regulação da mídia é uma realidade e nem por isso as empresas de mídia comercial deixam de ter o seu lugar e lucrarem. Só não podem manipular e nem trair a confiança do público.

Cabe agora não mais ao “porta-voz” da família Marinho, mas aos três filhos do “doutor Roberto” assinarem um editorial, na capa do jornal O Globo, com ampla repercussão nos demais veículos do grupo, com um pedindo de desculpas a Lula, ao PT e, sobretudo, ao povo brasileiro.

Para início de conversa, eles precisam reconhecer a culpa que têm em tudo de ruim que causaram ao Brasil e ao povo brasileiro nesses quatro anos de golpe.

 

*Ângela Carrato/Viomundo

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Globo enterra a Lava Jato e proclama a inocência de Lula

Quando O Globo abre um editorial de Ascânio Seleme, depois de cinco anos de exploração de um seriado policial de quinta categoria que jogou o Brasil no chão, muita coisa precisa ser compreendida.

O clero da mídia nativa não daria uma sentença de inocência a Lula por suas virtudes ou por absoluta falta de provas de que ele tenha cometido qualquer crime.

Em primeiro lugar, se o objetivo da Globo era fazer de Moro um novo Collor, não é mais. A porta principal da sala dos Marinho que abria no automático para o líder do califado curitibano, está trancada para ele. O chão da Globo para Moro, amoleceu. A rotação da terra produziu a noite e, com ela, as trevas onde Moro se encontra.

A imagem do herói revestido de juiz, evaporou-se e Moro, feito alma penada, anda vagando pelas redes sociais depois de sua derrota no STF.

O que o Globo fez foi jogar a última pá de cal no caixão daquele que, como muito bem disse Glauber Braga, entrará para a história como um juiz corrupto e ladrão. Os Marinho, agora, querem distância do leproso para não receberem um abraço de afogado.

Os Marinho não mudaram de lado, somente tiraram Moro do lado deles, o que naturalmente joga luz na inocência de Lula. Se Moro já estava na beira do barranco, o Globo tomou-lhe o troféu “Faz Diferença” e empurrou-lhe com o pé, dizendo claramente que ele já não faz qualquer diferença.

Sem a toga, Moro, num erro de cálculo que abandonou prematuramente, o leão de Curitiba ficou desdentado. Ele se transformou num “nem nem”, nem juiz, nem ministro, nem líder político e nem a carteira da OAB ele tem. Ou seja, está literalmente num mato sem cachorro.

O Globo, por sua vez, pode fazer de tudo, mas nunca apostar num pangaré perneta.

Aquele juiz malvado, durão que, há pouco tempo, dava garupa a Bolsonaro em sua popularidade, desmanchou, escorregou no próprio pelego do mercado que ajudou a colocar no poder. No lugar das rosas, um rosário de capim.

Aquela mídia que afrouxava os olhos para seus desmandos, transformou-se num pitbull vigilante da legalidade e, automaticamente, recolheu o tapete vermelho da corja da Lava Jato para quem sempre esteve estendido na ilha da fantasia dos barões da mídia nativa.

Quanto a Lula ser o candidato do PT anunciado pelo Globo, é o rio correndo para o mar e a devolução de seus direitos políticos é o fio da meada de uma democracia que se perdeu completamente depois do golpe em Dilma, gerando um monstro que, além de quebrar a economia, ceifou a vida de 100 mil brasileiros por Covid-19 para agradar ao mercado, salvar toda a família de bandidos comandados pelo próprio, como mostram os depósitos de Queiroz e sua mulher na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, estampado em todos os jornalões Brasil afora.

Isso revela que o “combate à corrupção” de Moro tirou uma presidenta honrada com um golpe de Estado, prendeu um ex-presidente da República absolutamente inocente para colocar no poder, primeiro, um corrupto como Temer, pego com a boca na botija “mantenha isso, viu!” e, agora, não só Bolsonaro, mas a família inteira de corruptos e milicianos.

Não há Globo que segure uma marimba dessa. Tchau querido!

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Globonews entra em êxtase com a decisão de Fachin de blindar a Lava Jato

Talvez nem os lavajatistas tenham comemorado tanto a decisão de Fachin de anular a de Toffoli, exigindo que o banco de dados da Lava jato fosse entregue à PGR.

O que ficou escancarado é que a Globo tirou a corda do próprio pescoço tal a euforia dos seus mais presentes colaboradores, principalmente da Globonews. Isso mostra a nojeira que está por trás de uma operação criada pela própria Globo para manipular a justiça a modo e gosto, revelando que nesse país o sistema de justiça não passa de um nome fantasia e que o bem ou o mal, o certo ou o errado, o lícito ou o ilícito são definidos pela terceira turma do STF, a própria Globonews.

Diante de um descalabro desse é piada dizer que o Brasil tem democracia, porque agora nem paisagem de estúdio consegue disfarçar um processo que, de tão artificial e manipulado, pelas redações da grande mídia que coloca o país inteiro para servir aos interesses dos detentores do grande capital.

É o sequestro da cidadania, da democracia, da justiça, com Supremo com tudo, como bem disse Romero Jucá em mensagem trocada com Sergio Machado sobre a arquitetura do golpe contra Dilma, mostrando o quanto a classe dominante é bananeira, o quanto ela se acha a dona desse país e dos brasileiros, como se vivêssemos ainda no século XIX.

Por isso, algo muito sério tem que acontecer para que o povo tome o país nos braços, porque a história parece que não para de se repetir e com os mesmos personagens, a partir de Getúlio Vargas até os dias que correm.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Na GloboNews, Felipe Neto critica o próprio canal e a rival CNN Brasil.

Entrevistado neste domingo (02) na GloboNews, o youtuber Felipe Neto criticou o canal de notícias do Grupo Globo por ajudar a “validar” a posição de “negacionistas da pandemia e negacionistas da necessidade de isolamento social”.

Felipe se referiu especificamente ao deputado Osmar Terra (MDB-RS), convidado para debates no canal. “Toda semana ele fala que a próxima semana é o fim constatado da pandemia. Ele está falando isso desde março. Falou que iam morrer mil pessoas e continua até hoje arrotando que está certo em relação à pandemia”.

O youtuber foi ainda mais duro com a CNN Brasil, concorrente da GloboNews. A jornalista Cristiana Lôbo perguntou se ele se sentaria para discutir o projeto das fake news, que está sendo debatido no Congresso, com blogueiros que defendem o governo Bolsonaro. “Eu não me sentaria da mesma forma que eu não aceito aparecer na CNN Brasil pela mesma razão”, disse. (…)

Na visão do youtuber, os meios de comunicação precisam fazer um contraponto mais efetivo a pessoas que disseminam informações falsas. “E aqui não estou falando de opiniões divergentes, estou falando de negacionistas científicos, péssimos revisionistas históricos, pessoas que intencionalmente deturpam, manipulam e negam o que a ciência diz para tentar vender uma ideologia”.

(…) Do UOL

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Oposição quer cassar chapa Bolsonaro/Mourão após extensa matéria da Globo sobre fake news

Programa fez questão de destacar que as informações coletadas pelo Facebook de contas de assessores próximos à família Bolsonaro podem ser adicionadas às ações do STF que pedem a cassação do presidente.

A revelação de que a máquina de mentiras do bolsonarismo, feita pelo Fantástico, funciona dentro do Palácio do Planalto é motivo suficiente para a cassação da chapa Bolsonaro/Mourão, avaliam líderes da oposição. “Matéria do Fantástico apresenta provas do Facebook, de que o gabinete do ódio funcionava dentro do Planalto e que as fake news foram difundidas nas eleições de 2018 por Bolsonaro. Isso caracteriza crime de responsabilidade e são provas suficientes para a cassação da chapa”, aponta o deputado Paulo Teixeira (PT-SP).

“Fake news não é liberdade de expressão. É um crime que Bolsonaro transformou em política de governo p/ viabilizar seu projeto golpista. O alvo não é a oposição, é a democracia. É urgente que a Justiça autorize a quebra dos sigilos fiscais e telefônicos desse bando”, reforçou Marcelo Freixo (Psol-RJ).

“Fantástico.Reportagem c/testemunho do diretor do Facebook aponta que Bolsonaro é o chefe da fábrica de difamação e fake news.Eduardo,Flávio, Tércio Arnaud e/assessores pagos c/$ público multiplicam mentiras.São crimes para cassar a chapa Bolsonaro/Mourão e prender estes criminosos”, disse Ivan Valente (Psol-SP).

O programa Fantástico, da Globo, veiculou em sua edição da noite deste domingo (2) uma longa reportagem mostrando detalhes sobre a investigação do Facebook que derrubou páginas de assessores próximos à família Bolsonaro que são utilizadas para disseminar fake news e promover ataques contra adversários.

Durante a exibição da matéria, o programa procurou evidenciar a proximidade entre assessores que se fingiam de “jornalistas” com o presidente Jair Bolsonaro, seus filhos e deputados bolsonaristas.

No dia 8 de julho, o Facebook derrubou uma rede de distribuição de fake news e perfis falsos ligada aos gabinetes de Jair Bolsonaro, do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e dos deputados estaduais bolsonaristas Anderson Moraes (PSL-RJ) e Alana Passos (PSL-RJ). Todos tiveram destaque na matéria do Fantástico.

Técnicos da rede social identificaram 35 contas, 14 páginas e 1 grupo, além de 38 contas no Instagram, que pertence ao Facebook. O grupo contava com 350 participantes. Já as páginas no Facebook somavam 883 mil seguidores, e os perfis do Instagram, 917 mil.

Já neste sábado (1), o Facebook informou que acatou pedido do Supremo Tribunal Federal (STF) e vai bloquear, em todo o mundo, as contas de perfis bolsonaristas.

Por trás desses perfis, estavam assessores, pagos com dinheiro público. Eles estão sendo acusados de manipular o debate público na internet, usando fake news, desinformação e ataques a adversários do presidente.

A medida vem após o ministro do STF, Alexandre de Moraes, aumentar o valor da multa diária contra a rede social para R$ 1,2 milhão e cobrar o pagamento de R$ 1,92 milhão por descumprimento da ordem judicial, no âmbito do inquérito das fake news. O ministro também intimou pessoalmente o presidente da empresa no país a cumprir sua determinação.

Dando detalhes de como funcionava a operação das páginas de fake news bolsonaristas, o Fantástico destacou, por exemplo, as notícias falsas criadas sistematicamente contra Fernando Haddad (PT), oponente de Bolsonaro na eleição de 2018.

A reportagem também ressaltou que as informações colhidas pelo Facebook sobre as páginas foram enviadas à Polícia Federal e podem ainda serem anexadas às ações que pedem a cassação de Bolsonaro no STF.

https://globoplay.globo.com/v/8745676/

 

*Com informações da Forum/G1

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Depois de servir de capanga por 16 meses, Moro diz que deixou o clã por compromisso com o combate à corrupção

Em entrevista à revista americana Time, Moro, já em campanha, afirmou que decidiu deixar o governo Bolsonaro por não ver nele um compromisso sério com o combate à corrupção.

Moro pode fazer esse papel de mocinho de baile de debutante no exterior, mas aqui no Brasil não se cria nem no mundo dos abestados bolsonaristas.

Questionado sobre os recentes ataques de bolsonaristas que, antes, o aplaudiam e das acusações de que não foi leal a Bolsonaro, respondeu: “Eu não entrei no governo para servir um mestre. Entrei para servir o país, a lei”.

O capanga da milícia só não disse que serviu ao clã Bolsonaro a partir da lei do Estado paralelo de Rio das Pedras protegendo até mesmo o Queiroz.

Sobre a crise gerada com o pedido de demissão, afirmou: “Não era minha intenção prejudicar o governo. Mas eu não me sentiria confortável com minha consciência sem explicar por que estava saindo.”

Verdade. Só se esqueceu de dizer, como se viu na troca de mensagens entre ele e Carla Zambelli que, se Bolsonaro suspendesse a exoneração de Valeixo, ele ficaria no governo trocando beijos com o patrão.

Sem falar que Moro, na Lava Jato, protegeu os tucanos o máximo que pôde sem que nenhum corrupto do PSDB sequer fosse incomodado.

Lógico que não falaria para a Time que barganhou a cabeça de Lula com Bolsonaro para ser ministro da milícia.

Como pode alguém confiar nesse canalha mau-caráter?

Oportunista, frio e calculista, Moro, o novo namoradinho do Brasil, que a Globo quer emplacar em 2022, segue fazendo o que sempre fez, articulação midiática.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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O ataque da Globo a Lula ontem mostra que a fonte do fascismo nativo é a redação do JN

Lógico que os Marinho entenderam o que Lula quis dizer quando mencionou a frase “ainda bem que a natureza criou o coronavírus” sobre a qual, em seguida, retratou-se.

Mas é aí que está o problema.

Lula estava falando da necessidade da participação efetiva do Estado na vida dos brasileiros, sobretudo na proteção dos mais pobres.

E isso é o que os Marinho, neoliberais de aluguel, mais detestam.

Se Lula estivesse elogiando o mercado, jamais a Globo pinçaria uma frase tirando-a de contexto para parecer o oposto do real significado.

É só lembrar a campanha da Globo pelo fim da CPMF e a favor da PEC do fim do mundo que tiraram milhões de verba da saúde.

Como bem disse o ex-ministro da saúde, Adib Jatene, a Globo massificou tanto sua campanha para o fim da CPMF, que os pobres, que mais precisam do SUS e nem têm conta em banco, sentiram-se roubados e apoiaram o fim do imposto e, consequentemente, a retirada de milhões da saúde pública.

Essa é lavagem cerebral que criou uma legião de zumbis que hoje está Bolsonarista, mas já foi Aecista, Collorida e será Morista quando a Globo mandar. E esses tontos que ficam vagando na estupidez pessoal ainda v

ão dizer que são contra a Globo, como fazem hoje.

Não foi Bonner que disse a Lula, em pleno JN na campanha de 2006, para Lula acabar com o Bolsa Família e ensinar o pobre pescar? Lógico que Lula deu uma de suas respostas mais brilhantes, dizendo a Bonner que ele não entendia nada de pescaria.

A Globo só repetiu ontem o que ela fez no segundo 2º da disputa entre Lula e Collor, sobre o que Boni confessou que a Globo manipulou o debate dentro da emissora para dar vitória a Collor.

Então, o que se precisa entender é que a queda de Bolsonaro representa uma grande vitória contra o fascismo, mas a batalha final contra os maiores déspotas desse país será contra a Globo dos Marinho.

Uma gigante de comunicação que usa o biombo de jornalismo para manipular a vida política do país a modo e gosto, sem limites. Tudo para atuar em favor de quem seguir a cartilha neoliberal, como fez quando apoiou a eleição de Bolsonaro.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Na guerra entre os vermes, Globo mostra os crimes de Bolsonaro e omite os de Moro

Revelar os absurdos de Bolsonaro sem incluir nisso a parceria de Moro, é produzir informação literalmente com meias verdades.

Na guerra entre os vermes, Globo mostra os crimes de Bolsonaro e omite os de Moro. Exatamente como fez na Vaza Jato.

Quanto mais Moro mostra as sujeiras de Bolsonaro, mais mostra como foi sujo quando condenou Lula para esse lixo virar presidente

Os exames de Bolsonaro são mais fake que a mamadeira de piroca. Mas se Moro ainda estivesse no governo, ele, com certeza, avalizaria esses exames como avalizou o depósito de Queiroz na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Para a farra com cartão corporativo de Bolsonaro, Moro não hesitaria em endossar o chefe se ainda fosse ministro do governo miliciano. Alguma dúvida?

Por trás da pose de delator que a Globo está vendendo de Moro, há um ex-cúmplice misericordiosamente afinado ideologicamente com Bolsonaro.

A Medida Provisória de Bolsonaro que impede a punição de agentes públicos, incluindo ele, que negligenciarem o combate à pandemia é decalcada da excludente de ilicitude de Moro.

Assim, se ainda fosse ministro, Moro passaria o pano para Bolsonaro com salva de palmas.

O fato é que Bolsonaro é um chefe de máfia que está usando a presidência da República para proteger criminosos que, até dias atrás, tinha Moro como principal capanga da milícia, como bem disse o deputado Glauber Braga.

A estratégia de transferência de culpa dos crimes de Moro com Bolsonaro apenas para Bolsonaro, tem sido o grande esforço da Globo.

Moro e Bolsonaro cortaram relações há uma dúzia de dias.

As confissões de Bolsonaro não são os únicos crimes gravados na reunião ministerial que a Globo cobra.

É só liberar vídeos das reuniões anteriores que veremos Moro batendo bumbo com Bolsonaro em outros crimes.

Os vídeos de todas as reuniões deveriam ser liberados e disponibilizados na Netflix. Assim, boa parte da população poderia ver a verdade, sem edição de imagem feita pela Globo para livrar a cara de Moro.

Outro detalhe importante, se o vice-presidente Mourão está no vídeo, deveria ser enquadrado como cúmplice.

Não é sem motivos o apoio no artigo de Mourão a Bolsonaro hoje.

Mourão escancara que não tem qualquer compromisso com a democracia e, ao contrário do que tenta passar, não pode ser alternativa para substituir Bolsonaro.

A verdade é que Moro, vendo que o prazo de validade de Bolsonaro está se esgotando, pulou fora do barco, assim como fazem os ratos, um deles a globo está tentando transformar no novo rei. Mourão sabe disso e está reagindo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas