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Alexandre de Moraes revoga prisão do deputado Daniel Silveira

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes revogou na tarde de hoje a prisão do deputado federal Daniel Silveira, mas, em contrapartida, o proibiu de acessar às redes sociais. O parlamentar foi preso em fevereiro por decisão de Moraes após divulgar um vídeo com ataques a ministros da Corte.

“Diante do exposto, substituo a prisão pelas medidas cautelares a serem implementadas em relação a Daniel Silveira, a seguir enumeradas: (1) Proibição de ter qualquer forma de acesso ou contato com os demais investigados nos Inquéritos 4.781/DF e 4.874/DF, salvo os parlamentares federais; (2) Proibição de frequentar toda e qualquer rede social, instrumento utilizado para a prática reiterada das infrações penais imputadas ao réu pelo Ministério Público – em nome próprio ou ainda por intermédio de sua assessoria de imprensa ou de comunicação e de qualquer outra pessoa, física ou jurídica, que fale ou se expresse e se comunique (mesmo com o uso de símbolos, sinais e fotografias) em seu nome, direta ou indiretamente, de modo a dar a entender esteja falando em seu nome ou com o seu conhecimento, mesmo tácito.”

Na decisão, Moraes diz ainda que “o descumprimento injustificado de quaisquer dessas medidas ensejará, natural e imediatamente, o restabelecimento da ordem de prisão”.

Aliado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Daniel Silveira foi preso pela primeira vez em fevereiro deste ano, após divulgação de um vídeo com ataques aos membros do STF. Em março, também por decisão de Moraes, Silveira passou para a prisão domiciliar, quando começou a ser monitorado por tornozeleira eletrônica.

No início de junho, a PGR pediu a volta do deputado à prisão após repetidas violações ao regime domiciliar. Moraes, então, estipulou fiança de R$ 100 mil a Silveira, que só foi paga no final do mês, um dia depois de o deputado ser preso de novo. Desde então, a defesa de Silveira tem tentado revogar sua prisão preventiva, mas sem sucesso.

Mais recentemente, em 10 de setembro, o ministro Luís Roberto Barroso negou mais um pedido de liberdade apresentado pelos advogados do deputado, alegando não haver indício de ilegalidade ou abuso de poder que justifique a concessão de habeas corpus.

A PGR (Procuradoria-Geral da República) defendeu a condenação do deputado federal por ameaçar ministros do STF, argumentando que o direito à liberdade de expressão só é absoluto “quando considerações conflitantes mais urgentes não estiverem presentes”.

*Com informações do Uol

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Política

CPI diz ao STF que pediu suspensão de Bolsonaro das redes porque é o filho Carlos que comanda contas do pai

Comissão refuta ideia de que Jair Bolsonaro teria imunidade.

A CPI da Pandemia usou o argumento de que Carlos Bolsonaro é o responsável pelas redes sociais de Jair Bolsonaro ao defender a suspensão das redes do presidente em manifestação enviada nesta segunda-feira (1/11) ao STF. Para o comando do colegiado, isso derrubaria a tese do governo de que Jair Bolsonaro tem imunidade.

“É de conhecimento público, ademais, que o responsável pelas redes sociais do impetrado é seu filho Carlos Bolsonaro, o que afasta a alegada violação de imunidade do Presidente da República”, disse a comissão.

As declarações foram enviadas ao STF, após Alexandre de Moraes cobrar explicações da CPI pela ação que pede o banimento do presidente Bolsonaro das redes sociais.

Na manifestação, a CPI afirma que as investigações são sobre órgãos públicos informais, ou seja, as redes sociais de Bolsonaro.

Para a comissão, as redes do presidente são “alimentadas e geridas com recursos públicos federais, sendo certo que o Presidente da República, ele mesmo, sequer acessa as referidas plataformas, mas assessores do Poder Executivo”.

A CPI ainda diz que há uma confusão entre o público e o privado e menciona decisão do TSE que considerou comprovado o uso ilegal de mídias sociais pelo impetrante no contexto das eleições de 2018.

O maior temor de Jair Bolsonaro em relação a sua competitividade em 2022 é ser banido de alguma das principais redes sociais brasileiras, Facebook, Instagram e Twitter. Por isso, na semana passada, este foi o ponto do relatório da CPI que primeiro mobilizou sua equipe jurídica.

*Com informações do Metrópoles

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Política

Moraes manda CPI da Covid explicar quebras de sigilo contra Bolsonaro

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou à CPI da Covid que se manifeste em até 48 horas sobre medidas aprovadas pela comissão contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A AGU (Advocacia-Geral da União) pede ao Supremo a anulação das decisões, que incluem quebras de sigilo e suspensão das redes sociais de Bolsonaro.

As quebras de sigilo abrangem os dados relativos a Bolsonaro no Facebook, no Twitter e no Google, responsável pelo YouTube. As medidas foram definidas no último dia 26, mesma data em que o relatório final da CPI, que pede o indiciamento de Bolsonaro por 10 crimes, foi aprovado por 7 votos a 4.

Segundo o pedido, as plataformas devem enviar um conjunto de dados sobre os canais de Bolsonaro à PGR (Procuradoria-geral da República), responsável pelas investigações. Estas informações incluem os IPs (o número de registro dos aparelhos em que as contas foram acessadas), cópia integral do conteúdo no YouTube e dados cadastrais das páginas.

Além de requerer o envio dessas informações à PGR, os senadores pediram que Bolsonaro tenha suspenso o acesso a todas as suas contas. O advogado-geral da União, Bruno Bianco, afirmou que as medidas foram aprovadas “de maneira absolutamente ilegal e arbitrária” e recorreu ao STF no dia 27.

Justificativa

O pedido de quebra dos sigilos foi apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e aprovado pela CPI. Em sua justificativa, o parlamentar citou uma live de Bolsonaro, transmitida no dia 21, em que o presidente associou a vacina contra a covid à Aids. Randolfe também afirmou que Bolsonaro “segue com sua política de desinformação e geração do pretendido caos social” em relação à pandemia.

“Não podemos mais tolerar esse tipo de comportamento, razão por que precisamos de medidas enérgicas e imediatas para viabilizar a investigação e a responsabilização do Presidente da República nos termos da Constituição por atos atentatórios às políticas públicas de enfrentamento à pandemia de Covid-19”, afirmou o senador na fundamentação.

Para a AGU, porém, a justificativa não basta para quebrar os sigilos do presidente. “Não se observa demonstração de eventual necessidade da prova a ser obtida a partir dos dados telemáticos do impetrante [Bolsonaro]. Não há, de igual forma, quaisquer argumentos no sentido da necessidade de aprofundamento das investigações para contribuir com os trabalhos da CPI”, escreveu Bianco.

*Com informações do Uol

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Moraes determina prisão de Allan dos Santos e ordena extradição dos EUA

O blogueiro bolsonarista está nos Estados Unidos, com visto vencido. Ele é acusado de participar de milícia digital.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão preventiva do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos. O magistrado ainda pediu que o Ministério da Justiça inicie imediatamente o processo de extradição dele que, atualmente, está com visto vencido nos Estados Unidos.

Moraes ordenou ainda que a Polícia Federal inclua o mandado de prisão na lista da Difusão Vermelha da Interpol para garantir que ele seja capturado e retorne ao Brasil. Também foi acionada a embaixada dos Estados Unidos.

A decisão de Moraes atende a um pedido da Polícia Federal. A Procuradoria-Geral da República se manifestou contra a prisão.

Allan dos Santos é um dos aliados mais próximos da família Bolsonaro. Ele é investigado no Supremo em dois inquéritos: o que apura a divulgação de fake news e ataques a integrantes da Corte e também no que identificou a atuação de uma milícia digital que trabalha contra a democracia e as instituições no país.

Após ser alvo de operações, ele deixou o Brasil e teria entrado em julho nos Estados Unidos com visto de turista que estava vencido desde fevereiro.

*Com informações do Metrópoles

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Cotidiano

espiã infiltrada em gabinete de Lewandowski diz que Alexandre de Moraes tem ‘personalidade sádica’

Tatiana Garcia Bressan usava perfil no Twitter com outro nome; nele, há diversas publicações em favor de Bolsonaro e contra o STF e ministros.

A estagiária do gabinete do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), que servia como informante do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos fez série de ataques ao ministro Alexandre de Moraes nas redes sociais.

Em um post do dia 3 de setembro, ela compartilhou vídeo de Moraes e escreveu que o magistrado tem “personalidade sádica”.
​Como revelou a Folha, Tatiana Garcia Bressan, 45, usava um perfil no Twitter com outro nome (@visittabb). Ela disse a Allan, nas primeiras conversas, que usava essa página após ter sido proibida por seu chefe no STF de fazer postagens. No perfil, há diversas publicações em favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e contra o STF e ministros.

No dia 15 de agosto, a estagiária postou vídeo que dizia que Moraes “fez lobby no STF para livrar desembargador” e escreveu a seguinte legenda: “PutaquepaRIUUUU mil vezes. Minha nossa!”.

Ela também esteve ativa nas redes durante as manifestações a favor do presidente Bolsonaro no dia 7 de setembro. Tatiana compartilhou foto de cartaz que tinha a frase “saindo daqui, nós vamos para um bar falar mal do Alexandre de Moraes”. “Também vou kkkkk”, escreveu Tatiana.

Em outro post, usou a hashtag “#7setPelaLiberdade”.

No mesmo dia, publicou notícia do portal Epoch Times Português que dizia que promotores aposentados haviam pedido a prisão de nove ministros do STF —a notícia era acompanhada de foto de Moraes.

No perfil, Tatiana também defendia pautas alinhadas ao bolsonarismo, como o voto impresso, além de ser contra medidas de restrição impostas pelos governos para conter a disseminação do coronavírus.

Nesta quarta (6), Alexandre de Moraes determinou que a Polícia Federal ouça Tatiana. Como a Folha revelou, o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, investigado pelo STF, tratou a ex-funcionária de Lewandowski como informante, como mostram mensagens coletadas pela Polícia Federal.

O material foi obtido por meio de quebra de sigilo telefônico em relatório da Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado da PF, ao qual a Folha teve acesso. As mensagens foram anexadas ao inquérito das fake news, que apura a disseminação de informações falsas, de relatoria de Moraes. A PF deve marcar a data do depoimento, pois o ministro somente autoriza a medida.

*Mônica Bergamo/Folha

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Bolsonaro, quando avisado que Carlos seria preso, ligou aos prantos para Moraes, diz Paulo Pimenta

O deputado federal Paulo Pimenta (PT) afirmou no Twitter, nesta quarta-feira, 29, que Jair Bolsonaro foi avisado por Michel Temer que seu filho e vereador Carlos Bolsonaro seria preso depois dos atos bolsonaristas no dia 7 de setembro e, por isso, ligou aos prantos para o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pedindo perdão.

“Bolsonaro foi avisado por Temer que Carluxo seria preso depois depois do 7 de setembro. O Machão aos prantos ligou para Alexandre de Moraes, implorando, pedindo perdão, e prometendo ‘nunca mais’ ofender o STF ou seus Ministros. Quem assistiu relata a patética e vergonhosa cena”, escreveu o deputado, que é jornalista por formação.

“Quem acompanhou o desenrolar das tratativas afirma que foi pior do que meu relato. O desespero de Bolsonaro pedindo que Temer viesse às pressas para Brasília foi ‘comovente’ e ainda será lembrado por muito tempo nos escaninhos do Palácio Alvorada. Carluxo nunca mais foi visto”, ressaltou.

Em outra publicação, Pimenta destacou que, “como jornalista, eu garanto que a fonte é muito quente e confio”.

*Com informações do 247

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Política

Sobre o “acordo” com Bolsonaro, Moraes diz: Aguardem o desenrolar dos inquéritos

Apoiadores do presidente têm dito que houve negociação após conversa com ministro do STF, mas interlocutores do magistrado garantem o oposto.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, quando questionado sobre o suposto acordo com Jair Bolsonaro após o 7 de Setembro, tem pedido a interlocutores que aguardem o desenrolar das apurações de sua relatoria que miram o presidente e seus apoiadores.

Segundo Painel da Folha esta sexta-feira (17), o ex-presidente Michel Temer, responsável pela ponte entre Bolsonaro e Moraes, disse que o ministro do STF não recuou “um milímetro” na conversa que manteve com o presidente.

Apoiadores de Bolsonaro, como o caminhoneiro Marcos Gomes, conhecido como Zé Trovão, e o jornalista Oswaldo Eustáquio, os dois foragidos no México, têm dito que os inquéritos sob relatoria de Moraes serão arquivados como parte de um suposto acordo que resultou na paralisação momentânea dos ataques do presidente contra o ministro.

Na sexta (17), um texto publicado no site Diário Popular, assinado pela esposa de Eustáquio, Sandra Terena, afirmava que a Procuradoria-Geral da República teria solicitado o arquivamento do inquérito das fake news e das milícias digitais – ambos miram bolsonaristas. A informação foi negada pela PGR

Na Polícia Federal, onde tramitam as investigações, a expectativa é sobre qual será o impacto da conversa do presidente com Moraes nas investigações em andamento no STF e no Tribunal Superior Eleitoral.

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Vídeo: Carta do ilustre presidente Bolsonaro a Papai Noel dá frutos, podres

A carta de Bolsonaro a Papai Noel prometendo ser um bom menino, entregue por Temer a Alexandre de Moraes, virou unanimidade negativa para Bolsonaro.

Temer, que um dia foi presidente, já que tomou o lugar de Dilma através de um golpe tramado por ele e os demais crápulas, agora faz o papel de carteiro de Bolsonaro.

Bolsonaro conseguiu um grande feito, ser esculachado pela esquerda, direita, extrema direita, centrão e por bolsonaristas de todas as formas. Ele é mesmo um portento.

Assista:

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Para 63%, Bolsonaro não pode descumprir decisões de Alexandre de Moraes

Pesquisa exclusiva do instituto IDEIA mostra que a maior parte da população não apoia ameaças do presidente ao ministro do STF.

Após atacar o Supremo Tribunal Federal (STF) e dizer que não cumpriria decisões do ministro Alexandre de Moraes, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) recuou e divulgou, na quinta-feira, 9, uma nota de “bandeira branca”. O movimento fez, inclusive, o Ibovespa disparar quase 2%.

Para tentar amenizar o clima de instabilidade institucional, Bolsonaro disse que “nunca teve intenção de agredir quaisquer dos Poderes”, e que as palavras ditas por ele, no ato no dia 7 de setembro em São Paulo, decorreram “do calor do momento e dos embates que sempre visaram o bem comum”. Disse ainda que são naturais as divergências com Moraes.

O recuo encontra amparo no que pensa a maior parte dos brasileiros. De acordo com pesquisa realizada pelo instituto IDEIA, especializado em opinião pública, 63% dos brasileiros acham que Bolsonaro não pode descumprir decisões do ministro do STF Alexandre de Moraes.

Já 29% entendem que o chefe do Executivo pode desrespeitar o Poder Judiciário, e outros 8% não têm opinião formada. A sondagem, a qual EXAME teve acesso exclusivo, ouviu 1.523 brasileiros no dia 8 de setembro. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

Cláudio Couto, coordenador do mestrado profissional em gestão e políticas públicas da FGV-SP, analisa que os números mostram que as pessoas querem o respeito das autoridades pela Justiça. “Apesar da fala reforçar seu apoio entre os mais radicais, o presidente se desgasta com a maior parte da população”, diz.

Apesar disso, Couto lembra que Bolsonaro já fez este movimento outras vezes. “Talvez ele esteja com medo e, por isso, aparenta um certo recuo. Na época da prisão do Fabrício Queiroz [nas investigações do esquema de rachadinha no gabinete de um dos filhos do presidente] ele ficou escondido, sem dar declarações por uns dias”.

Crise institucional

Durante o ato de apoio ao governo no dia 7 de setembro, o presidente afirmou que não vai mais cumprir as decisões de Alexandre de Moraes. A fala veio na esteira de decisões do ministro do STF, que determinou a prisão de diversos apoiadores bolsonaristas, em investigações sobre fake news. Bolsonaro também foi incluído no inquérito na semana passada, a pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Dizer a vocês, que qualquer decisão do senhor Alexandre de Moraes, esse presidente não mais cumprirá. A paciência do nosso povo já se esgotou, ele tem tempo ainda de pedir o seu boné e ir cuidar da sua vida. Ele, para nós, não existe mais”, disse o presidente na Avenida Paulista, em São Paulo.

PESQUISA IDEIA manifestacoes 7 de setembro

*Com informações da Exame

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De que houve um acordo entre o STF e Bolsonaro, ninguém tem dúvida, mas qual?

Temer deve ter algum prestígio especial com Alexandre de Moraes. Afinal, foi ele que consagrou uma figura tão apagada como o secretário de Segurança Pública de São Paulo sacramentando seu nome no escrete do Supremo Tribunal Federal.

Convenhamos, isso é mais do que um batismo. Ou seja, há uma aura espiritual regida por um afeto entre o afilhado e o padrinho que exige dele o mesmo critério de atenção e carinho.

Assim, Temer foi o homem certo na hora certa, o que deixa claro que os métodos e modelos que pautaram o governo golpista de Temer se renovaram nessa espécie de “bem bolado”. A ele coube reforçar o papel de reforçar alianças formadas durante o golpe em Dilma.

Aquelas palavras dirigidas a Dilma por Bolsonaro no dia da votação do golpe, que deveriam lhe custar a cassação e prisão, reforçaram o trançado de uma corda que liga toda a direita, a mesma que não só esteve unida para dar o golpe, como assumiu publicamente sua preferência por Bolsonaro a Haddad, lógico, sem dizer do papel nefasto do juiz corrupto, Moro, que condenou e prendeu Lula sem provar que tenha cometido qualquer crime, em troca de uma espécie de super pasta no ministério do genocida e que foi ovacionado por toda a direita.

A direita sempre se entende. Não interessa se o acordo que eles fazem seja espúrio, o importante é formar um arco de alianças para, depois de negociar e ajustar os interesses, e isso é feito de forma rápida, 99% da direita fecha uma discussão a partir de uma grande negociata.

Os acordos feitos pelos conservadores são sempre uma transação já formalizada nos bastidores.

Combinação ajustada, é hora de entrar em campo e botar o acordo para definir uma votação.

Todos sabem que o centrão reina no universo do fisiologismo. Mas Temer, que tramita como poucos no centrão, não deixa a desejar quando o assunto é um acordão para se chegar em determinada harmonia.

O que significa que houve sim um grande acordo para Bolsonaro abandonar o discurso belicista, mandar a Polícia Rodoviária Federal descer o cacete nos arruaceiros que se passaram por caminhoneiros, convocados pelo mesmo Bolsonaro.

O capitão traiu sua tropa, seu gado, a ponto de elogiar Alexandre de Moraes, depois de xingá-lo publicamente justo em São Paulo, terra do ministro.

São duas as perguntas, a primeira, qual foi o motivo que fez Bolsonaro ter aquele ataque de ira contra Moraes? A segunda é a mais curiosa, por que diante de um discurso de ódio a Moraes tão contundente, dois dias depois ele publica uma carta se desculpando pelo destempero e rasgando seda a quem ele se referiu como canalha?

Não dá pra ficar aqui conjecturando, mas o que andou vazando na mídia é que, depois de Roberto Jeferson, Carlos Bolsonaro, o Carluxo ou o 02 do clã, seria o próximo a ser preso, justamente por ordem de Alexandre de Moraes.

Mas como eu disse, isso é apenas uma hipótese que ando conjecturando com os meus botões, já que não sou nada afeito à teoria da conspiração.

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