Globo

Depois de servir de capanga por 16 meses, Moro diz que deixou o clã por compromisso com o combate à corrupção

Em entrevista à revista americana Time, Moro, já em campanha, afirmou que decidiu deixar o governo Bolsonaro por não ver nele um compromisso sério com o combate à corrupção.

Moro pode fazer esse papel de mocinho de baile de debutante no exterior, mas aqui no Brasil não se cria nem no mundo dos abestados bolsonaristas.

Questionado sobre os recentes ataques de bolsonaristas que, antes, o aplaudiam e das acusações de que não foi leal a Bolsonaro, respondeu: “Eu não entrei no governo para servir um mestre. Entrei para servir o país, a lei”.

O capanga da milícia só não disse que serviu ao clã Bolsonaro a partir da lei do Estado paralelo de Rio das Pedras protegendo até mesmo o Queiroz.

Sobre a crise gerada com o pedido de demissão, afirmou: “Não era minha intenção prejudicar o governo. Mas eu não me sentiria confortável com minha consciência sem explicar por que estava saindo.”

Verdade. Só se esqueceu de dizer, como se viu na troca de mensagens entre ele e Carla Zambelli que, se Bolsonaro suspendesse a exoneração de Valeixo, ele ficaria no governo trocando beijos com o patrão.

Sem falar que Moro, na Lava Jato, protegeu os tucanos o máximo que pôde sem que nenhum corrupto do PSDB sequer fosse incomodado.

Lógico que não falaria para a Time que barganhou a cabeça de Lula com Bolsonaro para ser ministro da milícia.

Como pode alguém confiar nesse canalha mau-caráter?

Oportunista, frio e calculista, Moro, o novo namoradinho do Brasil, que a Globo quer emplacar em 2022, segue fazendo o que sempre fez, articulação midiática.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

O ataque da Globo a Lula ontem mostra que a fonte do fascismo nativo é a redação do JN

Lógico que os Marinho entenderam o que Lula quis dizer quando mencionou a frase “ainda bem que a natureza criou o coronavírus” sobre a qual, em seguida, retratou-se.

Mas é aí que está o problema.

Lula estava falando da necessidade da participação efetiva do Estado na vida dos brasileiros, sobretudo na proteção dos mais pobres.

E isso é o que os Marinho, neoliberais de aluguel, mais detestam.

Se Lula estivesse elogiando o mercado, jamais a Globo pinçaria uma frase tirando-a de contexto para parecer o oposto do real significado.

É só lembrar a campanha da Globo pelo fim da CPMF e a favor da PEC do fim do mundo que tiraram milhões de verba da saúde.

Como bem disse o ex-ministro da saúde, Adib Jatene, a Globo massificou tanto sua campanha para o fim da CPMF, que os pobres, que mais precisam do SUS e nem têm conta em banco, sentiram-se roubados e apoiaram o fim do imposto e, consequentemente, a retirada de milhões da saúde pública.

Essa é lavagem cerebral que criou uma legião de zumbis que hoje está Bolsonarista, mas já foi Aecista, Collorida e será Morista quando a Globo mandar. E esses tontos que ficam vagando na estupidez pessoal ainda v

ão dizer que são contra a Globo, como fazem hoje.

Não foi Bonner que disse a Lula, em pleno JN na campanha de 2006, para Lula acabar com o Bolsa Família e ensinar o pobre pescar? Lógico que Lula deu uma de suas respostas mais brilhantes, dizendo a Bonner que ele não entendia nada de pescaria.

A Globo só repetiu ontem o que ela fez no segundo 2º da disputa entre Lula e Collor, sobre o que Boni confessou que a Globo manipulou o debate dentro da emissora para dar vitória a Collor.

Então, o que se precisa entender é que a queda de Bolsonaro representa uma grande vitória contra o fascismo, mas a batalha final contra os maiores déspotas desse país será contra a Globo dos Marinho.

Uma gigante de comunicação que usa o biombo de jornalismo para manipular a vida política do país a modo e gosto, sem limites. Tudo para atuar em favor de quem seguir a cartilha neoliberal, como fez quando apoiou a eleição de Bolsonaro.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Na guerra entre os vermes, Globo mostra os crimes de Bolsonaro e omite os de Moro

Revelar os absurdos de Bolsonaro sem incluir nisso a parceria de Moro, é produzir informação literalmente com meias verdades.

Na guerra entre os vermes, Globo mostra os crimes de Bolsonaro e omite os de Moro. Exatamente como fez na Vaza Jato.

Quanto mais Moro mostra as sujeiras de Bolsonaro, mais mostra como foi sujo quando condenou Lula para esse lixo virar presidente

Os exames de Bolsonaro são mais fake que a mamadeira de piroca. Mas se Moro ainda estivesse no governo, ele, com certeza, avalizaria esses exames como avalizou o depósito de Queiroz na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Para a farra com cartão corporativo de Bolsonaro, Moro não hesitaria em endossar o chefe se ainda fosse ministro do governo miliciano. Alguma dúvida?

Por trás da pose de delator que a Globo está vendendo de Moro, há um ex-cúmplice misericordiosamente afinado ideologicamente com Bolsonaro.

A Medida Provisória de Bolsonaro que impede a punição de agentes públicos, incluindo ele, que negligenciarem o combate à pandemia é decalcada da excludente de ilicitude de Moro.

Assim, se ainda fosse ministro, Moro passaria o pano para Bolsonaro com salva de palmas.

O fato é que Bolsonaro é um chefe de máfia que está usando a presidência da República para proteger criminosos que, até dias atrás, tinha Moro como principal capanga da milícia, como bem disse o deputado Glauber Braga.

A estratégia de transferência de culpa dos crimes de Moro com Bolsonaro apenas para Bolsonaro, tem sido o grande esforço da Globo.

Moro e Bolsonaro cortaram relações há uma dúzia de dias.

As confissões de Bolsonaro não são os únicos crimes gravados na reunião ministerial que a Globo cobra.

É só liberar vídeos das reuniões anteriores que veremos Moro batendo bumbo com Bolsonaro em outros crimes.

Os vídeos de todas as reuniões deveriam ser liberados e disponibilizados na Netflix. Assim, boa parte da população poderia ver a verdade, sem edição de imagem feita pela Globo para livrar a cara de Moro.

Outro detalhe importante, se o vice-presidente Mourão está no vídeo, deveria ser enquadrado como cúmplice.

Não é sem motivos o apoio no artigo de Mourão a Bolsonaro hoje.

Mourão escancara que não tem qualquer compromisso com a democracia e, ao contrário do que tenta passar, não pode ser alternativa para substituir Bolsonaro.

A verdade é que Moro, vendo que o prazo de validade de Bolsonaro está se esgotando, pulou fora do barco, assim como fazem os ratos, um deles a globo está tentando transformar no novo rei. Mourão sabe disso e está reagindo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Moro não daria uma cartada tão alta se não tivesse certeza de que Bolsonaro cairia e ele triunfaria

Uma das características mais marcantes de Moro é a frieza que está condicionada à sua ambição. Já no depoimento de Lula a ele, todas as suas palavras eram medidas para parecer que tratava Lula com respeito e, com isso ficava evidente a sua condenação. Moro só cumpria um protocolo, pois já tinha a condenação e a sentença de Lula que já sabia de cor e salteada. O que ele nunca teve e nem poderia ter, porque Lula não cometeu crime algum, é prova.

Moro, sabendo que, para conseguir condenar Lula, ele deveria ser primeiro condenado pelo Jornal Nacional, para tanto, alimentou Bonner durante anos a fio e, assim, construir uma narrativa totalmente desconexa da realidade, na base da massificação, repetindo uma mesma coisa um milhão de vezes para que a força da indústria de massa impusesse uma mentira como verdade.

Assim, Moro, ao contrário do que quis parecer, jamais foi discreto, sempre optou pelo espalhafatoso, pelo pirotécnico, pelos rojões midiáticos, porque se tem alguém com absoluta certeza de que Lula é inocente, esse alguém é Moro. sua parceria com a Globo escancara isso. Se tivesse prova de algum crime contra Lula não precisaria de todo o aparato midiático com que se cercou para suprimir os direitos de Lula e impor a ele uma pena na base do grito, fazendo da justiça brasileira um campo de pelada, aonde quem grita mais forte impõe o conceito da falta.

Isso dito, Moro não entraria nessa guerra com Bolsonaro sem dados objetivos que lhe garantissem duas situações, a de criminalizar e derrubar Bolsonaro e, na mesma medida, apresentar-se como seu substituto na presidência da República.

Moro sempre trabalhou com o produto conjugado entre os meios que utiliza e o momento do ataque. Por isso uma coisa sempre se confunde com a outra, não é um exercício de individualidade. Assim ele se cerca primeiro de uma blindagem midiática monumental, só posa em fotos e participa de eventos ao lado de personalidades da cúpula da classe dominante. Ao contrário de Lula, não há uma foto de Moro ao lado não de pobres, pois é pedir demais para o nazista.

Moro gosta de smoking, assim como sua esposa de brilhos. Os dois parecem sempre caminhar no tapete vermelho de Hollywood. Tudo em torno de sua aura celestial tem que ser anguloso e grandiloquente, do contrário, ele se torna um pinto na chuva, como vimos por algumas vezes quando enfrentou Wadih Damous e, em outras duas ocasiões, Glauber Braga. Vimos toda aquela carapaça do pavão virar um camundongo assustado e fugir pela primeira fresta que encontrou, sem querer sequer ouvir falar no assunto.

É difícil de acreditar que, agora, contra Bolsonaro, o ex-juiz corrupto deu um bico a esmo, isso não faria jamais, não largaria o ministério da Justiça e Segurança Pública e a possibilidade de assumir uma cadeira no STF se não fosse para uma aventura sonhada de se tornar o presidente da República com chances reais de êxito.

Moro vem trabalhando de forma incessante não só a condenação e prisão de Lula, mas simplesmente a sustentação do que mais lhe interessa, uma fórmula que o consagre presidente, perseguindo violentamente Lula para que jamais cruze com ele num debate, mas principalmente numa disputa eleitoral.

Se Moro não colocou todas as cartas na mesa, nem expôs todos os traços fisionômicos de um candidato ao posto máximo da política brasileira, com sua saída do governo cheia de flashes da Globo, cristaliza que por trás de um apelo midiático em suas revelações contra Bolsonaro, há um claro lançamento de sua campanha que pode ser para 2022, mas que também pode ser para agora se a chapa Bolsonaro/Mourão for cassada e a eleição anulada por uso criminoso da indústria de fake news que a CPMI revelou há algum tempo, mas que somente agora a Globo e o próprio STF resolveram descobrir que existe.

Seja como for, Moro sempre apareceu nos momentos decisivos das duas últimas eleições, na primeira, em favor de Aécio, utilizando uma suposta delação de Youssef, sempre ele, contra Lula e Dilma na capa imoral da Veja com a chamada, “eles sabiam de tudo”, reproduzida à exaustão pela Globo às vésperas da votação do segundo turno, delação esta feita pelos seus bonecos de ventríloquos do Ministério Público e, na segunda, mais, a delação de Palocci feita pela Polícia Federal, também marionete de Moro, às vésperas do segundo turno entre Haddad e Bolsonaro para se beneficiar e, com isso, selar sua vaga no ministério da Justiça do governo fascista.

Como escancarou o Intercept na Vaza Jato, Moro é um homem que não usa pancadas para resolver suas pendengas, mas o submundo do aparelho judiciário do Estado brasileiro e, logicamente, a Globo como parceira prioritária para tratar suas vítimas, como foi o caso de Lula, em função daquilo que ele queria fazer parecer e não pelas provas que ele jamais teve contra Lula.

Por isso afirmo, Moro não daria uma cartada tão alta se não tivesse certeza de que Bolsonaro cairia e ele triunfaria.

A pergunta é, quem deu a ele essa garantia?

 

*Carlos Henrique Machado Fretias

Vou ver de camarote os ratos se digladiarem

Leandro Fortes

“Moro provou, outra vez, que é traíra e que provas não são o seu forte” escreve Leandro Fortes, do Jornalistas pela Democracia. “Eu, de minha parte, vou ficar um tempo de camarote, vendo esses ratos se digladiarem”.

A coletiva de Jair Bolsonaro, na verdade, uma encenação bizarra da Santa Ceia, serviu para mostrar ao País que, a partir de agora, está aberta a temporada de caça a Sergio Moro pela milícia virtual comandada por Carluxo, o 02.

O problema é que Moro já começou no tabuleiro de War com a Ásia, a Europa e a Oceania, enquanto Bolsonaro continua na obrigação permanente de destruir o exército vermelho.

A edição de ontem do Jornal Nacional, a qual assisti, na íntegra, contrariando ordens médicas, foi o resgate de Moro pelo Grupo Globo. Até então, a família Marinho vivia o dilema de preservar a imagem do ex-juiz, ao mesmo tempo em que travava uma guerra particular com Bolsonaro.

A partir de ontem, a Globo sentiu-se liberada para voltar a amar Moro louca e incondicionalmente. William Bonner quase teve um orgasmo. Não quero nem pensar como vai ser essa loucura, daqui em diante, naquela bancada hormonal da Globo News.

A coisa foi tanto e de tal forma, que as provas que o JN “exigiu” de Moro sobre as acusações de Bolsonaro, no tocante ao imbróglio do STF, vieram em forma de telas de WhatsApp.

Sim, como aquelas da #VazaJato, liberadas aos borbotões, a partir de conversas no Telegram, pelo The Intercept Brasil, as quais Moro e a Globo se apressaram em desqualificar.

Em uma delas, o presidente insiste na troca do diretor geral da PF, por conta de uma matéria de “O Antagonista” – não por acaso, porta-voz oficial do morismo e da supremacia branca tupiniquim.

Em outra, Moro dedura Carla Zambelli, deputada neofascista, bolsonarista tresloucada, de quem o ex-juiz foi, recentemente, padrinho de casamento, com direito a discurso e tudo.

Em suma, nada de novo no front. Moro provou, outra vez, que é traíra e que provas não são o seu forte.

Eu, de minha parte, vou ficar um tempo de camarote, vendo esses ratos se digladiarem.

Aconselho à esquerda fazer o mesmo.

 

 

*Leandro Fortes/247

Engana-se quem acha que Mourão vai assumir no lugar de Bolsonaro, a chapa vai cair

A chapa será cassada pelo TSE por fraude eleitoral com fake news.

Moro pulou fora do barco porque foi o rato que soube primeiro e de forma combinada que o STF viria com tudo pra cima do clã Bolsonaro.

Ainda sob o controle de Moro, mas agora sob o comando do STF, a PF vai soltar tudo o que estava represado por Moro contra o clã.

Começou pelo Carluxo e o gabinete do ódio com sua fabrica de fake news. Daí para comprovar a fraude nas eleições pelo mesmo motivo, é um sopro.

A imagem de Moro está sendo azeitada pela mídia.

Vera Magalhães é o Bonner do Estadão e Roda Viva e sabe bem trabalhar isso.

Seu papel na mídia escrita é atacar o PT, Lula, Haddad e Dilma, além de vender Moro como um anjo de candura que participou de um governo de bandidos assassinos por pura ingenuidade, coitadinho!

Se por um lado, a tática da Globo é fingir que não existe Lula, Dilma e Haddad, levantando a bola do rato Sergio Moro, por outro, Vera Magalhães do Estadão vem com tudo e contra todos abraçar carinhosamente o miliciano de Curitiba, detonando Bolsonaro e filhos ao mesmo tempo em que tenta a todo custo não deixar o PT crescer no episódio.

Ora, a coisa está escancarada. Cai a chapa Bolsonaro e Mourão e a Globo vende Moro como um novo Itamar Franco num governo de união nacional.

Mas tudo tem que ser pra ontem. Moro não aguenta 15 minutos de jogo que fará chegar forte em 2022.

Tem que ser agora, cai Bolsonaro e Mourão via TSE, convoca-se em seguida uma nova eleição para presidente e Moro aparece como o homem que vai pacificar o país e seguir a agenda neoliberal de Guedes e FHC sem sobressaltos para o mercado.

Se esse arranjo vai dar certo, eu não sei. Mas é isso que está em curso, um golpe judicial 2.0.

Começam a aparecer pesquisas mostrando que já tem a maioria da população a favor do impeachmant de Bolsonaro.

Já pode cair pelo TSE.

É ilusão imaginar que o gado vai se rebelar se Bolsonaro for cassado.

As manifestações minguadas de ontem mostram que ele já está desidratado. E isso vai piorar ainda mais no decorrer da semana.

O STJ já fez seu papel, não deixar Lula participar da eleição de 2018.

Moro e Mandetta podem até formar uma chapa forte já que são os ministros mais bem avaliados nas pesquisas.

Mas isso é outro capítulo do jogo que está sendo jogado nos bastidores.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Moro reclama do ataque baixo que está sofrendo dos antipetistas criados e nutridos por ele

Os antipetistas, criados por Moro, não o perdoam.

Toda a trama envolvendo Bolsonaro e os filhos em crimes escabrosos é coisa para os fracos.

Elogiar Dilma e Lula, como fez Moro num lapso político, foi um sacrilégio para os maníacos antipetistas criados pela Lava Jato.

O antipetismo não é um sentimento qualquer. Ele tem no DNA do antiabolicionismo, antipobre, e antiBrasil.

A essa altura dos fatos, ninguém mais no mundo encantado do bolsonarismo esconde que não liga para os crimes do clã, assim como nunca ligou para os de Aécio, FHC, Serra e Alckmin quando ainda faziam parte da população do tucanistão.

O mesmo pode-se dizer dessa nova arrumação entre Bolsonaro, Roberto Jefferson e Valdemar da Costa Neto.

A fala de Moro dizendo que Lula e Dilma não interferiam na PF, tirou o sono dos mais aloprados odiadores do PT.

O que Moro fez está sendo considerado alta traição do ex-herói dos apatetados.

Foi uma quebra de fidelidade de Moro, gritam muitos nas redes sociais. Moro foi desleal, foi um absurdo o que ele falou sobre Lula e Dilma.

Moro nunca foi anticomunista, berram os mais loucos zumbis criado pela Globo e Moro via Lava Jato.

Para os antipetistas é como se a Cinderela tomasse um tapa na cara para acordar do sonho encantado.

Moro só servia para isso. Tramar para derrubar Dilma e prender Lula.

Dane-se que depois tenha vindo Temer e, em seguida Bolsonaro, um pior que o outro. O que importa é que Lula foi merecidamente preso sem provas e Dilma caiu sem ter cometido qualquer irregularidade.

Isso é o que alimentava a vida dos antipetistas, o ódio ao PT, independente de motivo. Afinal, ódio em estado puro não precisa de motivo.

Agora, Moro diz no twitter que tem uma campanha de fake News nas redes sociais e em grupos de whatsapp para lhe desqualificar.

Ele diz ainda não se preocupar, mas se realmente não se preocupasse com os antipetistas que alimentou durante 5 anos de Lava Jato, nem comentaria.

Um idiota que experimenta o fel que criou contra Dilma e Lula em troca de holofotes da Globo e cargo em um governo de assassinos ao qual ele serviu de capanga. E ainda tem coragem de dizer que é pela verdade acima de tudo, e que sempre fará a coisa certa acima de todos.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Moro: ‘Prezada, não estou à venda’, mas aceito de bom grado uma pensão vitalícia’

Tenho olhos bastante claros para ver que tudo quanto o Jornal Nacional apresentou da fala de Moro e de Bolsonaro, o principal negócio proposto por Moro foi editado e não apareceu no pronunciamento delação do ex-ministro da Justiça do “combate à corrupção”.

Repito aqui o que sempre disse, há um erro de avaliação sobre a Globo. Seu papel nefasto sempre foi maior nos fatos que ela omite a favor dos aliados do que os que ela inventa contra os inimigos.

Poderia citar aqui o próprio Bolsonaro de quem a Globo, simplesmente, suprimiu durante a campanha 99% das falcatruas do miliciano e de seu clã familiar, tudo em nome do velho antipetismo.

Duas coisas ontem ficaram marcadas, o parêntese que Moro abriu para se antecipar a uma contraofensiva do gabinete do ódio que viria contra ele, revelando o que ele cinicamente quis justificar, que foi a exigência que ele fez a Bolsonaro para assumir o ministério da Justiça, uma ilegal e imoral pensão vitalícia, que já foi repudiada e denunciada pelo presidente da OAB Nacional, Felipe Santa Cruz, que tal pensão é ilegal, ou seja, um ato criminoso contra o erário.

Detalhe, o mesmo presidente da OAB pediu impeachment de Bolsonaro a partir das denúncias de Moro.

E o que fez a Globo? Colocou no ar as duas falas de Santa Cruz? Não. A que ele falou sobre Moro, a Globo omitiu, a que ele falou sobre o impeachment de Bolsonaro, a Globo usou inúmeras vezes em seus telejornais.

Mas sempre foi assim? Não. Os três caminharam juntos com o mesmo comportamento para somar forças para a eleição de Bolsonaro. Somente agora, por um motivo que ainda não está claro, é que o conceito de justiça da Globo escolheu como tratar Moro e Bolsonaro em função de seus interesses.

Moro negociou a cabeça de Lula com Bolsonaro e com a Globo. Da Globo ele exigiu holofotes, de Bolsonaro, a super pasta, da Justiça e Segurança Pública, com uma promoçãozinha, porque afinal nem o “herói do combate à corrupção”, é de ferro. E aí entrou o mimo que, confessadamente, Moro pediu, a pensão vitalícia. E a Globo fez de conta que não viu.

Então, quando Carla Zambelli, com outras palavras, mandou a mensagem ao seu padrinho de casamento na base do “podemos entrar em entendimento”, e Moro respondeu, “Prezada, não estou à venda”, ele, naquele momento, estava interessado em produzir material para o Jornal Nacional, e assim foi feito.

Ainda assim, em uma outra mensagem em que ele se explica a Bolsonaro dizendo que as investigações que correm contra os deputados bolsonaristas pela PF, citado por Bolsonaro, não era por ordem de Valeixo, mas sim do STF, mais precisamente do ministro Alexandre de Moraes, frisando cada medida para deixar claro que ele e Valeixo não tinham nada a ver com isso. Moro poderia ali apresentar uma resposta à altura do discurso que hoje faz, do tipo, não aceito interferência nas investigações da PF em andamento.

Mas, ao contrário, Moro justificou a notícia dada pelo Antagonista que Bolsonaro esfregou em sua fuça. Some tudo isso, coloque tudo dentro de um liquidificador que terá pronta a real questão que envolve esses dois vigaristas do mesmo quilate, Moro e Bolsonaro, que chegaram aonde chegaram com a bênção dos Marinho, porque rezaram juntos e se casaram na mesma sacristia em que a Globo foi a dama de honra.

Grosso modo, o que se pode afirmar com a mão na consciência e sem medo de errar, é que o caminho que esses três trilharam no submundo da política adotando um regime de mentiras para desmoralizar o PT e atacar a reputação de Lula, foi rigorosamente o mesmo para o PT não ganhar, Bolsonaro ser o presidente e Moro o ministro da Justiça e da Segurança Pública.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Pergunta objetiva: Se Bolsonaro mantivesse Valeixo, Moro o denunciaria?

A Globo, hoje, no Jornal Nacional, praticamente lançou a candidatura de Moro para 2022, acentuando ainda mais a capacidade apaixonada de Moro de combater a corrupção no Brasil. Logicamente que se, de um lado, expôs a “grandeza” de Moro, por outro, vendeu um Bolsonaro derrotado, picando-o em pedacinhos.

Estava ali a campanha de Moro para 2022, numa violenta defesa da Globo, salientando a sua principal característica, a de paladino da justiça contra Bolsonaro e sua extrema belicosidade como se, durante os 16 meses de governo, Moro e Bolsonaro fossem forças contrárias dentro de um mesmo ambiente.

Ocorre que o que Moro mostrou como os grandes crimes de Bolsonaro, teve um preço, um custo para a sua própria imagem, o da prevaricação, porque o que ele relatou foram fatos narrados por um romancista, sem a participação vil do próprio narrador, fazendo parecer que Moro descobriu toda a patifaria de Bolsonaro, suas ideias e práticas dignas de um militante da milícia assassina somente nas últimas 24 horas.

Na verdade, o Jornal Nacional nutriu o tempo todo a imagem do escândalo que, através de Moro, passou dos bastidores do Palácio do Planalto para o JN, sem dizer, é claro, do inesgotável esforço particular de Moro em acobertar todas as práticas criminosas que ele personalizou apenas na imagem de Bolsonaro, como se o próprio não ocultasse tudo o que sabia a partir de seus interesses durante todo o tempo em que permaneceu no governo.

A Globo, fazendo-se de estarrecida com as declarações de Moro, não quis aproveitar a bola quicando para perguntar como Bolsonaro, que tanto dependeu do acobertamento de Moro, conseguiu cometer tantos crimes até aqui sem que ministro denunciasse o que denunciou hoje, afinal não foi ele que mostrou mensagens trocadas com a deputada bolsonarista Carla Zambelli dizendo que ele não estava à venda?

Não estava à venda a partir de quando? De ontem? E o tempo que ele permaneceu no governo sabendo de tudo isso, ele estava à venda?

Mas o principal é esclarecer a única dúvida que nos resta. Se durante a conversa entre os dois, Moro conseguisse dobrar Bolsonaro, mantendo Valeixo no comando da PF, ele convocaria uma coletiva para expor os podres de Bolsonaro ao sol do meio-dia? Claro que não. Isso não convence sequer o mais pateta dos bolsomoristas que ainda permanecem acreditando mais em Moro do que em Bolsonaro, sim, porque estamos diante de uma gigantesca contradição. Na verdade, estamos diante de um cúmplice de Bolsonaro que, contrariado, produziu um rombo no navio do qual era parte da tripulação.

E se Bolsonaro não exonerasse Maurício Valeixo, jamais o Brasil saberia pela boca de Moro o que ficou sabendo hoje, a pretexto de uma suposta ética vigente apenas no mundo dos vigaristas.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Bolsonaro não quer salvar a economia, quer salvar seu mandato

Desde a chegada do coronavírus no Brasil, Bolsonaro não fez nada para salvar a economia e, muito menos a população.

Agora quer abrir o comércio e colocar pequenos comerciantes e população em risco de morte, jogando todos à própria sorte.

É uma tacada macabra que vai custar milhares de vidas, na parte de dentro e de fora dos balcões.

Mesmo sendo proibido, um comerciante manteve seu bar funcionando com as portas fechadas, morreu contaminado por covid-19. Várias pessoas se contaminaram neste bar e contaminaram outras tantas, inclusive de suas famílias.

Se Bolsonaro desse suporte econômico para o dono do bar, certamente ele não abriria, mas, ao contrário, correu para entregar R$ 1,2 trilhão a banqueiros e deixou os comerciantes à míngua e ainda arrumou uma maneira de criminalizar as pessoas que têm direito aos míseros R$ 600 reais que o congresso impôs goela abaixo a Bolsonaro, que queria que fosse R$ 200. Benefício que está sendo pago de forma desorganizada e precária.

Por outro lado, o Globo mostra que UTIs de quatro hospitais públicos da região metropolitana de SP já atingiram a capacidade máxima de atendimento.

Pacientes relatam a dificuldade de conseguir atendimento. Por trás dos números de morte, ainda existe outra realidade, a dos médicos e de outros profissionais da saúde que lutam para salvar o máximo possível de pacientes e, com isso correm um enorme risco de contaminação. Mas não para aí.

O esgotamento de leitos para pacientes da Covid-19 ameaça também o tratamento e a vida de pessoas com outras doenças.

E o que faz Bolsonaro?

Diz que não vai comentar nada porque 70% da população vai se contaminar mesmo e não quer saber de falar sobre as vítimas fatais, porque não é coveiro.

É nítido que Bolsonaro quer lavar as mãos dizendo que está do lado de quem quer trabalhar, coisa que claramente não faz como presidente, como nunca fez durante seus 30 anos como deputado sem aprovar um único projeto.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas