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Opinião

A inacreditável Vera Magalhães e seus enxadristas do fim do mundo

Lula, na pequena ou na grande área, é imbatível e, nesta quarta, no Congresso, com a casa cheia, Lula foi ovacionado por mais uma vitória, e que vitória, com um gol de placa com a reforma tributária, fez um discurso a la Lula.

Alguém, que tem plena e acertada convicção do que diz, por ter vivido dois na presidência mandatos e ser consagrado por 87%.

Lula tem muito conhecimento do tema, muito! E segue em forma

Soma-se a isso a sua própria intuição, seu próprio sentir, ora como governante, ora como cidadão. Por isso a importância de recorrer à sua memória afetiva e lembrar sempre de onde veio.

Lula fez um discurso sobre o futuro da economia brasileira, exaltando os grandes resultados que seu governo obteve em um ano. Mais que isso, e muito mais importante, foi a sapecada que ele deu nos catastrofistas que a mídia utiliza para fermentar a especialidade da casa, que é o para lá de manjado terrorismo econômico.

Pois bem, a inacreditável GloboNews, nesta quinta, convoca logo cedo, ninguém menos do que uma espécie de Demetrio Magnoli de saia, Vera Magalhães. Para ela, produzir um diagnóstico econômico para o Brasil, na tentativa de produzir um inquérito econômico com base nas minhocas de sua cabeça.

Para comentar algo que ela própria se denuncia como alguém que não entende xongas do que diz. Por isso mesmo, coube à polivalente em asneiras, dar ao público de direita o que ele sonha, a certeza de que o Brasil será declarado um caco econômico em 2024 por alguma autoridade econômica, perfeitamente alinhada com o antilulismo e o antipetismo fundamentalista.

 

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Bolsonaristas sabem que Bolsonaro não vale nada. Já Bolsonaro faz o que faz porque sabe que os bolsonaristas valem menos que ele.

A essa altura dos fatos, tudo o que se sabe de Bolsonaro e sua família, é que eles só só têm apoio declarado na mídia de mercenários, mídia muito bem paga para defendê-lo, mesmo nas suas piores canalhices, o que não quer dizer que, durante a eleição, Bolsonaro terá apoio do velho antipetismo da mídia como um todo.

Merval Pereira já deixou bem claro qual é a posição dos Marinho, assim como o Estadão, de usar como subterfúgio ataques a Lula para não dizer abertamente que, na verdade, está apoiando Bolsonaro. Afinal de contas, há muito interesse em jogo na disputa de classe, e a mídia brasileira, todos sabem sempre foi antipovo, antinegro, anti-índígena e antipobre que, por motivos óbvios, representa o maior contingente de eleitores de Lula.

O que não se pode deixar de destacar é que há um eleitorado na classe média “Orleans e Bragança” que julga pertencer à classe dominante que, independente do candidato de direita, defenderá sempre as bandeiras da segregação social, do racismo e do aniquilamento dos índios, sem falar na ojeriza que essa gente tem dos trabalhadores e dos movimentos sociais.

O fato é que não há qualquer desculpa para quem apoia Bolsonaro hoje, todos sabem de sua monstruosidade, todos sabem que a facada de Bolsonaro não passou de uma farsa grotesca.

Mas essa gente defende a mentira como se verdade fosse, não pela história, que é ridícula, mas porque Bolsonaro foi a única coisa que sobrou da direita tradicional no Brasil.

Todos sabem quem é Bolsonaro e sabem que ele não vale nada, mas por saber que a maioria desse eleitorado fiel consegue ser pior do que ele, muitas vezes age apenas para agradá-lo, por entender como poucos o que vai na cabeça dessa gente em termos de absurdo.

Não é um nonsense, mas uma decisão bem definida, fria e calculada. Não importa se o governo Bolsonaro não trouxe qualquer benefício a essa gente, ao contrário, mesmo as políticas que atendiam em cheio as camadas mais pobres da população, atingiram grande parte do seu eleitorado, mas como prejudicou mais os pobres, essa gente se dá por satisfeita.

Na verdade, essas pessoas não desaparecerão se Bolsonaro perder, vão se agarrar provavelmente a alguém pior que Bolsonaro, assim como pularam do corrupto Aécio para o colo do genocida.

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Política

O papel da mídia na construção do “antipetismo”

Se pegarmos a declaração do banqueiro André Esteves comemorando que Dilma sofreu um golpe em 2016 como Jango em 1964, a única coisa que se pode discordar é que Dilma, já em 2014, no mesmo dia da vitória que lhe proporcionou a reeleição, começou a ser vítima da mais infame e cruel campanha contra uma mulher nesse país.

Mas não só isso. Havia, como há, muito de misoginia nos ataques à Dilma, mas sobretudo, como a própria disse, os ataques tinham o objetivo de atingir o projeto político e a intenção de jogar ao chão e, se possível, passar do chão, todos os avanços adquiridos pela sociedade durante os governos do PT.

Não foi sem motivos que a mídia, silenciosamente, comemorou o fim dos programas, Mais Médicos, Minha Casa Minha Vida e, agora, o Bolsa Família. Todas essas notícias foram dadas no rodapé em um canto qualquer dos jornalões.

Para entender melhor isso, é preciso restabelecer a verdade, e a verdade é que jamais o PSDB, que é, mesmo falido, o grande representante da direita mais agressiva do Brasil e, por isso, serrou fileiras com Bolsonaro na hora de decidir entre o fascismo e a democracia, expondo bem o seu caráter tão fascista quanto Bolsonaro, com um adendo, um caráter mais ardiloso, frio e calculista.

O PSDB criou no Brasil o fascismo cordial, o golpismo democrático, a bandalha de salão, o racismo chique e a ignorância culta.

Dito isso, vamos a um exemplo prático do começo dessa onda antipetista na mídia. Era o início do governo Lula e os tucanos estavam mais do que atônitos, afônicos, apopléticos, sem saber como fazer oposição ao governo Lula. Isso provocava baforadas de ódio na mídia, que todos sabem, é hegemonicamente tucana até hoje.

Pois bem, bastou uma entrevista de José Dirceu ao programa Canal Livre, na Band, expondo um projeto de país que o PT tentaria alcançar com metas extremamente ousadas do ponto de vista econômico e social, para o rebuliço e  gritaria se transformar na vedete em garrafais dos jornalões, “o PT tem um projeto de poder”.

Esse era o crime que os ouvidos do colunismo de banco que, consequentemente é o mesmo do PSDB, quis colocar na cruz e se aparvalhou com ar de quem estava protegendo a democracia contra o tal “projeto de poder”, segundo a mídia, criminoso que o PT pretendia manter para construir uma hegemonia de esquerda no Brasil.

O tempo que Dirceu havia se referido, era de 20 anos para zerar o deficit habitacional no país, erradicar a fome, a miséria e a evasão escolar, mas principalmente, com um projeto de soberania nacional que daria ao Brasil condições de concretizar o sonho de redução da desigualdade e, por consequência, a segregação social que o país vivia até então.

O frenesi na mídia foi instantâneo, quase automático. A cara dos entrevistadores denunciava isso, sobretudo a de Mitre.

No dia seguinte, começa uma campanha antipetista totalmente inócua a partir desse tal projeto de poder do PT.

Então, vem as perguntas, qual partido no planeta não tem um projeto de poder? Há quantas décadas os tucanos governam o estado de São Paulo produzindo a trágica marca de capital da América Latina com maior número de moradores de rua?

Alguém já viu ao menos um mísero comentário sapecado na mídia sobre o tucanistão eternizado na maior cidade do país e aonde se concentra o grosso do PIB nacional?

Se não tivéssemos uma mídia controlada por meia dúzia de famílias da oligarquia, a própria pluralidade das redações trataria essa tentativa de sentenciar um projeto de poder como criminoso, como uma comediazinha de algum chefe de redação que quis agradar o patrão.

E foi assim que, sorrateiramente, confabulando silenciosamente com os próprios políticos do PSDB, que a mídia iniciou, a partir dos descaminhos do que se espera de uma imprensa séria, a campanha mais sórdida de ódio não só contra o PT, mas contra os programas sociais, contra os pobres, contra as empregadas domésticas, contra os negros e, claro, contra o Bolsa Família que reduziu drasticamente a miséria e a fome no Brasil, erradicando a mortalidade infantil.

O fato é que a mídia tucana não se conforma de ver que o povo brasileiro fechou a porta na cara dos tucanos depois do desastre hecatômbico dos oito anos de governo FHC , porque a própria mídia vende o projeto tucano que hoje é seguido por Paulo Guedes e os tecnocratas neoliberais que colapsaram a economia brasileira e está custando caríssimo para a mesa dos brasileiros, sobretudo para os mais pobres, enquanto os banqueiros nunca viram tanto lucro e puderam roubar tanto os seus próprios correntistas com taxas de serviços pornográficos.

Mas não se enganem, a mídia apoiará em 2022 qualquer candidato contra Lula, inclusive Bolsonaro. Lula voltando ao poder, a mídia repetirá a mesma tática de ataques ao Partido dos Trabalhadores e seu projeto voltado para as camadas mais pobres da população.

Isso exigirá de todos os que têm um mínimo de decência uma tenacidade vigilante para que as respostas da sociedade contra esse jogo sórdido da mídia se transforme numa onda que sobreponha a dos barões da comunicação, carregada de falsidade e interesses não confessáveis.

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Ciro e Dória pregam no antipetismo, mas seus eleitores preferem Lula a Bolsonaro

Mesmo Ciro e Dória, os terceira via, apostando no discurso antipetista, o Datafolha aponta que a tendência de voto do eleitorado em Lula.

Ao assumirem uma estratégia eleitoral com foco no antipetismo, presidenciáveis da chamada terceira via contradizem a tendência de parte do seu eleitorado de convergir para o antibolsonarismo em um eventual segundo turno entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (sem partido).

A tática anti-PT é baseada no cálculo dos presidenciáveis de que uma participação deles no segundo turno só virá à custa do derretimento de Bolsonaro, o que os levaria a um enfrentamento com Lula.

Entre estrategistas do PDT de Ciro Gomes e do PSDB de João Doria e Eduardo Leite, a ideia é cavar a ida à segunda fase do pleito com o argumento de que a terceira via tem chances de vencer Lula, enquanto Bolsonaro perdeu essa capacidade em razão dos recordes de desaprovação e rejeição.

Caso o segundo turno entre Lula e Bolsonaro se confirme, pesquisa Datafolha mostra que, hoje, o antibolsonarismo seria uma força maior do que o antipetismo na segunda etapa da eleição, o que torna a tática de mirar Lula mais arriscada, já que afugentaria uma parcela de ocasionais apoiadores.

Eleitores de Ciro e dos dois tucanos, que disputam as prévias do PSDB para a escolha do candidato presidencial, tendem a preferir o petista, embora a parcela que votaria em Bolsonaro ou em nenhum também seja expressiva a ponto de causar empates dentro da margem de erro com a parte pró-Lula.

A pesquisa Datafolha, realizada nos dias 13 a 15 de setembro, ouviu 3.667 eleitores de forma presencial em 190 cidades. O resultado mostrou Lula mantendo larga vantagem sobre Bolsonaro na dianteira da disputa.

Ciro, que desde 2018 ampliou o descolamento do PT e adotou as críticas mútuas a Bolsonaro e Lula como foco de sua pré-campanha para 2022, deverá manter essa linha, de acordo com aliados, na intenção de se apresentar como uma opção diferente, ou seja, um tipo de governo que ainda não foi experimentado.

Os ataques a Lula, contudo, causam ruído não só em uma parcela dos apoiadores, mas também entre colegas de partido, conforme mostrou a Folha em junho.

Entre quem vota em Ciro no primeiro turno, 58% votam em Lula e 17% escolhem Bolsonaro em um segundo turno sem a presença do pedetista —26% não querem nenhum dos dois. A margem de erro é de cinco pontos para mais ou para menos.

O presidente do PDT em São Paulo, Antonio Neto, afirma que o partido está “convicto em apresentar uma alternativa” que não seja “nem o passado nem o presente”. “Vamos bater no sistema, não no partido ou nas pessoas. Queremos mudar essa política e vamos ter que escancarar isso”, diz.

Questionado sobre Ciro errar ao atacar Lula e Bolsonaro pessoalmente, Neto afirma que não vê equívoco. “Ele tem dados e informações para falar isso, conhece bem os atores. Ciro fala da visão que ele teve de dentro”, segue. O presidenciável foi ministro do governo Lula.

Para o ex-deputado federal Miro Teixeira (PDT-RJ), a sobreposição de parte dos eleitorados de Ciro e Lula é algo natural e as críticas à era petista são embasadas. “Independentemente das palavras do Ciro sobre o Lula e do Lula sobre o Ciro, é o eleitorado que faz a aliança, é ele que escolhe”, diz.

Miro afirma ainda que seu trabalho e o da militância “é para que o Ciro esteja no segundo turno” e que a estratégia do pré-candidato para se diferenciar dos atuais líderes das pesquisas é a única possível. “Se o Ciro apoiasse um dos dois [Lula ou Bolsonaro], ele não seria candidato”, sintetiza.

*Com informações da Folha

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Vídeo: Bolsonaro e a maldição antipetista

A grande mídia e a direita, em 2018, apostaram que elegeriam um tucano, deu ruim e acabaram por eleger um monstro genocida. É a maldição do antipetismo. E agora, não sabem o que fazer com essa coisa que está sentada na cadeira da presidência. O “tudo, menos o PT” deu nisso. O desespero é tanto que, não duvidem de, daqui a pouco, a mídia pedir pelo amor de Deus pela volta de Lula.

Assista:

*Da redação

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Política

O antipetismo da mídia produziu um bicho anticivilização

O vale-tudo para derrubar o PT permitiu todo e qualquer expediente bruto, covarde e mentiroso.

O vale-tudo na guerra contra o PT, promovido pelas forças reacionárias, juntou a escória política, midiática, financeira, militar e jurídica.

O ódio foi o fermento mais utilizado.

Uma palavra pequena com grande poder de destruição de uma sociedade, de um país inteiro, da economia e das instituições do Estado.

Aonde há guerra, as muitas mortes de inocentes são inevitáveis. E é exatamente a isso que estamos assistindo na pandemia, tudo por culpa do antipetismo doentio e do bicho anticivilização que cada golpista tinha dentro de si e que foi materializado em Bolsonaro.

O resultado está aí, o caos, a barbárie.

*Carlos Henrique Machado Freitas

*Imagem em destaque – Arte: Adams Carvalho

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A mídia, que apoiou Bolsonaro, está mais “antipetista” do que nunca

O ” antipetismo” está para a velha mídia industrial, como o “anticomunismo” está para o bolsonarismo, que é uma cópia do trumpismo.

Se para Bolsonaro, em sua caricatura de Trump, tudo o que não é espelho, é comunismo, para a mídia industrial, sobretudo a Globo, tudo o que não for mercado, é antipetismo.

E quem não é mercado? Os pobres, os trabalhadores. Mas como é feio atacá-los, ela ataca a esquerda, mas não de forma genérica, ataca o maior partido de esquerda do país, o PT. E se o ataque frontal da mídia ao PT se desgastou nos últimos cinco anos de Lava jato, com as descobertas da armação entre as redações, a Força-tarefa de Curitiba e o juiz corrupto e ladrão, o negócio agora é fazer de conta que não existem Dilma, Lula e o PT, o que significa não existir trabalhadores, desempregados, perda do poder de compra do salário mínimo e a volta da miséria de forma epidêmica.

Nesse ponto, a crítica da mídia a Bolsonaro é um bom negócio, pois assim não debate as questões centrais que afligem os brasileiros, como as reformas que pioraram muito a vida do povo, tanto que ela consegue criticar Bolsonaro resguardando a imagem de Paulo Guedes, que foi o principal motivo do seu apoio à eleição de Bolsonaro por Guedes ser a própria encarnação do neoliberalismo e, consequentemente, dos banqueiros.

Claro que isso, muitas vezes, torna-se uma grande piada. Num fato político de repercussão nacional, por exemplo, a Globo colhe declarações de políticos mumificados como FHC ou de uma “grande liderança”, de importância nenhuma, de um partido que só é lembrado quando citado pela mídia em suas manobras editoriais.

O negócio é manter o PT, Lula e Dilma fora dos assuntos ligados à política, a não ser para comemorar uma suposta perda de território político na agenda eleitoral, como estão agora tagalerando Cantanhêde e cia.

O fato é que não se sabe se essa estratégia é por burrice ou pela falta de uma agenda minimamente popular, ou que, pelo menos produza vertigem nos incautos.

Na verdade, o que a direita tem hoje, é isso. Se antes, ela usava o ataque ao PT com uma série de mentiras e fake news para tentar catapultar um tucano qualquer, agora, praticamente mortos, a mídia prefere fazer de conta que a esquerda brasileira também morreu, fato que não deixa de ser revelador, pois escancara a inanição porque passa o conservadorismo tropical.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Matéria Política

O antipetismo está em franca decadência.

Alguém precisa avisar para Augusto Nunes e Ciro Gomes que eles estão comprando uma marmota requentada.

Aqueles movimentos antipetistas que pipocaram depois da farsa do mensalão, tendo seu auge nas manifestações de junho de 2013, acabaram, aquilo não existe mais. Mesmo aquela caricatura de movimento, financiada por empresários que queriam derrubar Dilma, liderada pelo MBL e o Vem pra Rua, para manter uma chama antipetista à base de querosene, hoje vive às margens do debate político sem estrutura para ancorar os próprios assentos.

Se olhar a coisa de forma acurada, o PT é a única legenda hoje no Brasil capaz de somar forças com os partidos da esquerda e produzir uma engenhosa frente de reconstrução nacional.

Fotograficamente todos, digo, todos os que fizeram parte da malhação do PT, estão debaixo de malho, desde o STF, que colocou sobre si o primeiro tijolo do fascismo no país, com a farsa do mensalão, ao PSDB que, teoricamente, seria o grande oponente do PT.

Não há nada a esperar dessa frente política de direita que aí está. Não há plástica que possa remontar essa escola que deu origem ao que se chama de extrema direita no Brasil que, na verdade, não representa nenhuma força política, mas blocos marginais somados e, por vezes, concatenados a partir da milícia, de pastores vigaristas neopentecostais e, como a própria mídia denuncia, o tráfico, que hoje faz pregação religiosa em nome desse latifúndio religioso montado por Malafaia, Edir Macedo, Valdemiro Santiago e outros troços tóxicos que nem máscara segura.

Esse é o espelho de fato do bolsonarismo com a miçanga dos CDLs Brasil afora. Ou seja, não há guia, não há liderança, não há mais como engrossar o coro do antipetismo à moda antiga.

A própria Globo, que plantou o antipetismo dentro do judiciário e se orgulhou desse “marco”, já entendeu que isso deixou de ser o eldorado da direita.

O PT tem, acima de tudo, uma alma popular cristalizada na sua imagem, mas principalmente no governo Lula. E esse gosto popular, que figurou no país durante os dois governos de Lula e o primeiro de Dilma, tem uma casca bem mais grossa do que essa direita de gênero que tem que contar com a ignorância e a paspalhice insuperáveis da classe média brasileira, hoje, desprezada como alicerce de um projeto da direita.

Essa gente está afivelada, de forma espontânea, no pé da mesa de Bolsonaro, como quem vê seu pensamento se perder e se agarrar, a essa altura do campeonato, a um lixo que se confunde com a bandidagem que mete tanto medo nos “cidadãos de bem”.

Essa chocadeira artificial do antipetismo queimou e denuncia que não há mais caminho para essa linguagem, muito menos espaço na mídia para um outro estágio para uma espécie de paranoia antipetista. A própria militância do partido, que não perdeu a emoção em lutar para manter viva a chama de esperança no país despertada pelos governos do PT, deu conta de, numa guerrilha virtual ou no cotidiano, alinhavar uma luta incansável para derrubar essa mistificação a partir de escândalos forjados contra o PT.

O momento é outro e é preciso tratar dele como Lula está tratando, usando seu próprio algoz como trampolim para uma guinada ainda mais à esquerda que o PT poderá protagonizar.

Por isso, é importante entender o desenho dessa nova geografia política que se desenha no Brasil, porque vem aí o PT 2.0

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Autocríticos

No espectro mais sutil do antipetismo, aquele situado no que se convencionou chamar, malandramente, de centro-esquerda, reza-se uma monocórdia ladainha pela autocrítica do Partido dos Trabalhadores.

Esse é um daqueles temas que a direita ignora solenemente ou assiste de longe, entre curiosa e incrédula, apenas para ver no que vai dar.

Fazer uma autocrítica é, basicamente, reconhecer os erros que cometeu e seguir adiante. Em maior e menor grau, é um expediente social corriqueiro e de cunho pessoal, quase sempre uma escolha que fazemos para nos reconciliarmos com o passado, com pessoas queridas, com a gente mesmo.

Do PT, no entanto, querem que as lideranças fiquem de joelhos no milho, se possível, com link ao vivo no Jornal Nacional, e reneguem toda a sua história – de erros e acertos – para que meia dúzia de ex-aliados raivosos e novos agregados do cirismo possam largar o Lexotan, antes do próximo natal.

Gente que nunca refletiu nem sobre o próprio comportamento no cinema, mas que, a cada frustração eleitoral de seus grupos políticos, recorre a esse lengalenga.

Fico só pensando em Ciro Gomes e seu novo parceirinho de balada, ACM Neto, flanando em Paris e dando gargalhadas desses arautos da autocrítica petista.

 

*Leandro Fortes

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Bolsonarismo e morismo a cada dia menores e mais ferozes

Um em cada quatro eleitores de Jair Bolsonaro se arrependeu de seu voto, segundo o Datafolha. E não repetiria a escolha se o pleito fosse hoje.

A bordo dessa pesquisa, certamente vem a popularidade do Moro, endereçada não só a ele, mas à Lava Jato como um todo, fruto das revelações do Intercept.

É difícil avaliar uma pesquisa sem saber exatamente como foi elaborada, mas duas coisas precisam levadas em conta, aquela palavrinha ajeitadora chamada “antipetismo” que a mídia usou na campanha a favor de Bolsonaro e Moro, saiu de moda. Por outro lado, não resta dúvida de que muitos fiadores de Bolsonaro, que não são bolsonaristas, já abandonaram a canoa furada. O que se vê hoje são capatazes do bolsonarismo radical usando truques e robôs nas redes para tentar segurar o monumento de vento dentro de uma bolha cada vez menor.

A grandiosa esfinge do mito está murcha. Oito meses de uma maquete governamental foram suficientes para que, sem projeto de país, seu governo deixasse uma lacuna enorme na vida nacional e as consequências dessa realidade indubitável são o arrefecimento do bolsonarismo e a ferocidade dos cachorros loucos adestrados no canil neofascista.

Isso é público e notório, não é papo de bastidor e nem de pesquisa. Aquele instinto animal deliberado de Bolsonaro com apito na boca, que visava chamar atenção apenas pelo barulho de suas exclamações, se deteriorou, e seus rompantes não têm mais bala de canhão retórico para comandar a guarda bolsonarista de outrora.

Bolsonaro sangra em praça pública e o mesmo pode ser dito sobre Moro. quem ainda os defende tem que dobrar as apostas nas asneiras que dizem, ou seja, acreditar na seriedade dessa gente em matéria de política, é uma piada. Nem Moro, nem Bolsonaro hoje despertam qualquer entusiasmo na população. Na verdade, os dois começam a se constituir em um acervo de massa falida. Se ainda não estão na bacia das almas, estão bem próximos, porque os nostálgicos pitbulls do bolsonarismo não têm força suficiente nas mandíbulas ou na gesticulação para arrebatar no músculo o sentimento de frustração que tomou conta do país.

Não há uma única luz de farol para guiar essa gente no universo bolsonarista ou morista e, à medida em que o tempo passa, a rejeição dos dois se acentua a olhos vistos, tendo apoio concentrado em núcleos cada vez menores, mais barulhentos e mais ferozes, até por reação ao fracasso precoce estampado no projeto dos dois ex-mitos.

 

Por Carlos Henrique Machado Freitas