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Política

Conselho de Ética abre processos contra Eduardo Bolsonaro, Nikolas e Zambelli

Conselho de Ética vai analisar denúncias contra sete deputados, entre eles, Eduardo Bolsonaro, Carla Zambelli e Nikolas Ferreira.

Os deputados Eduardo Bolsonaro, Carla Zambelli, Nikolas Ferreira e outros quatro parlamentares tiveram processos abertos nesta segunda-feira (30/5) pelo Conselho de Ética da Câmara.

A denúncia contra Carla Zambellli, primeira a ser analisada, foi feita pelo PSB. Ela é acusada de xingar o deputado Duarte, do PSB, durante audiência com o ministro da Justiça, Flávio Dino.

No caso de Nikolas Ferreira, o deputado é acusado pelo PSOL, PDT, PT e PSB de proferir discurso transfóbico no plenário da Câmara.

No dia 8 de março, Dia das Mulheres, ele usou uma peruca para se referir à ocupação de espaços femininos por mulheres transgênero.

Eduardo Bolsonaro tem 13 processos em andamento no Conselho de Ética. No processo instaurado hoje, ele é acusado pelo PT de “intimidar, xingar e ameaçar” o deputado Marcon durante sessão da Comissão do Trabalho.

Marcon havia questionado a veracidade da facada sofrida pelo pai de Eduardo, Jair Bolsonaro, na campanha presidencial de 2018.

O Conselho de Ética também instaurou processos contra José Medeiros, Talíria Petrone, Juliana Cardoso e Márcio Jerry, este acusado de importunação sexual contra deputada Julia Zanata.

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Valdemar vê erro de Bolsonaro em indicar filhos para CPI de atos golpistas

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, sinalizou, de maneira reservada a aliados, que vê como erro de Jair Bolsonaro a estratégia de escalar os filhos para atuarem na CPI dos atos golpistas, diz Bela Megale, O Globo.

Como informou o colunista Lauro Jardim, além de indicar o deputado federal Eduardo Bolsonaro para uma das três cadeiras que o partido terá na comissão, o ex-presidente quer o senador Flávio Bolsonaro no colegiado.

Para Valdemar, colocar os filhos na CPI é trazer não só Bolsonaro, mas todo o clã para o centro da crise. Entre membros do PL, a leitura é que não há como o ex-presidente sair “ileso” da comissão.

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Política

Eduardo Bolsonaro fez visita oficial a Bahrein em 2022 sem prestar contas

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) realizou uma viagem oficial para Bahrain, país do Oriente Médio, entre 29 e 31 de março de 2022, sem realizar a prestação de contas em sua página na Câmara dos Deputados, segundo o Uol.

  • Eduardo fez uma visita oficial de “poucas horas” ao país. Segundo telegramas obtidos pela agência Fiquem Sabendo e divulgado pelo Metrópoles, a viagem foi classificada como “urgentíssima” pelo então diplomata Alberto Luiz Pinto Coelho Fonseca da da embaixada brasileira em Manama, capital do país;
  • A viagem foi autorizada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Em um dos documentos, Fonseca afirma que Eduardo entrou em contato por Whatsapp para avisar que chegaria à capital na tarde do dia 29 e permaneceria “apenas por algumas horas”;
  • Eduardo Bolsonaro não justificou o motivo da viagem ao retornar. Nenhum documento foi apresentado à Câmara.

Eduardo retornou ao Brasil na madrugada do dia 30. Segundo Fonseca, ele teria “compromissos agendados logo ao chegar”.

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Política

Vídeo: Na Câmara, Eduardo Bolsonaro ataca Dino e ouviu em escracho de Glauber Braga

Filho de Bolsonaro, mais uma vez, tentou criminalizar comunidades do Rio de Janeiro, mas foi lembrado por deputado do PSOL sobre apreensão de armas e cocaína em “locais” que envolvem seu pai.

O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) voltou a entrar em embate com bolsonarista na Câmara. Desta vez, seu alvo foi Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que nesta durante sessão no plenário nesta quarta-feira (15) tentou associar o ministro da Justiça, Flávio Dino, ao tráfico de drogas, e voltou a criminalizar comunidades do Rio de Janeiro.

O filho de Bolsonaro foi à tribuna para acusar Dino de envolvimento com o tráfico de drogas por ter comparecido na última segunda-feira ao Complexo da Maré, na capital fluminense, para o lançamento de um boletim sobre violência, pelo simples fato de que o ministro chegou ao local com uma comitiva de “apenas 2 carros sem trocar tiros”.

“Flávio Dino foi visitar o Complexo da Maré, comunidade dominada pelo tráfico de drogas mais bem armada do Rio de Janeiro, com dois carros. Ou seja, tá tudo armado com o tráfico de drogas. Galera do CPX tá, ó, pode chegar que tá na boa”, disparou Eduardo Bolsonaro.

Glauber Braga, então, pediu a palavra e trouxe verdades incômodas a Eduardo, relembrando da apreensão de 117 fuzis – a maior do Rio de Janeiro -, em 2019, na casa de um amigo de Ronnie Lessa, assassino de Marielle Franco e Anderson Gomes que morava no Vivenda da Barras, condomínio onde Jair Bolsonaro vivia, e ainda da apreensão de 37 kg de cocaína em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) durante o governo Bolsonaro.

“É engraçado porque o deputado Eduardo Bolsonaro, sempre que tem a oportunidade, tenta criminalizar alguma comunidade do Rio de Janeiro. Só que a maior apreensão de armas e fuzis foi feita a partir da pista de onde? Do condomínio do pai dele! A grande apreensão de cocaína tava onde? No avião do pai dele! Ora, ora ora… Tá querendo enganar a quem?”, disparou Glauber.

Na sequência, o deputado do PSOL ainda cobrou Eduardo Bolsonaro sobre o escândalo das joias vindas do Oriente Médio e que seu pai tentou se apossar de maneira ilegal. “Ele está aqui no plenário, então tem que responder o seguinte: já devolveu o colar? Já devolveu o relógio e os outros itens de R$ 400 mil que seu pai levou pra casa? Por que isso, deputado Eduardo Bolsonaro, é corrupção. Vocês têm que responder exatamente por isso. Devolvam aquilo que levaram.

Confira

*Com Forum

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Justiça

“Misógino”: Moraes vota a favor de queixa-crime de Tabata contra Eduardo Bolsonaro

Filho do ex-presidente disse que deputada era patrocinada por bilionário por defender proposta de distribuição de absorventes para população carente. Ação foi retomada pelo plenário virtual do STF, informa o Correio Braziliense.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou, nesta sexta-feira (24/2), a favor de uma queixa-crime protocolada pela deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP), contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por difamação e disseminação de fake news. O filho do ex-presidente disse, em uma série de posts nas redes socais, que a parlamentar teria elaborado um projeto de lei “com o propósito de beneficiar ilicitamente terceiros”.

A proposta trata da distribuição de absorventes em espaços públicos. Para Moraes, as declarações “constituem ofensas que exorbitam os limites da crítica política, uma vez que constituem abuso do direito à manifestação de pensamento, em integral descompasso com as funções e deveres parlamentares”.

Tom misógino

O ministro também destacou o tom misógino de Eduardo Bolsonaro. “O deputado federal, nas publicações em referência, na plataforma digital Twitter, extrapolou da sua imunidade parlamentar para proferir declarações abertamente misóginas e em descompasso com os princípios consagrados na Constituição Federal, cuja ilicitude deverá ser devidamente apreciada por esta Suprema Corte”, ressaltou no voto.

A queixa-crime havia sido rejeitada pelo ministro Dias Toffoli em maio do ano passado. À época, o magistrado argumentou que imunidade parlamentar ampara as declarações de Eduardo Bolsonaro neste caso. No entanto, Moraes pediu vista, ou seja, mais tempo para análise da ação, e o caso foi para o plenário virtual da Corte. O julgamento teve início nesta sexta-feira, com previsão de terminar no próximo dia 3.

O ataque ocorreu em 2021, após Amaral reprovar o veto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao projeto de lei que distribuiria absorventes para mulheres de baixa renda. Eduardo Bolsonaro disse que a deputada agia de “maneira quase infantil” para “atender ao lobby de seu mentor-patrocinador Jorge Paulo Lemann, um dos donos da produtora de absorventes P&G, do que realmente conseguir um benefício ao público”.

Eduardo Bolsonaro ainda afirmou na internet que Tabata Amaral é financiada por Lemann e disse ainda que o bilionário é da P&G, empresa de bens de consumo que fabrica, entre outros, absorventes. A informação é falsa.

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Rejeição

Vídeo: Eduardo Bolsonaro é vaiado durante diplomação de eleitos em SP

Rosângela Moro, Ricardo Salles e Mario Frias também foram recepcionados com vaias quando tiveram seus nomes anunciados.

Bolsonaristas fiéis e arrependidos foram recebidos com vaias quando tiveram seus nomes anunciados, durante a diplomação de governador, senador e deputados eleitos por São Paulo. A cerimônia foi realizada nesta segunda-feira (19), pelo Tribunal Regional Eleitora (TRE-SP).

Eduardo Bolsonaro (PL), os ex-ministros Ricardo Salles (PL) e Mario Frias (PL), além de Rosângela Moro (União Brasil), esposa do Sergio Moro (União Brasil-PR), foram vaiados pelo público presente. Salles ouviu gritos de “golpista” e Rosângela de “volta para Curitiba”.

A solenidade foi marcada por protestos da plateia contra apoiadores de Jair Bolsonaro (PL). Do lado de fora, porém, membros Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) realizaram um pagode para celebrar a diplomação de Guilherme Boulos (PSOL) e Ediane Maria (PSOL) integrante do movimento eleita deputada estadual.

A federação “Brasil da esperança”, composta por PT, PCdoB, PSOL e Rede foi a mais votada do estado, com 19 parlamentares.

Os deputados federais eleitos Carla Zambelli (PL), Baleia Rossi (MDB) e Tiririca (PL) não compareceram à solenidade de diplomação.

*Com Forum

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Justiça

Juiz ordena que Eduardo Bolsonaro retire música de Chico de postagem

O juiz tabelar do 6º Juizado Especial Cível da Comarca da Capital Lagoa Fernando Rocha Lovisi ordenou, nesta sexta-feira (16), que o deputado federal Eduardo Bolsonaro retire imediatamente a música “Roda Viva” de uma postagem feita em rede social. O descumprimento acarretará em multa diária no valor de mil reais.

O caso gerou polêmica no final de novembro, quando a juíza substituta Monica Ribeiro Teixeira indeferiu o mesmo pedido feito pela defesa de Chico Buarque. De acordo com a juíza substituta, faltava comprovação de que “Roda Viva” era mesmo do artista.

Nesta quinta-feira (15), o advogado de Chico, João Tancredo, entrou com uma nova ação. E, segundo ele, a redação da peça jurídica é praticamente idêntica a da ação anterior. Questionado sobre o que teria mudado, Tancredo disse “o conhecimento sobre música popular brasileira de quem analisou o caso”.

“Enfim, superamos o debate despropositado sobre a autoria da canção. Podemos agora focar na finalidade principal do processo, que é tratar com respeito a obra do Chico e com o rigor da lei os desmandos do deputado. Aliás, esse é o tipo de foco que precisa ser retomado em diversas áreas no país”, afirmou o advogado.

Além do pedido de urgência, a ação movida por Chico ainda cobra do deputado federal uma indenização de R$ 48 mil e a publicação da sentença condenatória na mesma rede social em que fez uso indevido da obra.

*Com DCM

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Bolsonarismo

O apelido que Eduardo Bolsonaro ganhou no seu partido após ser flagrado no Catar

O deputado federal Eduardo Bolsonaro ganhou um apelido entre os desafetos de seu partido, o PL, após ser flagrado curtindo a Copa do Mundo no Catar: “radical de ar-condicionado”.

Os moderados da legenda consideraram um “erro” a ida do parlamentar para o Catar, enquanto atua nos bastidores para incendiar os ânimos de apoiadores após a derrota do pai na eleição.

Entre as agendas que o “radical de ar-condicionado” realizou e que foram citadas por correligionários do PL está a viagem aos Estados Unidos após as eleições, para se encontrar com o ex-presidente Donald Trump, e seus estrategistas, conforme relato do jornal “The Washington Post”.

A publicação divulgou ainda que o deputado foi aconselhado a contestar o resultado das eleições que elegeram Lula presidente. Como informou a coluna, Eduardo embarcou em um voo para Miami no dia 10 de novembro.

*Bela Megale/O Globo

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Opinião

Filho de Bolsonaro está certo em curtir Copa enquanto golpistas tomam chuva

Flagrado no estádio em que foi disputado Brasil contra Suíça, no Qatar, nesta segunda (28), o deputado federal Eduardo Bolsonaro passou a ser criticado por golpistas que acampam na porta de quartéis. A reclamação é de que, enquanto a extrema direita toma chuva para implorar às Forças Armadas que impeçam Lula de assumir, o filho 03 do presidente está “curtindo a vida”.

Vendo milhões de brasileiros se reapropriarem das cores da bandeira nacional e da camisa amarela da seleção de futebol por conta da Copa do Mundo, mensagens em grupos golpistas pediram para que os bolsonaristas trocassem o amarelo pelo preto. Afinal, em sua realidade paralela, eles estão em luto pela democracia.

Outras criticaram “quem se droga”, torcendo para a seleção e fazendo festa com o futebol, enquanto os “verdadeiros patriotas” (adoro essa expressão) mantêm as vigílias da “primavera brasileira” em nome do fim do comunismo, da derrota dos cavaleiros templários, da expulsão dos illuminatti e da prisão do Lula.

Em nome dessa meta, eles agridem fisicamente jornalistas, cantam hino para pneus, servem de adesivo em para-brisa de caminhão, pedem intercessão golpista do ET Bilú, rezam para muro de quartéis e desenvolvem pneumonia.

Por isso, para alguns deve ser especialmente doído ver o 03 na farra. Com a amarelinha. No Qatar. Abraçado com um homem-taça. Depois de dar corda nos golpistas, Eduardo foi para a Copa.

Chamar de “mané” quem luta por um golpe de Estado, na atual conjuntura, é até carinhoso, pois dá o benefício da dúvida, considerando que a pessoa foi manipulada. E você só tem um mané quando há um malandro para explorar a falta de informação, o preconceito, o medo, a solidão ou o ódio.

No caso do espancamento diário da democracia brasileira, há muitos manés, mas também muitos malandros.

Uma reportagem apontou que Eduardo Bolsonaro se encontrou com o ex-presidente Donald Trump, que o aconselhou a contestar o resultado das eleições presidenciais no Brasil, como ele próprio havia feito nos Estados Unidos. A informação é do Washington Post.

O 03 também esteve com Steve Bannon, um dos ideólogos da extrema direita global. Ao jornal, Bannon disse que a contestação do resultado “provavelmente falhará, mas pode encorajar apoiadores”. Leia-se, animar a galera a continuar tomando chuva em nome de Jair.

Os bloqueios nas rodovias, que foram praticamente dizimados depois que os organizadores e financiadores começaram a ser presos e ter suas contas bancárias suspensas, e os protestos nas portas de instalações militares não são espontâneos, mas foram fomentados por Bolsonaro, aliados e apoiadores.

Mas a punição não pode ficar apenas nos líderes. Não podemos tratar os golpistas que estão na porta de quartéis pedindo o fim da democracia como hipossuficientes. E essa punição deveria começar com a vergonha diante da percepção de que eles são apenas bucha de canhão enquanto seus líderes tocam a vida.

Caso Eduardo Bolsonaro esteja pagando suas próprias passagens e hospedagem, ele não está errado. Errado está quem, incentivado pela família Bolsonaro, exige um golpe militar que não vai acontecer, atacando a democracia, fantasiando que está em uma espécie de revolução quando apenas passa vergonha internacional em nome da defesa dos interesses pessoais de uma única família.

Diante de tudo isso, eu até sentiria pena desse pessoal. Mas não tenho pena de golpista, não.

*Leonardo Sakamoto/Uol

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Lula presidente

Áudios: Ex-funcionário fantasma de Roberto Jefferson, Eduardo Bolsonaro, grava áudio para convocar o gado para baderna

Como já falamos aqui, Bolsonaro está por trás desses bloqueios de estrada, que busca um peso político para negociar uma anistia para seus incontáveis crimes.

Em última análise, foi para isso que Bolsonaro correu ao SRF para encontrar com ministros que estão com a corda da guilhotina pronta para soltá-la e degolar o presidente, a meu ver, mais corrupto da história desse país.

Ouvimos alguns áudios em que, desesperado, Eduardo Bolsonaro, cumprindo mais uma vez as ordens do pai, para fazer o que é especialidade de Bolsonaro desde que foi parte das Forças Armadas, baderna terrorismo.

Ou seja, não tem protestos de caminhoneiros, como alertaram alguns líderes da classe que querem distância das arruaças bolsonaristas, até porque já declararam apoio à posse e ao governo Lula.

Os protestos “caminhoneiros” é tão fake quanto a batina de Kelmon, o falso padre.

No áudio, o que se pode observar no áudio de Eduardo Bolsonaro é um pedido desesperado de quem sabe que ele, o pai e os irmãos terão que enfrentar a justiça e, consequentemente, uma condenação amarga que os encarcerará.

Não é sem motivos que Bolsonaro foi incansável em citar Jeanine Áñez, fazendo um paralelo com a criminosa, que cumpre 10 anos de cadeia, ao seu próprio destino.

Na verdade, Eduardo Bolsonaro faz um apelo aos débeis bolsonaristas para não deixar que o clã vá para a cadeia por uma série de crimes comuns e, lógico, de corrupção em nome dessa balela ridícula que ele, desesperadamente, clama no áudio.

Ouça

https://twitter.com/PintouumClima/status/1587407961617563650?s=20&t=DFjn1SC3R0-N6sU7WNp_Uw