Bolsonaro não está interessado em governar o país, muito menos em combater coronavírus

Bolsonaro não está nem aí para o país, que fará combater os efeitos do coronavírus no Brasil.

Ele quer ser apenas mais um bolsonarista demente, por isso foi à manifestação como um maluco qualquer.

O mau humor de Bolsonaro na sua entrevista na CNN no domingo (15) era latente. O mesmo pode se dizer hoje na Rádio Band, com Datena.

Quatorze integrantes da comitiva de Bolsonaro, que foi aos EUA, estão com coronavírus, possivelmente ele também.

Estado espanhol nacionalizou hoje toda a rede particular de hospitais para melhor coordenar o uso de recursos contra a pandemia do coronavírus.

E o que fez Bolsonaro? Nada.

Martela sem parar que o coronavírus não é essa Brastemp, e que tem muita histeria e interesses econômicos por trás.

Bolsonaro não participou do debate com presidentes latino-americanos, não participou da reunião entre os presidentes do STF, Câmara e Senado, e muito menos vai comandar o gabinete de crise, passando essa responsabilidade, em reunião com todos os ministros, para o general Braga Neto.

Um cara desses quer governar o país?

A impressão que se tem é a de que ele está arrumando um jeito de ser arrancado da cadeira da presidência.

Se a Janaína Paschoal pede para Bolsonaro ser afastado do governo, é porque a coisa está mesmo muito feia.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Vídeos: Moro fecha acordo com os golpistas assassinos e sanguinários da Bolívia, mostrando quem ele é

Nada poderia ser mais emblemático para revelar um dos verdadeiros projetos da Lava jato. Sim, porque Moro é a própria Lava Jato. A Força-tarefa é apenas o resto formada por capachos que, como bem disse Glauber Braga, do juiz corrupto e ladrão.

Sua solidariedade a um governo assassino e golpista, como mostram os vídeos abaixo, é um parecer favorável ao banho de sangue que os lacaios dos EUA e Israel estão promovendo para roubar a riqueza das terras bolivianas e trançar um sistema neoliberal que misturará opressão social e política no país.

Esse é Sergio Moro, o juiz “imparcial” que passou oito anos agradecendo à Globo pelos holofotes recebidos como herói nacional. Esse trapo humano, esse lixo moral, esse representante da escória nativa foi quem prendeu Lula e perseguiu e prendeu vários membros da cúpula do PT.

A afinidade de Moro com os assassinos frios e cruéis da Bolívia que tomaram  o poder com o golpe militar, representa com exatidão o seu projeto que permite uma matança deliberada, principalmente de negros e pobres nas periferias e favelas do Brasil.

Esse mesmo Moro que fala em receber os “traficantes brasileiros” que serão deportados pela Bolívia, é o que não deu um pio sobre os 39kg de cocaína apreendidos pela Polícia Federal espanhola no avião da FAB que fazia parte da comitiva de Bolsonaro.

Assistam aos vídeos:

Este vídeo abaixo tem cenas fortes:

https://twitter.com/crisburla/status/1198219487859871750?s=20

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Assim na terra como no céu: Augusto Heleno e o mistério dos helicópteros

Depois que Eduardo Bolsonaro barrou, na Câmara, o depoimento do militar pego na Espanha com 39 kg de cocaína, no avião da FAB, que fazia parte da comitiva de Bolsonaro, mais um misterioso caso de “segurança nacional” paira no ar.

O Painel da revista Época noticia: GSI esconde quem voou em helicópteros da Presidência.

“O Gabinete de Segurança Institucional, comandado por Augusto Heleno, se recusa a informar quem voou nos helicópteros da Presidência, dizendo que as informações são reservadas “por questões de segurança”.

Para embasar o sigilo, o GSI cita o artigo 24 da Lei de Acesso à Informação, que diz que é reservada a informação que puder “colocar em risco a segurança do Presidente e Vice-Presidente da República e respectivos cônjuges e filhos(as)”.

Mas, se o voo já ocorreu, qual é o risco que fornecer a informação representa para a segurança do presidente, de seu vice e de suas famílias?”.

Na realidade, há sempre um vácuo nas histórias que cercam o mundo bolsonarista. Depois molda-se um figurino mal-ajambrado para explicar a trama. Assim é o caso de Queiroz que ninguém sabe quem paga o aluguel de sua casa no Morumbi e, muito menos o seu tratamento no Hospital Albert Eisntein, já que estamos falando de um humilde motorista com parcos recursos para tal, comparados a seu salário e, convenhamos, uma despesa dessa não se paga com troco miúdo.

Mas o governo Bolsonaro é isso mesmo. Há um cultivo artificial em cada mentira e que recebe relinchos de apoio de alguns dos mais aferrados bolsonaristas.

Esse teatro ambulante, todos os dias, enfolha-se debaixo de uma bananeira para esconder algo e tentar afastar do pescoço de Bolsonaro sua corda derradeira.

Agora foi a vez do General Augusto Heleno apelar para a Segurança Nacional para jogar a história dos helicópteros no pântano de mistérios.

Estranho, porque sua reação parecia tão sólida na guerra de caducos entre ele e FHC, ocorrida neste último fim de semana, agora, o General sai com uma dessa em nome de uma segurança, depois do fato consumado. Só quem dá apoio incondicional a esses camaradas, engole uma papa como essa.

Augusto Heleno está precisando de uma assistente de conversa mole, menos mole, para trazer uma pinturazinha de veracidade nessas histórias pitorescas que arruma para justificar seja lá o que está por trás disso, que já não assusta a mais ninguém.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

Será que o militar pego com cocaína na comitiva presidencial é o Queiroz do Eduardo Bolsonaro?

É um caso tão estranho esse do Eduardo com Manoel Silva Rodrigues, sargento da Força Aérea Brasileira (FAB), pego com 39kg de cocaína.

Nos dois casos, os Bolsonaro não querem que eles falem.

Mas por que não querem?

O que eles, Queiroz e Manoel podem revelar de tão perigoso para Eduardo e Flávio?

Será que eles têm o poder de demolir o governo Bolsonaro?

Mas, nesse caso, qual seria a participação do Jair Bolsonaro nesse furdunço em que Eduardo e Flávio estão enfiados?

Essa perguntas tem que ser feitas para que se entenda porque os filhos de Bolsonaro estão obstruído os depoimentos de Queiroz e Manoel.

A quem interessaria o silêncio forçado dos dois?

Por que Eduardo está embaraçado na hora de explicar o motivo pelo qual está obstruindo o depoimento do sargento preso na Espanha com um significativo carregamento de drogas?

De qualquer forma, convém tratar esse caso como os vinhos, desconfiando das misturas.

Na verdade, não se sabe de quase nada desse caso da cocaína no avião da comitiva de Bolsonaro, mas dá para desconfiar de muita coisa.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Mourão culpa o narcotráfico, a família da Ágatha, mas se esquece dos 39kg de coca no avião de Bolsonaro

O general Mourão defende policiais no caso Ágatha e questiona versão da família.

O Presidente em exercício culpou o narcotráfico pela morte da criança e disse que, em casos como este, ‘é a palavra de um contra o outro’.

Mourão reforçou que há atuação de narcoquadrilhas em comunidades do Rio que estão estruturadas como as guerrilhas colombianas. E disse, ainda, que elas possuem uma “força de apoio” que poderia até responsabilizar policiais por confrontos.

“Elas (narcoquadrilhas) têm força de apoio. Aquela que varre a rua depois do confronto, aquela que diz que quem atirou foi a polícia, independente da investigação que tenha sido feita, é aquela que dá sustentação logística, é o fogueteiro que avisa que a polícia chegou”, disse. “Infelizmente, a gente tem que reconhecer que em determinados lugares do Brasil se vive uma guerra. E aí acontecem tragédias dessa natureza.

O general Mourão deu vários exemplos de como agem os narcotraficantes, mas, por um lapso, certamente, não se lembrou de citar que existe um militar preso na Espanha por traficar no avião da comitiva de Bolsonaro 39 kg de pasta pura de cocaína.

Poderia dizer como esses narcotraficantes operam usando um militar das Forças Armadas, o avião da Presidência da República debaixo do nariz de generais como Mourão sem ser incomodados pela polícia brasileira, só sendo descoberto e preso por policiais espanhóis em território espanhol.

O caso desse narcotráfico no avião oficial da comitiva presidencial está sendo mantido em sigilo, mas Mourão disse em sua coletiva, na cara dura que, dentro do estado de direito, a lei tem que valer para todos.

Vai entender.

Foi para isso mesmo que eles votaram em Bolsonaro

É uma piada alguém dizer que se fuzila criança negra nas favelas do Brasil em combate ao tráfico de drogas, enquanto no avião da comitiva de Bolsonaro, um oficial das Forças Armadas transportava 39 kg de cocaína e só foi pego pela polícia espanhola. Detalhe: sem dar um tiro no avião oficial do governo brasileiro que fazia o transporte do tráfico internacional.

Alguém imagina o que essa gente que diz que votou em Bolsonaro para que crianças como a Ágatha morressem fuziladas se esse avião que transportou a cocaína fosse da comitiva de Lula? Pois bem, como é o avião da comitiva de Bolsonaro, essa gente se nega a comentar sobre o assunto.

Na verdade, as classes média e alta se sentiram afrontadas quando Lula e Dilma começaram a dar cidadania e, consequentemente direitos aos pobres, aos favelados e aos negros.

Para uma classe média, que passa a vida em busca de privilégios, não interessa que negros e pobres sejam cidadãos, porque a cidadania indica que os direitos estarão garantidos, e esta cidadania não pode ser mutilada e sim abarcativa. Essa é a situação estrutural que mostra a diferença entre a forma de agir da PM nos bairros nobres ou de classe média e nas favelas e periferias, tradicionalmente vivendo o inferno da guerra do Estado contra o tráfico, no entanto, todos sabem que a maior quantidade de drogas do país não está nos morros, mas sim no asfalto.

Mas aí a situação é outra, correspondente à condição financeira das classes economicamente dominantes. Isso justifica até uma imagem como esta, de manifestantes pró Bolsonaro carregando a semente do fascismo, posando ao lado de caveirão e de PMs, porque estão respaldados na ideia de que eles organizaram o país de uma forma que jamais será considerado normal a PM invadir um condomínio, enfiar o pé na porta dos moradores ou atirar em um automóvel com uma criança dentro, como ocorreu com a Ágatha na favela.

Por isso eles votaram em Bolsonaro e estão aí nas redes, como se vê, aplaudindo Witzel, que se elegeu quebrando, junto com milicianos, a placa com o nome de Marielle, assassinada por milicianos ligados ao clã Bolsonaro. Witzel ainda disse que, se alguém na favela carregar algo parecido com um fuzil, vai levar um tiro na cabecinha. Mas só na favela. Nas zonas ricas da cidade está liberado carregar qualquer objeto que se pareça com uma arma. Aliás, Bolsonaro quer liberar e estimular que as pessoas economicamente privilegiadas possam ter fuzis, pistolas e carregá-las para cima e para baixo que ainda serão aplaudidas por essa mesma polícia que entra na favela esculachando os favelados justamente porque é uma favela, barbarizando, assassinando crianças, jovens e adultos, não importa. O objetivo final é dizimar negros e pobres no lugar em que moram para satisfazer os que votaram em Bolsonaro e Witzel para isso mesmo.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

 

Aeromoço de Bolsonaro, em avião da FAB, é preso em Sevilha com 39 kg de cocaína; repercussão mundial

Edição global do jornal El País destacou nesta quarta-feira (26) a prisão em Sevilha do membro da comitiva de Bolsonaro com 39 quilos de cocaína; escândalo envolvendo avião reserva da Presidência fez Bolsonaro mudar plano de voo a Tóquio; escala foi mudada de Sevilha para Lisboa sem explicação oficial.

Um sargento da Força Aérea Brasileira (FAB) foi detido nesta terça-feira (25) sob a acusação de transportar 39 quilos de cocaína dentro do avião da equipe que dá suporte à comitiva do presidente Jair Bolsonaro.

O sargento da FAB integrava a comitiva de 21 militares que partiu de Brasília com destino a Tóquio, no Japão, e fez escala no aeroporto de Sevilha, no sul da Espanha.

A detenção do militar brasileiro ocorreu durante um controle aduaneiro de rotina. O avião da FAB é um modelo Embraer 190, do Grupo Especial de Transporte da FAB.

“a prisão ocorreu quando a aeronave parou no aeroporto da capital da Andaluzia com destino a Tóquio para servir de avião de reserva para o presidente brasileiro, que viaja em outro avião para participar do G-20 realizada na capital japonesa. O Ministério da Defesa do Brasil emitiu uma nota confirmando a prisão dos militares por tráfico de drogas. Bolsonaro também lançou um tweet confirmando o evento”.

A prisão causou uma mudança nos planos de viagem de Bolsonaro. O avião presidencial, que deveria fazer escala em Sevilha para seguir caminho a Tóquio, teve sua rota alterada sem explicação oficial e o pouco será em Lisboa.