Categorias
Mundo

Urgente!: Estados Unidos ultrapassam 100 mil casos de contaminados pelo coronavírus

Apesar da explosão de casos nos Estados Unidos, o governo Bolsonaro segue sem restringir a chegada de estadunidenses no país.

Dados atualizados do Centro de Pesquisas do Coronavírus, da Universidade Johns Hopkins, apontam que os Estados Unidos já registram 100.717 pacientes infectados com o novo coronavírus em razão da pandemia global da doença.

Depois de ultrapassar a China na última quinta-feira (26), os EUA bateram a marca de 100 mil infectados nesta sexta-feira (27). Desde a terça-feira, a Organização Mundial da Saúde já alertava que o país poderia se tornar o novo epicentro da doença em razão do crescimento acelerado que vinha apresentando.

O presidente Donald Trump, que diversas vezes subestimou a doença, defendeu também na terça-feira que o estados que estão de quarentena afrouxassem as restrições em razão da economia – mesma linha seguida pelo presidente Jair Bolsonaro.

A resposta foi um duro editoral do New York Times pedindo uma “lock-down” em todo o país com o objetivo de diminuir o contágio que está em franco crescimento.

A explosão de casos parece ter feito o mandatário mudar de postura. Nesta sexta-feira ele assinou um pacote econômico de 2 trilhões de dólares costurado com o Congresso e ainda determinou que a General Motors fabrique ventiladores mecânicos para o tratamento da doença.

 

 

*Com informações da Forum

Categorias
Uncategorized

Bolsonaro escondendo o exame do coronavírus: minha palavra vale mais que um exame

Bolsonaro justificou nesta quinta-feira (26) que não apresenta a cópia do seu exame para o novo coronavírus porque sua palavra “vale mais”.

Bolsonaro aos jornalistas no Palácio do Alvorada.

“Eu estou bem, cara, tranquilo. E nunca tive problema não. Já pensou que prato feito para a imprensa se eu tivesse infectado? Não estou. É a minha palavra. A minha palavra vale mais do que um pedaço de papel”

Enquanto isso, 25 pessoas que tiveram contato com Bolsonaro tiveram resultados positivos para a doença.

Bolsonaro fez dois testes, um dia 12 e outro dia 17.

Hospital das Forças Armadas omitiu resultado de exames de duas pessoas, seriam Bolsonaro e Michelle?

Disse que nos dois o resultado deu negativo.

Agora se sabe que Paulo Guedes despacha de casa.

O que isso significa?

 

*Com informações do 247

Categorias
Uncategorized

Fogo no parquinho: Bolsonaro diz a Mourão, ‘presidente aqui sou eu’

Jair Bolsonaro desautorizou nesta quinta-feira, 26, o vice-presidente Hamilton Mourão, que havia defendido o isolamento social no combate à pandemia de coronavírus.

“O presidente sou eu, pô. O presidente sou eu”, disse Bolsonaro em conversa com jornalistas diante do Palácio da Alvorada.

“Os ministros seguem as minhas determinações. E o Mourão tem ajudado bastante, colaborado, dado opiniões, é uma pessoa que está do meu lado ali. É o reserva de vocês. Se eu empacotar aí, vocês vão ter que engolir o Mourão. É uma boa pessoa, podem ter certeza”, declarou.

Mourão disse que a posição oficial do governo é o isolamento social e que Bolsonaro se expressou mal. “A posição do governo por enquanto é uma só, a posição do governo é o isolamento e o distanciamento social”, disse o vice.

 

 

*Com informações do 247

Categorias
Uncategorized

Fim de papo: O Globo já dá Bolsonaro como favas contadas e renúncia é dada como certa

Merval Pereira, o porta-voz dos Marinho, chuta o pau da barraca, mostrando que os barões da comunicação da Globo jogaram a toalha seguindo o mesmo caminho dos militares que já não carregam mais o andor de Bolsonaro.

No artigo de Merval, Mandetta vira alvo fácil por ter cedido aos desvarios ensandecidos de Carluxo e o Valor Econômico, também da família global, já anuncia a queda de Bolsonaro que, no momento, encontra-se no balcão de negócios em que Bolsonaro barganha a liberdade dos filhos criminosos.

Na verdade, essa foi sempre a preocupação de Bolsonaro, livrar a cara dos delinquentes que ele produziu.

A saída de Bolsonaro pela renúncia em vez do impeachment é o tema do momento, segundo a jornalista Maria Cristina Fernandes (Valor Econômico): “Ainda que Bolsonaro hoje não tenha nem 10% dos votos em plenário, um processo de impeachment ainda é de difícil de viabilidade. Motivos não faltariam. Os parlamentares dizem que Bolsonaro, assim como a ex-presidente Dilma Rousseff, já não governa. Se uma caiu sob alegação de que teria infringido a Lei de Responsabilidade Fiscal, o outro teria infrações em série contra uma ‘lei de responsabilidade social’. Permanece sem solução, porém, o déficit de legitimidade e um impeachment em plenário virtual.

Vem daí a solução que ganha corpo, até nos meios militares, de uma saída do presidente por renúncia. O problema é convencê-lo. A troco de que entregaria um mandato conquistado nas urnas? O bem mais valioso que o presidente tem hoje é a liberdade dos filhos. Esta é a moeda em jogo. Renúncia em troca de anistia à toda tabuada: 01, 02 e 03. Foi assim que Boris Yeltsin, na Rússia, foi convencido a sair, alegam os defensores da solução”.

“Ao desafiar a unanimidade nacional, no uniforme de vítima de poderes que não lhe deixam agir para salvar a economia, Bolsonaro já sabia que não teria o endosso das Forças Armadas para uma aventura que extrapole a Constituição. Era o que precisaria fazer para flexibilizar as regras de confinamento adotadas nos Estados. Duas horas antes do pronunciamento presidencial, o Exército colocou em suas redes sociais o vídeo do comandante Edson Leal Pujol mostrando que a farda hoje está a serviço da mobilização nacional contra o coronavírus”, diz a jornalista.

No vídeo, o comandante destaca que a maioria de seus recrutas tem origem nas comunidades mais pobres do país, lugares em que o foco de disseminação do coronavírus é a maior preocupação das autoridades sanitárias, o que sequer foi mencionado por Bolsonaro em seu pronunciamento.

O comandante foi claramente na mão contrária à fala absurda e descabida do presidente Bolsonaro, fala que culminou numa avalanche de críticas tanto no Brasil quanto no exterior.

“Talvez seja a missão mais importante de nossas vidas”, completa Pujol. O vídeo, em 24 horas, ultrapassava 500 mil visualizações, mais que o dobro do efetivo do exército.

O distanciamento de Bolsonaro contaminou os ministros militares com assento no Planalto. “Não quero ter minha digital nisso”, disse um deles, ao perceber o peso negativo do pronunciamento de Bolsonaro, e deixou Palácio do Planalto antes da gravação do pronunciamento, conduzida sob o comando dos filhos e da milícia digital do bolsonarismo.

A situação de Bolsonaro vem se agravando a olhos vistos, demonstrada pelos fatos. A pressão por sua saída aumenta a cada dia, começando pelo povo que já se manifesta com panelaços por sua saída, passando pela grande mídia que já dá o seu mandato como favas contadas e já envolve vários outros setores da vida nacional.

A conferir os próximos capítulos.

 

 

*Com informações do Valor Econômico

Categorias
Uncategorized

Abandono: Sem água nem esgoto, moradores da Cidade de Deus enfrentam o medo da epidemia

Com cerca de 38 mil moradores, a Cidade de Deus foi a primeira comunidade carioca a ter um caso de coronavírus confirmado pelas autoridades municipais. Outros 19 estão sendo investigados somente na favela de Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio, que sofre sem abastecimento regular de água e sem tratamento de esgoto. Com muitos vivendo em até um único cômodo e em péssimas condições de higiene, cumprir a determinação de não sair de casa é quase impossível, e o medo da pandemia de coronavírus se espalha.

Segundo a Secretaria municipal de Saúde, são investigados 61 casos suspeitos da Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, em comunidades do Rio. Numa das áreas mais miseráveis da CDD, o Brejo, conhecido como “a favela da favela”, que surgiu logo depois das Olimpíadas de 2016, o medo da pandemia é ainda maior. Lá, as casas são de madeira, e as condições sanitárias são o oposto das recomendadas para o combate à doença que assusta o mundo. Em termos de serviços públicos, moradores da região vivem ao deus-dará, ou seja, entregues à própria sorte.

A desempregada Deise Moreira do Espírito Santo, de 32 anos, divide um barraco de menos de 12 metros quadrados no Brejo com o marido e sete filhos — de 14, 11, 9, 8, 4 e 2 anos, além de um bebê de cinco meses. As telhas da casa estão caindo, e a família precisa esperar a chegada da água, que é incerta, para poder ter um mínimo de higiene.

— A nossa maior dificuldade é a falta de água e de comida — conta Deise.

Marido de Deise, o entregador Valmir Rodrigues Santos, de 39 anos, não vai para o trabalho desde que o patrão suspendeu as atividades, há mais de uma semana. Desolado, ele afirma que em poucos dias começará a faltar alimento para a família e diz que seu maior medo hoje é ser infectado pelo novo coronavírus.

— Já pensou? Vamos para onde? Se eu pegar isso, não terei como proteger meus filhos.

Muitos dos cerca de 700 moradores da localidade do Brejo catam restos de comida, frutas e legumes, num lixão na Estrada do Urubu, em Jacarepaguá, onde sacolões deixam as sobras de mercadoria que não foram vendidas. Aos 101 anos, Hilda Ramos vive de pensão e mora com um filho e um neto. Ela conta que não tem condições de arcar com os custos da compra de álcool gel ou máscara para se proteger do tão temido novo coronavírus.

— A gente vai levando a vida. Foi assim que Deus quis. A gente só queria um pouco de dignidade — desabafa a idosa.

Uma das fundadoras do SOS CDD, a cabeleireira Gisela Maria Lopes alerta:

— Tem criança aqui que morre de pneumonia por causa da insalubridade. Elas precisam que as autoridades olhem por elas.

A diarista Joana Célia da Conceição, de 53 anos, vive em uma casa de oito metros quadrados ao lado de um valão, no Brejo, com cinco filhos e 11 netos. Para a família, falta água para beber. Que dirá para lavar as mãos, hábito fundamental na prevenção ao coronavírus.

— Vivemos com essa quantidade de gente aqui em casa. Temos pouca comida e nos viramos como dá. A água é pouca e damos prioridade para beber. Como vamos lavar (as mãos) de tempos em tempos? Aqui é muito difícil (ter água). Nosso maior medo é essa doença chegar aqui e pegar todo mundo de surpresa. Infelizmente, hoje em dia tenho que sair de porta em porta pedindo as coisas para conseguir manter a minha família de barriga cheia — afirma Joana.

A Cedae prometeu enviar 40 carros-pipas para comunidades da Região Metropolitana. Em nota, a companhia informou que, entre o dia 16 e a última terça-feira (24), foram feitos 561 atendimentos de serviços operacionais somente em comunidades do Grande Rio. A Cedae também destacou que mantém núcleos permanentes de atendimento dentro das favelas com equipe em contato direto com moradores e associações. A estatal pediu ainda que ninguém manuseie bombas e registros da empresa para evitar causar danos.

 

 

*Com informações do Extra

Categorias
Uncategorized

Imprensa internacional horrorizada com Bolsonaro: ‘Incendiário’, ‘inacreditável’ e ‘contraditório’

A imprensa europeia destaca hoje as declarações do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro (sem partido), durante pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão realizado na noite de ontem. Para os jornais, as declarações do líder da extrema-direita do Brasil sobre a pandemia de coronavírus são “incendiárias”, “difíceis de acreditar” e vão de encontro com as próprias recomendações do Ministério da Saúde do país.

Para o jornal francês Le Monde, o presidente “minimiza os riscos relacionados à pandemia da covid-19 ao criticar as medidas tomadas em diversas cidades e Estados do país, em um momento em que um terço da população mundial é colocada em confinamento”.

O diário também destaca que Bolsonaro acusou as mídias do país de propagar “histeria”, diante da pandemia que já causou mais de 18 mil mortos no mundo. “O Brasil está protegido da doença, segundo ele, devido ao clima quente e a população majoritariamente jovem”, reitera a matéria.

O jornal Le Parisien lembra que, no momento do discurso de Bolsonaro, o Brasil contabilizava 2.201 casos de coronavírus e 46 mortes. “Mas as deficiências do sistema de saúde, além da pobreza e a insalubridade nas quais vivem uma grande parte da população, ameaçam agravar a epidemia na primeira economia da América Latina”, afirma o diário.

Discurso resultou em “panelaços”

O jornal britânico The Guardian destaca que o presidente brasileiro declarou que “nada sentiria” caso fosse contaminado pela covid-19. A matéria classifica as afirmações do presidente como “incendiárias” e ressalta que o discurso provocou grandes “panelaços” no Rio e em São Paulo. The Guardian lembra que as duas maiores cidades do Brasil, São Paulo e Rio e muitas outras em todo o país, confinaram seus moradores “para salvar vidas”.

O jornal também destaca que muitos opositores de Bolsonaro acreditam que sua resposta à epidemia de coronavírus no Brasil “vai ser o fim de sua carreira política”.

Em editorial, o jornal espanhol El País analisa como a América Latina lida com a pandemia e afirma que Bolsonaro “é o pior caso” entre alguns líderes da região que tentam minimizar a situação. Para o diário, o presidente está mais preocupado com a briga política com os governadores de São Paulo e do Rio – estados que concentram 60% dos casos de coronavírus do Brasil – do que com os riscos da pandemia.

“E os riscos são gigantescos!”, afirma o editoralista. “As declarações oficiais de que o Brasil dispõe de recursos suficientes para enfrentar esse tsunami são difíceis de acreditar”, reitera o artigo. Para El País, a situação catastrófica de falta de material médico, hospitais e profissionais da área da saúde que vivem atualmente a Europa e os Estados Unidos pode se repetir no Brasil. “O vírus se comporta de maneira similar em todas as latitudes”, conclui.

Contra recomendações do Ministério da Saúde

Na live que faz diariamente em seu site, o jornal português Público lembra que o apelo de Bolsonaro pela reabertura das escolas e o restabelecimento do funcionamento do comércio contrariam as recomendações do próprio governo brasileiro. “No site, o Ministério da Saúde brasileiro aconselha a população a evitar aglomerações, a reduzir os deslocamentos para o trabalho, defendendo o ‘trabalho remoto’ e a ‘antecipação de férias em instituições de ensino’, especialmente em regiões com transmissão comunitária do vírus”.

O jornal também destaca que Bolsonaro subestima a pandemia, ao afirmar que se fosse contaminado “não precisaria se preocupar”. “O chefe de Estado do Brasil já se submeteu a dois exames ao novo coronavírus, ambos de resultado negativo, segundo o próprio. A imprensa pediu a divulgação pública dos resultados, mas sem êxito”, conclui o diário.

 

 

*Com informações do Uol

Categorias
Uncategorized

A estratégia de Bolsonaro foi falar de um suposto colapso na economia para não falar do inevitável colapso na saúde

Todos discutindo o que Bolsonaro disse, mas e o que ele não disse?

Ninguém, certamente, esperava Bolsonaro mostrar o resultado do seu exame e o da sua esposa, menos ainda o extrato bancário do depósito de Queiroz na conta da primeira-dama ou do Flávio e do resto do clã. Falar algo sobre a morte de Bebianno, Adriano da Nóbrega e o assassinato de Marielle, e de onde os assassinos se deslocaram do Vivendas da Barra ao centro do Rio para executá-la.

Bolsonaro imagina que isso já esteja superado, mexeu os pauzinhos aqui, ali, colocou Moro para fazer pressão em cima do porteiro, sumiu com o Coaf, tudo com a luxuosa ajuda do GSI. Por isso ninguém imaginou que seu pronunciamento tivesse algum componente dos crimes com os quais o clã está envolvido.

Bolsonaro partiu para o diversionismo mais tosco e colocou não só o país, como a imprensa internacional para descer a lenha em sua demência.

Mas e o que ele não disse?

Primeiro, não deu a mínima assistência à imensa maior parte da população. Segundo, Bolsonaro foi alertado pela Abin sobre a quantidade de mortes que o vírus provocará e que será imensamente maior se as medidas de prevenção não forem devidamente tomadas, ainda assim, a tragédia será agravada com o colapso do sistema de saúde, ou seja, muito mais mortes acontecerão também em função de outras doenças e por absoluta falta de estrutura de atendimento.

Para ficar bem claro, muito mais gente morrerá de infarto por falta de atendimento, assim como de diabetes, AVC, câncer e outras doenças provocadas por outros vírus como do sarampo, influenza, H1N1, entre outras.

A questão não é se vão morrer velhinhos com uma gripezinha, mas quem vai precisar ser hospitalizado para não morrer com o coronavírus e outras enfermidades devido a um colapso no sistema de saúde. Isso não ataca somente os velhinhos, mas todas as faixas etárias, do netinho ao vovô.

Bolsonaro deveria anunciar medidas de contenção do coronavírus, principalmente direcionadas para as camadas mais pobres da população, não simplesmente por serem as maiores vítimas, porque o colapso no sistema de saúde atingirá a todos, sem distinção.

Foi um discurso cômodo em que ele criou polêmicas para não se comprometer com a saúde de todos os brasileiros, porque esse é o grande perigo, o descontrole total e não o discurso binário.

E o que Bolsonaro disse sobre isso? Nada, nem um pio. Aliás, ele produziu um discurso idiota como o de vendedores de bugigangas como o Véio da Havan e dos donos de podrões de lanchonetes como a Girafa, por exemplo, já que não vale a pena comentar a fala do ancião de 65 anos, com síndrome de Peter Pan, Roberto Justus.

São esses empresários brasileiros a grande referência do pensamento econômico de Bolsonaro na crise do coronavírus, imagina isso!

Então, meus caros, Bolsonaro, com seu sofisma destilando estupidez oficial, acabou monopolizando as manchetes da mídia e fugiu de qualquer responsabilidade com a tragédia anunciada, como se não fosse o presidente da República e não tivesse qualquer compromisso com o colapso que, inevitavelmente, virá no sistema de saúde e provocará a morte de milhares de brasileiros com ou sem o coronavírus, como ocorreu na China, na Itália e na Espanha que também já ultrapassou o número de mortes na China.

Caminho que os EUA está fazendo com passos largos, conforme números do
Coronavírus no país:
14-03: 1700 casos, 41 mortos.
24-03: 55200 casos, 800 mortos.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

Categorias
Uncategorized

Crise institucional: Presidente do Senado divulgou nota repudiando pronunciamento de Bolsonaro

A presidência do Senado, representada por Davi Alcolumbre (DEM-AP) e pelo vice-presidente, Antonio Anastasia, divulgou uma nota repudiando o pronunciamento de Jair Bolsonaro feito na noite desta terça-feira 24, em que ele minimiza o problema da pandemia de coronavírus e pede para o Brasil “voltar à normalidade”.

No texto, o presidente e o vice-presidente do Senado apontam irresponsabilidade na fala de Bolsonaro. “Neste momento grave, país precisa de uma liderança séria, responsável e comprometida com a vida e a saúde da sua população. Consideramos grave a posição externada pelo presidente da República hoje”, diz o comunicado.

A nota diz ainda que “não é momento de ataque à imprensa e a outros gestores públicos. É momento de união” e diz que “a Nação espera do líder do Executivo, mais do que nunca, transparência, seriedade e responsabilidade”. Leia a íntegra:

Outros parlamentares e políticos manifestaram perplexidade com o pronunciamento de Bolsonaro.

Confira:

 

 

 

*Com informações do 247

Categorias
Uncategorized

Pacientes com testes positivos omitidos pelo HFA podem ser Bolsonaro e Michelle

Integrantes do Palácio do Planalto admitem que os dois nomes dos paciente com testes positivos para o novo coronavírus sonegados à Justiça pelo Hospital das Forças Armadas (HFA) podem ser os do presidente Jair Bolsonaro e da primeira-dama, Michele.

Esses servidores dizem que a lista do HFA virou tabu dentro do Planalto. A ordem é não passar qualquer informação sobre os exames do presidente e da mulher dele “por questão de segurança nacional”. Mas o incômodo é grande, uma vez que o Palácio de tornou uma das principais fontes de contaminação pelo coronavírus em Brasília.

O último a ser contaminado foi um dos motoristas que atendem o presidente da República. Ele deu entrada em um hospital de Brasília alegando estar com problemas respiratórios, sintomas característicos da Covid-19.

O HFA sonegou os dois nomes à Secretaria de Saúde do Saúde do Distrito Federal, apesar de a Justiça ter determinado o repasse de todos os registros de pessoas que foram testados positivamente para o coronavírus. Do total de 17 pessoas confirmadas com a Covid-19, somente 15 tiveram os nomes revelados à Justiça.

Proteção à intimidade

A sonegação dos dois nomes foi ressaltada em ofício encaminhado à Justiça pelo comandante logístico do Hospital das Forças Armadas, general Rui Yutaka Matsuda.

“Deixo de informar à V Exa. (juíza Raquel Soares Chiarelli), neste documento, os nomes dos pacientes com sorologia positiva para a Covid-19, a fim de evitar a exposição dos pacientes e em virtude do direito constitucional de proteção à intimidade, vida privada, honra e imagem do cidadão”, escreveu Matsusa.

Curiosamente, diante da insistência dos jornalistas em ter acesso aos resultados dos exames de Bolsonaro, o governo restringiu o acesso a dados públicos por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). A Medida Provisória tratando do tema foi editada na calada da noite.

Essa postura do governo ocorre mesmo depois de 23 pessoas que integraram a comitiva presidencial para os Estados Unidos no início de março terem testado positivo para o coronavírus.

A decisão de Bolsonaro de não dar transparência a seus exames para a Covid-19 foi fechada com os filhos. O deputado Eduardo Bolsonaro é o defensor mais enfático para que o governo esconda as informações.

 

 

*Com informações do Correio Braziliense

Categorias
Notícia

Hospital de Bolsonaro omite nomes de dois infectados pelo coronavírus

O Hospital das Forças Armadas (HFA) apresentou ao Governo do Distrito Federal uma lista de infectados com o novo coronavírus, mas omitiu os nomes de duas pessoas que testaram positivo.

O presidente Jair Bolsonaro, que se recusa a apresentar os resultados de seus exames, e integrantes do alto escalão do governo fizeram testes para detectar a presença do vírus. As amostras foram colhidas por equipes da unidade de saúde, vinculada ao Ministério da Defesa.

Por ora, o HFA comunicou às autoridades sanitárias do Distrito Federal 17 casos de pessoas infectadas com o vírus causador da Covid-19, os quais estão sendo monitorados.

No última semana, 23 membros da comitiva de Bolsonaro, que foram aos EUA, apresentaram coronavírus. Além disso, seguranças e o motorista do ocupante do Planalto também apresentaram sintomas do vírus.

 

 

*Com informações do A Postagem/Folha