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Moro: Liguei para o Ministro do Interior do Paraguai porque Ronaldinho é ídolo das criancinhas

Assistindo à entrevista de Sergio Moro no Jornal das Dez, na Globonews, chega-se à conclusão de que a especialidade dele como ministro é a mesma de um rato, fugir pelas frestas quando não tem uma resposta pronta para seus trambiques. Lógico, que a magreza de suas respostas, na tentativa de fazer evaporar a pergunta, é primária ou respondida para não ser compreendida. Coisa típica de malandro agulha que busca, de forma providencial e necessária, com receio de cair em contradição, uma resposta ensaboada.

Essa é hoje a função do ministro que vive de agradecimentos a Bolsonaro e submissão à sua família, ou seja, de herói a cocô do cavalo do bandido.

A chefia do Ministério da Justiça e Segurança Pública está nas mãos de um rato semelhante à tragédia chamada Paulo Guedes ou Damares Alves ou, pior ainda, Abraham Weintraub.

A cara de Moro adquire um semblante patético quando mente e foge das perguntas sobre a milícia, respondendo mais como leão de chácara do clã Bolsonaro do que qualquer outra coisa. Esse é um assunto tão incômodo, por motivos óbvios, que ele não consegue sequer balbuciar a palavra milícia. E é aí que está sua miséria, sua bancarrota como herói do combate ao crime organizado.

O feroz rei do principado de Curitiba vira um camundongo assustado com qualquer pergunta tola até mesmo de entrevistadores da Globonews. O mesmo acontece quando lhe perguntam sobre o gabinete do ódio, que a imprensa escancarou que, comandado por Eduardo Bolsonaro, cometeu uma série de crimes.

Moro, de forma esquisita, balançou na cadeira sem responder nada, limitou-se apenas a dizer platitudes sobre o tema fake news está no mundo todo.

Mas o fato mais relevante do ministro dos ministros do governo miliciano de Bolsonaro foi a sua explicação por ter tentado, através do Ministro do Interior do Paraguai, livrar a cara do Ronaldinho acusado de falsificação de passaporte e lavagem de dinheiro.

De cara, Moro não cita a lavagem de dinheiro, somente documentos falsificados. Explicou que ligou para o ministro, de forma respeitosa, sem querer interferir na soberania do Paraguai, para obter informações sobre o caso Ronaldinho porque ele é um ídolo das criancinhas brasileiras. E completou dizendo que foi mal interpretado pela imprensa, mas sem dizer que ministro paraguaio o espinafrou por tentativa de interferência no Ministério Público e Polícia Federal paraguaios para, por fora, tentar livrar a cara de Ronaldinho, além de uma série de outras questões envolvidas no caso que podem, inclusive, complicar a vida do próprio Moro.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonarismo, uma seita criminosa

É bom não confundir quem votou em Bolsonaro com o bolsonarismo. Mesmo parte do gado tem uma relação muito mais próxima com a história do PSDB do que com Bolsonaro, mas o grupo que a todo momento, desde a eleição, tenta sabotar a democracia, e isso não é hipótese é fato consumado, é criminoso. Pior, é de capital importância para a sobrevivência de Bolsonaro na presidência da República.

Toda a campanha infame que eles produzem contra determinada pessoa, instituição tem um chefe que usa as redes sociais como alto falante, mas é um negócio.

Agora mesmo, o STF acaba de rastrear os empresários que patrocinaram o ataque ao Supremo e ao Congresso. Não se sabe no que vai dar, mas fatalmente isso vai ser desbaratado com consequências imprevisíveis, o que não deixa de ser uma perda no caixa da organização criminosa.

E não se fala aqui no que se refere à relação que a cada dia descobre-se ser mais estreita entre o clã e a milícia. O que está em questão é o gabinete do ódio de Eduardo Bolsonaro linkado com a mansão de Allan dos Santos que terá agora seu sigilo telefônico e fiscal quebrado pela CPMI das fake news.

Este, que é o principal soldado de guarda da milícia digital, funciona como uma espécie de interventor do departamento de espuma do bolsonarismo. É de lá, do QG de Allan dos Santos que partem as ordens de ataques a jornalistas, ministros do STF ou a qualquer um que eles julgam cruzar o caminho do “mito”.

O bolsonarismo também dá apoio ao leão de chácara da família Bolsonaro, Sergio Moro. O capanga da milícia tem sempre apoio em suas ações voltadas a proteger o clã vindas desse mesmo núcleo, o que mostra que Moro é parte ou compadre dessa organização que está sempre ao seu dispor nas horas de catarse.

O fato é que hoje o universo do crime se harmoniza e se universaliza através de um ponto central, que é o bolsonarismo, milícia, Queiroz, indústria de fake news, de assassinato de reputação, de incitação ao ódio e à agressão. Tudo está dentro da lógica de departamento do crime. E é com essa gente que Bolsonaro conta para atravessar as tempestades que se avolumam cada dia mais contra seu governo, sua família, e contra si próprio.

Bolsonaro não vai abrir mão de ampliar o seu braço armado com outras vertentes criminosas para seguir seu projeto de poder cada dia mais ousado e violento.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Aperta o cerco contra Gabinete do ódio: Justiça quebra sigilo de computadores com mensagens contra o STF

A Justiça de São Paulo requereu a quebra do sigilo de computadores usados para disseminar mensagens de ataque ao Supremo Tribunal Federal (STF) e a parlamentares do PSL que romperam com o presidente Jair Bolsonaro.

As informações são da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

A ação investiga um suposto “gabinete do ódio” que funcionaria nas salas do deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP), ligado a Eduardo Bolsonaro.

Ainda segundo a acusação, ele seria apenas um braço do “gabinete do ódio” que funcionaria no Palácio do Planalto

As investigações apontam, também, que a maioria dos IPs são de um provedor público de SP, a Prodesp, o que reforça, segundo a colunista, a suspeita dos deputados do PSL que moveram o processo junto ao STF de que os ataques partiram da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).

Outro detalhe revelado a partir da quebra de sigilo é que parte dos IPs de onde partiram as mensagens foram acionados em horário de trabalho.

Isso levou a defesa dos parlamentares pedir agora a identificação dos responsáveis pelos endereços de cada IP para checar se são funcionários pagos com dinheiro público.

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Página de ódio sai do ar após ser apontado vínculo com Eduardo Bolsonaro

A conta de ataques virtuais Bolsofeios no Instagram (@bolso_feios) saiu do ar, nesta quarta-feira, 4, após a publicação de reportagem do UOL que revelou uma quebra de sigilo com vínculos do perfil com o gabinete do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

O documento sobre a conta, agora apagada, foi obtido pela CPMI das Fake News no Congresso, a partir de um requerimento feito pelo deputado Túlio Gadelha (PDT-PE), com base em denúncias da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP).

Ele mostra que a conta bolso_feios foi feita por um IP de um computador localizado dentro na Câmara dos Deputados. A página também foi registrada a partir de um telefone utilizado pelo secretário parlamentar do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Eduardo Guimarães.

O email do registro da página é “[email protected]”— endereço utilizado pela assessoria do filho do presidente para a compra de passagens e reserva de hotéis, através da cota parlamentar, como mostra a prestação de contas disponível no site da Câmara dos Deputados.

O Bolsofeios tinha ataques contra jornalistas, Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e pessoas consideradas adversárias da família.

Também exibia convocações para as manifestações de março a favor do presidente e contra o Congresso e o STF. Uma delas tem um vídeo com imagens de Maia, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), ministros do STF e diversos políticos sendo comparados com doenças contagiosas.

 

 

*Constança Rezende/Uol

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Urgente!: Quebra de sigilo liga gabinete de Eduardo Bolsonaro à conta de ataques virtuais

Uma das páginas utilizadas para ataques virtuais e para estimular o ódio contra supostos adversários do presidente Jair Bolsonaro foi criada a partir de um computador localizado na Câmara dos Deputados.

A página, chamada Bolsofeios, também foi registrada a partir de um telefone utilizado pelo secretário parlamentar do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Eduardo Guimarães.

O email do registro da conta da página é “[email protected]”— endereço utilizado pela assessoria do filho do presidente para a compra de passagens e reserva de hotéis, através da cota parlamentar, como mostra a prestação de contas disponível no site da Câmara dos Deputados.

As informações foram enviadas pelo Facebook à CPMI das Fake News no Congresso, a partir de um pedido de quebra de sigilo referente a contas no Instagram feito pela comissão.

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O documento, obtido pelo UOL, mostra que a conta bolso_feios foi feita no IP de um computador localizado dentro na Câmara. Ele foi enviado à comissão depois de um requerimento feito pelo deputado Túlio Gadelha (PDT-PE), com base em denúncias da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP).

Joice já havia dito, em depoimento à CPMI das Fake News, no dia 4 de dezembro, que a página bolsofeios pertencia ao assessor de Eduardo, Eduardo Guimarães. Ela também apresentou um grupo secreto que reunia páginas ligadas ao “gabinete do ódio”, com a presença de Guimarães e o perfil bolsofeios. O grupo organizava um cronograma de ataques a pessoas consideradas inimigas da família.

Túlio Gadelha pediu à empresa mantenedora do Instagram o acesso ao conteúdo de todas as mensagens trocadas no grupo intitulado “Gabinete do Ódio”, desde o período da campanha eleitoral de 2018, com base no depoimento de Joice. A página bolsofeios fazia parte do grupo.

“Conforme tal depoimento, os participantes do grupo “Gabinete do Ódio” não apenas articulavam sistematicamente a divulgação de Fake News no período eleitoral de 2018, mas também elaboram um “cronograma de ataques” para “assassinato de reputações”, o que configura a prática de cyberbullying até a presente data”, afirmou o deputado.

O Bolsofeios contém ataques contra jornalistas, Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e adversários políticos da família. Também há publicações convocando para as manifestações de março a favor do presidente e contra o Congresso e o STF.

Uma delas tem um vídeo com imagens de Maia, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), ministros do STF e diversos políticos sendo comparados com doenças contagiosas.

Outra publicação na página mostra a jornalista da Folha Patrícia Campos Mello, com a legenda de que a repórter “tentou destruir a campanha” de Bolsonaro, o que não é verdade.

Contatado pela reportagem, o próprio gabinete do deputado Eduardo Bolsonaro confirmou que utiliza o e-mail “[email protected]” de forma oficial, como para atender demandas da imprensa, por exemplo. Procurado, o deputado Eduardo Bolsonaro não se manifestou até a publicação desta reportagem.

 

 

*Constança Rezende/Uol

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Chapa esquenta: Maia afasta Eduardo Bolsonaro e mais 11 bolsonaristas de funções da Câmara

Atendendo à decisão do presidente do PSL, Luciano Bivar, que suspendeu por um ano 12 deputados bolsonaristas do partido, Rodrigo Maia mandou afastar os parlamentares de qualquer função partidária na Câmara.

Entre os deputados, está Eduardo Bolsonaro, o 03. Além dele, também foram alvo da sanção Bibo Nunes, Carlos Jordy, Carol de Toni, Daniel Silveira, General Girão, Filipe Barros, Cabo Junio Amaral, Hélio Lopes, Márcio Labre, Sanderson e Vitor Hugo, atual líder do governo na Câmara.

Segundo a determinação, os deputados ficam “afastados de qualquer função de liderança ou vice-liderança, bem como ficam impedidos de orientar a bancada em nome do partido, representar a agremiação e de participar da escolha do líder”.

Com a decisão de Maia, na prática, a bancada do PSL na Câmara diminui de 53 para 41 deputados.

 

*Da redação

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Até quando mídia fará de conta que militares da ativa e reserva não fazem parte de um governo ligado à milícia?

Não existe meio miliciano e o governo Bolsonaro acabou de provar isso em sua participação no Ceará, apoiando o motim de PMs mascarados, armados, ameaçando a sociedade, policiais civis e produzindo um banho de sangue com mais de 200 mortos por desobedecerem à Constituição.

Lógico que isso está custando muito caro a Moro, muito mais do que ele imagina.

A mídia era sua segunda pele, e ele, não só acaba de perder, como agora ela se volta contra ele, tal o descarado apoio de Moro ao motim criminoso dos milicianos no Ceará.

São fatos muito explícitos com mais de 200 corpos e muito sangue espalhados pelo chão.

Não foi uma proteção a Flávio, uma pressão ao porteiro ou a um festival de Punk ou mesmo uma declaração de naturalização de um cheque de Queiroz que foi parar na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro.

O que se viu no Ceará com o apoio obsequioso de quem até ontem era herói absoluto na mídia, compara-se ao Talibã.

Isso, aos olhos de um sujeito como o deputado Major Olímpio. Imagina!

Assim, Moro não deu outra opção para a mídia amiga, senão dar a ela a própria cabeça para ser degolado em nome de uma causa pessoal que o liquidou.

Por outro lado, a mídia não tem como ficar no meio do caminho diante de um evento tão gritante como esse em que, não só Moro, mas Bolsonaro e filhos apoiaram explicitamente os milicianos do Ceará, como os mais de 100 militares do governo Bolsonaro se calaram diante de mais esse flagrante apoio ao crime organizado que age dentro do Estado brasileiro com a cobertura do Presidente e seu Ministro da Justiça e Segurança Pública.

A mídia vai fingir que não está vendo as Forças Armadas fazerem de conta que não veem muitos militares de alta patente da ativa e reserva participando de um governo com pacto com a milícia?

Todos esses fatos que envolvem a família Bolsonaro com Adriano da Nóbrega, Queiroz, Ronnie Lessa, vizinho do presidente e, agora, o apoio ao motim do Ceará, não são suficientes para a mídia cobrar das Forças Armadas um posicionamento sobre a participação de tantos militares nesse governo? Esta é uma pergunta que se impõe, sobretudo depois que a mídia chegou à conclusão de que Moro foi conivente com o motim, assim como o Presidente da República e seus filhos, principalmente Eduardo Bolsonaro.

Ou isso virou o novo normal que a mídia industrial tanto critica?

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Milícia digital do clã Bolsonaro espalha fake news covarde à China, maior parceira comercial do Brasil

Allan dos Santos, que comanda o escritório do ódio, conhecido como um dos maiores vigaristas digitais do país, esteve, junto com Eduardo Bolsonaro, num evento de extrema direita nos EUA, umbilicalmente ligado a Steve Bannon e Trump.

Todos sabem da guerra comercial que se trava entre EUA e China, com toda a possibilidade da China sair vencedora desse ringue. A China, no entanto, já fez inúmeras acusações aos EUA de fazer uma guerra suja contra ela, espalhando fake news sobre o coronavírus para atingir a economia chinesa.

Não por acaso, Allan dos Santos acaba de soltar uma fake news contra a China, a maior parceira comercial do Brasil, de que ela está cremando pessoas vivas com o coronavírus, o que pode custar ao Brasil um prejuízo de muitos bilhões se a China resolver retaliar o governo que utiliza esse expediente, possivelmente em acordo com os EUA para bombardear a economia chinesa.

Há que se duvidar que Allan dos Santos tenha feito isso sem o consentimento ou com a orientação de Eduardo Bolsonaro que, certamente, recebeu sinal verde do Palácio Planalto para fazer esse jogo sujo contra a China em favor dos EUA.

O caso é muito sério e pode ter desdobramentos inimagináveis contra o Brasil, sem dúvida. Aguardemos o que vem por aí.

Numa postagem seguinte, Allan dos Santos posta em seu twitter um vídeo em que Trump beija a bandeira americana. Para quem sabe ler, pingo é letra.

Abaixo, um vídeo com montagem extremamente grosseira compartilhado por Allan dos Santos, comandante da milícia virtual, o escritório do ódio do clã Bolsonaro.

https://twitter.com/allantercalivre/status/1234276589430550533?s=20

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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O antigo pacto entre a família Bolsonaro e a parte podre da PM do Ceará

Em 2016, Eduardo Bolsonaro chegou a visitar policiais envolvidos em chacina que matou 11 pessoas.

O belicismo da família Bolsonaro se tornou mais evidente quando o patriarca, Jair Bolsonaro, assumiu a presidência, mas tal postura não é necessariamente uma novidade.

Um exemplo disso pode ser visto em 2016. Por coincidência, o caso também ocorreu no Ceará – onde um motim recente causado por policiais militares acabou por ferir o senador licenciado Cid Gomes (PDT-CE) com dois tiros, e onde os policiais envolvidos tiveram o apoio tanto de Jair Bolsonaro como de seus filhos.

Na ocasião, 44 policiais militares foram presos acusados de participarem de uma chacina que matou 11 pessoas e feriu outras cinco no crime chamado A Chacina do Curió, ocorrido na madrugada de 12 de novembro de 2015. Das vítimas fatais, apenas duas tinham antecedentes policiais, e quatro adolescentes também estavam entre as vítimas.

Segundo o jornal Extra, Eduardo Bolsonaro não só viajou ao Ceará para visitar os policiais – “presos por trabalhar”, na visão do deputado – como fez uma postagem afirmando que as acusações teriam sido baseadas em “denúncias genéricas”. “É como se ocorresse um assassinato no seu prédio e prendessem todos os moradores dele em razão disso”, disse, como pode ser visto abaixo.

Ou seja: a postura da família Bolsonaro em favor desse tipo de atitude não pode ser considerada uma surpresa.

 

 

*Com informações do GGN

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Globo segue censurando a matéria da jornalista Patrícia Mello, atacada por Bolsonaro

Bolsonaro x Patrícia Mello: Globo fala o nome do santo, mas esconde o milagre.

Foi preciso Bolsonaro agredir a jornalista para a Globo noticiar que existe uma CPMI das fake news até então ignorada pelos Marinho.

Se na semana passada, algum jornalista denunciasse, na Globo, o ataque tão baixo quanto o de Bolsonaro sofrido pela jornalista Patricia Mello, vindo de Hans River e Eduardo Bolsonaro, na CPMI das Fake News, Bolsonaro não teria dito o que disse.

Mas a Globo, na sua luta pela “liberdade de imprensa”, estava muito mais preocupada em esconder a CPMI que pode cassar a chapa Bolsonaro/Mourão, pela própria denúncia, muito bem fundamentada de Patrícia, do que com a jornalista e com liberdade de imprensa.

E o que a Globo faz agora?

Ataca o comportamento fascista de Bolsonaro contra a jornalista Patrícia Mello, mas não diz o motivo.

Por que a Globo não mostra a reportagem que a premiada jornalista fez em sua denúncia sobre fake news na campanha criminosa da chapa Bolsonaro/Mourão?

Porque segue acobertando os fascistas, que é o que interessa ao mercado e não a tal “liberdade de imprensa” e a democracia que a Globo arrota.

Esse avanço de Bolsonaro sobre a jornalista é de quem aposta na impunidade estimulada por um comportamento de uma imprensa tão ou mais fascista que ele, como é o caso da Globo, que continua escondendo os crimes praticados na campanha de Bolsonaro e escancarando a fraude eleitoral que deu vitória a esse psicopata, que faz tudo o que o mercado manda contra o povo e o país, mercado que é o seu grande patrocinador.

Falar sobre o ataque sofrido pela jornalista, sem mostrar sua matéria, é mais repugnante que o ataque que ela sofreu do rato presidencial, porque censura a matéria de quem a Globo diz defender, em nome da liberdade de imprensa que ela nega a jornalista atacada pelo seu protegido.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas