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Vídeos: Movimento impeachment já: É urgente que se faça alguma coisa

Se o impeachment de Bolsonaro vai mudar alguma coisa? Não, já que é Mourão que entra no lugar dele, e sabemos todos, é da mesma linhagem. Mas alguma coisa necessita ser feita urgentemente antes que o Brasil acabe de vez.

Várias cidades brasileiras registram neste domingo (31) atos pelo impeachment de Jair Bolsonaro devido aos inúmeros crimes de responsabilidade cometidos por ele no enfrentamento à pandemia do coronavírus.

“Pelo Brasil, pela vida de seu povo: impeachment já”, disse uma manifestante em Brasília (DF), ao criticar uma “gestão criminosa” de Bolsonaro e do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

Desde o começo da pandemia, Bolsonaro viola recomendações de autoridades de saúde, ao estimular aglomerações e sair às ruas sem máscara. Também manifestou posicionamentos contrários ao distanciamento social e recomendou o uso de medicamentos sem comprovação científica para o tratamento contra o coronavírus, como a cloroquina.

O governo também ficou sabendo da situação crítica no sistema de saúde em Manaus (AM) antes ser constatada a falta de oxigênio na capital, como informaram a Advocacia-Geral da União (AGU) e alguns documentos públicos.

Confira:

*Com informações do 247

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Política

Vídeo – Zé Dirceu: Urgência nacional é o ‘fora Bolsonaro’

Ex-presidente do PT foi entrevistado nesta segunda pelo jornalista Breno Altman; conversa girou em torno da conjuntura política no Brasil e a situação mundial com saída de Trump.

O ex-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) e ex-ministro José Dirceu afirmou nesta segunda-feira (18/01), em entrevista a Breno Altman, durante o programa 20 Minutos, que a urgência nacional deste momento é a saída de Jair Bolsonaro da presidência do país.

Segundo ele, a principal “tarefa” é retirar Bolsonaro do poder, já que, para ele, o presidente brasileiro está “fora de controle”. “Vivemos uma conjuntura agora que nossa principal tarefa é tirar o Bolsonaro da frente, se for isso mesmo de estarmos caminhando para uma tragédia nacional [..] O que vai mudar é a mobilização popular, porque temos o problema da pandemia. O papel nosso do PT é ser a vanguarda da luta pelo Fora Bolsonaro. É uma questão de vida ou morte para o país é tirar o Bolsonaro”, disse.

Dirceu afirmou ser necessário uma frente de esquerda para organizar uma frente democrática contra Bolsonaro, “se aliar aos setores que forem contra” o presidente. “Se não acontecer pelas nossas mãos, será pela direita. O clima político mudou e algo está se movendo no país”, declarou apontando que certas “bandeiras sociais” estão sendo tomadas por setores liberais.

O ex-ministro disse que há uma elite no Brasil que possui uma “dualidade” e que tende a preservar seu status quo e privilégios com uma agenda de reformas não somente neoliberais.

“A agenda da direita não será uma só de reformas neoliberais. Eles não têm como não sustentar que o país precisa de uma outra política científica, educacional e de manter o Sistema Único de Saúde (SUS) e o ampliar. […] Nós não devemos confiar na direita e entregar para que ela acredite no que o Brasil precise, que é superar o Bolsonaro. A esquerda tem que propor isso e sermos direção”, afirmou.

*Ópera Mundi

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Vídeos: Em carreatas pelo Brasil todo, manifestantes pedem o impeachment de Bolsonaro

Brasília – Manifestantes fizeram uma carreata pelo Eixo Monumental na manhã deste sábado (23/1) contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O grupo se reuniu no estacionamento da Torre de TV e seguiu em direção ao Congresso Nacional. Uma das reivindicações é por vacinação contra a Covid-19 para toda a população.

Rio  de Janeiro – Ato teve início próximo ao Sambódromo da Marquês de Sapucaí e percorreu várias vias da cidade. Grupo pede impeachment do presidente.

Uma carreata teve início na manhã deste sábado (23) no Centro do Rio a favor da vacinação e contra o presidente Jair Bolsonaro. O grupo pede o impeachment do presidente.

O ato começou próximo ao Sambódromo da Marquês de Sapucaí e seguiu por várias vias da cidade. Bicicletas, motos e carros realizavam o trajeto seguindo um carro de som.

As carreatas as ruas do país em inúmeras cidades. Nas redes sociais, vídeos e fotos de vários lugares, como Brasília, Recife, Belém, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, no ABC e Teresina.

A postura de Bolsonaro diante da pandemia do coronavírus, culminando com a falta de oxigênio em Manaus e a confusão com a importação e distribuição de vacinas, fez a popularidade de Bolsonaro desabar.

Segundo a pesquisa do instituto Datafolha divulgada nesta sexta-feira (22), a avaliação Ruim/Péssimo subiu de 32% para 40% entre dezembro e janeiro. No mesmo período, o Bom/Ótimo caiu de 37% para 31%. Outros 26% consideram Regular.

https://twitter.com/ronaldogcorreia/status/1353025068343955456?s=20

*Da redação

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Política

Vídeo – Fora Bolsonaro! O grito da jogadora de vôlei Carol Solberg após conquista de medalha

A jogadora de vôlei de praia Carol Solberg protestou neste domingo (20) contra Jair Bolsonaro após conquistar a medalha de bronze na etapa de Saquarema (Rio de Janeiro) do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia.

O momento aconteceu na manhã de hoje (20), quando foram disputadas as finais de primeira etapa da temporada do circuito, em uma “bolha” montada no Centro de Desenvolvimento do Vôlei. No primeiro jogo do dia, Carol e Talita venceram Josi e Juliana para ficarem com o bronze.

“O ‘fora, Bolsonaro’ está engasgado aqui na garganta. Ver esse desgoverno dessa forma, ver o pantanal queimando, 140 mil mortes e a gente encarando a pandemia desse jeito. É isso. Tá engasgado esse grito. E me sinto, como atleta, na obrigação de me posicionar”, disse ela.

“Fora Bolsonaro!”, disse a atleta em entrevista concedida à Sport TV.

Veja:

 

*Com informações do 247

 

 

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José Dirceu: Os desafios da esquerda no pós-pandemia

Os desafios para a esquerda socialista são derrubar a velha ordem, reler o Brasil e o mundo de hoje para formular uma teoria revolucionária que atenda às demandas econômicas, sociais e culturais atuais. Paralelamente, temos que levar a luta diária, em todas as frentes, contra o bolsonarismo e as classes sociais e políticas que o apoiam e temos que disputar com a oposição liberal os rumos do país.

Em seu pronunciamento no 1º de Maio, Lula, mencionando o que vem sendo dito pelos principais jornais econômicos – que o capitalismo está moribundo -, afirmou que “está mãos dos trabalhadores a tarefa de construir esse novo mundo que vem aí”.

Num primeiro momento, notei, em seu discurso, omissões importantes: não mencionou a crise política institucional, o Fora Bolsonaro, o impeachment, a luta política. Logo depois me dei conta de que Lula estava nos convocando a pensar o pós-pandemia e a enfrentar uma tarefa postergada por nós, petistas e socialistas: qual a alternativa ao capitalismo como ele realmente é hoje, no mundo e no Brasil?

A primeira lembrança que me veio foi da lição que aprendi nos bancos escolares na juventude, lutando contra a ditadura: sem uma teoria revolucionária não há revolução e o dever de todo revolucionário é fazer a revolução. Sempre me guiei pela realidade, pelos fatos. Minha geração cresceu sob o signo da revolução cubana e da imagem do Che e Fidel, da agressão criminosa e genocida do império norte-americano contra o povo vietnamita, das revoltas estudantis e operárias na Europa e no Brasil, da luta pelos direitos civis dos negros estadunidenses em plena segunda metade do século XX.

Se 1968 foi o ano da rebeldia e da luta contra o autoritarismo, o racismo, o militarismo, também foi o da invasão da Tchecoslováquia, do começo da crise do então chamado campo socialista e do próprio socialismo – ainda em sua infância, se comparado com o capitalismo.

Globalização e crise

Nos últimos cem anos vivemos crises, depressões, duas grandes guerras mundiais e dezenas de guerras pela independência e civis, grandes catástrofes e desastres naturais e o capitalismo sobreviveu e se fortaleceu. A globalização parecia um deus invisível e onipotente, devastou as conquistas sociais de décadas de lutas dos trabalhadores, o chamado estado de bem estar social, suas organizações e, o mais grave, suas ideias, ideais e cultura.

Parecia o fim de uma época, a das revoluções sociais, mas o tempo provou o contrário. Nunca houve tanta instabilidade política e social, tantas guerras de agressão e ocupação, tanta pobreza e miséria. A desigualdade cresceu inclusive nos países centrais do capitalismo, destaque para os próprios Estados Unidos. Incapaz de resolver suas contradições, o capitalismo revelou suas entranhas e natureza com o crescimento do nacionalismo, do autoritarismo, do racismo, dezenas ou no máximo centenas de ricos passaram a controlar a riqueza mundial.

A pandemia da Covid-19 apenas veio expor as misérias e a ideologia do capitalismo, sua falta total de compromisso com suas próprias ideias, seja porque elas eram falsas ou porque sua natureza o leva à barbárie para sobreviver como nos ensina as experiências do colonialismo e do nazismo.

No Brasil também as radicais mudanças no mundo do trabalho provocadas pelo avanço tecnológico e pela reorganização da produção serviram de pretexto para a agressão aos direitos sociais e às conquistas dos trabalhadores. Mais uma vez o custo da crise do capitalismo recaiu sobre a classe e a submeteu, como nunca, ao fantasma do desemprego, impondo a falsa opção de trocar o emprego pela redução dos direitos, ou seja, da cidadania em benefício das empresas e, principalmente, dos bancos e do capital financeiro.
Desmonte do Estado

O ataque ao Estado como indutor do crescimento e ao Estado de Bem Estar Social chegou junto com ideias totalitárias envoltas em uma retórica nacionalista e religiosa — destruir para construir foi a máxima do presidente eleito.

Não vivemos mais sob o capitalismo dos anos 1980/1990. Mudou o modo de produção, mudaram as classes sociais, mudou o mercado de trabalho sob o impacto das inovações tecnológicas e da hegemonia do rentismo. Todo e qualquer projeto de desenvolvimento nacional foi banido e o país perdeu a autonomia sobre sua moeda, câmbio e capitais.

O ciclo político e histórico que nos deu origem não existe mais, com o agravante de que mesmo as grandes empresas de capital nacional abandonaram todo e qualquer projeto de autonomia e independência, já que a maior parte das elites sempre foi entreguista. E as Forças Armadas, que desde a redemocratização vinham observando seu papel constitucional, viram o campo aberto para abraçar o autoritarismo político-militar agora casado com o fundamentalismo religioso e o alinhamento com os Estados Unidos.

As experiências históricas de socialismo no mundo e o que vivemos em nosso país — as reformas de base no governo Jango e os programas sociais nos governos do PT — devem ser reavaliados. Devemos retomar o fio da nossa história. Não haverá soberania e autonomia sem controle da nossa moeda e câmbio, dos capitais.

A experiência trágica do coronavírus provou como nosso país está desarmado e exposto à dependência externa em áreas estratégicas e mesmo de segurança nacional. Será necessário rever nossas inserção nas cadeias globais de valores e restaurar nossa soberania em áreas estratégicas como a de fármacos para dar um exemplo.

Nossas tarefas

Devemos restaurar o papel do Estado como indutor e condutor do desenvolvimento nacional mais ainda na pós-pandemia. Os bancos públicos e as empresas estatais no setor de energia, petróleo e gás são decisivas para a retomada do crescimento.

Nosso país tem grandes vantagens comparativas na agroindústria e na produção de energia, um dos maiores mercados internos do mundo e uma demanda de infraestrutura social e econômica. Mas o subconsumo, produto da concentração de renda e riqueza, impede o crescimento. Para reverter este quadro, será necessária uma mudança radical na política monetária e fiscal do país, com a redução dos juros a níveis internacionais hoje negativos (nossa taxa média real de juros é de 32% para uma inflação e uma taxa Selic de menos de 4%). Para grande parte da nossa dívida interna ainda pagamos juros de 10%, o que além de um escândalo é praticamente uma expropriação da renda nacional de famílias e empresas.

 

 

*José Dirceu/Nocaute

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Vídeo: Contra Bolsonaro, favela da Rocinha promove o maior panelaço do Brasil, lembrando o Maraca lotado

Histórico!

Rocinha rememorou os áureos tempos do antigo Maracanã, num jogo de decisão, onde cabiam 200 mil pessoas.

No Brasil, favela e asfalto se unem para fazer um enorme panelaço contra Bolsonaro.

Todos numa só pulsação, entoando o mesmo grito, “Fora Bolsonaro!”

O Jornal Nacional, quem diria, mostrou vários condomínios de prédios Brasil afora execrando o maníaco do Planalto no dia do seu aniversário. Isso, depois que ele tentou, através de um vídeo, espetacularizar o medicamento cloroquina, junto com seus três filhos boçais.

Só falta agora descobrir que em Rio das Pedras também teve panelaço, já que Bolsonaro está virando unanimidade nacional de repulsa.

Hoje, o que se tem de bolsonarismo é algo residual comandado pelo gabinete do ódio. A maioria do que ainda apoiam Bolsonaro é formada por robôs. A realidade é essa que aparece no vídeo, a Rocinha em peso batendo panelas e gritando “fora Bolsonaro!”.

A favela nunca havia batido panela para presidente nenhum. Isso é um sinal de que acabou de vez o governo Bolsonaro. A grande massa do povo, não aqueles patetas verde e amarelo, quer Bolsonaro fora do governo em nome da salvação nacional.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo – Epidemia de ódio: Menina que gritou “fora Bolsonaro”, levou um tiro durante ato na Paulista

Menina que gritou “fora Bolsonaro” levou um tiro na perna de um manifestante durante ato na Avenida Paulista.

Quem já passou perto de uma manifestação bolsonarista, sente no ar um cheiro de ódio, frustração e rancor, misturado a uma espécie de adolescência senil. Geralmente são velhotes, acima de 60 anos, querendo mostrar virilidade para si e para os outros. É que se chama de bancarrota humana de quem não se resigna com a idade, preferindo não envelhecer, mas apodrecer na própria miséria que se impõe.

É isso que o bolsonarismo produz. E foi um desses leões de chácara dispostos a uma servidão espontânea a Bolsonaro, exibindo coragem de um rato, vira um feroz animal contra vítimas como uma menina desprotegida que teve a “ousadia” de gritar “fora Bolsonaro!”.

O sujeito sacou da arma e deu-lhe um tiro na perna. Até o momento, os depoimentos não trazem o nome do estúpido criminoso, apenas a receita e a conclusão do que o bolsonarismo e a produção de suas barbáries.

Por isso vemos cartazes a favor do feminicídio e do AI-5. Essa gente saiu do subsolo do inferno para espalhar o coronavírus e o vírus de ódio pelo país, incentivados pelo presidente queima de arquivo.

https://www.facebook.com/100012526692707/videos/856511484776400/?t=36

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Emir Sader: Chegou a hora do “Fora Bolsonaro!”

Eleições manipuladas de maneira brutal levaram à presidência um governante ilegítimo. Como recompensa à direita – especialmente o grande empresariado e os meios de comunicação – ele governa para os ricos, ataca todos os direitos da massa da população, desmonta o Estado, projeta a imagem mais retrógrada do Brasil no mundo. O ministro da Economia prepara outro pacote brutal, para contemplar o grande capital, que tolera tudo o que se faz com o pais, contanto que seus interesses privatizantes sejam promovidos.

A esquerda, o campo democrático, os movimentos populares, ficaram deslocados. Foram derrotados, mesmo se por uma operação de manipulação brutal. A iniciativa passou às mãos do governo, que combina um devastador projeto ultraneoliberal com declarações e atos de extrema-direita, que se voltam contra os direitos da maioria – trabalhadores, mulheres, jovens, negros, LGBT, ecologistas e todos os que se identificam com a democracia e os direitos de todos.

O pior governo que o país já teve se comporta como se não tivesse sido eleito, porque a direita prefere qualquer governo – até esse, aventureiro, miliciano, lumpen – a um governo do PT, se considera livre para proclamar e atuar conforme suas preferências pessoais e as do seu estreito núcleo familiar. Atua como se a maioria do país o acompanhasse ou lhe tivesse delegado o direito de governar conforme suas idiossincrasias pessoais.

O silêncio cúmplice do Judiciário, já criminosamente complacente com o golpe contra a Dilma, com a condenação sem provas do Lula, com a eleição fraudada do atual presidente, volta a se manifestar agora, diante das maiores arbitrariedades. Tanto da exaltação do AI-5, quanto do sequestro de provas, obstruindo escandalosamente a apuração da acusação que envolve o atual presidente na morte da Marielle de maneira direta.

Amplia-se o arco dos setores democráticos escandalizados com esses comportamentos. Pela primeira vez, setores que nunca haviam considerado essa hipótese, passam a falar de impeachment. Razões jurídicas já AI-5, haviam várias, mas nunca se havia acumulado tantas e nunca havia chegado aos limites atuais, tanto nas declarações de um dos filhos do presidente, quanto na ação confessa dele mesmo.

Chegou a hora de colocar o tema do “Fora Bolsonaro” na ordem do dia! Cada vez mais é insuportável, não somente para a esquerda, mas para todos os que sentem seus direitos atacados e vilipendiados diariamente, que sentem o país ser representado de maneira totalmente grosseira e indevida por quem faz passar por posição do país o que são suas posturas trogloditas. Ele tripudia sobre os valores mais elementares que a grande maioria da população preza, como se não houvesse limites para o que ele faz e diz. Ofende a democracia, os direitos de todos, a cultura, a sensibilidade da grande maioria, a imagem do país no mundo.

A esquerda não pode mais ficar paralisada, limitar sua ação a denúncias. Os exemplos do Equador e do Chile demonstram que pode haver chispas que façam incendiar a floresta, com tanto que se convoque o povo a reagir, a não aceitar as medidas antipopulares do governo. O estilo de trabalho de massas do campo popular precisa mudar, precisa aprender da experiência desses dois países, precisa fomentar a rebeldia, a desobediência civil, a rejeição dos atos do governo.

Convocar ao “Fora Bolsonaro”, ao “Ele não”, não basta, representa convocar ao espírito de rebeldia do povo, da juventude, dos estudantes, das mulheres, dos negros, de todos os que são vilipendiados por esse governo. Não se pode permanecer na rejeição passiva. Aderir a iniciativas de impeachment é dizer ao país que é possível e desejável um Brasil sem esse cara e sua gangue na presidência. Não importa se se consiga. Não importa, caso ele seja expulso, se dê continuidade ao fundamental das suas políticas. O Collor foi derrotado e não pudemos terminar com seu modelo neoliberal, continuado por Itamar e FHC. Mas foi uma vitória popular impedir que ele continuasse na presidência.

É chegada a hora de começar a lutar pelo “Fora Bolsonaro”! De proclamar diariamente que o país não o suporta mais, que o povo não aguenta mais o sofrimento das medidas que ele impõe a todos, que os estudantes não toleram mais o que ele faz com a Educação e com o país, que o mundo da cultura quer sair pra rua para impedir os retrocessos que impõem ao Brasil. É responsabilidade da esquerda difundir um sentimento de rebeldia, de “basta”, de “chega”, de “não aguento mais”, que setores sempre mais amplos sentem.

Se não, a esquerda não estará à altura das circunstâncias que vive dramaticamente o país. Não reconquistaremos a democracia, não conseguiremos libertar o Lula, sem um ambiente de conflagração geral, de mobilização geral, de generalização do clima de rebeldia que a situação atual requer.

 

 

*Emir Sader/247

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Impeachment de Bolsonaro Urgente: hashtag impeachment de Bolsonaro amanhece em primeiro nos TTs

O tuitaço é uma reação à confissão de Bolsonaro de que pegou a gravação das ligações da portaria do Condomínio Vivendas da Barra, no Rio de Janeiro, onde tem uma casa, para que não fossem adulteradas.

A hashtag #ImpeachmentdoBolsonaroURGENTE amanheceu entre os assuntos mais comentados do Twitter, na manhã deste domingo (3). O tuitaço é uma reação à confissão do presidente Jair Bolsonaro (PSL-RJ), feita neste sábado (2) para jornalistas, de que pegou a gravação das ligações da portaria do Condomínio Vivendas da Barra, no Rio de Janeiro, onde tem uma casa, para que não fossem adulteradas.

“Nós pegamos, antes que fosse adulterada, ou tentasse adulterar, pegamos toda a memória da secretária eletrônica que é guardada há mais de ano. A voz não é a minha”, declarou Bolsonaro.

De acordo com matéria publicada na Fórum neste sábado, um grupo de juristas divulgou uma nota em que alerta para a gravidade da ação do presidente Jair Bolsonaro, que declarou ter confiscado provas sobre a investigação dos homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Na análise dos advogados, trata-se de reconhecimento de crime.

Veja abaixo alguns tuítes:

https://twitter.com/PapaiBozo/status/1190969894084513792?s=20

https://twitter.com/olulalibre/status/1190982445060853760?s=20

 

 

*Com informações da Forum

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Convocada manifestação. É preciso reagir! “Fora Bolsonaro”; o povo pode tomar as ruas

A Frente Povo Sem Medo, coordenada pelo ativista Guilherme Boulos, líder do MTST, convocou para a próxima segunda-feira (5) manifestações contra o governo Jair Bolsonaro; a gestão atual “promoveu nos últimos dias uma escalada autoritária no país”, diz texto do evento; “Bolsonaro quer intimidar a sociedade e atacar quem resiste”.

A Frente Povo Sem Medo, coordenada pelo ativista Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), convocou para a próxima segunda-feira (5) manifestações contra apologia do governo Jair Bolsonaro a regimes ditatoriais.

Com um evento intitulado “Ato Ditadura nunca mais!” no Facebook, a frente disse que “o Governo Bolsonaro promoveu nos últimos dias uma escalada autoritária no país”.

Com palavras, atacou a memória de Fernando Santa Cruz, desaparecido político da ditadura, revelando sua cumplicidade com o crime e fez piada com 57 mortes em presídio no Pará. Com gestos, seu ministro Moro editou a Portaria 666, insinuando a deportação do jornalista Glenn Greenwald, cuja prisão foi defendida pelo próprio Bolsonaro”, diz a publicação.

De acordo com o texto, “Bolsonaro quer intimidar a sociedade e atacar quem resiste. Ao mesmo tempo em que ataca direitos conquistados na Constituição de 88, como a Previdência Pública e a autonomia universitária, além de curvar a soberania nacional”.

“É preciso reagir, antes que seja tarde. Por isso, a Frente Povo Sem Medo está convocando mobilização para a próxima segunda feira, dia 5/8, em São Paulo, com o mote DITADURA NUNCA MAIS. Vamos às ruas!”.

 

*Com informações do 247