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Vídeo: Allan dos Santos, foragido da Justiça brasileira, aparece em evento conservador em Orlando

O blogueiro Allan dos Santos, foragido da Justiça brasileira desde o início de outubro, depois de ter sua prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, reapareceu ontem num evento voltado para conservadores em Orlando, Florida, promovido pelo pastor André Valadão, informa Lauro Jardim.

Allan não estava inscrito, convidado e nem anunciado para ser um dos oradores do evento. Surgiu de surpresa e foi colocado na mesa principal. Não discursou, mas respondeu a duas perguntas do público, nenhuma delas relacionadas ao STF.

Entre os presentes, estava o ministro Fabio Faria, que inclusive discursou. Faria, alvo costumeiro do blogueiro olavista, diz:

“Fui convidado para discursar num evento de um pastor de uma igreja que eu e minha família frequentamos quando estamos em Orlando. Não havia nenhuma indicação que entre os presentes estaria alguém com problemas com a Justiça brasileira. Se eu soubesse que ele iria, eu não teria comparecido.”

Líder da igreja em Orlando e responsável pelo evento “GOVERNE CONFERENCE”, o pastor André Valadão tem apoiado o presidente Bolsonaro no Brasil e conversado com figuras importantes do cenário conservador brasileiro.

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Allan dos Santos: O Brasil de Bolsonaro pariu uma horda de analfabetos políticos

Grosso modo, foi isso que Allan dos Santos, no seu arranca rabo com Sergio Camargo, disse, e com razão, sobre membros desse governo genocida.

Allan dos Santos escreveu: “O Brasil pariu uma horda de analfabetos que, se não estivessem na política, não seriam capazes de ensinar uma única e mísera coisa sequer. Vivem do salário que recebem do Estado e assim que dele saírem não serão capazes de organizar um grêmio estudantil. Esse Sérgio Camargo é um deles. ….se não fosse o carguinho dele, ninguém nunca saberia quem é esse infeliz”

Está na cara que o bolsonarista fugitivo, Allan dos Santos, não se referia apenas a Sergio Camargo. Ele falou em horda, ou seja, em um bando de pistoleiros dentro do governo que nada tem a agregar para o país e que Sergio Camargo é apenas mais um entre tantos desses que serão cuspidos pelas urnas.

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Política

Guerra na terra plana: pau come entre Allan dos santos, Sergio Camargo e Olavo de Carvalho. É desespero que chama

Tem muita gente comendo pipoca assistindo aos ex-devotos de Bolsonaro se estapeando e torcendo pela briga entre os boquirrotos.

Sem ver qualquer horizonte para Bolsonaro, Olavo de Carvalho causou terremoto na terra plana quando sentenciou a derrota do genocida em 2022.

O lambe-botas de carreira, Sergio Camargo, sai de seu cafofo, Fundação Palmares, com a cara toda amarrotada e ataca Olavão.

Já o fugitivo da justiça, Allan dos Santos, que concorda que Bolsonaro está se desmanchando, ataca o lixo Sergio Camargo. Um chama o outro de analfabeto e todos têm razão, é assim que funciona o churrasco em família regado a ódio.

Camargo diz que Allan dos Santos é um interesseiro fracassado e Allan, por sua vez, diz que Sergio Camargo leva prostituta a churrasco de família e o chama de moleque de merda.

Camargo só ficou zangado com o termo “moleque de merda”, o resto ele assina embaixo e até aceita ser chamado de moleque ou de merda, só não pode unir os dois termos.

A questão central é que tudo isso não passa de desespero e de um estado de profundo desânimo de quem se sente incapaz de qualquer ação que não seja a de desalento, de desesperança de quem julga que a situação em que se encontra o governo Bolsonaro não tem saída e que, irremediavelmente, derrotado na eleição de 2022.

Isso é o que significa esse furdunço. É o medo que assombra não só os três, mas um pânico generalizado que saiu do controle no mundo oficial do bolsonarismo.

Mas isso ainda não é nada, o estado emocional provocado pela consciência de que Bolsonaro vai tomar uma goleada de Lula na eleição provoca um sentimento de ansiedade e sobressalta o bolsonarismo atormentado, estremecido de medo que empalideceu toda a ordem pela visão terrível que eles têm do resultado das urnas em 2022.

Na verdade, todo bolsonarista com pedigree sempre soube que Olavo de Carvalho tem razão.

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Cotidiano

Allan dos Santos, foragido nos EUA, pede prisão de Alexandre de Moraes e o chama de ‘tirano’

Blogueiro bolsonarista é alvo de mandado de prisão, determinado por Moraes em outubro.

O blogueiro bolsonarista Allan dos Santos segue desafiando a Justiça brasileira e provocando o Supremo Tribunal Federal (STF). Em texto publicado no seu site neste sábado (25), ele pede a prisão do ministro Alexandre de Moraes.

“Alexandre de Moraes não é um fruto que caiu longe da árvore. E o fato de que ele não seja severamente punido é também um efeito da atmosfera criminosa em que as instituições se encontram”, diz o blogueiro no início de seu texto, intitulado “Por que ninguém prende Alexandre de Moraes?”.

Moraes é justamente o ministro que ordenou, em outubro deste ano, a prisão do blogueiro, que segue foragido nos Estados Unidos. Ainda em outubro, o ministro pediu a extradição de Allan dos Santos, mas o processo está parado e há suspeitas de interferência por parte do governo brasileiro.

Gozando de liberdade, Allan dos Santos, em seu texto contra Moraes, ainda chama o ministro de “criminoso” e “tirano”.

“É o império da mediocridade que faz um TIRANO. Do contrário, ele seria punido nos primeiros cargos que ocupasse. Assim, não pense que um TIRANO exista como um lírio no deserto”, escreve.

“Não é necessário elencar todos os crimes que Alexandre cometeu em flagrante. São todos conhecidos. Uma investigação medíocre exporia ainda mais e mais podres, mas quem irá fazer isso?”, questiona na sequência.

Allan dos Santos é alvo de dois inquéritos no STF: o das fake news e ataques às instituições e o que a apura a atuação da milícia digital bolsonarista.

*Com informações da Forum

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Política

Parecer autoriza secretário a acessar dados de extradição de Allan dos Santos

Processo contra bolsonarista motivou investigação sobre suspeita de obstrução de Justiça.

A consultoria jurídica do Ministério da Justiça concluiu que o secretário nacional de Justiça pode ter acesso a todos os documentos das pastas que lhe são subordinadas, como o DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional), por onde passou a extradição de Allan dos Santos, informa a Folha.

Segundo a consultoria, o acesso pode ser feito inclusive a questões que estão sob sigilo.

O influenciador bolsonarista está nos Estados Unidos desde que virou alvo de investigações de fake news e de ataques às instituições.

Em outubro, o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou sua prisão, pediu sua extradição e a inclusão de seu nome na difusão vermelha da Interpol, o canal de foragidos —o que até o momento não ocorreu, como mostrou a Folha.

O DRCI é o órgão do governo brasileiro responsável por cuidar de diversas questões que envolvem acordos de cooperação internacional, como extradições ativas e passivas.

O processo do bolsonarista provocou a demissão da chefe do setor, a delegada federal Silvia Fonseca, e virou alvo de uma investigação da Polícia Federal por suspeita de obstrução de Justiça por parte da cúpula do ministério.

O departamento fica dentro da estrutura da Senajus (Secretaria Nacional de Justiça), chefiada por Vicente Santini, amigo da família Bolsonaro.

No meio do imbróglio, no fim de outubro, antes da exoneração de Silvia, Santini fez um despacho pedindo para ter acesso às caixas do sistema interno em que ficam todos os documentos do DRCI, o que foi negado pela delegada.

Na resposta, Silvia citou uma portaria e um decreto. Em seu entendimento, o decreto mencionado define o DRCI como responsável por assuntos de cooperação, e a portaria delimita que apenas os servidores lotados nessa unidade podem ter tal acesso.

Ela dizia ter dúvida sobre atender o secretário, ainda que o departamento esteja subordinado à secretaria.

Santini disse em depoimento à PF que, diante da dúvida apresentada, a delegada sugeriu que a solicitação fosse submetida à consultoria jurídica do ministério, o que foi feito em seguida.

A consultoria é a representação da Advocacia-Geral da União na pasta. O órgão assessora na interpretação de leis, examina legalidade e constitucionalidade de atos e faz revisões técnicas de decretos e portarias.

No fim de novembro, a consultoria respondeu. O parecer se baseou no conceito jurídico do “princípio da hierarquia” para concluir que o secretário de uma pasta pode ter acesso aos sistemas internos de suas diretorias subordinadas.

“O argumento utilizado pela diretora do DRCI de que os processos que ali tramitam são sigilosos e que, logo, só podem ser acessados pelos servidores formalmente lotados naquele órgão –o que não autorizaria acesso ao secretário nacional de Justiça— não merece prosperar, considerando que se pode afirmar que o secretário integra a estrutura de todos os órgãos que lhe são vinculados, em razão do princípio da hierarquia administrativa”, conclui.

Diante da resposta, o secretário terá que decidir se vai dar andamento ao pedido que fez anteriormente.

Além do setor de recuperação de ativos, estão na aba da Senajus os departamentos de Migrações e de Promoção de Políticas de Justiça.

O ministro Anderson Torres, Santini e outros integrantes da cúpula negam que tenham tentado interferir no processo de extradição e argumentam que a demissão de Silvia se deu por quebra de confiança.

Eles ficaram sem informações por parte do DRCI sobre a tramitação e só souberam dias depois que a documentação de Allan havia sido encaminhada aos EUA.

No entendimento de colegas de Silvia, porém, o departamento é técnico e agiu como deveria, sem que houvesse qualquer aviso, protegendo-se de pressões políticas. Além disso, a decisão de Moraes decretava explicitamente sigilo no andamento.

Na interpretação dessas pessoas, a preocupação de governistas com o setor só tomou essa forma por envolver um aliado do Palácio do Planalto.

Na semana passada, Denisse Ribeiro, responsável pelo inquérito de milícias digitais, fez um relatório sobre o que investigou em relação ao suposto envolvimento da cúpula do ministério no caso.

Ela disse em despacho ao ministro Moraes ver ainda risco de interferência do Ministério da Justiça no processo de extradição, como mostrou o Painel.

De acordo com a delegada da PF, o possível crime investigado não foi concretizado porque as investidas de Santini não conseguiram atrapalhar o processo até o momento. Quando ele tentou efetuar mudanças no fluxo, o caso já havia sido enviado para os Estados Unidos.

“Considerando que as investigações estão em curso e que as medidas relativas à extradição ativa de Allan dos Santos abrem o caminho para que novas ações ou omissões, no âmbito da Secretaria Nacional de Justiça, prejudiquem a tramitação da extradição, diante da possibilidade de eventual pedido de complemento de informações, ou por inobservância de prazos, ou por retardo nas comunicações aos órgãos executores”, diz o despacho de Denisse.

Em depoimento à PF, a chefe demitida do DRCI disse que, em conversa, o secretário nacional de Justiça afirmou que “a ausência de informação sobre o caso do Allan dos Santos causou um desconforto para o próprio secretário e para o ministério”. Ela estava de férias no período.

Como mostrou a Folha, o pedido de extradição saiu do DRCI a caminho dos EUA no dia 19 de outubro. A ordem de Moraes só foi divulgada dois dias depois, quando tudo estava resolvido.

No dia 27 de outubro, Torres ainda falava em entrevistas que o caso seria analisado de forma técnica assim que chegasse à pasta. Ele não havia sido informado.

Silvia Fonseca foi exonerada no dia 10 de novembro. A também delegada federal Priscila Campêlo, que era a substituta, está respondendo de forma interina.

A chefia do DRCI é uma escolha do Senajus e do ministro. Não há critério específico para nomeação. Nos últimos anos, quase todos os escolhidos foram delegados da PF, com exceção de Camila Colares, servidora da Abin, durante o governo Michel Temer.

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Política

Funcionários do Ministério da Justiça relataram à PF terem recebido pressões em processo de extradição de Allan dos Santos

Ex-diretora de departamentodisse que chefe de gabinete do ministro Anderson Torres e secretário Vicente Santini pediram informações sobre o caso.

Segundo O Globo, em depoimentos prestados à Polícia Federal, três funcionários do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Internacional (DRCI) relataram pressões da cúpula do Ministério da Justiça durante o processo de extradição do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes em 6 de outubro. A PF investiga se houve tentativa de obstruir o procedimento por parte do governo federal.

Os relatos foram feitos pela ex-diretora do DRCI, a delegada de Polícia Federal Silvia Amélia Fonseca de Oliveira, pelo coordenador de extradição do DRCI, Rodrigo Sagastume, e pela diretora substituta do DRCI, Priscila Campelo. Silvia Amélia inclusive foi exonerada pelo ministério após ter encaminhado o processo de extradição. A PF afirma que sua exoneração ocorreu pelo fato de “não ter dado ciência” à cúpula do ministério sobre a extradição.

Todos afirmam que o processo envolvendo Allan dos Santos foi a primeira vez em que a cúpula do Ministério da Justiça pediu informações, cópia do processo e tentou interferir no procedimento. O DRCI é subordinado ao ministério. Mas, quando isso ocorreu, o DRCI já tinha encaminhado o pedido de extradição para o Ministério das Relações Exteriores, que o despachou para os Estados Unidos.

A ex-diretora Silvia Amélia relatou que recebeu telefonema do chefe de gabinete do ministro Anderson Torres, o brigadeiro Antônio Ramirez Lorenzo, pedindo informações sobre o caso do blogueiro. Como ela estava de férias, Silvia Amélia relata ter encaminhado o pleito para a diretora substituta Priscila Campelo.

Campelo afirmou que “entrou em contato com o Chefe de Gabinete do MJSP, brigadeiro Lorenzo, o qual informou que o Ministro do MJSP gostaria de obter informações sobre o fluxo do processo de extradição ativa, bem como em que momentos tal processo passaria pelo MJSP e qual o papel do MJSP nas etapas do mencionado pedido de extradição”.

Silvia Amélia disse ainda que o secretário nacional de Justiça, Vicente Santini, amigo dos filhos do presidente Jair Bolsonaro, chamou-a para uma reunião no dia 3 de novembro e reclamou sobre o processo do blogueiro. “o secretário Vicente mencionou que a ausência de informação sobre o caso do Allan dos Santos causou um desconforto para o próprio Secretário e para o MJSP”. Depois disso, Santini emitiu uma ordem para que todos processos de extradição passassem por ele.

Já Rodrigo Sagastume afirmou que Santini convocou uma reunião na qual reclamou que “gostaria de ter sido avisado sobre o processo de extradição de Allan dos Santos”. “O depoente teve a percepção que a reunião da tarde foi esvaziada diante do fato de que o processo de extradição de Allan dos Santos já havia sido remetido ao MRE, restando apenas o alerta de que novos casos sensíveis fossem reportados ao secretário”, afirmou no depoimento.

Sagastume disse ainda que, antes do caso do blogueiro, “nunca foi questionado por superiores hierárquicos” a respeito de um processo de extradição.

Também ouvido pela PF, Vicente Santini negou ter tentando interferir no processo. Admitiu que solicitou à diretora substituta do DRCI detalhes sobre a extradição do blogueiro, mas afirmou que “sua motivação era dar cumprimento à decisão judicial”, e relatou ter conversado com o ministro Anderson Torres apenas para informá-lo sobre o andamento do processo. No seu depoimento, Santini criticou a ex-diretora do DRCI Silvia Amélia, dizendo que ela impediu seu acesso a documentos sem uma justificativa técnica, no caso do blogueiro. E afirmou ainda que conheceu Allan dos Santos em um evento público no início do governo Bolsonaro, mas não manteve contato com ele.

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Política

De forma inédita, Interpol segura inclusão de bolsonaristas em lista de procurados

Segundo especialistas e informações de bastidores, organização passou a analisar mérito por receio de perseguições políticas.

A Interpol, em Lyon (França), não atendeu até agora aos pedidos das autoridades brasileiras para incluir bolsonaristas investigados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) na sua lista de procurados, segundo reportagem da Folha.

A entidade, que reúne representantes de policias de cerca de 200 países, deixou de fora o caminhoneiro Marcos Gomes, o Zé Trovão, e ainda segura o pedido do STF para colocar o influenciador Allan dos Santos na chamada difusão vermelha.

Em geral, a inclusão ocorre de maneira célere, o que não ocorreu dessa vez —de forma inédita. Os dois são alvos de investigações cujo relator é o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo.

O caminhoneiro teve um pedido de prisão expedido por Moraes por causa da participação dele na organização dos atos do 7 de Setembro, ficou foragido no México e não foi incluído pela Interpol até retornar ao Brasil e se entregar à Polícia Federal.

Allan dos Santos teve a prisão e extradição decretada em 5 de outubro no inquérito que apura a existência de uma milícia digital para atacar a democracia e as instituições.

Desde então o Brasil acionou os Estados Unidos, onde o influenciador mora, por meio do DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Internacional), e enviou o pedido à Interpol para inclusão na difusão vermelha.

Como a Polícia Federal representa o Brasil na Interpol, é por meio dela que os pedidos com base em decisões judiciais chegam à Interpol. No caso de Allan dos Santos, a decisão de Moraes foi enviada há mais de três semanas.

Segundo a normativa do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), a difusão vermelha deve ser acessada em casos de “ordem de prisão por decisão judicial criminal definitiva, de sentença de pronúncia ou de qualquer caso de prisão preventiva em processo crime”.

Em tese, segundo especialistas ouvidos pela Folha, após receber os pedidos embasados nas decisões do STF, a Interpol deveria incluir os nomes automaticamente na lista, como é o padrão, para acionar a rede de países integrantes e efetuar a prisão ordenada.

A entidade, entretanto, segundo relato de investigadores, tem feito uma análise jurídica dos casos para evitar ações contra supostos perseguidos políticos. Não houve uma resposta definitiva até o momento. Segundo informações de bastidores, os documentos ainda estão sendo verificados.

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Vídeo: Blogueiro Allan dos Santos chama Moraes de “tirano” e “psicopata”

Convidado pela Jovem Pan, o bolsonarista atacou também a imprensa durante o programa Pânico. Ele é foragido da Justiça brasileira.

O blogueiro Allan dos Santos foi convidado pela Jovem Pan, nesta segunda-feira (22/11), para comentar sobre o pedido de extradição expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), contra o bolsonarista. Durante a entrevista, o blogueiro chamou, inúmeras vezes, o ministro de “psicopata” e “tirano”. “É um tirano que está fazendo o que quer”, acusou Allan.

Ao comentar sobre decisões monocráticas do Supremo, Allan dos Santos afirmou que a própria situação está “no colo” do ministro e que nenhum outro da Suprema Corte pode interferir. “Isso tem que sair da mão desse psicopata. O problema é que, segundo as regras do próprio STF, nenhum ministro pode interferir na decisão monocrática de outro”, comentou. “Está tudo no colo do Alexandre de Moraes, ele está gostando disso. Todo psicopata gosta de achar que tem poder”, disse.

Em outro momento da entrevista, quando perguntado sobre a forma como é retratado na imprensa, Allan acusou os colegas de profissão de desonestidade. “Se você citar um único jornalista que é capaz de debater comigo, você vai entender porque eles me odeiam tanto. Eles têm medo, horror”, garantiu. “Burrice maliciosa”, “Só tem canalha”, foram outras ofensas proferidas pelo bolsonarista contra jornalistas e a imprensa.

Confira:

*Com informações do Correio Braziliense

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Governo tentou retardar extradição de Allan dos Santos, mas delegada foi mais rápida

O secretário Nacional de Justiça, Vicente Santini, tentou retardar o processo de extradição do blogueiro Allan dos Santos antes de exonerar a chefe do departamento responsável pelos trâmites entre o Brasil e os Estados Unidos, a delegada da Polícia Federal Silvia Amélia Fonseca de Oliveira, revela matéria de Malu Gaspar, O Globo.

Mas, quando pediu os papéis à delegada para tentar produzir um parecer contrário, foi informado de que a ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes para que Allan fosse extraditado para o Brasil já havia sido enviada para os Estados Unidos.

Foi essa a razão da demissão de Silvia do cargo de diretora do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) do Ministério da Justiça, que cuida de extradições, transferências e da repatriação de ativos.

O DRCI é um dos setores mais sensíveis e estratégicos para investigações de crimes transnacionais, como tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e corrupção. Foi o departamento que cuidou, por exemplo, da repatriação dos recursos desviados pelo petrolão para outros países. A exoneração de Silvia Amélia foi publicada na quarta-feira (10).

O blogueiro Allan dos Santos é aliado de primeira hora de Jair Bolsonaro e especialmente próximo do filho 03 do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro.

Ele é alvo de dois inquéritos no Supremo. O primeiro apura a divulgação de fake news e ataques a integrantes da Corte, e um segundo investiga a atuação de uma milícia digital que trabalha contra a democracia e as instituições.

Na decisão tomada a pedido da PF, Alexandre de Moraes afirmou que o blogueiro continua a divulgar conteúdo criminoso por meio de redes sociais para arrecadar recursos. A Procuradoria-Geral da República (PGR) opinou no processo contra a prisão do aliado Bolsonaro, que está nos Estados Unidos desde agosto de 2020.

A ordem de prisão preventiva e de extradição foi expedida no início de outubro. O procedimento padrão nesses casos é encaminhar automaticamente o pedido ao país onde está a pessoa procurada. Foi isso o que fez o DRCI, ao despachar a ordem para os EUA logo que ela chegou ao Ministério da Justiça.

Mas, no final do mês, numa entrevista que deu à Jovem Pan ao lado de Jair Bolsonaro, o ministro da Justiça Anderson Torres disse que sua pasta ainda iria analisar o pedido. “Assim que a ordem judicial chegar nós vamos fazer uma análise disso”, disse Torres. “É um assunto que vai ser tratado de uma forma técnica, observando os critérios legais, o que pode ser feito e o que não pode ser feito.”

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Após ordem contra Allan dos Santos, governo muda regra sobre extradição

Ministério da Justiça alterou regra para autorizar pedidos de extradição após Alexandre de Moraes ordenar a prisão de Allan dos Santos.

O Ministério da Justiça mudou uma regra para a autorização de pedido extradição após o ministro Alexandre de Moraes, do STF, ordenar a prisão do ativista Allan dos Santos.

Após a ordem, o secretário nacional de Justiça mudou o fluxo dentro da Diretoria de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional do Ministério da Justiça (DRCI). Agora, ele tem que assinar todos os pedidos de extradição.

Há muito tempo, só era necessária a assinatura da chefe do DRCI, a delegada Sílvia Amélia, exonerada nesta semana, em retaliação ao pedido de extradição, quando o governo começou a retaliação aos servidores que deram prosseguimento ao envio da ordem de prisão aos Estados Unidos.

O DRCI é a área responsável por tocar esse tipo de pedido envolvendo brasileiros foragidos no exterior e outros temas de cooperação internacional em geral.

O clima no departamento tem sido de apreensão, já que nada do gênero foi visto na unidade há muito tempo. O DRCI está agora acéfalo, já que não foi escolhido alguém para substituir a delegada e o cargo de diretor-adjunto está vago.

*Com informações do Metrópoles

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