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Carlos Bolsonaro afirma que o pai segue apoiando ofensiva de Eduardo nos EUA

No dia 27 de setembro de 2025, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), usou suas redes sociais para rebater rumores de que o pai estaria tentando conter as ações do irmão mais novo, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), nos Estados Unidos.

A postagem de Carlos veio em meio a uma escalada de tensões diplomáticas entre Brasil e EUA, impulsionada por Eduardo, que tem articulado sanções econômicas e diplomáticas contra autoridades brasileiras, especialmente do Supremo Tribunal Federal (STF), em alinhamento com o governo de Donald Trump.

O que disse Carlos Bolsonaro?
Em uma publicação no X (antigo Twitter), Carlos escreveu:
“Estou sempre com meu pai e Flávio, como há poucas horas. Se eu repetir o que o velho nos fala quando vemos essas notícias serão 30 semanas de JN e Fantástico”.

Essa frase é uma referência irônica aos programas de TV, Jornal Nacional e Fantástico, que frequentemente cobriram escândalos da família Bolsonaro. O tom sugere que Bolsonaro não só aprova as ações de Eduardo, mas que qualquer tentativa de “calar” o filho seria contraprodutiva e atrairia mais escrutínio midiático. Carlos, que gerencia boa parte das redes sociais do pai, usou o post para sinalizar unidade familiar e desmentir relatos de que Jair estaria enviando “embaixadores” (como o deputado Sóstenes Cavalcante e o próprio Flávio Bolsonaro) para moderar Eduardo.

Apoio a tarifas sobre exportações brasileiras (como carne da JBS, que gera empregos nos EUA), o que poderia elevar preços de hambúrgueres no mercado americano e tensionar relações comerciais.

Parcerias com figuras como Paulo Figueiredo (influencer bolsonarista nos EUA) e assessores de Trump, incluindo eventos em que defendeu intervenção militar americana no Brasil – o que gerou acusações de “crime de lesa-pátria” no Brasil.

Essas iniciativas ganharam tração após a reeleição de Trump em novembro de 2024, com Eduardo apostando em ordens executivas que permitem aos EUA intervir em “detenções injustas” de estrangeiros quando há “interesse nacional”. No entanto, analistas apontam que interesses econômicos americanos (como a inflação de alimentos) podem limitar o apoio real de Trump.

Rumores de Desentendimentos Familiares
A declaração de Carlos surgiu para contrapor reportagens recentes que indicam rachas no clã Bolsonaro:

Segundo a colunista Mônica Bergamo (Folha de S.Paulo) e o blog de Bela Megale (O Globo), Bolsonaro teria instruído Flávio e Sóstenes a “calar a boca” de Eduardo, temendo retaliações do STF contra o PL e impacto nas eleições de 2026.

Vazamentos de mensagens da PF (agosto de 2025) revelaram xingamentos de Eduardo contra o pai, que o chamou de “imaturo” por priorizar agendas nos EUA em detrimento de alianças domésticas, como com o governador Tarcísio de Freitas (SP).

O partido teme sanções judiciais se apoiar abertamente Eduardo, com apenas poucos deputados (como Carla Zambelli) defendendo publicamente as ações.

Esses atritos refletem um dilema maior: enquanto Eduardo busca “impunidade” internacional para o pai (condenado por crimes como tentativa de golpe em 2022), Jair prioriza negociações internas para evitar prisão e preservar o espólio eleitoral.

A postagem de Carlos reforça a narrativa de coesão bolsonarista, mas analistas veem nela um sinal de fragilidade: o clã depende de Eduardo para pressão externa, mas arrisca isolamento interno.


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Uma coisa é o bolsonarismo com Bolsonaro no poder, outra, e bem outra, é o bolsonarismo com Bolsonaro na cadeia

O chamado bolsonarismo raiz, o bonde do ódio burro e antinacional representa, segundo pesquisas, 12% do eleitorado e isso não define jogo.

Uma gama inteira de criaturas estranhas, tratada pela mídia como coisa suprema domingo (21), quando a esquerda, nas ruas, tratorou os malafaientos que formavam o restolho bolsonarista.

Não há, portando, malabarismo engenhoso para a falsificação.
O rechinar do carro de boi e a tropa que trota pela estrada, perdeu o encanto.

É uma espécie de bruxismo delirante que está vencida.
Nada no front da direita.

A obsessão por Bolsonaro nem é mais assim tão latente.

Mas também é verdade que não há união harmônica no bolsonarismo que, aos cacos, forma um troço qualquer para enfrentar Lula nas urnas em 2026.

Em termos gerais, pode-se dizer que o pelouro bolsonarista era uma subdivisão de uma entidade maior, o poder, o próprio governo

Bolsonaro com a finalidade de gerenciar e supervisionar determinadas atividades ou projetos de sustentação e ampliação de poder.

Foi tudo para o ralo.

Bolsonaro perdeu a eleição, o golpe mascou e o criminoso golpista, todos sabem, a justiça condenou a 27 anos de cadeia.

Bolsonaro vai escalar Flávio para tentar conter as ações de Eduardo nos EUA que só pioraram a vida do papai.

Ou seja, o bolsonarismo caducou e vive às turras pelo oco do oco, do oco, do oco.


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Dino abre inquérito contra Bolsonaro, Flávio, Eduardo e Carlos com base em relatório da CPI da Covid

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a abertura de um inquérito contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e 23 aliados, pela suspeita de incitar a população a adotar comportamentos inadequados para o combate à pandemia da Covid-19. A investigação é baseada no relatório final da CPI da Covid, realizada em 2021.

Também serão alvos da investigação três dos filhos de Bolsonaro — o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) —, as deputadas federais Carla Zambelli (PL-SP) e Bia Kicis (PL-DF) e os ex-ministros Onyx Lorenzoni, Ernesto Araújo e Ricardo Barros, entre outros.

Dino considerou que há a” presença dos requisitos legais necessários para a instauração de Inquérito Policial, a fim de que os fatos tratados nos autos tenham apuração” e deu um prazo inicial de 60 dias para a investigação, que será conduzida pela Polícia Federal.

Apesar do procedimento tratar da possível incitação, o ministro ressaltou em sua decisão outros pontos do relatório final da CPI, como suspeitas de desvio de recursos públicos e fraudes em licitações.

“A investigação parlamentar apontou indícios de crimes contra a Administração Pública, notadamente em contratos, fraudes em licitações, superfaturamentos, desvio de recursos públicos, assinatura de contratos com empresas de ‘fachada’ para prestação de serviços genéricos ou fictícios, dentre outros ilícitos mencionados no relatório da CPI”, escreveu Dino, em decisão de quarta-feira.

O procedimento chegou ao STF em novembro de 2021, após a conclusão da CPI. Inicialmente, o relator era o atual presidente do STF, Luís Roberto Barroso. Com a ida de Barroso para o comando da Corte, a ação foi repassada para Rosa Weber, que estava saindo da presidência, mas se aposentou em seguida. A petição, então, foi redistribuída para Dino.


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Em suicídio político, ao vivo e a cores, Sóstenes diz textualmente que Bolsonaro é criminoso

De forma condensada e clara, em plena GloboNews, Sóstenes Cavalcante utilizou os microfones da grande mídia despudoradamente para afirmar, sem biocos adjetivos ou meias palavras, que Bolsonaro, é sim, criminoso.

Disse com todas as letras que quer a anistia para todos os criminosos do 8 de janeiro, inclusive Bolsonaro.

Foi prático em chamar Bolsonaro de criminoso colocando toneladas de carvão na fogueira que assa o sacripanta, mostrando o que seria desse país se essa escumalha conseguisse dar o golpe.

Reação Imediata:
A fala do parvo, gerou interrupções tensas na entrevista, com Andreia Sadi pressionando: “Então o senhor admite que Bolsonaro cometeu crimes iguais aos dos golpistas?”. Sóstenes rebateu defendendo a “perseguição política”, mas o estrago já estava feito. O vídeo viralizou em minutos, com bolsonaristas acusando-o de “traição” e “entrega ao STF”.

Pressão Interna no PL:

Após a entrevista, aliados como Flávio e Eduardo Bolsonaro criticaram Sóstenes publicamente no X (ex-Twitter), chamando o idiota lambe-botas de Malafaia de “fraco” e “desleal”.

Ou seja, a minuta do projeto de lei da anistia elaborada por Sóstenes Cavalcante, nasceu morta.


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Não são somente R$ 30 milhões: os casos de corrupção do clã Bolsonaro

Da adulteração de notas de combustível às joias árabes, passando por rachadinhas, Wal do Açaí, entre outros, família Bolsonaro acumula escândalos

Em dezembro de 2020, prestes a completar dois anos de governo, Jair Bolsonaro reagiu às críticas da imprensa com um desafio provocativo: “Me chama de corrupto, porra!”.

A frase reforçava a narrativa que o ex-presidente sempre buscou sustentar: a de que poderiam acusá-lo de qualquer coisa, menos de corrupção.

De lá para cá, porém, multiplicaram-se os casos que levantam suspeitas de corrupção envolvendo Bolsonaro e seu núcleo familiar mais próximo.

Réu por tentativa de golpe de Estado, o episódio mais recente que o coloca sob suspeita é a movimentação de R$ 30,5 milhões em suas contas bancárias em apenas um ano. O caso, tratado como possível lavagem de dinheiro, foi apontado em relatório da Polícia Federal (PF) que indiciou Bolsonaro e seu filho Eduardo por obstrução de Justiça.

um raio-x dos principais casos de corrupção e suspeitas de lavagem que marcam a trajetória da família Bolsonaro:

Jair Bolsonaro
R$ 30,5 milhões sob suspeita (2023–2024)
Entre março de 2023 e fevereiro de 2024, Bolsonaro recebeu R$ 30,5 milhões em suas contas, valor incompatível com sua renda declarada. Segundo a PF, parte desse dinheiro veio de vaquinhas virtuais e doações de apoiadores, mas teria sido “lavado” por meio de transferências em cadeia e PIX a familiares e assessores. O caso, revelado em agosto de 2025, ainda está em investigação.

Joias sauditas (2019–2023)
O escândalo eclodiu em março de 2023, quando se descobriu que Bolsonaro e auxiliares se apropriaram de conjuntos de joias de diamantes avaliadas em até R$ 16 milhões, presentes do governo da Arábia Saudita em 2019 e 2021. O ex-presidente ainda teria tentado vender nos Estados Unidos estes e outros presentes caros dados ao Estado brasileiro. Em agosto de 2023, a PF indiciou Bolsonaro por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. O caso tramita no STF.

Fraude do cartão de vacinação (2021–2024)
Em maio de 2023, a PF apreendeu o celular de Bolsonaro em operação que investigava adulterações no sistema do SUS. Descobriu-se que, em 2021, seus dados foram manipulados para indicar uma vacinação contra Covid-19 que nunca ocorreu. Em março de 2024, ele foi indiciado por associação criminosa, inserção de dados falsos e uso de documento falso.

“Wal do Açaí” (2003–2018)
Caso clássico de funcionário fantasma. Walderice Santos, lotada no gabinete do então deputado Bolsonaro na Câmara desde 2003, admitiu ao MPF em 2018 que nunca trabalhou em Brasília. Mantinha, em Angra dos Reis, uma loja de açaí. O MPF ajuizou ação de improbidade, que segue em tramitação no TRF-1.

Notas frias de combustível (anos 2000–2010)
Reportagens da época mostraram que Bolsonaro usava notas fiscais adulteradas de postos de gasolina para justificar gastos da cota parlamentar. Apesar das evidências de irregularidade, o caso não gerou denúncia criminal.

Possível rachadinha no Gabinete “Valle” (2001–2018)
Parentes de Ana Cristina Valle, segunda ex-esposa de Bolsonaro, foram nomeados em seus gabinetes. Investigações do MPRJ apontam que até 99% dos salários eram sacados por eles. A prática é considerada típica de esquemas de rachadinha.

Nathália Queiroz (2016–2018)
Filha de Fabrício Queiroz, Nathália foi nomeada assessora em Brasília, mas trabalhava como personal trainer no Rio. A Câmara constatou que terceiros assinavam seu ponto. Caso tratado como “funcionária fantasma”.

Flávio Bolsonaro (01)
Rachadinha na Alerj (2007–2018)
Estourou em 2018 após relatórios do Coaf. Fabrício Queiroz recolhia parte dos salários de assessores e fazia depósitos fracionados na conta de Flávio. O MPRJ o denunciou por peculato, lavagem e organização criminosa, citando até a loja de chocolates Kopenhagen como fachada. Em 2021, decisões judiciais anularam provas, mas o caso ainda não foi encerrado.

Laços com a milícia (2007–2018)
A mãe e a ex-mulher de Adriano da Nóbrega, chefe da milícia de Rio das Pedras, foram empregadas no gabinete de Flávio. O MP-RJ identificou que parte dos recursos das rachadinhas financiava empreendimentos ligados ao grupo. Flávio sempre negou envolvimento.

Imóveis em dinheiro vivo (1990–2022)
A família Bolsonaro adquiriu 51 imóveis em espécie ao longo de três décadas. Flávio é o principal protagonista dessas transações, com valores subfaturados em cartórios e diferença milionária entre preço declarado e valor de mercado.

Mansão de Brasília (2021)
Em março de 2021, Flávio Bolsonaro comprou uma mansão de R$ 6 milhões no Lago Sul, bairro nobre da capital, com financiamento do Banco de Brasília (BRB). O caso levantou suspeitas por três motivos: o valor era incompatível com seus rendimentos declarados como senador; a operação envolveu condições facilitadas pelo BRB, banco controlado pelo governo do DF, então aliado de Jair Bolsonaro. Embora não tenha resultado em denúncia formal, a mansão tornou-se símbolo do enriquecimento súbito e suspeito de Flávio.

Carlos Bolsonaro (02)
Rachadinha na Câmara do Rio (2001–2019)
Em 2024, o MPRJ denunciou sete ex-assessores por peculato, acusados de devolver parte dos salários recebidos. Carlos não foi denunciado, mas a Justiça pediu que explicasse sua participação política no esquema.

Eduardo Bolsonaro (03)
Possível manipulação financeira
Em petição apresentada em julho ao Supremo, a Advocacia Geral da União (AGU) pediu que seja investigada uma possível utilização de informação privilegiada (insider trading) para lucrar com a alta do dólar registrada pouco antes do anúncio tarifaço imposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump, às exportações brasileiras. O pedido foi anexado ao inquérito que já apura a atuação de Eduardo Bolsonaro em articulações para pressionar e coagir autoridades brasileiras, especialmente ministros do STF.

Segundo a petição, há uma ligação entre a tentativa de desestabilizar a economia brasileira para pressionar o STF e a realização de movimentações financeiras que geram lucro com este tipo de crise.

“A AGU enfatiza que o inquérito, instaurado a pedido da Procuradoria-Geral da República para apurar a conduta delitiva do Deputado Federal licenciado, Eduardo Nantes Bolsonaro, decorre do uso de instrumentos comerciais internacionais como mecanismo de coação premeditada contra a Justiça brasileira”, diz o órgão.

Jair Renan Bolsonaro (04)
Operação Nexum (2022–2024)
O filho mais novo de Bolsonaro foi indiciado em fevereiro de 2024 por falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro. Ele inflou o faturamento de sua empresa para obter empréstimos bancários que não foram pagos. Em março de 2024, o MPDFT ofereceu denúncia, aceita pela Justiça. Jair Renan é réu.

Outros casos
Cheques para Michelle Bolsonaro (2011–2016)
Entre 2011 e 2016, Fabrício Queiroz e sua esposa depositaram 27 cheques somando R$ 89 mil na conta de Michelle Bolsonaro. Jair Bolsonaro alegou empréstimo pessoal, mas a explicação nunca foi comprovada documentalmente.

Patrimônio imobiliário (1990–2022)
Entre 1990 e 2022, a família Bolsonaro negociou 107 imóveis, avaliados em R$ 25 a R$ 30 milhões. Em pelo menos 51 operações, os pagamentos foram feitos em espécie, prática comum em esquemas de lavagem de dinheiro.

*Ivan Longo/Forum


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Tarcísio bate o martelo como candidato a presidente, trai Bolsonaro e terá o troco do clã

Tarcísio já fala como candidato da direita a Presidência da República em 2026.

Só não combinou com o Clã Bolsonaro.

Bolsonaro foi claro taxativo num podcast em que Tarcísio estava a seu lado: “não vou passar bastão pra ninguém!”

Adicione a isso o fato dos próprios membros do clã Bolsonaro se sentirem traídos pelo “aliado”

Claro que, não tendo mesmo como disputar as eleições de 2026, até porque, além de inelegível estará na cadeia, Bolsonaro apoiará um de seus filhos, possivelmente Flávio.

Ele é quem herdou Queiroz o esquema criminoso de peculato (rachadinha) e formação de quadrilha criados por Bolsonaro.

O fato é que, em um evento do mercado, Tarcísio prometeu à escória do dinheiro que, se eleito, será mais cruel e perverso que Bolsonaro contra os pobres e não tocar na grana da papa-fina.

É uma técnica de traição especializada em dar cama de gato reparadora em seu padrinho ou criador político.

Agora é esperar a reação do clã Bolsonaro contra Tarcísio que, certamente, não tardará.

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Flávio Bolsonaro acessou cofre antes de pagar R$ 638 mil em dinheiro vivo por 2 imóveis

Senador mantinha cofre com o irmão Carlos Bolsonaro desde 2004 e foi ao local antes e depois de comprar e vender apartamentos.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) acessou um cofre que mantinha com o irmão Carlos Bolsonaro (PL-RJ) em uma agência bancária do Banco do Brasil (BB), no Rio de Janeiro, um dia antes de pagar R$ 638 mil em dinheiro vivo na aquisição de dois apartamentos em 2012. Os dados foram descobertos pela coluna a partir de um cruzamento de informações das investigações que apuram peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa dentro do gabinete do vereador e também de todas as informações levantadas no procedimento que apurou os mesmos crimes no antigo gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio).

Os registros de acesso ao cofre constam em um relatório elaborado pelo Laboratório de Combate à Lavagem de Dinheiro e Corrupção do MP-RJ, obtido pela coluna com exclusividade, no âmbito da investigação do esquema de rachadinha no gabinete de Carlos. Nos documentos, o MP relata que outra pessoa alugou o cofre junto com o vereador, em 2004, mas tarja todos os dados para não identificar o outro titular. Pelas decisões recentes no Judiciário, Flávio não pode ser investigado na primeira instância como Carlos.

Contudo, a coluna investigou os dados na última semana e confirmou que o sócio de Carlos no cofre era seu irmão Flávio Bolsonaro, deputado estadual à época. Procurado pela coluna, o senador respondeu, por nota, que foi titular do cofre e disse que guardava “ítens pessoais” sem detalhar que objetos seriam esses. Negou relação de suas idas ao cofre com o dinheiro vivo usado para pagamentos. (Veja a nota completa no final)

A existência de um cofre em nome de Flávio Bolsonaro não havia sido descoberta nem mesmo pelos promotores que conduziram a investigação sobre seu esquema de rachadinha no MP-RJ. Até então, acreditava-se que a tarefa de fazer o fluxo de dinheiro vivo oriundo do esquema ficava a cargo exclusivamente do ex-assessor Fabrício Queiroz, pivô do escândalo no gabinete de Flávio. O senador, porém, admitiu que guardaria dinheiro casa, cerca de R$ 30 mil.

Os registros dos acessos ao cofre tarjam também a maioria das datas de acesso de Flávio ao espaço, localizado em uma agência do Banco do Brasil. No entanto, algumas não estavam tarjadas no documento e permitiram descobrir os acessos do agora senador em datas próximas a suas aquisições de apartamentos em 2012.

Na quarta-feira (3), a coluna revelou que Carlos Bolsonaro também esteve no cofre horas antes de adquirir um apartamento em Copacabana por R$70 mil.

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Globo e seu bolsonarismo por osmose 2

Foram 4 anos de apoio irrestrito que Paulo Guedes teve de toda mídia brasileira para devolver 31 milhões de brasileiros para a miséria absoluta e o país voltar ao mapa da fome. A mídia assinou embaixo em apoio a Bolsonaro via Paulo Guedes.

Nessa nova fase de apoio ao bolsonarismo por osmose, a Globo já cerra fileiras sem restrição o governo Tarcísio Freitas, em São Paulo, de olho tático na disputa presidencial contra Lula.

Os holofotes e microfones da GloboNews dados para Flavio Bolsonaro se “explicar” sobre a PEC da privatização das praias” como sempre sonhou o papai, é apenas parte da receita das inúmeras operações “passa pano” que a Globo prepara para apoiar o bolsonarismo.

Nem tudo são flores nesse novo acordo entre Bolsonaro e os Marinho.
Bolsonaro não confia em Tarcísio e já mandou Malafaia seu escudeiro interesseiro berrar traição.

Bolsonaro sonha em disputar a eleição de 2026, se muito aceitar nova derrota no TSE e um filho seu, adestrado, substituí-lo.

Possivelmente, Flavio ou Eduardo, um deles vorá como candidato à presidência se o chefe do clã ficar mesmo fora do pleito. Há ainda a possibilidade de Carluxo tentar uma cadeira no Senado junto com o  irmão. Flavio nega essa possibilidade, mas sem convicção expressa na sua fala.

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Marielle: delegado acusado de travar caso citou filho de Bolsonaro

Delegado acusado pela PF de atrapalhar investigação do caso Marielle revelou suposto namoro de filho de Bolsonaro com filha de Ronnie Lessa.

Um dos alvos da Polícia Federal na recente operação do caso Marielle Franco (PSol), o delegado Giniton Lajes foi o responsável por trazer à tona, em 2019, um suposto namoro de um dos filhos de Jair Bolsonaro com a filha de Ronnie Lessa, acusado de ter executado a vereadora.

Giniton é apontado, no relatório da PF que embasou a decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes, como nome indicado pelo então chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, para “dirigir” as investigações “de forma a não revelar os mandantes do crime”.

Em 2019, Giniton disse à imprensa que um dos filhos de Bolsonaro teria namorado a filha de Ronnie Lessa. Na entrevista, entretanto, o delegado afirmou que o fato “não tinha importância” no momento e que “seria enfrentado num momento oportuno”, diz  Igor Gadelha, Metrópoles.

“Isso tem (o suposto relacionamento entre o filho de Bolsonaro e a filha de Lessa), mas isso, para nós, hoje, não importou na motivação delitiva. Isso vai ser enfrentado num momento oportuno. Não é importante para esse momento”, disse Lages, em entrevista no dia 12 de março de 2019.

Posteriormente, foi revelado que Jair Renan, filho 04 do ex-presidente, foi quem namorou a filha de Lessa. Jair Renan, porém, não foi citado em nenhum momento nas investigações pela PF. O único filho de Bolsonaro citado no relatório foi o senador Flávio Bolsonaro, como noticiou a coluna.

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Cada um siga a sua vida

Tudo indica que as labaredas de fogo, que saíram da boca de Mauro Cid, na delação, têm um poder incendiário de ferocidade canibalesca contra Bolsonaro.

Vincado até aqui à imagem de Bolsonaro, o que se diz é que, um sorriso de canto de boca de Cid, depois da frase proferida por Bolsonaro em entrevista, “cada um siga a sua vida”, fez Mauro Cid tirar da sacola sua trombeta e, numa delação preliminar, estampar com cores vivas, crimes capazes de azedar o fígado de qualquer civilização.

Bolsonaro, todos sabem, tem como especialidade jogar nos ombros dos outros os escombros de suas armações. Mudam-se os moldes, mas não o padrão que Bolsonaro usou em suas ações, de forma interminável, durante toda a sua vida política. Fez isso, inclusive, com os filhos em seu mercado de rachadinhas, formação de quadrilha e peculato.

Com o primogênito Flávio, só para dar um exemplo, assumiu para si a paternidade de Queiroz e de todo o esquema montado por Bolsonaro.

Flávio age o tempo todo como um político figurativo, uma espécie de espelho do próprio pai, e não se sente ofendido quando alguém aponta isso.

Na verdade, todos os filhos de Bolsonaro usaram essa etiqueta panfletária para se elegerem com grande margem de votos. Ou seja, é uma prática absolutamente amadurecida que Bolsonaro opera com seus pares.

Mas parece que, com Mauro Cid a coisa fedeu e a mentira, que é outro produto de Bolsonaro, enfrentará um coeficiente pessoal do ex-ajudante de ordens, que se chocou frontalmente com Bolsonaro, ao estilo do velho patrão.

Trocando em miúdos, os próprios, Cid e Bolsonaro se transformaram em adversários.

Enquanto Mauro Cid sai da cadeia, Bolsonaro entra.

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