Categorias
Uncategorized

Vídeo:Bolsonaro aparece no Amapá depois de 19 dias de escuridão e é escorraçado

Em sua visita a Macapá neste sábado (21), Bolsonaro desfilou pelas ruas da cidade com a porta do carro aberta e com o corpo para fora. Enquanto a comitiva passava, o presidente ouviu xingamentos.

Em sua manobra, o presidente estava com um segurança, que ficou atrás dele, com o pé na porta, protegendo suas costas.

Mentiroso, como sempre, Bolsonaro publicou em suas redes sociais um vídeo em que é recebido animadamente por apoiadores no aeroporto da cidade.

No entanto, esse outro registro mostra o presidente sendo chamado de “miliciano” e xingamentos de baixo calão. Os carros que seguem a comitiva também são ofendidos e chamados de “gado”.

A principal crítica da população se refere ao fato de Bolsonaro só ter dado as caras por lá agora, 19 dias depois do estado do Amapá ser atingido por um apagão, após um incêndio em um transformador deixar 14 das 16 cidades às escuras.

Moradores da cidade informam que, no mesmo momento em que Bolsonaro visita a cidade, vários bairros estão sem energia.

Confira:

 

*Da redação

Siga-nos no Whastapp: https://chat.whatsapp.com/FDoG2xe9I48B3msJOYudM8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Notícia

Amapá sofre novo apagão e há relatos eletricidade instável

O Amapá sofre novo apagão total na noite de hoje. Desde o dia 3 de novembro, o estado enfrenta problemas com o fornecimento de luz: a subestação de energia elétrica da capital Macapá pegou fogo e provocou um blecaute em 14 dos 16 municípios. A energia começou a ser restabelecida no dia 7, mas em regime de rodízio.

Por volta de 21h, um novo apagão atingiu a região metropolitana de Macapá, incluindo Santana e Mazagão, e alguns municípios do interior. Procurada pelo UOL, a CEA (Companhia de Eletricidade do Amapá) afirmou que ainda não há informações sobre o que pode ter ocasionado o novo blecaute.

Segundo relatos de alguns moradores em grupos do WhatsApp, em alguns bairros de Macapá a eletricidade fica indo e voltando a todo momento.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) cobrou de autoridades um esclarecimento sobre o ocorrido.

“Estamos novamente com apagão total no Amapá. É urgente um esclarecimento das autoridades responsáveis sobre o que aconteceu neste momento.”, escreveu ele no Twitter.

O senador apresentou um projeto para criação de um fundo que reúna doações e recursos de ações na Justiça para compensar financeiramente a população afetada pelo apagão no Amapá.

Randolfe afirmou que a iniciativa tem por objetivo auxiliar quem sofreu com problemas decorrentes da privação de energia elétrica ou mesmo com o rodízio de luz: fome, eletrodomésticos estragados, estoques de comerciantes perdidos e problemas de saúde após beber água suja ou contaminada.

 

*Com informações do Uol

Siga-nos no Whastapp: https://chat.whatsapp.com/FDoG2xe9I48B3msJOYudM8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68
Agradecemos imensamente a sua contribuição

 

Categorias
Brasil

Recorde assustador: Brasil registra 600 mortes por Covid-19 em 24 horas

País tem ao todo 7.921 mortes por Covid-19 e 114.715 casos confirmados da doença.

Dados do Ministério da Saúde desta terça (5) mostram que o Brasil registrou 600 novas mortes em pouco mais de 24 horas, um número recorde. Também houve 6.935 novos casos confirmados no período.

O recorde anterior era de 474 mortes registradas em um dia, em 28 de abril, quando o Brasil ultrapassou a China em número de mortes e o presidente Jair Bolsonaro disse “E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre​”, ao ser questionado sobre os números.

Desde o início da pandemia do novo coronavírus, foram registrados ao todo 114.715 casos confirmados da doença e 7.921 mortes.

De acordo com especialistas, os números reais devem ser ainda maiores, já que há baixa oferta de testes no país e subnotificação.

Segundo o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, desses 600 óbitos, 25 evoluíram para o óbito nesta terça-feira (5) e 99 nos dois dias anteriores. O restante ocorreu em outras datas. “Não são 600 mortes que aconteceram nas últimas 24 horas, mas uma mudança na classificação”, reforçou.

Epicentro da crise, São Paulo já soma 34.053 casos confirmados e 2.851 mortes pelo novo coronavírus –destas, 197 foram confirmadas nas últimas 24h, incluindo a de um bebê da cidade de São Paulo, com apenas um ano, que teve diagnóstico de Covid-19.

Em meio ao aumento nos números, o estado tem visto cair o índice de isolamento social, o que preocupa autoridades. Na segunda (4), o isolamento foi de 47%.

Depois de São Paulo, o estado com maior número de casos é o Rio de Janeiro, com 12.391 casos e 1.123 mortes. Já quando analisados os dados de incidência da Covid-19, indicador que abrange o total de casos pela população, outros estados passam à frente.

São eles Amapá, Amazonas, Roraima, Ceará, Pernambuco, Acre e Espírito Santo.

No Amapá, por exemplo, essa incidência é 2.283 casos por 1 milhão de habitantes. Já no Amazonas, de 1.957 casos a cada 1 milhão.

 

 

*Com informações da Folha

 

Categorias
Uncategorized

Governo está paralisado e coronavírus se espalha pelo país

Sem infraestrutura médica e especialistas em infectologia, pequenas e médias cidades começam a mandar seus doentes para as capitais. Brasil já tem 28.320 casos e 1.736 mortes confirmadas. A presença da Covid-19 ultrapassou a casa dos mil municípios brasileiros e chega também às periferias e favelas.

O coronavírus tomou o Brasil de vez. Com 28.320 casos e 1.736 mortes confirmadas no boletim do Ministério da Saúde, a Covid-19 ultrapassou a casa dos mil municípios brasileiros. A doença se espalha pelos 26 estados e Distrito Federal, chegando a cidades de pequeno e médio porte do interior – há registros da doença em 60% dos municípios com 50 mil a 100 mil habitantes. Alguns municípios já registram transmissão comunitária e tornaram-se centros de disseminação regional do vírus.

Entre as 10 regiões de saúde com maior coeficiente de incidência (casos por 1 milhão de habitantes), surgem a área central do Amapá (AP), Rio Negro e Solimões (AM), Laguna (SC) e Foz do Rio Itajaí (SC). Entre as cinco regiões com maior coeficiente de mortalidade (mortes por 1 milhão de habitantes), estão Limoeiro do Norte (CE) e o Extremo Oeste Paulista (SP).

Especialistas ressaltam que a cada dia observamos um retrato de duas ou três semanas atrás e, estatisticamente, o país já pode ter rompido a marca de 86 mil casos. Afirmam ainda que, se o país viveu uma primeira onda de disseminação da doença concentrada nas metrópoles, agora enfrenta a segunda onda, com focos de disseminação no interior.

No estado de São Paulo, onde havia 9.371 casos e 695 mortes confirmadas até terça-feira (14), os efeitos da baixa aplicação de medidas de isolamento social não tardaram a surgir nas cidades do interior. Segundo análise da Universidade Estadual Paulista (UNESP), a Covid-19 chega a centros regionais fora da capital a partir dos principais eixos rodoviários, e tem potencial para atingir localidades nos arredores em “efeito cascata”.

Um exemplo de como o vírus se espalha facilmente por cidades vizinhas se dá no entorno da capital paulista. A segunda cidade com mais casos registrados é São Bernardo do Campo. Lá foram confirmados 201 casos e 11 mortes até esta terça, segundo dados da plataforma colaborativa Brasil.IO (brasil.io/home), única fonte disponível de informações por município, lista não divulgada pelo Ministério da Saúde.

A região de Ribeirão Preto (SP), no Extremo Oeste Paulista, tem 313 casos confirmados até esta quarta-feira, 15. A parcial, que não necessariamente foi contabilizada pela Secretaria Estadual de Saúde e pelo Ministério da Saúde, se refere a pacientes que testaram positivo em 23 cidades, entre elas Ribeirão Preto, município que concentra a maior parte dos registros (53).
Avanço para interior e periferias

Para o médico infectologista Evaldo Stanislau, diretor da Sociedade Paulista de Infectologia, a tendência natural é que o coronavírus avance para as periferias das grandes cidades e municípios do interior. Até porque esses locais não dispõem nem de infraestrutura hospitalar e muito menos de especialistas em infectologia.

O Sistema Único de Saúde (SUS) é organizado em 451 regiões de saúde. Um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que 14,9% da população que depende exclusivamente do SUS não contam com nenhum leito de UTI na região em que moram, principalmente no Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

As cidades pequenas também têm encontrado dificuldade de acesso aos dados de seus pacientes, pois dependem de hospitais e laboratórios de referência nas cidades maiores. Na Paraíba, os gestores locais precisam aguardar o resultado de exames encaminhados para o Instituto Evandro Chagas, no Pará, o que leva em média duas semanas.
Faltam testes

“Os municípios estão fazendo o trabalho de base, mas a falta de testes e resultados dificulta a ação. Muitas vezes um paciente pode ter Covid, mas não foi diagnosticado, então a família não é alvo das medidas de isolamento, por exemplo. Sem o resultado, não há toda a precaução que poderia haver no caso de ocorrências confirmadas”, explica Soraya Galdino, presidente da representação do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) na Paraíba e secretária municipal de Itabaiana, a 80 quilômetros da capital.

A falta desses dados dificulta inclusive a adoção de medidas de isolamento social para retardar a explosão do problema. “Lidamos com uma cultura populacional na qual as pessoas só se previnem quando têm um resultado confirmado”, lamenta Verônica Savatin, secretária de Saúde de Chapadão do Céu (GO), cidade com 10 mil habitantes.

Para ela os recursos, principalmente os testes, também devem ir para os municípios menores. “Tivemos uma guerra para dividir os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Claro que não dá para abandonar os grandes centros, mas o ministério poderia atentar um pouco mais para os municípios pequenos”, pondera.

Embora a ordem continue sendo a de enviar pacientes que necessitem de cuidados intensivos aos hospitais de referência das chamadas cidades polo, as redes regionais de saúde precisam ser reorganizadas tanto para atender a alta demanda quanto para realizar de forma segura as transferências. Em muitos municípios faltam UTIs móveis para transportar pacientes mais graves e também profissionais especializados para operá-las.

 

 

*Com informações do PT

 

Categorias
Saúde

Coronavírus: Brasil supera 20 mil casos, com 1.084 mortes

De acordo com informações das secretarias estaduais de Saúde, o Brasil ultrapassou os 20 mil casos do novo coronavírus. Até 13h45 deste sábado (11), 20.173 casos confirmados foram registrados no país, com 1.084 mortes.

Dados de alguns estados apontam o seguinte cenário: Pernambuco tem 72 mortes e 816 casos confirmados. O Ceará registrou 1.582 casos do coronavírus. Em Minas, o número de casos confirmados avançou de 698 para 750. Em Mato Grosso do Sul, subiu de 97 para 100.

São Paulo

O estado de São Paulo atingiu 540 mortes por coronavírus, segundo balanço do Ministério da Saúde. São 44 a mais do que o registrado no boletim desta quinta (9). Mais da metade das mais de mil mortes pela doença no país são de São Paulo.

Os casos confirmados no estado chegaram a 8.216 pessoas, 736 a mais do que o balanço do dia anterior, que contabilizou 7.480 confirmações.

As secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até as 13h45 deste sábado (11), 20.173 casos confirmados do novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil, com 1.084 mortes pela Covid-19. A informação é do Portal G1.

Pernambuco tem 72 mortes e 816 casos confirmados do novo coronavírus. O Ceará registrou, ao todo, 1.582 casos de Covid-19.

O Espírito Santo registrou a nona morte pela doença. Trata-se de um homem de 82 anos, morador da Serra, com comorbidade, e que estava internado no Hospital Jayme Santos Neves.

O Amapá confirmou a terceira morte em decorrência da Covid-19, um homem de 57 anos.

 

 

*Com informações do Portal G1

Categorias
Uncategorized

Sabotagem da água do Rio de Janeiro: BNDES vai financiar empresas privadas em leilões para privatização da água

Em meio a uma crise gerencial e sob pressão dos governos Wilson Witzel e Jair Bolsonaro para privatização, a Cedae-RJ é o grande chamariz das empresas à venda.

Descartada a fake news sobre a “caixa-preta” propalada por Jair Bolsonaro durante as eleições de 2018, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) se prepara agora para servir de linha auxiliar para o projeto privatista de Paulo Guedes, retomando a função que teve nos tempos do governo tucano de FHC, como financiador de empresas e fundos de investimentos transnacionais na compra de empresas públicas brasileiras.

Na esteira da aprovação do chamado marco legal do saneamento básico, aprovado em dezembro na Câmara federal e que abre caminho para a exploração do serviço pela iniciativa privada, o BNDES montou um cronograma que prevê ao menos cinco leilões neste ano para privatização da água nos Estados. Para isso pretende abrir uma linha de crédito para emprestar dinheiro para empresas privadas comprarem as estatais.

“O banco avalia dar crédito para todos eles [os projetos], mas vamos privilegiar uma composição com o setor privado”, afirmou o diretor de Infraestrutura, Concessões e PPPs do BNDES, Fábio Abrahão, em entrevista ao jornal Valor Econômico nesta segunda-feira (10).

A previsão é que o montante chegue a R$ 42 bilhões nos cinco leilões já previstos, de concessões plenas, parciais e uma parceria público-privada (PPP) nos estados de Alagoas, Acre, Amapá, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Em meio a uma crise gerencial e sob pressão dos governos Wilson Witzel e Jair Bolsonaro para privatização, a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) é o grande chamariz das empresas à venda. Responsável pela água de 64 municípios fluminenses, com 13,7 milhões de consumidores, a Cedae está estimada em R$ 32,5 bilhões, segundo estimativa do BNDES.

Com a crise da qualidade da água que já dura mais de um mês, Wilson Witzel (PSC) já disse que a solução do problema “só será possível com a privatização da Cedae, pelo menos a distribuição e o esgoto”.

Na sexta-feira (7), o líder do partido Novo na Câmara, o deputado federal Paulo Ganime (RJ), protocolou uma indicação ao ministro Paulo Guedes para que ele pressione Witzel a privatizar a companhia.

O líder do Novo quer o efetivo cumprimento do acordo por parte do Rio de Janeiro para que o estado recolha recursos necessários para quitar os compromissos assumidos com a União e também que a companhia de água fluminense “tenha condições de prestação adequada dos serviços à população”, pontuou.

O Plano de Recuperação Fiscal do Estado do Rio de Janeiro, produzido em 2017, prevê a alienação das ações da estatal “no prazo máximo de 3 anos”.

 

 

*Com informações da Forum/Valor Econômico

Categorias
Uncategorized

Depois de ter criado o Dia do Fogo, Bolsonaro culpa os índios pela tragédia na Amazônia

Presidente se reuniu com governadores da Amazônia Legal para discutir estratégias para queimadas, mas mudou o foco do discurso.

Em reunião com governadores da Amazônia Legal nesta terça-feira 27, o presidente Jair Bolsonaro atacou a demarcação de terras indígenas, enfatizou as críticas ao presidente francês Emmanuel Macron e afirmou que os incêndios “não eram tudo isso”, mas que o momento estaria unindo o País em um “sentimento patriótico”. Alguns governadores, por sua vez, insistiram em proposições práticas e reafirmaram a importância do Fundo Amazônia e de uma comunicação mais adequada para a resolução da crise.

A reunião com os chefes dos estados foi convocada para debater sobre as queimadas crescentes na Floresta Amazônica, assunto que está sob pressão internacional principalmente após a reunião do G7, que determinou a doação de 20 milhões de dólares para o combate aos incêndios. A maioria dos governadores mostrou-se a favor de fundos internacionais de emergência e ajuda permanente na conversa, que contou também com presença de ministros do governo – como Ricardo Salles, da pasta de Meio Ambiente.

No final da reunião, o governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), entregou ao presidente o texto de um projeto nomeado de Consórcio Interestadual da Amazônia para discutir, em parceria com o governo federal, pautas comuns aos estados da região que tratam da proteção da Amazônia. Bolsonaro afirmou que até a próxima quinta-feira 5, ele iria encaminhar um pacote de medidas ao Congresso, sem especificar exatamente sobre o quê elas se tratam.

Todos os nove estados da Amazônia Legal – Acre, Rondônia, Roraima, Amazonas, Mato Grosso, Amapá, Pará, Maranhão e Tocantins – solicitaram adesão ao decreto da GLO (Garantia da Lei e da Ordem) e a ajuda das Forças Armadas para o combate ao fogo. A Procuradoria-Geral da República e a Polícia Federal apuram se houve ação criminosa nos incêndios, que se intensificaram no início deste mês.
Bolsonaro critica a “selvageria” de antigos governos

O presidente afirmou no encontro que a questão ambiental deveria ser conduzida com “racionalidade” e não com a “selvageria” de antigos governos. Apesar da pauta principal ser a combate às queimadas, Bolsonaro foi endossado pelos governadores nortistas de seu partido, Antônio Denarium, de Roraima, e Coronel Marcos Rocha, de Rondônia, que defenderam a perspectiva de uma demarcação ‘excessiva’ de terras indígenas e reservas ambientais.

Entre as falas dos governadores, Bolsonaro nomeava pedidos de parques nacionais, reservas ou mais demarcações que, segundo ele, estavam congeladas em seu governo – uma “verdadeira psicose de demarcações”, afirmou, fugindo do tópico principal da reunião mais de três vezes ao longo de suas observações. “Para nós, a região mais rica não é o Sudeste, é o Norte. Temos como sair dessa situação que nos encontramos: viver como pobres vivendo em terras riquíssimas”, afirmou.

Mauro Mendes (DEM), governador do Mato Grosso, disse que a “guerra de comunicação que se estabeleceu foi muito ruim” para o Brasil. “Essa guerra está sendo patrocinada pelos nossos principais concorrentes internacionais”, acrescentou em uma crítica adicional a Emmanuel Macron. Depois, reconheceu a importância do debate ambiental para o setor prevalente em seu estado, o maior agroexportador do País, ao dizer que este era o “abre alas para o agronegócio brasileiro”.

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), defendeu o que chamou de “meritocracia para quem preservar” após apresentar dados sobre o desmatamento em seu estado, entre eles a denúncia de uma fronteira agrícola na área de Triunfo do Xingu. “Nós temos que chamar esse pessoal: você vai expandir essa pecuária ou topa construir um plano pra deixar a floresta em pé e isso ser remunerado?”, disse.

Com as insistências de Bolsonaro em retomar à temática de Macron, o governador opinou que o grupo estava perdendo tempo com o assunto. “Temos que cuidar do nosso país e tocar a vida. Damos muita importância pra esse tipo de comentário, e temos que cuidar dos nossos problemas e sinalizar para o mundo a diplomacia ambiental, que é fundamental para o agronegócio”, falou, além de ter destacado a necessidade de um plano de regulamentação fundiária, também defendido por Salles.

Outro crítico aos pontos constantemente levantados por Bolsonaro foi o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), que destacou que “o meio termo é a melhor receita” em relação a diálogos e decisões. “Extremismos não são adequados numa temática complexa como essa. Acho fundamental que se faça um discurso ponderado”, falou, e acrescentou que movimentos arredios dos altos cargos da República eram ‘faíscas’ que poderiam se transformar em incêndios.

 

*Com informações da Carta Capital

Categorias
Uncategorized

ONU: Bolsonaro é responsável pela morte de líder indígena no Amapá

O presidente Jair Bolsonaro é responsável direto pela invasão à tribo indígena waiãpi no Amapá e pelo posterior assassinato de seu líder, segundo a relatora das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas, Victoria Tauli-Corpuz.

“Quando Bolsonaro estimula a exploração econômica das terras indígenas em seu discurso, na prática outorga um passe livre aos interesses econômicos e políticos que querem explorá-las”, declarou a relatora em entrevista por telefone à Agência Efe.

A morte do cacique Emyra Waiãpi aconteceu no último dia 23 de julho e em um primeiro momento se falou de uma possível invasão de trabalhadores da mineração, mas a hipótese não pôde ser confirmada ainda.

Cerca de 1.300 indígenas waiãpis vivem em uma região que é rica em ferro, cobre e ouro, e que é a única do Brasil onde os nativos têm autorização para explorar ouro de forma sustentável.

“Bolsonaro é diretamente responsável, porque é responsabilidade do governo proteger a vida dos seus cidadãos. E o Brasil assinou todas as convenções internacionais de direitos humanos que protegem a vida dos seus cidadãos”, acrescentou a relatora da ONU.

 

*Com informações do DCM