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Bolsonaro já foi abandonado, bolsonaristas esqueceram até de atacar Moraes

Está osso para Bolsonaro e tem tudo para, no dia 7 de setembro, dia em que ocorrerá uma manifestação para pedir impeachment de Moraes, tem mais abelhas do que “patriotas”.

O fator Marçal realmente está implodindo o bolsonarismo, a ponto de não se ler mais nada sobre Moraes nas redes, como era comum, há pouco tempo, sob o comando de Bolsonaro.

Na realidade, a eleição para prefeito de São Paulo tem tudo para ser antiBolsonaro. Isso impactará pesadamente nas campanhas de outros candidatos apoiados por Bolsonaro Brasil afora.

Na verdade, isso deixa Bolsonaro mais perto da cadeia. O que não se pode negar é que há um quê de excesso de prudência no que refere à prisão do clã Bolsonaro por conta de uma falange de lunáticos, que poderiam cria uma situação de tumulto, o que, particularmente, sempre duvidei que acontecesse.

O fato é que há uma grande diferença entre perder uma eleição, mesmo com um eleitorado fiel, do que ser abandonado pelos eleitores fieis. E são muitos os sinais de que isso já está acontecendo, a ponto de criar celeumas, como a de Tarcísio, que reclamou com Flávio Bolsonaro a falta de apoio do clã à candidatura de Nunes, o que Flávio justificou alegando que Nunes não convidou Bolsonaro para seu programa.

Em última análise, o que se pode afirmar, é que, se muito, o fator Moraes passou a ser secundário diante da debandada de bolsonaristas para o lado de Marçal.

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O que fez Pablo Marçal desabrochar é o mesmo que fará murchar

O tirocínio de Pablo Marçal é falso, a começar pelo seu slogan, mostrando que teve que plagiar Lula “faz o L” com o “faz o M”.

Isso foi de uma ousadíssima burrice, já que o camarada se vendeu até então como alguém que troca pneu de carro em movimento, conserta turbina, no ar, de avião em queda, e por aí vai.

Lógico, o que ficou claro é que o sujeito não sabe nada de coisa nenhuma e, simplesmente nada responde a qualquer pergunta de outros candidatos.

Mas, para isso, há limites. Na verdade, ele está numa rua sem saída, utilizando truques baratos que lhe custarão a própria cabeça.

E aqui nem estamos falando na sua ficha corrida na bandidagem, que pode lhe custar a liberdade.

A ideia de ressurgimento de alguém da direita que possa rivalizar com Lula, é tudo o que sonha parcela da sociedade que, comandada pela oligarquia, mantém acesa uma chama de ódio racial e social, o que sustentou Bolsonaro até aqui.

De um lado, Marçal está tomando o lugar de Bolsonaro, que é, em última análise, um perdedor. Jamais seria presidente se não fosse a fraude montada por ele e Moro, para prender Lula sem prova e ele se torna presidente.

Tanto isso é verdade que, com a máquina nas mãos, utilizando as sujeiras mais vis e copiando até programas sociais de Lula, como o Bolsa Família, que ele tanto odiava, Bolsonaro perdeu para Lula, numa derrota acachapante, porque, como já disse, ele estava com a faca e o queijo nas mãos, ou seja, o cofre e as instituições, que davam a ele um sentimento infinito de poder .

Tudo baseado em atos artificiais que foi interpretado por ele como um poder supremo.

Por isso, é muito cedo para opinar sobre a apoteose falaciosa de Marçal, até porque todos sabem que, em matéria de sujeira, o coach de coisa nenhuma não colocará freios em suas práticas, o que certamente deixará os demais candidatos em posição de bate pronto para devolver-lhe uma fala na mesma moeda.

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Bolsonaro bebe do próprio veneno e descobre, com Marçal, que não detém o monopólio do fascismo

Se fosse uma ação na bolsa, o ex-presidente estaria em queda livre.

A disparada do ex-coach Pablo Marçal na pesquisa Datafolha em São Paulo comprovou o que muitos já começavam a intuir: a influência do ex-presidente Jair Bolsonaro na política brasileira é cada vez menor. Isso já era óbvio pelo desempenho pífio de seu candidato Alexandre Ramagem, na cidade do Rio de Janeiro, e ficou escancarado com a baixa transferência de votos para o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes. Mais do que isso, Marçal comprovou de vez que é possível liderar o fascismo tupiniquim sem a bênção do patriarca. Basta ser tão ou mais abjeto do que o chamado “mito” – o que Marçal consegue ser sem muito esforço.

É isso que explica a revolta de Jair e seus filhos com o ex-coach. Com a onda Marçal, eles já começam a se ver como bagaços chupados da laranja mecânica do fascismo. Já tem até bilionário, como Hélio Seibel, acionista da Klabin e da Leo Madeiras, financiando abertamente a concorrência. Se fosse uma ação na bolsa de valores, Jair Bolsonaro, incomível, imbrochável mas sobretudo INELEGÍVEL, estaria hoje em queda livre. Ele não é mais necessário para a continuidade do fascismo. Qualquer um, com apoio de bilionários e alguma capacidade de comunicação, pode aparecer do nada prometendo acabar com o comunismo imaginário dos adversários. A “ação Bolsonaro” ficou tão desvalorizada que periga até o procurador-geral Paulo Gonet despertar do sono profundo e apresentar as primeiras denúncias criminais contra o ex-presidente.

O fenômeno Marçal também traz lições para o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, do MDB. Seu maior erro estratégico foi submeter sua campanha aos caprichos do bolsonarismo. Aceitou um vice imposto pelo ex-presidente e rebaixou sua campanha para receber o apoio de um político que está prestes a ser indiciado por vários crimes. Tudo porque tinha medo de que Bolsonaro apoiasse o deputado Ricardo Salles (PL-SP) para a prefeitura de São Paulo. Agora, em terceiro lugar na disputa, ainda que o Datafolha aponte um possível empate técnico, Nunes terá que fingir ser ainda mais bolsonarista – o que pode afundar ainda mais sua campanha. Teria sido muito melhor para ele apostar na própria gestão, como fazem por exemplo Eduardo Paes, no Rio de Janeiro, e João Campos, em Recife, em vez de nacionalizar a disputa como se o paulistano estivesse diante de um terceiro turno da disputa entre o presidente Lula e Bolsonaro.

Para Guilherme Boulos, candidato do Psol com apoio do PT, a erosão do bolsonarismo pode ser uma boa notícia, ainda que Marçal pareça ser um candidato mais perigoso e disruptivo. Além de consolidar a transferência dos que votaram no PT em 2022, uma vez que tem menos votos em São Paulo do que o presidente Lula registrou dois anos atrás na cidade, ele deve começar a costurar desde já o apoio, no segundo turno, de nomes como Tabata Amaral, do PSB, e de José Luiz Datena, do PSDB. A propósito, o fiasco de ambos também simboliza a decadência, de um lado, do poder do capital, que apoia Tabata, e de outro, da mídia tradicional, representada pelo apresentador da Band.

A boa notícia, para o Brasil, é que a franquia Bolsonaro poderá aos poucos desaparecer, a partir da eventual derrota nas eleições municipais. A má notícia é a de que o fascismo sempre se reinventa, com novos atores. E como todos os fascistas são “libertários” a serviço do grande capital, eles não podem reclamar por terem perdido o monopólio da canalhice. Bolsonaro perdeu tanto valor que já pode até ser preso.

*Leonardo Attuch/247

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A herança deixada pelo governo militar-miliciano de Bolsonaro, por Luís Nassif

Para contentar o apetite do mercado, o governo aceitou o mais daninho ataque à saúde pública, desde a industrialização do fumo: as bets.

Conversava com meu amigo Luiz Alberto Melchert, um sábio com múltiplos conhecimentos. E ele previa: é só começar a área fiscal a dar sinais de superávit, para o mercado pressionar para aumentar a taxa Selic e pegar o aumento.

Dois dias depois, de fato, parte do mercado, através da mídia, começou a pedir aumento de dois pontos na Taxa Selic.

O Brasil é o país da síndrome de Sísifo. Considerado o mais astuto de todos os mortais, Sísifo foi rei e fundador de cidades, conhecido por sua inteligência e por enganar diversas vezes os deuses. Sua punição, dada a ele por Zeus, foi rolar uma pedra pesada montanha acima, apenas para fazê-la cair toda vez que ele estava prestes a chegar ao topo. Esta tarefa eterna tornou-se o símbolo do absurdo e da inutilidade de algumas ações humanas.

O Brasil é a revanche de Sísifo: por aqui, ele puniu Zeus (o país) a eternamente empurrar a pedra para o alto do morro, para vê-la cair em seguida.

Qualquer arremedo de superávit será eternamente garfado pelo mercado através de uma lógica simples e bizarra.

Se a receita está crescendo, é porque a atividade econômica está crescendo.

Se a atividade econômica está crescendo, abre espaço para reajuste de preços e de pressão sobre a inflação.

Para prevenir, aumenta-se a taxa básica de juros, o mercado se apropria do crescimento da arrecadação e a pedra de Sísifo rola ribanceira abaixo novamente. Investimentos em infraestrutura, saúde educação, retomando o ciclo virtuoso do crescimento? Que nada. Apenas mais impostos no bolso do rentista.

Não apenas isso.

Para contentar o apetite do mercado, o governo aceitou o mais daninho ataque à saúde pública, desde a industrialização do fumo: as bets, os sites de apostas.

Tivemos uma pequena experiência quando houve a permissão para as máquinas eletrônicas de apostas e para os cassinos em centros urbanos. Houve uma epidemia de viciados perdendo bens, desestruturando as famílias. Mais que isso, os bingueiros passaram a dispor de um poder ilimitado sobre as polícias. Financiavam campanhas de deputados em troca da indicação de delegados amigos para sua área de atuação.

Como é uma atividade que atua no limite da legalidade, uma das pernas mais óbvias dos cassinos é a do financiamento de campanha de políticos aliados e o suborno.

*GGN

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Quem são os garantes de Moro, Dallagnol e Bolsonaro para eles seguirem impunes?

Que há um tratamento personalizado no sistema de justiça no Brasil que trata esses três vigaristas de forma diferente, não há dúvida. A pergunta é, como isso se dá? Certamente não é por aplicativo.

Os ícones do banditismo nacional, Moro, Dallagnol e Bolsonaro, não estão salvos de pegar uma cana dura, mas até aqui a vida desses três segue não acontecendo nenhum sobressalto.

Então, a pergunta se impõe: quem e como garante até então que essa facção criminosa siga anistiada?

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A impunidade de Moro, Dallagnol e Bolsonaro estimulou os ataques a Moraes

É difícil enumerar os crimes que estes três, Moro, Dallagnol e Bolsonaro, cometeram, cada um a seu estilo.

Crimes, que não foram poucos ou menos graves. Tudo é de uma gravidade assombrosa.

Quando se examina, no espelho, o que a máfia da Lava Jato fez de pueril, sendo eles os próprios agentes da lei, em íntima harmonia com o juiz Sergio Moro, pode-se afirmar que isso corresponde ao maior crime cometido por agentes do Estado contra o país, já que, além de uma série de irregularidades e crimes cometidos contra inocentes, como é o caso de Lula, condenado e preso sem qualquer prova, a não ser a balela paranaense de que ele teria sido condenado em trocentas instâncias, como se isso valesse prova, a quebra das maiores empresas privadas do Brasil, detonando a economia brasileira e, junto, acabando com milhões de empregos, denuncia o mal que esses velhacos, fantasiados de juízes e procuradores, expressam em seus atos criminosos.

Soma-se a isso a tentativa de roubo da maior quantidade de dinheiro da Petrobras, arquitetada e executada por Sergio Moro e Dallagnol com o luxuoso auxílio de Daniela Hardt. O roubo só não avançou porque Alexandre de Moraes, a pedido da então PGR, Raquel Dodge impediu.

A ridícula tentativa de construir uma narrativa de legalidade justificando o roubo de US$ 2,5 bilhões da Petrobras para a criação de uma fundação privada de “combate à corrupção”, não é uma piada.

Se for examinado com minúcias, que essa sim, foi a maior tentativa de roubo da Petrobras, já que Dallagnol  estava aplicando essa fortuna como se dele fosse.

E o que aconteceu com eles, Moro, Dallagnol e Hardt, que autorizou a trapaça criminosa? Nada!

Por que nada aconteceu com esses três? Imagina se essa tentativa de roubo fosse de Lula, a quem esses três comparsas curitibanos acusam,  de comandar o maior esquema de corrupção do mundo sem apresentar uma mísera prova.

Mas a coisa não para aí, tem que se falar do crime eleitoral praticado por Moro e Bolsonaro para prender Lula, sem prova de qualquer crime, para tirá-lo  da eleição com chances de ganhar no primeiro turno, para Bolsonaro vencer e Moro ganhar duas pastas.

Lembrando que Moro exercia o cargo de juiz quando barganhou com Bolsonaro.

Então, vem a pergunta, quando na história da República, viu-se um crime tão grave na disputa da cadeira da presidência da República? Nunca, jamais, sequer algo parecido.

Isso dá a dimensão da audácia dos bandidos, aí vem a inevitável pergunta, sobretudo quando se puxa uma fieira de crimes de Bolsonaro no poder, genocídio de mais de 700 mil brasileiros por covid, tentativa de golpe de Estado, enriquecimento ilícito e compra de mansões, além  do roubo de joias.

Ora, se o sistema de justiça não agiu completamente, aplicando a esses três desclassificados, eles se sentem gigantes para não só atacar Moraes, o STF, o judiciário brasileiro, mas o Estado como um todo, porque confiam na mais absoluta e vergonhosa impunidade.

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Por que as coisas contra Bolsonaro não caminham na PGR?

Os velhos processos contra Bolsonaro, que não são poucos, não andam na PGR, em pleno governo Lula.

Essa é a principal causa, segundo especialistas, que alimenta a impunidade e, consequentemente, os ataques da bolsonarada contra o sistema de justiça, mais precisamente o STF, mas sobretudo Moraes.

Circunstâncias assim são favoráveis ao criminoso, elas funcionam como redutor da gravidade, produzindo uma espécie de escala em que os crimes de Bolsonaro são colocados como algo de pouca monta, quando, na verdade, até até ato terrorista para explodir caminhão de combustível no aeroporto de Brasília, estava na planilha da cúpula golpista, que tinha Bolsonaro como mentor e líder.

Lógico, os bolsonaristas querem vender esses bandidos para a opinião pública como pulga magra, que estão sendo levados ao Supremo como mera perseguição política.

A família Bolsonaro, que forma o clã já conhecido até no exterior, é algo totalmente inédito na história do Brasil, nunca se viu uma quadrilha inteira cometer crimes comuns e controlar, de forma tão hostil, as instituições da República.

Até aqui, os Bolsonaro estão somente pagando uma caixinha aqui, outra acolá e pronto. Qualquer vaquinha, via pix, resolve isso e ainda lucram com a sobra da barbárie.

A razão disso é somente uma, impunidade. Esse é um assunto que formiga também na sociedade que, pelo conjunto da obra, o povo brasileiro acha que o clã inteiro já deveria estar na cadeia há muito tempo cumprindo uma elevada pena, mas o olho sonolento da Procuradoria Geral da República parece não enxergar isso.

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Bolsonaro dobra a aposta e confirma presença em ato pelo impeachment de Alexandre de Moraes

Jair Bolsonaro é alvo de inquéritos relatados pelo ministro do STF.

Jair Bolsonaro (PL) confirmou sua participação na manifestação pró-impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que será realizada na Avenida Paulista, em São Paulo, no próximo dia 7 de setembro. A informação foi dada por Bolsonaro ao jornalista Igor Gadelha, do portal Metrópoles.

A manifestação está sendo organizada pelo pastor-empresário Silas Malafaia e terá como pauta oficial a suposta defesa do “Estado Democrático de Direito”. Contudo, Malafaia e outros aliados de Bolsonaro, como o senador Magno Malta (PL-ES) e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), prometem fazer discursos contundentes contra Moraes durante o evento.

Malafaia já havia antecipado que esperava a presença de Bolsonaro na manifestação, mas acredita que ele não fará um discurso direcionado ao ministro do STF. Isso se deve ao fato de Bolsonaro ser alvo de inquéritos relatados por Moraes, o que pode gerar complicações jurídicas.

De acordo com o pastor, a reserva da Avenida Paulista junto à Prefeitura de São Paulo foi feita há cerca de 10 dias, antes da publicação da reportagem da Folha de S. Paulo que apontou

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Se Bolsonaro seguir impune, não só Moraes, mas o STF todo, será cada vez mais atacado pela grande mídia

A grande mídia brasileira é e sempre foi descaradamente bolsonarista. Não por ser Bolsonaro, mas por ser Bolsonaro o sujeito que assumiu Paulo Guedes como timoneiro econômico.

O STF, na farsa do Mensalão, esteve par e passo com a Globo e congêneres naquela experiência, digamos bem sucedida, do Instituto Innovare, criado pelos Marinho da Globo.

Na sua apresentação, o instituto mostra que existe para personalizar a justiça brasileira pelos moldes globais.

Assim o Innovare dos Marinho se apresenta:
“O Instituto Innovare é uma associação que tem como objetivos principais e permanentes a identificação, premiação e divulgação de práticas do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública e de advogados”

Aqui já fica claro porque Chico Buarque, no palanque de Lula, citou o prêmio Faz Diferença para sintetizar quem era o Moro que recebeu esse prêmio do Instituto Innovare por condenar e prender Lula sem provas de crime, em 2018, para Bolsonaro se eleger presidente da República e Moro, ainda juiz, ser ministro.

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Aliados de Bolsonaro e Valdemar se preocupam com ordem de prisão após determinação de Moraes

Alexandre de Moraes intimou Bolsonaro e Valdemar a explicarem um eventual encontro em São Paulo, apesar de estarem proibidos de manter contato.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes intimou Jair Bolsonaro (PL) e o presidente da legenda, Valdemar Costa Neto, a explicarem sua presença em um evento político em São Paulo, no dia 3 de agosto, apesar de estarem proibidos de manter contato direto. Segundo a coluna do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles, na decisão assinada na quinta-feira (8), Moraes concedeu um prazo de 48 horas para que ambos esclareçam sua ida à convenção municipal do MDB, que oficializou a candidatura de Ricardo Nunes à reeleição como prefeito da capital paulista.

Desde 7 de fevereiro de 2024, Valdemar e Bolsonaro estão proibidos de entrar em contato direto por decisão de Moraes. A proibição de comunicação entre Bolsonaro e Costa Neto foi estabelecida no contexto da Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela Polícia Federal com o objetivo de apurar a tentativa de um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Lula (PT).

Segundo Guilherme Amado, também do Metrópoles, a determinação de Moraes gerou uma onda de especulação entre aliados de Bolsonaro e Valdemar. A principal preocupação é que a medida seja um indicativo de uma possível ordem de prisão, aumentando a tensão em torno do ex-mandatário e do líder partidário.

Nos corredores do STF, a avaliação predominante é de que a chance de uma ordem de prisão ser emitida neste momento é mínima. Mesmo assim, a movimentação de Moraes acende um sinal de alerta e mantém o clima de incerteza sobre os próximos passos do tribunal.