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Carlos Bolsonaro mantém núcleo paralelo de campanha para as redes sociais

Filho do presidente ignora comunicação da equipe oficial, comandada pelo irmão, o senador Flávio Bolsonaro.

Apontado pelo próprio presidente Jair Bolsonaro (PL) como um dos principais responsáveis por sua chegada ao Palácio do Planalto, o vereador pelo Rio Carlos Bolsonaro mantém uma espécie de núcleo de comunicação paralelo ao comitê de reeleição do pai. Crítico do trabalho feito pela equipe de marketing contratada pelo partido, o parlamentar ignora grande parte das estratégias e até a identidade visual adotada pela campanha, coordenada por seu irmão mais velho, o senador Flávio Bolsonaro (PL).

Segundo O Globo, antes das eleições de 2018, Carlos já detinha a senha do Twitter de Bolsonaro, rede social em que o presidente é mais ativo e por meio da qual propagou a maior parte da narrativa que ajudou a elegê-lo chefe do Executivo federal. Apesar do aumento da estrutura disponível para a campanha de Bolsonaro, ainda hoje Carlos mantém o método que deu certo quatro anos atrás: publicação de peças com aparência de produção caseira e fotos do pai com pouco tratamento. As diferenças entre o trabalho comandado pelo vereador e as ações elaboradas pelo comitê são visíveis.

O filho do presidente ignorou, por exemplo, as imagens oficiais produzidas para estampar as peças publicitárias de Bolsonaro. Nelas, o presidente aparece diante de uma bandeira do Brasil, sorridente, numa imagem em que mal se vê as manchas de sua pele. Esse material poderia ser usado a partir de meia-noite do dia 16 de agosto, quando a campanha começou efetivamente. Carlos só atualizou as redes cerca de 24 horas depois, acrescentando o nome e o número do presidente na urna, assim como a identificação do candidato a vice, o ex-ministro Braga Netto. Ele manteve, porém, a foto de baixa qualidade que ilustra o perfil de Bolsonaro há anos.

O vereador também administra um Flickr, uma plataforma que armazena fotos, onde posta materiais que exaltam realizações da gestão Bolsonaro. Essas peças são disparadas tanto na rede social do presidente administrada por Carlos como nos grupos de WhatsApp e Telegram em que ele dissemina informações que considera favoráveis ao pai.

Os parceiros de Carlos

No núcleo paralelo, Carlos conta com o apoio de servidores da Presidência, entre eles os assessores Filipe Martins, José Matheus Sales e Mateus Matos Diniz. Outro que deve se juntar ao quarteto é Tércio Arnaud Thomaz. Ele deixou o cargo que ocupava no governo para concorrer como suplente do candidato a senador pela Paraíba Bruno Roberto (PL). Thomaz, Sales e Diniz formam o chamado “gabinete do ódio”, grupo capitaneado por Carlos responsável por disseminar o discurso bolsonarista nas redes.

O Globo apurou que o vereador ainda é o único que opera o Twitter de Bolsonaro. Já no Facebook e no Instagram, usados para transmissões ao vivo, assessores do Planalto também administram as contas.

Para se dedicar integralmente à campanha do pai, Carlos se licenciou do cargo de vereador no início de agosto e tem passado praticamente todo o período eleitoral em Brasília. Apesar disso, ele não frequenta o QG da campanha e não vai às reuniões da equipe oficial. Quando necessários, os contatos são feitos com Flávio. Eventualmente, segundo interlocutores, os irmãos conversam sobre estratégias, embora procurem não interferir no trabalho do outro. Ainda assim, já houve rusgas entre eles.

Carlos criticou publicamente a campanha, ao comentar um post que anunciava o slogan “sem pandemia, sem corrupção e com Deus no coração, seremos uma grande nação”. “Vou continuar fazendo o meu aqui e dane-se esse papo de profissionais do marketing”, desdenhou. À época, Flávio foi questionado:

— Olha, para mim as inserções do partido foram perfeitas. Isso foi fruto de muito trabalho, de muito estudo. Não foi um achismo.

Integrantes da campanha minimizam o embate e preferem dizer que “as redes sociais do presidente têm vida própria”. Já a campanha do PL, responsável pela propaganda na televisão e no rádio, tem a missão de alcançar outros públicos.

A equipe de comunicação da campanha é formada pelo ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten, o marqueteiro Duda Lima e o publicitário Sérgio Lima. O Globo tentou contato com Carlos Bolsonaro, mas não houve resposta.

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Corrupção

Uso de dinheiro vivo volta a atingir Bolsonaro na campanha

Ex-assessor aponta pagamento ‘por fora’ em mansão comprada pelo presidente com ex-mulher.

O uso de dinheiro vivo em condições suspeitas voltou a atingir o presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a campanha eleitoral à Presidência após reportagem do UOL descrever a prática da família desde 1990.

Segundo reportagem da Folha, as transações em espécie não são crime, mas podem ter como objetivo dificultar o rastreio de valores de fontes ilegais. Dados obtidos por órgãos de investigação e imprensa mostraram que a família Bolsonaro, em especial o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), movimentou R$ 3 milhões em dinheiro vivo.

Para o Ministério Público do RJ, o filho do presidente utilizou recursos provenientes do suposto esquema da “rachadinha” em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa para comprar imóveis e pagar despesas pessoais.

Dados da investigação mostraram que Bolsonaro também teve, quando deputado federal, transações e práticas semelhantes às que levantaram suspeita contra seu filho mais velho.

Reportagem do UOL publicada na terça (30) afirma que desde os anos 1990 o presidente, irmãos e filhos negociaram 107 imóveis, dos quais ao menos 51 foram adquiridos total ou parcialmente com o uso de dinheiro vivo. O valor gasto desta forma foi, segundo a apuração, de R$ 13,5 milhões.

Na quinta (2), o UOL publicou entrevista com um ex-assessor de Flávio Bolsonaro, em que ele afirma ter ouvido de Ana Cristina Valle, ex-mulher do presidente, relato sobre o pagamento em dinheiro por uma antiga mansão na Barra da Tijuca. O repasse teria ocorrido “por fora”, sem registro em escritura pública.

Veja abaixo como as suspeitas de “rachadinha” e uso de dinheiro se misturam.

Qual a relação entre o uso de dinheiro vivo e a “rachadinha”? A “rachadinha” consiste na prática de repassar parte dos salários de servidores públicos ou prestadores de serviços da administração para políticos ou assessores dos gabinetes. De acordo com o MP-RJ, o policial militar aposentado Fabrício Queiroz recebeu, de 2007 a 2018, R$ 2,08 milhões de 11 assessores de Flávio Bolsonaro.

Segundo a promotoria, 69% desse total foi depositado em espécie. Para os investigadores, o objetivo era apagar os rastros dos repasses no sistema financeiro. As transações foram identificadas porque as retiradas nas contas dos ex-assessores e as entradas na de Queiroz tinham data e valores idênticos.
Eleições 2022.

De acordo com a investigação, as transações ocorreram em datas próximas aos pagamentos dos salários na Assembleia Legislativa. Queiroz é apontado como o operador da “rachadinha” no gabinete de Flávio.

A quebra de sigilo bancário obtida pelo Ministério Público também mostrou que, de 2007 a 2018, ex-assessores de Flávio na Assembleia do Rio sacaram mais de R$ 7 milhões de suas contas. Em alguns casos, os saques representaram 99% dos seus respectivos salários.

Não se sabe o destino da maior parte desse dinheiro. Há a suspeita de entrega dos valores em mãos a Queiroz, sem qualquer registro.

A Promotoria ressalta ainda que, em período coincidente com a suposta arrecadação de cifras desviadas, a conta bancária de Flávio recebeu R$ 159,5 mil de depósitos em dinheiro vivo sem origem identificada.

O que liga o caso da “rachadinha” de Flávio ao presidente? Um dos alvos da denúncia contra o senador, arquivada após a anulação das provas pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), foi Nathalia Queiroz, filha de Queiroz, nomeada servidora de Flávio na Assembleia e, depois, de Jair Bolsonaro na Câmara. Como a Folha revelou, ela era funcionária fantasma do então deputado e atuava como personal trainer no Rio.

Segundo o MP-RJ, Nathalia repassou ao menos R$ 633 mil ao pai. A Folha revelou que as transferências seguiram enquanto esteve lotada no gabinete de Jair.

Dados da quebra de sigilo bancário mostram que ela transferiu R$ 150,5 mil para a conta do policial militar aposentado de janeiro de 2017 a setembro de 2018, período em que estaria trabalhando no gabinete. O valor representa 77% do que ela recebeu da Câmara.

Queiroz e sua mulher, Márcia Aguiam, tiveram 27 cheques depositados na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro, num valor total de R$ 89 mil. Áudios divulgados pelo UOL em julho do ano passado sugeriram também atuação direta de Bolsonaro no esquema da “rachadinha”.

Nas gravações, a fisiculturista Andrea Siqueira Valle, ex-cunhada do presidente, afirma que ele demitiu o irmão dela, André, porque ele se recusou a devolver a maior parte do salário como assessor.

A análise dos documentos relativos aos 28 anos em que Jair Bolsonaro foi deputado federal, de 1991 a 2018, também mostra uma intensa e incomum rotatividade salarial de seus assessores, atingindo cerca de um terço das mais de cem pessoas que passaram por seu gabinete nesse período.

O modelo de gestão incluiu exonerações de auxiliares que eram recontratados no mesmo dia, prática que acabou proibida pela Câmara dos Deputados sob o argumento de ser lesiva aos cofres públicos.

A Folha se debruçou sobre os boletins administrativos da Casa, identificando uma ação contínua. De um dia para o outro, assessores tinham os salários dobrados, triplicados, quadruplicados, o que não impedia que pouco tempo depois as remunerações fossem reduzidas a menos da metade do valor anterior.

Mesmo assim, dois deles disseram à Folha nem mesmo se lembrar dessas variações formalizadas pelo gabinete de Bolsonaro. Nove assessores de Flávio Bolsonaro que tiveram o sigilo quebrado pela Justiça na investigação foram lotados, antes, no gabinete do pai na Câmara dos Deputados.

Veja apuração da Receita que Flávio Bolsonaro pretendia usar para tentar anular caso das rachadinhas

O uso de dinheiro vivo pelo presidente Bolsonaro era conhecido? O presidente se envolveu diretamente com dinheiro vivo numa das transações imobiliárias de Flávio. A declaração de Imposto de Renda do senador informa que, em 2008, Jair Bolsonaro lhe emprestou R$ 55 mil em espécie.

Esse empréstimo, assim como os realizados por Carlos Bolsonaro e ex-assessores do presidente, deu lastro financeiro para a compra de 12 salas comerciais por Flávio em 2008. Os empréstimos totalizaram R$ 230 mil com recursos em espécie.

O uso de dinheiro vivo pelo presidente foi declarado em suas campanhas eleitorais. No total, foram injetados R$ 100 mil em espécie em eleições entre 2008 e 2014.

Bolsonaro também doou R$ 10 mil em espécie para a campanha de Carlos em 2020, quando a prática já era considerada irregular. Após devolução do dinheiro, ele refez a contribuição via transferência bancária.

Ana Cristina também declarou em 2007 à polícia que mantinha, quando era casada com Bolsonaro, as quantias de R$ 200 mil e US$ 30 mil em espécie num cofre no Banco do Brasil. O depoimento foi dado depois de ela registrar queixa devido ao suposto roubo dos valores ali mantidos.

A família Bolsonaro não tinha, até 2015, nenhuma atividade que pudesse servir de fonte de renda em dinheiro vivo —naquele ano, Flávio comprou uma loja de chocolates. A prática contraria declaração do próprio presidente à Folha, em janeiro de 2018, quando negou manter dinheiro vivo em casa.

“Eu não guardo dinheiro no colchão em casa. Tem muita gente que declara. Até a [ex-presidente] Dilma [Rousseff] declarou uns cento e poucos mil [reais]. Nunca declarei isso daí”, disse ele na ocasião.

Livro da jornalista Juliana Dal Piva, uma das autoras da reportagem do UOL, afirma, porém, que André, ex-cunhado e ex-assessor de Bolsonaro, viu caixas de dinheiro vivo na casa do presidente. Após o UOL publicar a apuração, Bolsonaro mudou de posição sobre uso de dinheiro vivo em transações imobiliárias.

“Qual é o problema de comprar com dinheiro vivo algum imóvel? Não sei o que está escrito na matéria”, disse.

Há alguma transação suspeita envolvendo diretamente Bolsonaro? O presidente realizou transação imobiliária com características suspeitas de acordo com critérios do Coaf (órgão de inteligência financeira), assim como Flávio. Em 2009, o presidente adquiriu sua casa na Barra da Tijuca por R$ 400 mil.

Quatro meses antes, a antiga proprietária havia comprado o imóvel por R$ 580 mil. Bolsonaro pagou 30% a menos em comparação ao valor anterior. A transação foi revelada pela Folha em janeiro de 2018.

Desvalorização semelhante ocorreu na aquisição por Flávio de dois imóveis em Copacabana. Ele declarou em escritura ter pago R$ 310 mil pelos apartamentos —um ano antes, custaram R$ 440 mil somados.

O senador é acusado de ter pago “por fora” R$ 638,4 mil em dinheiro vivo pela compra dessas propriedades. O MP-RJ identificou, após quebra de sigilo bancário, que a conta da pessoa responsável pela venda dos dois imóveis a Flávio teve depósito deste valor em espécie no mesmo dia da transação.

O filho do presidente revendeu os apartamentos pouco mais de um ano depois por R$ 1,1 milhão, lucro de R$ 813 mil na “transação relâmpago”. O MP-RJ afirma que a revenda e a declaração à Receita Federal permitiram que o dinheiro ilegal da “rachadinha” passasse a integrar o patrimônio oficial do senador.

Para investigadores, a desvalorização repentina pode indicar pagamento não declarado para ocultar patrimônio ilegal.

O presidente, cuja casa permanece em seu nome, já negou ter adotado tal prática.

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Mídia mergulha de cabeça na campanha de Bolsonaro

O aflito editorial do Estadão cobrando de Bolsonaro o remédio retórico para justificar os 107 imóveis registrados em nome de sua família, publicado com exclusividade pelo Uol, é imperativo.

A mídia já vinha trabalhando a ideia de dar foco a duas grandes farsas jurídicas desse país, mensalão e petrolão, porque sabe, como sempre soube, que a política de Guedes produziria o que produziu, o empobrecimento do povo, a devolução ao mapa da fome e 33 milhões de miseráveis absolutos.

Mas, por outro lado, essa mesma mídia de banco comemora o recorde de lucro da agiotagem de banco e do rentismo financeiro.

Dia desses, a Folha, sem observar, por motivos óbvios, que o parque industrial brasileiro foi reduzido quase que a pó, fez uma exaltação patética aos 30 anos de privatização, incluindo a mais simbólica delas, a da CSN, em Volta Redonda, cidade em que nasci e vivo.

Como filho de operário da siderúrgica, atesto a decadência econômica de toda a região que tinha sido prometida uma modernização capaz de transformar tudo tanto na cidade de Volta Redonda quanto no entorno, um grande laboratório de produção moderna que naturalmente seria um ponto espelho com reflexo para o resto do país.

Hoje, Volta Redonda é devolvida ao mesmo ponto das cidades mortas do Vale do Paraíba, descritas por Monteiro Lobato em seu livro “Cidades Mortas”.

Sejamos francos, no Brasil, a vilipendiação das estatais não é obra solo de FHC. Os nossos ditos liberais, que sempre tiveram como objetivo estimular o patrimonialismo oligarca, também sempre brigaram para que o Estado cobrasse menos impostos dos milionários, reduzisse o seu tamanho a um terço e, como tal, servisse apenas aos interesses dessa papa fina.

Portanto, a piora de vida para o povo, a partir do golpe em Dilma, com Temer e, em seguida, com Bolsonaro, é parte do script da mídia. Reduzir salários, precarizar o trabalho, informalizar o máximo possível a economia para chegar a essa tragédia social, não é erro de Guedes, é acerto, pois era exatamente esse jogo sujo que Temer, seguido de Bolsonaro, se propuseram a jogar para aumentar os lucros dos milionários brasileiros.

Assim, as quase 700 mil mortes provocadas pela covid, pelo desmando de um psicopata, estão perdoadas, e não se fala mais nisso.

A imprensa industrial até tentou criar uma terceira via ridícula, que fosse mais antipobre, antipovo do que o governo Bolsonaro, foi um fracasso, caindo um a um, Mandetta, Dória e Moro e, sem peça de reposição, a mídia contava que o Auxílio Brasil eleitoreiro pudesse fazer uma barreira de contenção para que Lula, não perdesse a eleição, mas que ao menos não vencesse no primeiro turno, para não ter força política suficiente e não conseguir revogar todas as armações de Bolsonaro, como teto de gastos e os direitos tirados dos trabalhadores.

Na verdade, o slogan de Bolsonaro, direitos ou emprego, nada mais é do que uma frase roubada, ou melhor, tomada emprestada da oligarquia nativa, a que o nosso jornalismo paroquial trombeteia a portas fechadas.

Como o Datafolha selou a sentença de que o Auxílio Brasil não mudou o quadro eleitoral do mandatário, assim como a queda dos preços dos combustíveis e os benefícios a taxistas e caminhoneiros, a mídia viu-se obrigada a entrar em campo.

As táticas da mídia são muitas, sobretudo as de fortalecer tanto Tebet quanto Ciro, para que Lula não vença no primeiro turno e o obrigue a sentar na mesa com os tubarões e abutres e se comprometa com um aval que reduza os danos para os “donos da terra”.

Lógico que a tática da mídia industrial terá que passar por um corredor polonês, até porque é uma gigantesca piada Bolsonaro usar a pauta corrupção para atacar Lula, não só por conta do mais recente escândalo, os 107 imóveis do clã, a compra de 51 destes em dinheiro vivo, além da mansão da ex-mulher Ana Cristina Valle, onde mora seu filho 04, Jair Renan, que também está enrolado com um carro elétrico que recebeu de presente de um empresário, num jogo casado de tráfico de influência e blindado pela Abin.

Não se pode esquecer do esquema de corrupção no Ministério da Saúde, que envolve a compra das vacinas contra covid e que, estimulada por Lula, a queridinha da mídia, Simone Tebet, afirmou com muita convicção, por ter sido parte da CPI do genocídio, que tinha um mega esquema de corrupção no Ministério da Saúde.

Soma-se a isso o esquema dos pastores lobistas no escândalo de corrupção do MEC envolvendo o ministro de Bolsonaro, Milton Ribeiro que, em gravação, disse que operava a tramoia a mando de Bolsonaro.

Ainda tem Ricardo Salles, ex-ministro do Meio Ambiente, envolvido até o talo numa história cabulosa com ladrões de madeira da Amazônia que certamente vem à baila, porque o moço, que teve que sair fugido do Ministério, envolveu-se nesta quinta-feira num atropelamento de um motociclista em São Paulo e não prestou socorro.

Soma-se a tudo isso os R$ 89 mil depositados por Queiroz na conta da santa Michelle Bolsonaro.

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Taxista diz o que vai fazer com o auxílio que recebeu do governo

Vídeo está bombando nas redes sociais.

Um vídeo que foi gravado na Rodoviária Novo Rio, na capital fluminense, ganhou as redes sociais. Nas imagens, um taxista aparece dizendo que irá pegar o auxílio do governo destinado à taxistas e irá votar em Lula.

Bolsonaro promoveu um verdadeiro pacote eleitoral, liberando verbas às vésperas das eleições, incluindo o auxílio para taxistas.

A Caixa Econômica Federal liberou o auxílio-taxista a 31,8 mil motoristas que têm direito ao benefício. Neste mês de agosto foram pagos R$ 2.000 a cada profissional.

Confira:

*Com 247

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Dono do Coco Bambu constrangia sócios a darem dinheiro para campanha de Bolsonaro

Por Luís Costa Pinto

O grupo de whatsapp no qual Afrânio Barreira Filho, o dono do Coco Bambu, administra seus negócios nas 64 unidades da rede de restaurantes (especializada em servir camarões de cativeiro nadando em piscinas de creme de leite com presunto e batatas-palha), vai se tornar um manancial de novos inquéritos para os investigadores que apreenderam o smartphone do cearense metido a chef do bolsonarismo.

Barreira Filho, que já preparou jantares com seu cardápio de mau gosto para Jair e Michêlle Bolsonaro no Palácio da Alvorada, é um dos bolsonaristas que se dizem “empresários” e agora são investigados pela Polícia Federal, pela Justiça Eleitoral e pelo Ministério Público por atentarem contra a Democracia: articulavam e pediam, no Brasil, em caso de vitória do ex-presidente Lula, um golpe de Estado nos moldes do que vem ocorrendo há uma década e meia na Hungria de Viktor Orbán.

Mensagens do grupo de “gestão” Coco Bambu em mãos dos investigadores mostram que o dono dos restaurantes constrangeu seus 164 sócios nas 64 unidades da rede a financiarem a campanha de Bolsonaro doando de R$ 3 mil a R$ 5 mil para a reeleição do presidente da República. Barreira Filho detém ao menos 70% de todas as lojas. Os demais 30% são composições acionárias que ele faz com sócios-trabalhadores. Só há duas mulheres no grupo, pois é proverbial e histórica a misoginia do “empresário” cearense. Ele exigia o envio, para o grupo de whatsapp, de comprovantes da contribuição eleitoral sob pena de punir os sócios na distribuição de lucros futura. Está tudo lá, nas mãos dos policiais e procuradores liderados pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE.

Alguns parceiros de negócios de Afrânio Barreira Filho protestaram contra a contribuição compulsória que tinham de fazer à campanha de reeleição de Bolsonaro. O dono do Coco Bambu, muitas vezes, respondeu a tais mensagens com emojis de armas, figuras típicas do bolsonarismo iletrado. Depois das “arminhas”, que funcionam como marca registrada das patas bolsonaristas, ele registrava: seguia esperando o comprovante dos depósitos para a tesouraria do PL. A lei eleitoral permite que pessoas físicas contribuam para campanhas políticas até o limite de 10% da renda bruta anual (por CPF) declarada no Imposto de Renda de 2021.

Sócios tiveram de comprar vinho “Bolsonaro”

Além da contribuição compulsória para a reeleição de Bolsonaro que seus sócios minoritários tinham de fazer, Barreira Filho exigiu que todos eles comprassem lotes do vinho “Bolsonaro – Il Mito”, rótulo que ele mandar preparar em lote especial numa vinícola chilena em ainda 2019. Elaborado a partir da uva Carmenére, é um vinho fraco e aguado, mas, teria preço de cardápio estimado entre 110 e 130 reais. Porém, para ver os rótulos sobre as mesas de suas unidades, o dono do Coco Bambu determinou que eles poderiam ser vendidos até abaixo dos R$ 100, com prejuízo, a fim de expor o nome de seu “mito”. Também foram registradas reclamações dos sócios quanto a essa postura esdrúxula de quem se diz bom gestor. Os protestos novamente eram respondidos com os emojis ridículos de armas.

O modelo de negócio do Coco Bambu estabelece que Afrânio Barreira Filho recebe o retorno proporcional dos lucros das unidades a partir dos seus 70% de participação mínima. Apenas cinco das unidades não registram lucro. Os demais 30% são distribuídos por parceiros que atuam como funcionários, contudo ganham o status de “sócios”. Estes sócios são os que efetivamente trabalham nas lojas como gerentes, supervisores, maitres etc. Se houver divergências que levem a dissoluções dessas sociedades, os “sócios” não têm direito (por contrato) a sair levando nada além do capital societário com o qual entraram no negócio – mesmo que as unidades pelas quais estivessem responsáveis estejam se revelando altamente lucrativas. Agora, muitos desses sócios conversam entre si, em grupos paralelos, a fim de se protegerem contra as investigações desencadeadas em razão do bolsonarismo atávico de Afrânio Barreira Filho. Foram arrastados para o meio do inquérito da PF e do TSE à revelia de suas vontades e até de suas preferências políticas em razão do fanatismo do “empresário” cearense.

*Plataforma Brasília

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Vídeos: Assim Lula é recebido no lançamento de sua campanha em São Paulo

O que mostra esse vídeo é somente uma prévia de como será a campanha de Lula até as eleições. A multidão tende a aumentar a partir do horário eleitoral gratuito na TV, que terá início na próxima sexta, dia 26.

https://twitter.com/LulaOficial/status/1561045532403027968?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1561045532403027968%7Ctwgr%5Ea3c3465738f3741429bc9ab7a62a5356e8e89d35%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.apostagem.com.br%2Fwp-admin%2Fpost.php%3Fpost%3D83225action%3Dedit

Abaixo, um trecho da fala de Dilma Rousseff

O povo indo ao encontro de Lula e Haddad

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Arrecadação na campanha de Bolsonaro desaba após últimas pesquisas

Após a divulgação do resultado, Flávio Bolsonaro afirmou que o instituto “deveria mudar o nome para DataLula”.

Um dos principais problemas que os resultados das pesquisas têm causado na campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) é a arrecadação, que está muito abaixo do esperado.

Até a tarde de quinta-feira (18), o montante recebido e declarado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi de R$ 50,6 mil.

Apesar de desqualificar as pesquisas, sobretudo o Datafolha, considerado um dos institutos mais respeitados do país, Bolsonaro e seus aliados pretendem usar o pequeno crescimento de três pontos no último levantamento para tentar melhorar a arrecadação.

DataLula

Bolsonaro já avisou que não quer pedir dinheiro. Por conta disso, praticamente todo núcleo duro da campanha foi escalado para a missão. Os principais arrecadadores são o senador Flávio Bolsonaro e o candidato a vice, Braga Netto.

Após a divulgação do Datafolha, nesta quinta-feira, Flávio disse à coluna de Bela Megale que a pesquisa “deveria mudar o nome para DataLula”. O ministro Ciro Nogueira afirmou que o instituto “acostumou a só acertar no dia da eleição”.

*Com Forum

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Opinião

Guerra interna e clima de velório dão o tom na Jovem Pan depois da pesquisa Datafolha

O desânimo no planeta bolsonarista é geral. O que já estava azedo, depois das pesquisas Ipec, Quaest e BTG/FSB, talhou de vez com a pesquisa Datafolha desta quinta.

Se os três institutos trazem Lula com 12% de vantagem sobre Bolsonaro, vencendo no primeiro turno, a atmosfera carregada que já tomava conta daquela turma do Pingo nos Is, paga pela Secom para defender os absurdos de Bolsonaro, ontem, por mais que fizessem força, sobretudo Ana Paula do Vôlei e Augusto Nunes que se sentiam sem repertório, além de atacar o instituto de pesquisa.

Mas não ficou por aí, dois outros participantes do programa trocaram farpas numa guerra de porco espinho, já que um deles não foi muito fiel à instrução superior e fez críticas a Bolsonaro por se acovardar no chiqueirinho, fugindo da imprensa, enquanto o outro retrucava dizendo que Bolsonaro não tinha medo de nada e não tinha que mudar seu estilo.

Na verdade, pouco importa o que essa turma diz, além de servir de termômetro para o entendimento de que a campanha de Bolsonaro caminha a passos largos de morna para fria, prevendo uma inevitável derrota.

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Datafolha: Lula vence no primeiro turno antes do horário eleitoral na TV, o que fará toda diferença

A campanha eleitoral já começou? Não, ela começará de fato no dia 26 próximo com o horário eleitoral gratuito na TV. E sinceramente, não tem como comparar a interação do Lula com o povo com a de Bolsonaro. Como disse Maria da Conceição Tavares, “Lula é parte do povo”. Portanto, não há candidato que se aproxime da sua liderança.

A verdade é que a situação de Bolsonaro não está nada fácil.

Assista:

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Vídeo: Vídeo Michelle Bolsonaro mergulha de cabeça na campanha de Damares e agrava crise no DF

A primeira-dama Michelle Bolsonaro resolveu entrar de cabeça na campanha da ex-ministra da Mulher Damares Alves, candidata a senadora no Distrito Federal pelo Republicanos. Na quarta-feira (17), Michelle posou para fotos, que serão utilizadas na campanha de Damares. Gravou também um vídeo pedindo votos para Damares.

As fotos aprofundam a crise política do voto conservador em Brasília. Damares disputa a vaga no Senado com outra ex-ministra do presidente Jair Bolsonaro, Flávia Arruda, ex-ministra da Secretaria de Governo e mulher do ex-governador José Roberto Arruda. Flávia Arruda é candidata pelo PL, o partido de Bolsonaro.

Confira:

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