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Ignorantes ou levianos? Como classificar os compadres do mercado, na Globo, que vendiam uma economia em recuperação quando já estava falida?

É emblemático ver o sorriso amargo de Bonner anunciando, a conta-gotas, o fracasso da economia do governo Bolsonaro.

Aquele âncora do Jornal Nacional cheio de viço, vendendo uma recuperação econômica, incapaz de apresentar os feitos para tal conclusão, ter que falar das perebas que começam a brotar no corpo da economia brasileira, não deve ser moleza.

Para quem vive consagrando o neoliberalismo como um processo natural da globalização financeira, o baque econômico do governo Bolsonaro, que é muito maior do que os críticos imaginavam, tem levado os correspondentes dos jornalões a levantarem acampamento e apresentarem um quadro desfavorável a tudo aquilo que eles prometeram diuturnamente com as reformas trabalhista e da Previdência.

Ao contrário disso, o que se assiste é a uma desagregação do discurso que prometia o retorno do Darwinismo econômico em que a grande vítima é o povo brasileiro em sua quase totalidade.

E essa situação estrutural se acumula de forma progressiva, representando na bagagem uma realidade que parece ter saído do controle.

A central do mercado, espetacularizada pelos discursos dos economistas da mídia, privilegiou sim uma parcela ínfima da sociedade num país que já tem a maior concentração de renda e riqueza nas mãos de 1%, consagrando a mesquinhez, a ganância e o preconceito de uma elite que acredita que pode fazer um mercado sem consumidor, a partir de um trabalhador sem poder de compra, sem garantias e de um cidadão sem cidadania.

Nem para o reino do consumo o que o poderoso mercado prometeu, via governo Bolsonaro, mas também via Globo, apresenta um processo econômico ao menos estável. O que realmente está sendo apresentado são numerosos índices de putrefação econômica do país que produz uma desesperança instantânea tanto para os cidadãos e para os trabalhadores, quanto para os micros e médios empresários, levando a um efeito dominó.

Então, pergunta-se, aonde foi parar quele júri cheio de inspiração que prometia a felicidade celestial com as reformas neoliberais reprovadas pelo povo? Aonde está aquele oceano de oportunidades que o reino do capitalismo prometeu à nação? Não existe.

Os brasileiros passaram a ser peregrinos pulando de galho em galho, de bico em bico, arrancando força que não têm para sobreviver. Às vezes sem um tostão sequer para fazer a próxima refeição.

Mas esses dramas não aparecerão no Jornal Nacional, nem a economia em coma, o que se testemunhará são as doses homeopáticas ditas diariamente sobre a hecatombe econômica que o país vive nesse um ano de governo Bolsonaro, sem que os economistas da Globo e congêneres assumam que, ou erraram ou mentiram para o povo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

 

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Bolsonaro criou a Lei Rouanet dos Bancos

Quanta gente se viu confundindo milho com pintinho na hora de falar em lei Rouanet, lei esta que faz parte das travessuras neoliberais.

Muita gente, que relinchava ou mugia que a Rouanet era para dar dinheiro para artistas do PT, quando perguntada se tinha ideia de como funciona o mecanismo dessa lei, emudecia na hora.

Quantas bobagens graúdas se disse sobre a lei Rouanet!

Gente estimulada pelo chefe da paspalhice que hoje se encontra no Palácio do Planalto e quanta gente tão ou mais idiota que Bolsonaro, inclusive diplomada, repetia as asneiras do esperto depois de ser tragada pela burrice do ogro.

Agora, Bolsonaro cria uma lei cheia de mistérios para entregar aos banqueiros ouro em pó saído do suor do povo e não se vê ninguém berrando contra. A impressão que se tem é a de que banqueiros agora andam de batina e foram beatificados por aqueles que diziam querer mais dinheiro para a saúde e educação.

Outro que não deu um pio sobre o caso foi a Tábata de calças, Rodrigo Maia. Serão alguns bilhões transpostos dos cofres públicos para os cofres dos banqueiros, em nome de quê? Da família, de Deus, da pátria?

Assombra como isso foi pouco balbuciado até por setores da esquerda, por cochilo ou por achar perfeitamente normal. Não se espera que Bonner, em pleno Jornal Nacional, use um segundo para falar mal dos patrocinadores, não é?

O fato é que Bolsonaro, que se dizia queixo duro com a lei Rouanet, não acabou com ela pelos interesses de grandes corporações que cercam essa excrescência neoliberal criada por Collor, pior, criou uma lei Rouanet, desta vez para os bancos, uma reedição do Proer de FHC.

E não há general moralista, patriota e seja lá o que for, que opine sobre esse novo bezerro que Bolsonaro dará às tetas do Estado como presente de retribuição ao garante do governo de milicianos.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bonner, o que dizia que Lula tinha que ensinar pobre a pescar, gasta 5 segundos para anunciar o novo Bolsa Banqueiro

Num país em que o cinismo virou padrão, a Rede Globo de televisão, nunca erra a mão.

E Bonner, no Jornal Nacional, não decepcionou os patrões da Globo, falou de an passan sobre a barbada que os banqueiros vão levar nas costas do contribuinte, ou seja, do suor do povo.

A técnica jornalística é sempre a mesma, a notícia é mal explicada para ser mal compreendida. Assim, o picareta dá a notícia de forma protocolar para ninguém reclamar que não noticiaram o roubo na cara do povo, sem este perceber que está sendo roubado pelos banqueiros e com a ordem de Bolsonaro.

Lógico que me veio à memória o mesmo Bonner que criticava o Bolsa Família dizendo que o governo Lula deveria ensinar a pescar.

Lula, como sempre, sapecou uma de suas ótimas sacadas e disse a Bonner na bancada do Jornal Nacional: já vi que você não entende nada de pescaria.

O fato é que a Globo não quis saber de difundir que Bolsonaro vai usar dinheiro do contribuinte para salvar banqueiros que cobram da população 400% de juros no cartão de crédito, e 500% no cheque especial.

Bonner, muito menos quis dizer que os bancos estão quebrados porque a Globo não para de falar a mentira diuturnamente que a economia brasileira está se recuperando.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Aonde estava o General Villas Bôas na hora de escrever um tuíte contra a absolvição do corrupto Temer?

Temer foi absolvido da acusação de obstrução de justiça, no caso da gravação com o empresário Joesley Batista. A conversa, no Palácio do Jaburu, em Brasília, ficou famosa pela frase dita por Temer: “tem que manter isso aí viu?” O Ministério Público defendia que Temer se referia à manutenção do pagamento de propina da JBS para Eduardo Cunha, parceiro de Aécio Neves no golpe contra Dilma.

Mas ninguém viu o General Villas Bôas escrever qualquer coisa em seu twitter contra a decisão do juiz que livrou a cara do Temer. Lembrando também que Temer foi o destinatário da mala de dinheiro que Rocha Loures transportava, flagrado por câmeras quando corria com a mala no estacionamento de um restaurante.

Então, fica ainda mais complicado esquecer as duas mensagens escritas pelo General em seu twitter na véspera do julgamento do Lula, numa clara tentativa de colocar uma faca na nuca do STF.

E aqui nem falo que Villas Bôas, que é um dos comandantes do GSI do governo Bolsonaro que, como se sabe, é um vulcão de corrupção, e todos os dias tem uma nova erupção espalhando lama fervente para todos os lados, envolvendo pessoas do seu governo, familiares, milicianos e outros bichos soltos que fazem parte de um esquema imundo. Isso, sem falar da guerra de Bolsonaro com o PSL. Mas sobre isso Villas Bôas nada comenta, mostrando que sua moral é bastante seletiva, melhor dizendo, é uma moral redentora para os amigos e inquisidora aos inimigos.

Villas Bôas sentencia seus inimigos políticos, sem provas, e absolve, calado, o seu tribuno favorito. Ou seja, a sensibilidade bravia do General tem lado e sua oratória clássica que fala em povo, como se de fato se importasse com ele, está sempre em consonância com os generais do sistema financeiro, nacionais e internacionais, revelando que seus compromissos, pelo vício do cativeiro ideológico, não são com o povo.

A cultura do General parece mesmo a de madrinha da casa grande. Por isso, não se lê uma nota impiedosa contra Temer ou até mesmo contra a infeliz fala de Olavo de Carvalho contra ele. O General só fica mesmo enfezado contra Lula, contra quem tirou dezenas de milhões de brasileiros da miséria e que foi o presidente que mais prestigiou as Forças Armadas sucateadas por FHC.

Não que eu tivesse esperança em algum gesto de grandeza ou virtude do General Villas Bôas. Quando ele mandou o primeiro tuíte para Bonner ler no Jornal Nacional, já se constatava que ele jamais respeitou a Constituição, como ele sempre brada. Fosse assim, respeitaria a decisão soberana do poder judiciário. Mas é de se compreender que a ditadura militar, aparentemente adormecida, não está tão adormecida assim, basta um dos poderes contrariar a sua enviesada lógica de moralidade pública para que mande seus bilhetinhos ameaçadores, para o delírio dos intervencionistas retardados.

Não duvido que a próxima semana, que será decisiva para o julgamento das prisões após condenação em segunda instância, o General solte mais um pombo contra a decisão favorável a Lula, enquanto mantém sua amnésia sobre tudo o que se refere a Temer e ao governo Bolsonaro do qual é parte.

E não me venha falar em combate ao comunismo na semana em que Bolsonaro e sua tropa anticomunista foi à China, de penico na mão, pedir para o Partido Comunista Chinês salvar a economia brasileira que naufraga como um martelo sem cabo.

A conferir.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Cada vez mais isolado, dentro e fora do governo, Moro tenta barrar CPI da Vaza Jato que lhe custará a cabeça

Moro, que já foi uma griff brasileira de intocável pelo medo que muitos tinham da Globo em enfrentá-lo, parece que vê pipocar o abandono do campo de batalha de antigos aliados e, com isso, sua irremediável ruína.

Para quem achou que o judiciário era um latifúndio de sua propriedade e que, no Brasil, não existia quem o parasse, porque os fatos fabricados pela Lava Jato ganhavam dimensão brutal dos holofotes do Jornal Nacional e já precipitava uma decisão contra qualquer um que Moro apontasse o dedo, agora parece escravo das próprias súplicas na tentativa de salvar o pescoço. Sem falar dos fatores que amedrontavam a muitos, como as prisões arbitrárias para lhe servir de trunfo na acusação de suas vítimas preferenciais, políticos do PT, coisa que hoje se tornou impossível para Moro instrumentalizar o judiciário.

Era fácil, bastava manchar a honra de alguém pela boca de Bonner para Moro já cantar sua vitória e impor no cativeiro suas normas para a liberdade.

Todos sabiam que, para conseguir a liberdade, a senha era delatar algum político do PT, mesmo sem provas, mas, sobretudo Lula, o grande troféu almejado por Moro.

Mas o Brasil não parou e, muito menos o PT e, principalmente Lula. Ao contrário, Lula, de dentro do seu cárcere político, vai se transformando num personagem mundial da envergadura de um Mandela, porque a história já interpretou todo o estado emotivo produzido por Moro e Globo na preparação psicológica das massas para prender Lula sem provas. Isso foi feito por Moro sem escrúpulos, sem alma, sem nada, como se o Brasil fosse uma sociedade primitiva, mas não é. O Brasil não está cativo e, assim, depois do rapto de Lula, foram surgindo vários pontos de resistência e luta contra a sua prisão política.

A parte decente da justiça imediatamente denunciou Moro e seus comandados, entre tantas manifestações nacionais e internacionais de grandes políticos, juristas, artistas e intelectuais, mas o destino reservou para Lula e Moro um mesmo ponto com sinais trocados, os vazamentos que o Intercept publicou, resultando numa multiplicação de veículos que estabeleceram parceria com Glenn Greenwald e passaram também a publicar.

Isso obrigou a Globo a se manter distante, porque, na verdade, manteria-se distante de si mesma, da delinquência jornalística que praticou junto com Moro.

Moro, hoje, tem que advogar em causa própria, porque sua prostituição jurídica não encontra mais eco dentro do governo, dentro do congresso e, sobretudo na Globo, tendo espaço somente para tentar angariar apoios no varejo que impeçam a CPI da Vaza Jato já com assinaturas suficientes para dar início aos trabalhos e prevalecer a verdade oculta na Lava Jato, tendo como destino a condenação de todos os crimes cometidos por Moro, Dallagnol e cia.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas