Categorias
Uncategorized

Vídeo: Arthur Lira mostrando como funciona e para quem funciona o orçamento secreto, tirado do suor do povo na compra de apoio

Esse projeto que aí está que colapsou o país, do ponto de vista econômico, de saúde e social, com um contingente de mais 10 milhões de desempregados, um número cinco vezes maior de trabalhadores vivendo de bico, mais de 33 milhões vivendo na miséria, além de quase 700 mil brasileiros mortos por covid. E Arthur Lira mostra como o orçamento secreto é usado em benefício próprio nessa lama bolsonarista.

A confissão dessa esbórnia bolsonarista, com orgulho, o roedor ainda diz que rói o osso com Bolsonaro, fazendo lembrar os pastores lobistas que operam para Bolsonaro dentro das igrejas evangélicas em troca de muita grana pública e que Michelle Bolsonaro diz que esse é o lado do bem contra o suposto mal.

Nunca se viu tanto cinismo nesse país por conta de tanta impunidade de um presidente que, simplesmente, alugou as instituições de controle para produzir a esbórnia que quiser sem ser incomodado por ninguém.

Confira:

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Arthur Lira usou de FAB para atos partidários de Bolsonaro e aliados

O presidente da Câmara, Arthur Lira, usou voos da Força Aérea Brasileira (FAB) para ir a pelo menos oito eventos partidários no último mês, em que promoveu sua campanha e de aliados à reeleição. Além de ir ao lançamento da candidatura de Jair Bolsonaro com a camiseta “Bolsonaro 22”, Lira visitou o pai, prefeito Benedito de Lira, com voos pagos com dinheiro público.

Segundo Guilherme Amada, do Metrópoles, na noite de 27 de junho, uma segunda-feira, Lira embarcou em um avião da FAB para Maceió, capital de seu estado, com outros oito passageiros, cujos nomes são ocultados pela Aeronáutica. O motivo alegado para o voo foi “serviço/segurança”. No dia seguinte, recebeu Jair Bolsonaro ao lado de seu pai, Benedito Lira, ex-senador e atualmente prefeito de Barra de São Miguel (AL).

Nesse evento de entrega de moradias populares na cidade, Benedito de Lira aproveitou o discurso, transmitido pela estatal TV Brasil, para xingar uma pessoa na plateia: “Você não conhece a história de Alagoas, não. Saia daqui, vai embora, filho da puta”. Bolsonaro e Lira, também no palco, sorriram.

Um dia depois, na quarta-feira (22/6) cedo, Lira pegou outro avião da FAB para retornar a Brasília. A prática se repetiria mais duas vezes em julho, para que Lira fosse a sete eventos partidários.

Na noite de 23 de julho, um sábado, Lira voou de FAB de Maceió a Belo Horizonte. No domingo (24/7), embarcou de manhã da capital mineira ao Rio de Janeiro. A convenção do partido do presidente ocorreria naquele dia no Maracanãzinho, na Zona Norte. Lira vestiu naquele dia a camiseta “Bolsonaro 22”, mencionando o número do presidente antes do começo da campanha.

Depois do evento, retornou de FAB para Maceió. Fez eventos públicos com aliados e pré-candidatos em Pilar (AL) na segunda-feira (25/7) e Atalaia (26/7) na terça-feira (26/7). À noite, pegou outro voo da FAB para Brasília.

Após dois dias, Lira estava de volta a Maceió, também levado pela estrutura da FAB. Nesse périplo, foi a eventos partidários em Arapiraca (AL) e Maceió, no dia 30, e em Maragogi (AL) e Barra de São Miguel (AL) no dia 31.

Em Arapiraca, fez atos públicos com seus aliados que concorrem ao governo, Rodrigo Cunha, e ao Senado, Davi Davino. Já em Barra de São Miguel encontrou o prefeito Benedito de Lira, seu pai. À noite, voltou de FAB para Brasília.

Procurado, Arthur Lira afirmou que seus voos com a FAB buscam “agilizar o cumprimento de agenda” e “medidas de segurança”. “Tudo legal e seguindo as orientações dos órgãos institucionais”, afirmou.

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Arthur Lira: O Brasil está na contramão do mundo

A princípio, essa frase de Lira no twitter, produz o uma sensação de que ele está absolutamente correto ou não estaríamos nesse buracosem fundo em que Bolsonaro nos enfiou.

Mas Lira, que está em total desespero com a derrocada da campanha de Bolsonaro, resolveu fazer chacrinha com a cara dos brasileiros. Mas a coisa é muito pior, ele faz tudo para atender às demandas eleitorais de Bolsonaro, dizendo que o “Brasil está na contramão do mundo, e isso é muito bom”.

Esse tipo de frase cínica só poderia vir de quem, ao lado de Ciro Nogueira, comanda de verdade o orçamento desse país.

Enquanto o leite chega a custar R$ 12 e seus derivados, principalmente o queijo, fazerem explodir a inflação, Lira, que vive no seu mundo particular de Alice, no controle do orçamento secreto, dá de ombros para 91% dos lares brasileiros que trocaram o macarrão pelo miojo, que ainda é mais barato que o macarrão.

Produto de Bolsonaro e do Centrão, Lira transforma em sua narrativa, bico em emprego power, ou seja, a geração de empregos no Brasil de Lira está em altíssima performance.

É certo que quem está ganhando com o governo Bolsonaro, cuida e protege.

Lira quer fazer do limão uma limonada discursiva, na base do cinismo, num país perfumado que ele chama de “Brasil real” que, na verdade, é o Brasil secreto em que o Centrão manipula o orçamento, na base de um clientelismo político de coronéis, enquanto 33 milhões de brasileiros estão na mais profunda miséria e mais de 60% da população vivendo em insegurança alimentar.

Mas o que é isso para um cínico cretino como Arthur Lira que nada de braçadas longas e largas no orçamento secreto? Lógico, além de outras coisas.

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Opinião

Por que os bolsonaristas vaiaram Lira, o anjo da guarda de Bolsonaro, que engavetou 140 pedidos de impeachment?

Num mesmo evento assistimos a duas manifestações inéditas de discordância dos bolsonaristas com as escolhas de Bolsonaro. Isso merece nota, porque se no caso da vaia em Romário, se justifica, mesmo não explicando os fanáticos bolsonaristas batendo de frente com o “mito”, há ao menos uma vã explicação, que é a preferência dos zumbis verde e amarelo por Daniel Silveira na disputa pelo Senado, tanto que o chester de natal foi aplaudido quando desfilou na passarela do evento.

Mas no caso de Lira, ficou difícil de entender o sentido daquela vaia monumental que, de tão forte, não teve como o rosto trunfado de Lira esconder o que ia em sua alma.

No nosso caso, surge uma curiosidade, por que essa gente vaiou quem, diante da sociedade, é considerado, ao lado de Aras, o maior sabujo do presidente da República, engavetando mais de 140 pedidos de impeachment?

O estranho é que não tivemos uma explicação da mídia tradicional que justificasse esse mal-estar entre os bolsonaristas e Arthur Lira, porque a coisa adquiriu um caráter que atingiu Bolsonaro em cheio, deixando pairar no ar um profundo cansaço dos bolsonaristas com o próprio Bolsonaro que, pela expressão do olhar, na hora de defender Lira para aquele público, pois deixou escapar no semblante que foi pego no contrapé como se seus fanáticos seguidores vaiassem seu próprio espelho.

Então, ficam no ar as perguntas, o que os bolsonaristas têm contra Lira nessa arquitetura de toma lá, dá cá entre ele e Bolsonaro que consagra uma das mais espúrias relações entre o presidente da Câmara e o da República?

O que há por trás daquela vaia?

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Vídeo: A convenção que não convenceu

Imagens da convenção do PL, partido de Bolsonaro, que foi oficialmente lançado candidato à reeleição, não chegou a ser um fracasso retumbante, mas deixou no ar uma imagem amarga de um sapato 46 para o pezinho de uma Cinderela.

Trocando em miúdos, faltou angu, faltou amido, faltou sustança, a começar pelo distanciamento físico do presidente do partido com o candidato à reeleição, mandatário do país.

O evento teve um público risível, mixuruca, esvaziado, insosso e modorrento em que Michelle, imagina isso, teve que preencher lacunas, para não dizer buracos, com citações bíblicas e premonitórias que deixaram o troço que já estava escangalhado, sem qualquer representação vital para o lançamento de uma campanha ainda mais sonâmbula.

Sobrou panela diante de um montinho de fubá sem tempero e qualquer entusiasmo, dando a impressão de que o Centrão pipocou, já que, além do distanciamento de Valdemar da Costa Neto e Bolsonaro no palanque, Lira estava com cara de poucos amigos que não amarrou a tromba a partir da vaia que tomou. Ele já chegou no evento com a cara trunfada, segundo os jornalistas que faziam a cobertura.

Foi um clima de funeral que dominou a convenção que deveria ser minimamente festiva, mas o que se viu foram os cabos eleitorais contratados não esboçarem qualquer expressão senão a combinada com os promotores do evento.

Se esse desconforto for de fato falta de adição de entusiasmo, Bolsonaro pode estar se demitindo da presidência da República bem antes da hora, o que não deixa de ser irônico, já que o Centrão, que causava alergia nos proeminentes organizadores da campanha de Bolsonaro em 2018, como o general Heleno, o presidenciável, mesmo comprando a turma com o orçamento secreto, não consegue um apoio expressivo desse aliado de conveniência.

O que não se pode esquecer é que uma das marcas do Centrão é o pragmatismo. E, se ele percebe que uma determinada figura não tem conteúdo político para se manter na liderança de uma caminhada, o Centrão é o primeiro a pular do barco e trabalhar para que o ex-aliado seja torrado e moído em prol de uma outra candidatura.

O que tudo indica é que aqueles políticos que provocaram alergia em Bolsonaro, em 2022, tornaram-se alérgicos ao bolsonarismo.

Se chegar com essa mixaria no dia 7 de setembro, ou Bolsonaro aborta a convocação frustrada ou corre risco de antecipar sua caminha até a Papuda.

Confira:

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Em cada passo político dado, Bolsonaro solicita de Lira orçamento para ter apoio do Centrão

A principal mostra de que a vaca de Bolsonaro já foi para o brejo é que ele não consegue ficar de pé com as próprias pernas e, portanto, vive solicitando a sua base do Centrão orçamento para dar qualquer passo e ter apoio dessa fórmula fisiológica de fazer política, chamada Centrão.

Arthur Lira é quem passa a lixeira coletora entre parlamentares para ver se consegue o melhor preço para vender mais um pedaço do governo na bacia das almas.

Dizem as más línguas que, para Bolsonaro obter cotação de suas ideias estúpidas, o Centrão meio que exige que o animal utilize focinheira para parar de vomitar mais ódio e, mesmo com a instrução superior do Centrão, não garante que o estúpido não reajuste o custo político negativo todas as vezes em que abre a boca em público, porque confia cegamente na sua impunidade institucional, mesmo que o silêncio da sociedade revele que, cada vez que solta a matraca, como mostram as pesquisas, Bolsonaro se mantém estacionado ou produz mais animosidade no seio da sociedade.

Ocorre que, com essa falta de interação por personalizar o fracasso de seu próprio governo, o desempenho político de Bolsonaro não consegue ao menos simular uma possível reação minimamente sustentável, mesmo que ele obtenha algum favorecimento por conta da PEC eleitoreira, o conteúdo odioso de seu discurso faz com que ele não economize desafetos.

O problema de Bolsonaro é que ele ficou quatro anos sem produzir nada que mereça respeito do povo e não tem rigorosamente nada para oferecer além de uma saga de ódio ainda mais putrefato.

Na verdade, isso não gera qualquer energia positiva para a sua campanha, já que um bolsonarista que tem orgulho de votar nesse malandro que nunca pegou no batente, só tem um voto para dar, ou seja, por mais que Bolsonaro faça o idiota, orgulhosamente, vestir-se de verde e amarelo para dar uma corzinha nessa campanha moribunda, sua candidatura não avança, nem alavanca apoios, menos ainda obtém qualquer garantia que, mesmo usando bilhões de dinheiro público como crédito para compra de votos, venha de fato a dar certo ou pior,  transformar-se em mais um débito, Bolsonaro vê a ampulheta acelerar seus passos rumo a uma derrota acachapante.

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Opinião

Os brasileiros querem a volta do presidente que trabalha

Não há pergunta mais incômoda para um bolsonarista golden do que a que pede para ele citar um único feito do presidente Jair Bolsonaro. Imediatamente, o bolsonarista perde o rebolado e fica mudo. Aliás, ele tem alergia a essa pergunta, porque simplesmente não há conteúdo que lhe tenha sido soprado, nem mesmo para tentar extrair dessa expressão um único grão que justifique ou que possa servir de ingrediente para uma falácia.

Trocando em miúdos, se perguntar sobre um feito de Bolsonaro nos quase quatro anos de governo, o bolsonarismo empaca, emudece, alguns chegam a sentir falta de ar com aquele sabor amargo na boca sem poder ao menos exercer a pretensão dos “cidadãos de bem”, que se colocam como arianos tropicais.

Não há sequer na indústria das fake news, indústria que mais cresceu, estimulada por Bolsonaro, qualquer menção que tire dele a tese de presidente vagabundo, que fará isso representar a força de sua imagem.

Bolsonaro é um vagabundo integral e não em gotas. A sua ociosidade na presidente da República é clara, gordurosa e de validade irrestrita. O sujeito é um bandalhão. Isso está na natureza desse encostado, é só pegar o histórico de quase três décadas como parlamentar a quantidade de vezes que Bolsonaro enforcou as sessões da Câmara, como alunos que matam aula. Ele sempre ficou irritado como qualquer preguiçoso.

O que o Brasil precisa urgentemente é o oposto disso, porque não há nada mais triste para um país do que ter no seu comando um presidente que vive de gandaia, motociatas e que não tem, como não teve durante 28 anos como parlamentar, um único feito na sua folha corrida.

Se Bolsonaro fizesse uma avaliação de emprego, coisa que jamais fez na vida, pois sempre viveu mamando nas tetas do Estado, sua tentativa não seria nem considerada, porque o desocupado não teria como apresentar uma única letra em seu currículo.

Já viu alguém ser empregado com um currículo clássico de um nulo, um nada?

O governo Bolsonaro completa 4 anos de deixa a vida me levar. Sim, porque um país não chega ao quadro caótico que chegou na base da improvisação, tem que ter um conteúdo espesso de inutilidades para chegar aonde chegou.

Assim, não há como não ter saudade de Lula que fez um trabalho interno e externo absolutamente extraordinário no Brasil. Ninguém pega, como Lula pegou das mãos de Fernando Henrique, um país quebrado, ocupando a 14ª posição na economia global e o coloca entre as cinco maiores economias do mundo, por acidente, sorte ou carisma, tem que arregaçar as mangas e plantar cada grão de evolução, seja do ponto de vista econômico, seja social.

Esse tamanho, inversamente proporcional, na área social em que Lula, em 8 anos tirou 40 milhões de brasileiros da miséria, e Bolsonaro, em quatro, devolveu 33 milhões à condição de miséria, é um ingrediente que traz um peso líquido absolutamente possível de ser aferido a olho nu até em balança de birosca.

Não só isso, peguem todos os números da economia, peguem todo o poder de compra dos trabalhadores com uma observação que faz parte da autoria do governo Lula, seguida também por Dilma, de transformar uma multidão de invisíveis do mercado das classes C, D e E, no 16º balcão de negócios do planeta.

É dessa energia, só movida por trabalho de um presidente, não só inteligente como Lula, mas com disposição para pegar no pesado, é o que o Brasil precisa, não essa solução fisiológica da elite que colocou no poder um vagabundo contumaz que produziu o que o país vive hoje, que provocou um recessão absurda junto com a inflação desenfreada, sobretudo naquilo que mais impacta na vida da maioria dos brasileiros, que é a alimentação, que é a mesa do povo que, ao contrário de Lula que, no seu governo, a mesa era farta, como escapulário como oito anos de sua administração, Bolsonaro não tem uma folha de alface para servir de exemplo sequer para alimentar gafanhoto.

Em outras palavras, o Brasil precisa não só excretar o vagabundo que, de presidente, só tem a faixa e hoje é comandado pelos interesses da turma de Arthur Lira e seu Centrão e devolver Lula ao comando do país e ao período em que o Brasil, mas também o mundo enxergou essa como a grande bola da vez do desenvolvimento mundial.

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Enquanto Bolsonaro e seus generais ameaçam, Arthur Lira dá um golpe

Intercept Brasil – Bolsonaro e militares nos distraem falando asneiras e questionando urnas, e o presidente da Câmara atropela sozinho Constituição, leis, regimentos para aprovar projetos de compra de votos.

“Arthur Lira é foda”, é assim que o presidente da Câmara se intitula em seu slogan de campanha para a reeleição. Esse valoroso representante da família tradicional brasileira não vê problema em usar o palavrão para destacar os seus feitos à frente da presidência da Câmara. Eu também não vejo e, a depender do ponto de vista, até concordo com o uso do termo para classificar Lira. Este homem tem operado verdadeiros milagres na política brasileira.

Antes de virar protagonista na política nacional, Lira era um deputado do baixo clero sem projetos e sem ideias para apresenta, assim como o seu então correligionário Jair Bolsonaro. Passou a ficar mais conhecido depois que passou a se dedicar a puxar o saco do então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que ficou cinco anos preso por corrupção. Enquanto Cunha fazia o diabo na presidência da Câmara, Lira estava ao seu lado como um aprendiz.

Foi nesse período que ele aprendeu como um presidente da Câmara pode desrespeitar o regimento interno, chantagear o governo, comandar a distribuição de emendas do orçamento entre aliados e fazer manobras de todo tipo para garantir os interesses do Centrão. Lira ajudou a derrubar uma presidenta legítima e trabalhou duro para tentar evitar, sem sucesso, a cassação de Cunha, o seu golpista favorito.

Como se vê, Lira fez escola no golpismo e hoje coloca o know-how adquirido à disposição de um governo que coloca uma faca no pescoço da democracia a todo momento. Enquanto Bolsonaro e as Forças Armadas têm se dedicado a questionar as eleições, ele opera uma série de golpes na Câmara para tentar garantir a reeleição dos bolsonaristas nas urnas.

Nesta última semana, Lira superou o mestre Cunha. O modo com que ele tem rasgado o regimento interno da Câmara, a Constituição e a Lei Eleitoral atingiu um patamar de despudor que nem Cunha no auge do seu golpismo conseguiu.

Para poder desfrutar logo das consequências eleitorais da farra da distribuição de verbas para aliados, fez mágica na Câmara. Aproveitando-se da atenção voltada à PEC Kamikaze, descaradamente ilegal, Lira comandou na calada da noite a aprovação de um pacote de projetos que permite distribuição de verbas públicas em ano de eleição e aumenta o poder de barganha dos deputados sobre prefeitos.

A lei eleitoral veda a distribuição de bondades pelo governo às vésperas do pleito. Mas desrespeitar não é um problema para Lira, que conseguiu aprovar um projeto de lei que dá permissão ao governo para doar, mesmo em ano eleitoral, coisas como máquinas agrícolas, redes de pesca, tratores, cestas básicas, ambulâncias, entre outros. A farra com verbas públicas para bombar as campanhas eleitorais do bolsonarismo em todo o país agora está garantida.

Na mesma noite, um outro projeto de lei escandaloso foi aprovado para também aumentar o poder de barganha de deputados sobre prefeitos. O texto autoriza o remanejamento de verbas já empenhadas nos anos anteriores, podendo até mesmo que se altere a sua destinação. Agora, um deputado poderá alterar a finalidade de um recurso que já estava empenhado. Pior que isso: poderá trocar a empresa contratada que realizar a obra, o município de destino e até mesmo a natureza da obra ou serviço público.

Na prática, um deputado terá liberdade para, por exemplo, tirar verba de um projeto educacional destinado a uma cidade cujo prefeito decidiu apoiar Lula e mandá-lo para uma feira agropecuária da cidade de um prefeito que apoia Bolsonaro. Parlamentares bolsonaristas agora terão o poder de retaliar prefeitos que não apoiarem suas campanhas. É a legalização do uso do orçamento público para bancar uma farra eleitoral sem precedentes.

Os pareceres dos técnicos do Senado e da Câmara apontaram que as manobras comandada por Lira ferem uma série de princípios da Constituição, mas, obviamente, o cumprimento das leis não são um empecilho para os objetivos eleitoreiros dos bolsonaristas. O vale-tudo está normalizado. Esses dois absurdos foram aprovados no Congresso em 20 minutos, um tempo recorde. Não dá para negar que, a depender do ponto de vista, “Arthur Lira é foda” é mesmo.

lira

Não podemos nos dizer surpresos. Esse é o modus operandi que Lira tem adotado desde que Bolsonaro se acochambrou com o Centrão. São muitos projetos votados a toque de caixa, no sistema de rolo compressor, sem o mínimo debate e pegando a oposição de surpresa. Temas sensíveis que requerem muita conversa, como a privatização da Eletrobras, a proposta de carteira de trabalho para jovens sem direitos trabalhistas e o fim da estabilidade do funcionário público, são pautados por Lira no fim do expediente, numa tentativa de pegar a oposição de surpresa.

Com o presidente da República comendo em sua mão e o Centrão no bolso, o todo-poderoso presidente da Câmara sente-se à vontade e ignora qualquer possível obstrução por parte da oposição. Para o professor e pesquisador da UERJ João Cezar de Castro Rocha, o show diário de falas absurdas de Bolsonaro tem justamente o objetivo de tirar o foco dos absurdos comandados por Lira nas votações da Câmara.

A aprovação do Orçamento Secreto, um escândalo que beneficiou com emendas bilionárias aliados do governo sem qualquer transparência, talvez seja a maior obra golpista de Lira até agora. Nesta semana, na esteira do rolo compressor que aprovou PECs ilegais, o Centrão conseguiu tornar o Orçamento Secreto ainda mais secreto. Como se já não bastasse omitirem os nomes dos parlamentares beneficiados com as verbas das emendas, agora o nome do relator-geral do orçamento também será ocultado.

Lembremos também da rapidez com que o presidente da Câmara conseguiu aprovar alterações do Código Eleitoral, que ainda passarão pelo crivo do Senado. No ano passado, em apenas 16 dias, Lira aprovou mudanças significativas nas regras eleitorais que valem já para este ano, como a censura de pesquisas às vésperas da votação e a desidratação dos poderes do TSE, cujas resoluções teriam que passar pelo crivo do Congresso.

O presidente da Câmara é o principal fiador do projeto bolsonarista. Ele tem o Orçamento Secreto na mão, o que lhe dá o poder de manter o Centrão unificado e fiel ao bolsonarismo. As chamadas “pedaladas fiscais” de Dilma — que nem eram pedaladas — são brincadeira de criança perto do que faz o bolsonarismo.

Arthur Lira é hoje o homem mais poderoso da República. Arthur Lira é mesmo foda. Diferentemente de Eduardo Cunha, que traiu a aliança com a presidenta, ele é bastante fiel ao bolsonarismo e faz o trabalho sujo para que o governo e o Centrão possam se sair bem na fita na próxima eleição. Graças ao seu trabalho, o Executivo e o Legislativo têm a tranquilidade para trabalhar juntos para assaltar os cofres do país e destruir a democracia. A apatia do país diante desse cenário é assustadora.

*João Filho

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Inação de Lira e Aras é a razão da impunidade a Bolsonaro

Presidente da Câmara e PGR são vistos como omissos frente à conduta do presidente da República.

A inação do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do procurador-geral da República, Augusto Aras, em relação a Jair Bolsonaro (PL) é fator determinante para explicar o quadro de impunidade conferido a Bolsonaro, segundo a Folha.

Bolsonaro soma mais de 140 pedidos de impeachment contra si, um recorde comparado aos demais presidentes. Lira, a quem cabe dar andamento ou arquivar esses pedidos, tem se omitido.

O mesmo é possível dizer em relação a Aras, que tem como prerrogativa o oferecimento de denúncia contra o chefe do Executivo e também tem deixado de agir diante de inúmeros pedidos de investigação na seara penal. Bolsonaro coleciona ameaças golpistas em seu mandato.

Lira e Aras, mesmo após reações de diversas entidades e instituições, seguem em silêncio mais de 48 horas após o presidente repetir teorias conspiratórias e mentiras sobre as urnas eletrônicas, tentar desacreditar o sistema eleitoral e atacar ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) em encontro com embaixadores que ele mesmo organizou no Palácio da Alvorada.

CCrim (Instituto Brasileiro de Ciências Criminais), Marina Coelho Araújo, a postura do PGR é de omissão, mas não há meio legal para responsabilizá-lo por isso. “Essa reunião do Bolsonaro com embaixadores ofende a democracia brasileira, e a Procuradoria não toma nenhuma atitude.”

Gabriela Zancaner, professora de direito constitucional da PUC-SP, concorda. “O melhor adjetivo que a gente pode dar é conivente”, diz.

“A gente viu desde a posse de Jair Bolsonaro até agora uma série de atos que são, não só atos antidemocráticos, mas atos inclusive contra a saúde pública e que não houve medidas mais enérgicas por parte daquele que seria o fiscal da lei.”

Além de não atuar de modo proativo, em diferentes pedidos de investigação de condutas de Bolsonaro, a PGR opinou de modo contrário.

Um exemplo recente foi o parecer da vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, braço direito de Aras na PGR, afirmando que os ataques às urnas eletrônicas feitos por Bolsonaro em uma outra solenidade oficial, desta vez no Palácio do Planalto, estavam protegidos pela liberdade de expressão.

O ex-procurador-geral da República Cláudio Fonteles, por exemplo, destaca como grave o fato de Bolsonaro não ter sido incluído por Aras no pedido de investigação que deu origem ao inquérito dos atos antidemocráticos em abril de 2020.

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Aprovada a PEC do desespero do clã, mas pode ser chamada de PEC chave de cadeia

Aprovada aos solavancos, dentro de um contexto que escancara a fragilidade institucional do país, a PEC eleitoreira de Bolsonaro, que não esconde de ninguém que é uma tentativa de comprar votos para ao menos chegar ao segundo turno, e lá produzir uma outra sujeira.

O que existe de pior na política fez parte dos ingredientes que aprovaram a PEC da falta de vergonha na cara, no bundalelê institucional que Bolsonaro promove no país, junto com Lira, o discípulo mais aplicado da tropa de choque de Eduardo Cunha.

Cunha, diga-se de passagem, está comemorando a manobra espúria do seu candidato à reeleição e, lógico, do seu discípulo mais aplicado, aluno de mutretas no Congresso, Arthur Lira.

Qual brasileiro hoje não sabe que a derrota de Bolsonaro significa, de estalão, a prisão de todo o clã Bolsonaro por um rosário de picaretagens que tem admiração, não só de Cunha, mas de Collor, Roberto Jefferson e outros bichos soltos da política nacional.

O fato é que Bolsonaro venceu a eleição em 2018 por uma fraude eleitoral quando fez uma dobradinha com Moro para tirar Lula do páreo, coisa que a mídia não fala, porque segue ainda endeusando o juiz corrupto e ladrão, como disse Glauber Braga, criado pela mídia, para vendê-lo como o grande herói nacional, numa ressignificação de Collor, o caçador de marajás.

Diante de uma operação que não se incomodou em utilizar uma mão aveludada, ao contrário, de uma forma bruta e seca, os recursos da União para que Bolsonaro consiga sair das cordas e empurrar a sua derrota para o segundo turno.

É picaretagem cem por cento pura, integral, sem adição de qualquer disfarce ético.

Bolsonaro simplesmente está torrando e moendo as instituições brasileiras sem que se veja concretamente qualquer traço de resistência.

Aliás, Bolsonaro tem todos os defeitos que os piores seres humanos têm, mas uma coisa temos que admitir, ele sabe como ninguém botar os principais comandantes das instituições para comerem na sua mão, vide os generais petequeiros que esqueceram até de pintar meio-fio para bajular o ex-capitão expulso das Forças Armadas por ameaça terrorista.

Falar da PGR e afins, não tem graça.

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição