Com um ataque decoradinho contra Dilma, junto com o Eduardo, Bolsonaro tirou do bolso um dos mandamentos dos ditadores que não tiraram da cabeça o sonho de ver Dilma pelas costas.
O motivo, todos sabem
A comissão da Verdade que Dilma, corajosamente, bancou e revelou os horrores dos porões da ditadura.
Bolsonaro, que havia cuspido do busto de Rubens Paiva, era o cara certo para ir à forra dos militares que odiaram a ideia de Dilma levantar o passado da ditadura.
Rubens Paiva foi torturado até a morte pelo aparelho de repressão, montado pelo regime militar, comandado pelo Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra.
O mesmo Ustra, a quem Bolsonaro exaltou na hora de seu voto, dizendo que o assassino era o terror de Dilma por torturá-la ainda adolescente.
Os militares e Bolsonaro queriam deixar claro para Dilma como e por que orquestraram o golpe contra ela.
Agora vem o Oscar para o filme Ainda Estou Aqui, baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva, que utilizou informações contidas na Comissão da Verdade, mostrando a esses fascistas quem riu por último diante da consagração mundial e, sobretudo, da torcida do Brasil inteiro pelo prêmio, mas principalmente pela ditadura ser impiedosamente desmascara.
Pior, o filme tira a carapaça de Bolsonaro, o fascista que, borrando-se de medo da justiça, diz-se perseguido pela “ditadura da toga”
Isso é o que lava a alma de qualquer brasileiro decente.
A Folha só está adicionando mais um capítulo trágico na sua história carregada de absurdos.
Ainda hoje ela sapecou, em garrafais, a manchete: “Ameaça de Moraes a Cid abre brecha para contestar delação que implicou Bolsonaro”
A Folha jura estar em outro país, que nunca teve Lava Jato e que não trabalhou pesadamente para assar as batatas de Lula na base da covardia jurídica .
Quem se esquece da “ditabranda” que a Folha usou para atacar Dilma, presa e torturada por Brilhante Ustra e cia?
Esse jornalão reacionário, hoje, ainda está pior porque é bem mais banco do que jornal.
Na gestão Paulo Guedes/Bolsonaro, os bancos deitaram o cabelo nos juros pornográficos e a agiotagem correu para o abraço.
A Folha, quando defende Bolsonaro, está defendendo a própria saúde de seus negócios.
Bolsonaro, como todos sabem, é um boquirroto, ou seja, nada que sai da sua boca, presta, já o que ele evita falar, temos que prestar atenção, porque aí é que está o calcanhar de Aquiles de um governante que provocou um morticínio, com mais de 663 mil brasileiros mortos pela covid que não para de fazer vítimas, mas ele não toca no assunto, mesmo vendo uma nova onda crescendo, porque na cabeça dele e de seus conselheiros qualquer assunto relacionado ao vírus, afeta a economia.
Na verdade, isso só é mais capítulo para justificar o desastre econômico que o país vive e que é sentido pela imensa maioria do povo. Não é sem motivos que mais de 60% declaram que não votariam nele em hipótese nenhuma, assim como é a reprovação do seu governo que passa dos 60%.
Qual a solução encontrada por Bolsonaro? Fantasiar o inimigo, criar lendas sobrenaturais que explicam a tragédia que o país atravessa por culpa exclusiva de seu governante.
Bolsonaro fala de urna eletrônica porque não pode falar de um carrinho de compra vazio do supermercado, nos preços dos alimentos, no açougue, nas feiras, menos ainda ele quer lembrar que uma casa tem cozinha, porque ali tem um item quee uma verdadeira urna eletrônica explosiva, chamada botijão de gás que sofreu um super aumento há uma semana, elevando o valor em muitos lugares a R$ 150,00.
E como uma tragédia nunca acontece sozinha, os postos de combustíveis também se tornaram verdadeiros monstros que estão comendo Bolsonaro pelo fígado.
E o que ele faz todas as vezes em que a Petrobras anuncia um novo aumento, agora, semanal? Grava uma live dando chilique contra o aumento de preço da gasolina, como se não fosse ele o principal responsável por essa hecatombe.
Abro um parêntese para lembrar que os militares que cercam Bolsonaro, a maioria fã do torturador Brilhante Ustra, são herdeiros não só do pensamento desse monstro, como dos economistas da ditadura que produziram a maior dívida do Brasil com o FMI e a maior inflação da nossa história, quando, todos que viveram essa época lembram, que os preços dos alimentos eram remarcados três vezes ao dia.
Por conta desse universo de bombas num país absolutamente minado pela economia neoliberal, o Brasil vive o que vive e Bolsonaro não consegue sair do limbo, porque simplesmente não governa e vive de declarações em que culpa os outros pelo próprio fracasso, fracasso de quem jamais trabalhou na vida e sempre, junto com os filhos, sugou as tetas gordas do Estado.
Daí, Bolsonaro transferiu toda essa tragédia que está desmanchando o país de forma corrosiva, para as urnas eletrônicas e, consequentemente produz o mesmo efeito na sua campanha, que sempre lhe deu vitória e ele nunca questionou, o que não deixa também de ser revelador para a população que tipo de governante Moro colocou na presidência na famosa falcatrua entre os dois vigaristas.
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O ato repugnante de Eduardo Bolsonaro contra Miriam Leitão merece da sociedade brasileira a expressão mais veemente de repúdio. No entanto, seria bom rever o vídeo em que o mesmo Eduardo Bolsonaro repete junto com o pai a exaltação ensaiada a Brilhante Ustra, contra Dilma no dia da votação do golpe do impeachment na Câmara.
Certamente, essa mesma mídia seletiva não ouviu nada, e se ouviu, não deu atenção à monstruosa fala de dois criminosos, deixando claro que a imprensa industrial, no que diz respeito a Ustra e aos Bolsonaro, exerce papel oposto no no episódio dos dois contra Dilma.
É normal que toda a imprensa se pronuncie contra o delinquente do clã Bolsonaro, mas este não pode ser um discurso seletivo e sim oficial contra qualquer vítima de tortura da ditadura. A mídia não fez isso no caso de Dilma.
Não só no dia em que os dois idiotas protagonizaram esse escandaloso episódio que chamou a atenção de toda a imprensa mundial, exceto a do Brasil, mas também preferiu, inclusive, não tocar nesse assunto durante a campanha eleitoral de 2018, mesmo quando Bolsonaro, em plena GloboNews, disse que seu livro de cabeceira era de Brilhante Ustra.
E a mídia não falou nada para não beneficiar Haddad, preferiu proteger Bolsonaro. Eles alimentaram a cobra naquele debate falsificado, e hoje a cobra pica o próprio pé da imprensa brasileira.
A indignação da mídia com Eduardo Bolsonaro é justa e urgente, o que não é aceitável é estabelecer diferença no tratamento no caso de Dilma, porque a imprensa era favorável ao golpe e também apostou todas as suas fichas no antipetismo em 2018.
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Há os que não querem admitir que sempre estiveram na direita ao lado de Bolsonaro.
Lembram do dia da votação do impeachment de Dilma na Câmara dos Deputados, Bolsonaro elogiando o torturador e assassino, Brilhante Ustra?
Se tivesse sido cassado e preso depois dessa sua fala, não teria sido eleito e, consequentemente, não teria matado mais de meio milhão de brasileiros e não seria reconhecido como o maior corrupto da história da República, junto com seus filhos delinquentes.
Como a direita teve oportunidade de expurgar esse furúnculo do seu lado na geografia política e não o fez para que o PT fosse aniquilado, como era o sonho dessa mesma direita, agora, todos esses golpistas que estiveram juntos para saquear o mandato de Dilma, pagam um preço alto.
Ninguém ali estava preocupado com a democracia, muito menos o Supremo, tanto que ontem, depois de cinco anos, Barroso deu uma declaração que, em outras palavras, sempre teve a percepção de que Dilma sofreu um golpe, porque não havia nada de criminoso em seu comportamento político, apenas resolveram tratá-la como alguém que poderia ser descartado e, depois, esse ato ser visto pela sociedade como uma coisa normal. Não foi e não é visto assim por quem tem um mínimo de bom senso.
Daí a saraivada de críticas que Barroso sofreu nas redes sociais após a sua fala infeliz, além do resultado pífio dos candidatos da direita à presidência da República, classificados como terceira via, como se não parecessem com quem de fato parecem, com Jair Bolsonaro.
O que é preciso ficar bem claro é que as pesquisas têm mostrado que o atual modelo cívico brasileiro, com Bolsonaro, que chegou a esse nível de selvageria, foi herdado do modelo cívico cultural, do modelo cívico político do golpe contra Dilma, porque ali todos estavam subordinados aos interesses do mercado e seria essencial sacar Dilma da presidência para que a territorialização corporativa fosse total.
Ao contrário do que disse Barroso, ali o que houve não foi um cálculo político, mas econômico que tinha que ser instalado contra os trabalhadores, os pobres, os negros e os índios.
Qualquer análise minimamente imparcial dirá claramente que ali o que esteve presente foi uma perspectiva de lucros maiores do mercado em nome da desintegração de direitos dos trabalhadores, do esfacelamento das estatais e a liberdade total do sistema financeiro para esfoliar toda a sociedade brasileira e, de forma mais efetiva, contra os pobres que, hoje, encontram-se em situação de risco alimentar.
Por isso, o governo Bolsonaro, no campo da economia, foi o papel xerox de Temer apenas com fermento neoliberal. Os desempregados que atualmente apresentam-se cada vez mais em volume maior, são a somatização dessa tragédia política que o golpe proporcionou.
Cai também em desgraça diante dos olhos da sociedade toda aquela espetacularização da mídia com Moro, com direito a prisões de petistas transmitidas ao vivo pela Globo para estabelecer uma confusão política e, com isso, a sociedade não esboçar reação ao ataque à democracia, como não esboçou.
Hoje, tudo isso se expressa nos resultados dessa série de pesquisas divulgadas nos últimos dias, mesmo que os poderosos do mercado não sejam citados, como nunca são. Os brasileiros querem a reconstrução da sua nação com o retorno de políticos que realmente se voltam aos mais pobres e entendem que só há um caminho, o de eleger Lula presidente, devolver a democracia e a esperança para o Brasil.
*Carlos Henrique Machado Freitas
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Com um discurso típico de um hipócrita religioso, que fala em Deus a todo momento, mas apoia o governo de um genocida, declaradamente signatário da linha de pensamento do torturador e assassino Brilhante Ustra, que hoje, após uma fraude eleitoral, encontra-se na presidência da República, Carlos Wizard usa o expediente dos covardes quando pegos em atitudes criminosas, silenciando-se diante da Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado, porque sabe que cometeu inúmeros crimes contra a população brasileira por conta de sua ganância.
Wizard, como todos sabem, queria a volta da normalidade econômica em plena pandemia que já matou mais de meio milhão de brasileiros, para que a roda de sua fortuna não parasse de girar.
Como todo pudico, fez um discurso tão charlatão quanto suas orientações médicas que receitavam kit cloroquina cravejadas de todo tipo de mentira em torno de remédios que não só não curam ninguém, mas que levam muitos à morte.
Alguns vídeos foram apresentados na CPI, mostrando a atuação criminosa do empresário da rede de lojas Mundo Verde. Nos vídeos, ele aparece mentindo descaradamente, sem ser médico, receitando veneno para a população, um típico comportamento dos piores charlatães.
Como sabe que é um criminoso contumaz, que foi parte importante do gabinete paralelo de orientação a Bolsonaro, correu no STF e Luis Roberto Barroso concedeu-lhe o direito de ficar mudo na CPI e não responder a nenhuma pergunta, o que coloca ainda mais gasolina na fogueira de um governo que, se já sofria pesadas acusações de provocar um morticínio no país, agora, vê o inferno anabolizado com as denúncias de bilionários esquemas de corrupção na compra de vacinas.
Na verdade, o comportamento de Wizard sintetiza o criminoso governo de Jair Bolsonaro.
A capa da Veja é emblemática e não deixa dúvidas de que a mídia está muito mais preocupada com a intervenção de Bolsonaro na Petrobras do com que as mais 250 mil morte pela covid, provocadas pela sabotagem de Bolsonaro no combate à pandemia, à prevenção e à vacinação.
Para a mídia, é mais preocupante Bolsonaro ferir sua própria imagem como liberal do que assumir abertamente o comando de uma cruzada genocida em que fica perceptível a certeza de que, no Brasil atual, é crime não ser um liberal, mas não é crime provocar a morte de mais de 250 mil brasileiros.
Para a mídia, o importante é transmitir confiança aos investidores e não transmitir mensagens que promovam a redução da contaminação e, consequentemente, das mortes por covid.
Não foi por acaso que a mídia, de maneira uniforme, deixou de lado o histórico cretino de quem defende não só a ditadura, mas a tortura, para fechar apoio com quem prometia ser um liberal, mas que, com suas declarações e decisões, tem provocado terremotos no mercado.
Não há campanha para destituição e prisão desse assassino que, com o Brasil colapsado, ainda ontem, fez live contra o uso de máscaras. Talvez a mídia se importe mais, na fala criminosa de Bolsonaro, com a possível queda na venda das máscaras do que com a proteção da população.
Isso significa que é difícil saber quem tem um comportamento mais selvagem, se a mídia de mercado ou ainda com o eterno fã de Brilhante Ustra que parece ficar em êxtase cada vez que o país bate novo recorde diário de mortes por covid.
Quem vê a GloboNews falando das 250 mil mortes por covid provocadas pelo presidente da República, talvez se esqueça, mas a Globo e seus comentaristas mergulharam de cabeça na campanha para eleger o genocida.
É a boca torta pelo cachimbo da ditadura que fez com que os Marinho que a apoiaram, apoiassem um candidato que num programa de entrevistas da própria emissota, disse, assim como seu vice, que o livro deles de cabeceira é o do pior torturador da ditadura, Brilhante Ustra.
O inacreditável Gabeira, em um artigo escrito por ele no período da eleição de 2018, em apoio ao monstro, chegou a pedir para as pessoas terem paciência e darem uma chance para Bolsonaro.
Tudo isso em nome de uma luta de classes em que a Globo sempre defendeu a classe dominante, da qual é parte.
Por isso, o Brasil chega agora a 250 mil mortes por covid, não só pelo frio descaso com vidas humanas do psicopata do Palácio do Planalto, mas principalmente pela mesma total falta de empatia que fez com que ele sabotasse o combate ao coronavírus das mais variadas formas e segue cumprindo sua determinação de matar mais de 300 mil brasileiros, fazendo lives, como a de hoje para desacreditar o uso de máscaras, além de todas as patifarias que vem cometendo para que as vacinas não cheguem aos braços dos brasileiros, num prazer sádico de ver o Brasil bater diariamente recordes de mortes, como hoje, com a tragédia de 1.586 mortos.
Se a Globo não tivesse apoiado toda a sujeira de Moro para tirar Lula da eleição e dar-lhe em troca um super ministério no governo do defensor da tortura que virou presidente, certamente, o Brasil viveria sim as dores da pandemia, mas com um número que não passaria de 10% do que aí está.
Só para dar um exemplo, no governo Lula, contra a gripe H1N1, foram vacinados 80 milhões de brasileiros em 90 dias. Um recorde absoluto no mundo.
Então, todos esses comentários feitos na GloboNews atacando Bolsonaro pela quantidade de mortes que ele vem provocando, é pura hipocrisia, pois sabiam da sua monstruosidade e, por isso mesmo, o apoiaram. Falou mais alto o DNA dos Marinho, os mesmos que apoiaram a ditadura e as torturas.
Muitos dizem que a decisão dos militares de apoiar o golpe em Dilma foi por conta da Comissão da Verdade, porque, para eles, toda a história de horror praticada por torturadores como Brilhante Ustra, tinha que ser enterrada para ser esquecida.
Agora, achando-se um gênio, o tagarela general Villas Bôas, bate no peito para dizer que foram os militares que interferiram no resultado das eleições de 2018, impedindo que o STF concedesse habeas corpus a Lula, e com isso, abrissem o caminho para a eleição de Bolsonaro.
Mas o ponto central não está simplesmente na escancarada armação dos militares para enfiarem mais de 11 mil de seus homens dentro do governo para, deliciosamente, sugar as tetas do Estado, com grandes salários e com direito à farra com bacalhau, uísque 12 anos, picanha e muita cerveja.
A incompetência dessa legião de parasitas dentro do governo Bolsonaro, que em dois anos não tem um único feito para mostrar, sem falar que o Brasil está dentro de uma crise econômica sem precedentes por conta do neoliberalismo levado na base do chutão pelo beque de fazenda, Paulo Guedes, nem é o mais grave, porque a nossa tragédia humana é muito maior.
O grave é que, como se não bastasse ter um general da ativa à frente da pasta da Saúde, dando uma aula de incompetência, descaso e desumanidade inimagináveis com a vida dos brasileiros, porque nem vacina tem, o general Villas Bôas, como todo esperto que se acha um gênio, bate no peito para dizer que o governo que aí está matando mais de mil brasileiros por dia, o faz em parceria sim com as Forças Armadas que pressionaram o STF para que o genocida assumisse o poder e dividisse com ele a tarefa de produzir a segunda maior mortalidade por Covid-19 no planeta, com 240 mil mortes. A permanecer assim, o Brasil já já ultrapassará o número de mortes dos EUA.
Aí, lá na frente, um outro general vai querer censurar uma outra Comissão da Verdade sobre essa carnificina que Bolsonaro e as Forças Armadas, como confessa agora Villas Bôas, produziram juntos e misturados.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, participa da reunião da Cúpula de Líderes do G20 em formato virtual no palácio do Planalto
Talvez, numa didática exercida nas Forças Armadas, Bolsonaro tenha repetido o discurso de Mourão ao dizer ao G20 que o Brasil tem questões profundas de desigualdade, mas não tem racismo, com aquela destreza típica do cavalão.
Parece que há mesmo uma instrução superior nas Forças Armadas em que a palavra cidadania é abolida, até porque o Estado de exceção é praticamente uma tara histórica dentro do ambiente militar.
Para os militares, a escravidão não alterou nada, não definiu territórios, não marcou espíritos e não marca até hoje as relações sociais.
Talvez, pela piora na vida dos negros brasileiros, quando aquele modelo econômico imposto pelo regime autoritário dos anos de chumbo, que agravou muito as nossas diferenças sociais, tenha criado uma espécie de anestesia que é utilizada como cálculo econômico em que os negros viram minguar o acesso a oportunidades produzindo uma situação estrutural cumulativa de racismo.
Negar o racismo para quem nega até hoje que Duque de Caxias comandou as Forças Militares para atacar o quilombo de Manuel Congo, em Vassouras, estado do Rio, prendendo-o e levando-o ao enforcamento, negar o racismo no Brasil, naturalizando o preconceito, é um caminho absolutamente natural. Ninguém espera nada diferente vindo da boca de quem tem em sua cabeceira um livro de Brilhante Ustra.
A questão é que, quando Bolsonaro vomitou seus preconceitos negando o racismo, ele chocou a todos os que participavam do encontro do G20, afastando ainda mais o Brasil do mundo civilizado.
Não foi por acaso que, durante a campanha de 2018, inventaram aquela facada mandrake, sem sangue e sem face, para que um idiota como esse não fosse ao debate e estragasse o serviço sujo de Moro, de condenar e prender Lula, para que os dois, Bolsonaro e Moro, assumissem seus lugares no poder.
Todas as vezes em que o ogro abre a boca, consegue ser mais estúpido que ele próprio.