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Randolfe vai ao STF contra empresários que defendem golpe: “quebra de sigilo, bloqueio e prisão”

Famosos empresários bolsonaristas, em grupo de WhatsApp, falam abertamente sobre golpe de Estado caso Lula vença as eleições.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) anunciou, na noite desta quarta-feira (17), que acionará o Supremo Tribunal Federal (STF) com uma petição para que empresários bolsonaristas flagrados fazendo defesa de um golpe de Estado sejam investigados.

Em reportagem publicada mais cedo, Guilherme Amado, do portal Metrópoles, divulgou mensagens de empresários famosos trocadas em um grupo de WhatsApp em que defendem abertamente um golpe caso o ex-presidente Lula (PT) vença a eleição de outubro. Nas conversas, os bolsonaristas ainda falam em uso de violência, atacam instituições e sugerem dar “bônus” para funcionários de suas empresas que votarem em Jair Bolsonaro (PL).

“Não Passarão! Estamos peticionando ao STF, pedindo quebra de sigilo, bloqueio e se necessário prisão. A Democracia não pode tolerar a convivência com quem quer sabota-la”, escreveu Randolfe em seu Twitter.

*Com Forum

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Opinião

Faltam 56 dias para que o Brasil comece a livrar-se de Bolsonaro

Foi Bolsonaro quem autorizou falar em golpe, como se fala em ir à Pedra do Arpoador, passear no Ibirapuera, velejar no lago do Paranoá, comer um acarajé no Largo da Pituba, ou banquetear-se com a galinha ao molho pardo da Casa da Mãe, em Natal. Ainda existe a Casa da Mãe? E o Buraco de Otília, no Recife?

A reeleição é a ideia fixa de Bolsonaro desde seu primeiro dia como presidente. E a ameaça de golpe, sua principal arma para obtê-la. Não é que ele pense necessariamente em dar um golpe no modelo clássico ou adaptado aos dias que correm. Mas poderá tentar se criadas as condições para isso. Todo cuidado, portanto, é pouco.

Com apenas 6 meses no cargo, Bolsonaro foi comemorar o aniversário da Artilharia em um quartel no interior do Rio Grande do Sul. E ali, pela primeira vez, falou em armar o povo para que nunca mais fosse escravo de ninguém. Um ano depois, liderou uma manifestação golpista diante do QG do Exército, em Brasília.

Ouviu os gritos dos seus devotos que pediam a volta do AI-5, o ato mais infame da ditadura militar de 64, e o coro que entoava “STF, presta atenção, a sua toga vai virar pano de chão”. Respondeu que estaria para sempre ao lado dos que clamavam por liberdade. Desde então, empenhou-se em enfraquecer a democracia.

Em abril do ano passado, pediu ao ministro da Defesa que mandasse aviões da FAB voar baixo sobre o prédio do Supremo Tribunal Federal para estilhaçar sua estrutura de vidro. Queria dar um susto nos 11 togados, cuja prisão lhe fora recomendada pelo ministro da Educação. Seu pedido, por absurdo, não foi atendido.

No 7 de setembro foi o que se viu. De manhã, em Brasília, um presidente sob aparente controle. À tarde, na Avenida Paulista, um presidente colérico, que chamou de “canalha” um dos ministros do Supremo e que prometeu que nunca mais obedeceria às suas ordens. Recuou 48 horas depois, mas foi um recuo tático.

A 56 dias das eleições em primeiro turno, com medo de não haver segundo, de ter que desocupar o Palácio da Alvorada no final de dezembro e de arriscar-se a ser preso, oscila entre o desânimo e o destemor. Fala que mais importante do que a vida é a liberdade. Estará disposto a sacrificar a sua em nome da liberdade? Duvido!

Getúlio Vargas não se matou em agosto de 1954 para assegurar a liberdade de ninguém, mas para evitar sua deposição e entrar para a História como de fato entrou. Um dos efeitos do suicídio foi adiar o golpe militar que se consumou 10 anos depois. Bolsonaro não se preocupa com o que a História dirá dele porque não tem grandeza.

Sua deposição se fará por meio de voto. Na democracia, o povo põe, o povo tira.

*Noblat/Metrópoles

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Opinião

Temos um passado pela frente

Não convence a ruptura da goma alta da burguesia nacional, sobretudo a paulista, com Bolsonaro, em nome de uma suposta defesa da democracia e do estado de direito.

Como nação, já estamos bem crescidinhos para entender que tem muito caroço nesse angu que não vem à tona na mídia por motivos óbvios.

O passado recente, com dois golpes, em Dilma e Lula, patrocinados pela papa fina do capitalismo nativo, não deixa dúvida sobre a intenção em reduzir o Estado para os pobres e, consequentemente a ampliação dos lucros imediatos para os ricos, como ocorreu com Temer e Bolsonaro.

No Brasil, a ganância tem DNA próprio. Herdeiro da colonização e da escravidão, imposta aos negros sob o jugo das chibatas, essa oligarquia, que sempre teve na propaganda, através da mídia de cada época, sua grande estratégia cordial para dar tons de civilidade à expressão mais crua da barbárie, não abandonaria a criatura que alimentou e nutriu até então em nome de uma suposta defesa da democracia.

É possível que alguém que domine melhor esse tema, esclareça o que de fato há por trás disso. Fala-se de tudo aquilo que é evidente, baseado no que é recorrente nas classes economicamente dominantes no Brasil. Mas isso dá conta de um sentido restrito que não abarca verdadeiramente o que, na realidade, está por trás dessa mudança de humor dos milionaríssimos tropicais com o capitão genocida.

Os negócios internacionais, em que o Brasil se vê cada dia mais isolado, no momento em que a globalização se mostra cada vez mais acirrada, sobretudo pelo avanço da China e a perda de território comercial com os EUA, a lambança do ogro com embaixadores internacionais, detonando a imagem do Brasil, afirmando que as eleições são fraudáveis, tem sim peso, talvez até, como afirmam alguns, tenha sido a gota d’água.

Convenhamos, isso não deixa de ser um gigantesco absurdo, porque sempre esteve escrito na testa do sujeito que ele era, além de um tarado por morte, sangue, tortura, uma pessoa que nunca teve qualquer compromisso com a civilidade, mesmo essa nossa introduzida de cima para baixo, aos solavancos, para atender à eterna casa grande.

Não é de hoje que esse Brasil oficial, dominado pelos interesses dos “que mandam”, vive apartado do povo.

Machado de Assis foi bastante sintético ao definir a caricatura burlesca que sempre comandou o país que nem de longe guarda os traços de grandeza que desenham a alma do povo brasileiro.

Tanto isso é verdade que quando um presidente, como Lula, que é parte do povo, assumiu o comando do país, fazendo uma verdadeira revolução que nos tirou da 17ª posição, levando à 6ª maior potência econômica global, somado a uma aprovação inimaginável de 87%, para os barões do dinheiro grosso torcerem o nariz para o então presidente, mas também para o povo, para os trabalhadores.

É que a ordem dos fatores estava sim mudando o produto. E de fato, as classes C, D e E passaram a ter protagonismo numa economia que sempre as segregou.

Tudo isso pode parecer algo de pouca monta, tal a mesquinhez que representa. Mas se pensarmos como a nossa civilização tropical é fruto do que há de mais mesquinho nas relações humanas, daremos conta de que, enquanto não propusermos uma revisão concreta da nossa história, principalmente naqueles vícios que serviram de alicerces para a institucionalidade, não sairemos de um lugar que será sempre escuro e propício para se construir ninhos de ratos, baratas e fascistas.

Isso é tarefa para a população com a menor ingerência possível da elite contaminada pelo colonialismo e pela escravidão.

*Imagem em destaque é do livro “Bahia de Todos os Negros” de Fernando Granato

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Opinião

Um dia após banqueiros execrarem qualquer tentativa de golpe de Bolsonaro, grande mídia faz o mesmo

Estilo de um, fisionomia de outro. Esse é o produto conjugado de banqueiros e barões da mídia e, se num determinado momento, os banqueiros tratam determinados temas de forma franca, o estilo adotado adquire caráter siamês na grande mídia.

Ou seja, os olhos dos banqueiros são os olhos da nossa mídia, o nariz, a boca e as orelhas dos banqueiros se confundem com a sua outra metade, a dos barões da mídia. Nada é feito com sutilezas, ao contrário, é flagrante que a fisionomia da mídia brasileira é definida a partir de uma máscara desenhada pelos banqueiros.

É disso que são feitas as manchetes nesse país, redigidas pelas leis eternas da agiotagem, resultante de uma personalidade oligárquica que esculpe uma classe dominante impregnada de herança escravocrata.

Os sensibilíssimos banqueiros sopraram um diapasão contra o golpismo de Bolsonaro, possivelmente, ecoando o tom de Biden, o opositor de Trump, a quem Bolsonaro não cansou de atacar e até ameaçar com pólvora, após sua vitória no último pleito presidencial nos EUA.

Como se diz por aí, a partir de então, Biden pegou ranço do fascista tropical e segue, passo a passo, dando avisos de que não está preocupado em cuidar e proteger a democracia brasileira, mas de varrer um aliado de Trump no Brasil.

Com um pragmatismo contagioso, Biden prefere promover uma lavagem política de crostas do trumpismo na América Latina para que isso não traga qualquer sentimento de uma possível revanche dos republicanos que poderia assumir um caráter perigoso, no momento em que os resultados em popularidade de Biden adquirem um caráter dramático.

Como Bolsonaro, impregnado de bestialidade inspirada em Trump é, provavelmente a maior caricatura do tosco americano no planeta, para Biden é importante que a semente não crie barba em terreno alagadiço que obtenha forma adaptada a um novo ambiente sul americano que, no caso do Brasil, transforme-se em chave.

Daí, antes mesmo de deixar o bigode crescer, Biden já mandou missionários para o Brasil para dizer que não tolerará que o espelho de Trump em terras nativas, de forma deliberada, em solo tropical, busque uma solução aventureira em caso de derrota que, com certeza, virá.

Coincidência ou não, quatro dos maiores banqueiros do Brasil resolveram repudiar o golpe e soprar o enxofre que Bolsonaro exala para que seja afastada qualquer excentricidade golpista a que Bolsonaro e seus generais do governo possam imaginar e querer pilhar as Forças Armadas a esse tipo de fórmula que quer criar uma “democracia” na base da pancada.

Hoje, a estética oficial da mídia é fruto de um coeficiente temperado pelos banqueiros brasileiros a partir de uma sugestão norte-americana.

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Política

Enquanto Bolsonaro e seus generais ameaçam, Arthur Lira dá um golpe

Intercept Brasil – Bolsonaro e militares nos distraem falando asneiras e questionando urnas, e o presidente da Câmara atropela sozinho Constituição, leis, regimentos para aprovar projetos de compra de votos.

“Arthur Lira é foda”, é assim que o presidente da Câmara se intitula em seu slogan de campanha para a reeleição. Esse valoroso representante da família tradicional brasileira não vê problema em usar o palavrão para destacar os seus feitos à frente da presidência da Câmara. Eu também não vejo e, a depender do ponto de vista, até concordo com o uso do termo para classificar Lira. Este homem tem operado verdadeiros milagres na política brasileira.

Antes de virar protagonista na política nacional, Lira era um deputado do baixo clero sem projetos e sem ideias para apresenta, assim como o seu então correligionário Jair Bolsonaro. Passou a ficar mais conhecido depois que passou a se dedicar a puxar o saco do então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que ficou cinco anos preso por corrupção. Enquanto Cunha fazia o diabo na presidência da Câmara, Lira estava ao seu lado como um aprendiz.

Foi nesse período que ele aprendeu como um presidente da Câmara pode desrespeitar o regimento interno, chantagear o governo, comandar a distribuição de emendas do orçamento entre aliados e fazer manobras de todo tipo para garantir os interesses do Centrão. Lira ajudou a derrubar uma presidenta legítima e trabalhou duro para tentar evitar, sem sucesso, a cassação de Cunha, o seu golpista favorito.

Como se vê, Lira fez escola no golpismo e hoje coloca o know-how adquirido à disposição de um governo que coloca uma faca no pescoço da democracia a todo momento. Enquanto Bolsonaro e as Forças Armadas têm se dedicado a questionar as eleições, ele opera uma série de golpes na Câmara para tentar garantir a reeleição dos bolsonaristas nas urnas.

Nesta última semana, Lira superou o mestre Cunha. O modo com que ele tem rasgado o regimento interno da Câmara, a Constituição e a Lei Eleitoral atingiu um patamar de despudor que nem Cunha no auge do seu golpismo conseguiu.

Para poder desfrutar logo das consequências eleitorais da farra da distribuição de verbas para aliados, fez mágica na Câmara. Aproveitando-se da atenção voltada à PEC Kamikaze, descaradamente ilegal, Lira comandou na calada da noite a aprovação de um pacote de projetos que permite distribuição de verbas públicas em ano de eleição e aumenta o poder de barganha dos deputados sobre prefeitos.

A lei eleitoral veda a distribuição de bondades pelo governo às vésperas do pleito. Mas desrespeitar não é um problema para Lira, que conseguiu aprovar um projeto de lei que dá permissão ao governo para doar, mesmo em ano eleitoral, coisas como máquinas agrícolas, redes de pesca, tratores, cestas básicas, ambulâncias, entre outros. A farra com verbas públicas para bombar as campanhas eleitorais do bolsonarismo em todo o país agora está garantida.

Na mesma noite, um outro projeto de lei escandaloso foi aprovado para também aumentar o poder de barganha de deputados sobre prefeitos. O texto autoriza o remanejamento de verbas já empenhadas nos anos anteriores, podendo até mesmo que se altere a sua destinação. Agora, um deputado poderá alterar a finalidade de um recurso que já estava empenhado. Pior que isso: poderá trocar a empresa contratada que realizar a obra, o município de destino e até mesmo a natureza da obra ou serviço público.

Na prática, um deputado terá liberdade para, por exemplo, tirar verba de um projeto educacional destinado a uma cidade cujo prefeito decidiu apoiar Lula e mandá-lo para uma feira agropecuária da cidade de um prefeito que apoia Bolsonaro. Parlamentares bolsonaristas agora terão o poder de retaliar prefeitos que não apoiarem suas campanhas. É a legalização do uso do orçamento público para bancar uma farra eleitoral sem precedentes.

Os pareceres dos técnicos do Senado e da Câmara apontaram que as manobras comandada por Lira ferem uma série de princípios da Constituição, mas, obviamente, o cumprimento das leis não são um empecilho para os objetivos eleitoreiros dos bolsonaristas. O vale-tudo está normalizado. Esses dois absurdos foram aprovados no Congresso em 20 minutos, um tempo recorde. Não dá para negar que, a depender do ponto de vista, “Arthur Lira é foda” é mesmo.

lira

Não podemos nos dizer surpresos. Esse é o modus operandi que Lira tem adotado desde que Bolsonaro se acochambrou com o Centrão. São muitos projetos votados a toque de caixa, no sistema de rolo compressor, sem o mínimo debate e pegando a oposição de surpresa. Temas sensíveis que requerem muita conversa, como a privatização da Eletrobras, a proposta de carteira de trabalho para jovens sem direitos trabalhistas e o fim da estabilidade do funcionário público, são pautados por Lira no fim do expediente, numa tentativa de pegar a oposição de surpresa.

Com o presidente da República comendo em sua mão e o Centrão no bolso, o todo-poderoso presidente da Câmara sente-se à vontade e ignora qualquer possível obstrução por parte da oposição. Para o professor e pesquisador da UERJ João Cezar de Castro Rocha, o show diário de falas absurdas de Bolsonaro tem justamente o objetivo de tirar o foco dos absurdos comandados por Lira nas votações da Câmara.

A aprovação do Orçamento Secreto, um escândalo que beneficiou com emendas bilionárias aliados do governo sem qualquer transparência, talvez seja a maior obra golpista de Lira até agora. Nesta semana, na esteira do rolo compressor que aprovou PECs ilegais, o Centrão conseguiu tornar o Orçamento Secreto ainda mais secreto. Como se já não bastasse omitirem os nomes dos parlamentares beneficiados com as verbas das emendas, agora o nome do relator-geral do orçamento também será ocultado.

Lembremos também da rapidez com que o presidente da Câmara conseguiu aprovar alterações do Código Eleitoral, que ainda passarão pelo crivo do Senado. No ano passado, em apenas 16 dias, Lira aprovou mudanças significativas nas regras eleitorais que valem já para este ano, como a censura de pesquisas às vésperas da votação e a desidratação dos poderes do TSE, cujas resoluções teriam que passar pelo crivo do Congresso.

O presidente da Câmara é o principal fiador do projeto bolsonarista. Ele tem o Orçamento Secreto na mão, o que lhe dá o poder de manter o Centrão unificado e fiel ao bolsonarismo. As chamadas “pedaladas fiscais” de Dilma — que nem eram pedaladas — são brincadeira de criança perto do que faz o bolsonarismo.

Arthur Lira é hoje o homem mais poderoso da República. Arthur Lira é mesmo foda. Diferentemente de Eduardo Cunha, que traiu a aliança com a presidenta, ele é bastante fiel ao bolsonarismo e faz o trabalho sujo para que o governo e o Centrão possam se sair bem na fita na próxima eleição. Graças ao seu trabalho, o Executivo e o Legislativo têm a tranquilidade para trabalhar juntos para assaltar os cofres do país e destruir a democracia. A apatia do país diante desse cenário é assustadora.

*João Filho

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Comissão Arns: É hora de reagir ao golpe que Bolsonaro anunciou ao mundo

Bolsonaro anuncia o golpe ao mundo: é hora de reagir

”Na segunda-feira passada, 18 de julho, Jair Bolsonaro deu um passo adiante na montagem golpista que anunciou quatro anos atrás.

Teve o desplante de encenar para cerca de quarenta embaixadores convocados ao Palácio da Alvorada o costumeiro show de mentiras a respeito do sistema brasileiro de votação e da brava conduta assumida por ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no intuito de garantir o seu pleno funcionamento.

O objetivo do presidente era nítido: preparar o ambiente internacional para a manobra de negar o reconhecimento dos resultados da eleição de outubro, os quais, de acordo com as pesquisas de intenção de voto, tendem a desfavorecê-lo.

Ainda que o tiro possa ter saído pela culatra, pois os segmentos lúcidos da opinião pública do mundo perceberam e repudiaram a manobra, é necessário reiterar a flagrante falsidade das afirmações presidenciais.

Em uso no país desde 1996, sem qualquer registro de fraude, o método eletrônico de votação tem se mostrado rápido e seguro. Conforme manifestação da embaixada de uma das nações que assistiram ao triste espetáculo palaciano, trata-se, na realidade, de um modelo mundial.

Há, porém, um detalhe assustador na pantomima executada pelo primeiro mandatário, de resto inócua.

Trata-se da insistência com que, lembrando a condição constitucional de chefe das Forças Armadas, acusou o TSE de alijar os militares do debate sobre o sistema de votação, como se o assunto lhes dissesse respeito.

A insistência no tema, quatro dias após o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, ter levado ao Senado uma absurda proposta de apuração paralela, denota um concerto de iniciativas que merece deixar a cidadania em cabível alerta.

Assim, a Comissão Arns, interpretando o sentimento de indignação que percorre a sociedade civil e entendendo ser dever de todos participar das iniciativas em defesa da democracia, vem a público afirmar: chegou hora de reagir!

É necessário que um amplo movimento, representando a vasta maioria dos brasileiros que optaram pela democracia, mostre quão isolados se encontram os que ameaçam a liberdade e o Estado de Direito.

Por isso, unimos nossa voz, de defensores dos direitos humanos, aos que entendem ser melhor prevenir do que remediar, sobretudo estando em jogo valores fundamentais.

São Paulo, 21 de julho de 2022

Comissão Arns”

*Com Viomundo

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Política

Luis Nassif: A dúvida maior para os cenários: o golpe será bem sucedido?

São curiosos os cenários traçados pelo mercado. Em geral, pegam séries históricas e projetam levando em conta fatores macroeconômicos que surgem no horizonte: aumento da inflação global, queda no PIB mundial, inflação brasileira etc.

Em qualquer cenário que se trace, o fato mais relevante são as análises de probabilidade de um golpe de Estado bolsonarista ser bem sucedido.

Não falei em análise de probabilidade de haver um golpe. A probabilidade é de 100 por cento. As análises são em relação à probabilidade do golpe ser bem sucedido ou não. E, em caso de não ser bem sucedido, quais as consequências de sedições e atentados insuflados pelos Bolsonaro.

Nunca houve golpe mais anunciado. Apenas nos últimos dias, o país testemunhou nos seguintes eventos:

  • Manifestações de PMs de Minas Gerais em favor de um cantor embaçado pela Justiça.
  • Antes disso, manifestações armadas da PM mineira em defesa de aumentos.
  • A decisão do governador do Rio de Janeiro de armar todos os policiais aposentados.
  • A adesão da Polícia Rodoviária Federal às milícias bolsonaristas, depois da nomeação, como diretor geral, de um integrante do Club 38, um clube de tiro de
  • Florianópolis conhecido pela militância bolsonarista.
  • Os desdobramentos das medidas de Bolsonaro, desmontando a fiscalização no porto de Itaguaí, porta de entrada do contrabando de armas no país.
  • As informações sobre o arsenal mantido em casa pelo ex-policial Ronnie Lessa, vizinho de Bolsonaro e principal acusado pela morte de Marielle Franco.
  • A anomia das Forças Armadas, de assistirem a perda do monopólio da força para os clubes de caça e tiro, sem esboçar uma reação sequer.
  • Os ataques cada vez mais virulentos de Bolsonaro contra o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral.

O cenário já está armado.

Primeiro, acusa-se o TSE de manipulação da urna eletrônica. Há empresas que trabalham na segurança do TSE e, ao mesmo tempo, servem ao Exército.

Por outro lado, a ABIN (Agência Brasileira de Inteligência) e o serviço de inteligência do Exército já dispõem de sistemas capazes de controlar ⅔ da população brasileira usuária da Internet.

Os sistemas permitem montar listas de pessoas a serem acompanhadas, delimitar territórios de espionagem, saber quando essas pessoas penetram nessas áreas, poder invadir seus celulares, mesmo estando desligados. Parte desses sistemas foi adquirida nos Emirados Árabes por uma comitiva da qual faziam parte os próprios filhos de Bolsonaro.

A grande questão é o que ocorrerá com as Forças Armadas e a cúpula das Polícias Militares estaduais quando eclodirem os atentados e tentativas de golpe.

*Com GNN

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Política

Bolsonaro jamais irá a qualquer debate porque é covarde e tem muitos motivos pra isso

Bolsonaro é tão covarde, tão cagão e tão medroso que, mesmo estando em segundo lugar, com todas as chances de perder a eleição no primeiro turno, diz que não irá ao debate.

Desculpa: todos os candidatos vão querer me bater!

Isso mesmo, “o mito que dá golpe, manda e desmanda, que fecha o STF”, tá se borrando de medo de encarar uma única pergunta: o que vc fez de bom para o Brasil e os brasileiros durante seus 4 anos de governo?

Sim, é essa pergunta que Bolsonaro acha que será a maior ofensa pública que já recebeu na vida. Por quê? Porque não tem uma mísera coisa boa para mostrar.

Daí a sua covardia pré-datada, avisando que pode estar em último lugar nas pesquisas que, mesmo assim, continuará escondido debaixo da cama.

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Opinião

O estoque de ameaças vazias de golpe de Bolsonaro, esgotou-se. Agora o histrião usará outros artifício para se manter nas manchetes

Toda a barulheira de Bolsonaro tem meta, mas também tem prazo de validade, e prazo curto e cada vez mais curto, porque é cada vez menos potente, até que Bolsonaro chegue a uma condição política micro comprimida.

Por isso a denúncia contra o bolsonarista, Gusttavo Lima, serve bem aos propósitos de Bolsonaro, porque desvia o foco do seu fracassado governo e ainda mantém seu nome na boca das pessoas.

É bom observar como devemos noticiar determinadas armadilhas de marketing como as de Steve Bannon, usadas largamente pelo clã para manter, mesmo em situações absurdas, seu nome na mídia e, assim, pautar o que deve ser ou não ser dito dele e do seu governo.

O que deve ser grifado pela oposição a esse governo, é o fracasso total em todas as áreas, em todos os ministérios, sobretudo a vagabundagem de um presidente, que deveria estar ocupado em amenizar o sofrimento da população vilipendiada por uma inflação descontrolada, o desemprego e a precarização do trabalhador, o pior PIB da América Latina e a volta do país ao mapa da fome.

Tudo isso, sem falar que é preciso lembrar a toda hora quanto custa o gás de cozinha, a alimentação e os combustíveis, e frisar que o grande responsável por isso chama-se Jair Messias Bolsonaro.

Além de tudo, não permitir que ele use fumaça para filtrar a memória da população sobre o seu comportamento criminoso durante a pandemia, que ceifou a vida de mais 667 mil brasileiros por covid, que ainda deixou milhões com sequelas da doença.

Lembrar que quem ainda consegue comer, suas refeições estão a cada dia escassas e mais pobres de proteínas e que Bolsonaro jamais apresentou um plano para reverter esse quadro que, em seu governo, tornou-se algo crônico.

É bom ficar de olho no que há por trás de fabricação de escândalos, como esse de Gusttavo Lima, porque esses interessam muito a Bolsonaro.

Claro, tudo tem que ser denunciado, como é o caso do cantor sertanejo, mas não podemos deixar Bolsonaro fazer uso desses escândalos e conduzir as notícias a modo e gosto, porque simplesmente, suas ameaças de golpe perderam a validade, assim como a invasão ao STF. Os ataques de bolsonaristas a Lula, nem se fala, porque os resultados são pífios.

Por isso temos que centrar fogo em Bolsonaro e culpá-lo por deixar o estômago do brasileiro vazio, que está cada vez mais vazio.

É essa constatação do real problema do Brasil que Bolsonaro quer suprimir, usando embalagens retóricas para que a caixa de tragédias produzidas pelo seu governo não seja colocada sob o sol do meio dia.

Diante de um governo fracassado, genocida, que levou o país a uma tragédia econômica, tragédia sanitária e humana, selecionar apenas escândalos como o do bolsonarista Gusttavo Lima, é aceitar algo que, diante da hecatombe que Bolsonaro provocou no país, tenha aroma e formato de cereja.

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Economia

O preço do golpe: O Brasil tem hoje um PIB per capita 10% menor do que o governo Dilma

Aquilo que sentimos no dia a dia é revelado em números. o golpe deu um tombo de 10% na renda per capita do país de 2013 pra cá.

Isso mostra duas coisas, a estupidez dos neoliberais e a incultura absoluta do empresariado brasileiro.

No Brasil, os neoliberais não são técnicos, por isso Guedes é um tipo de papa para essa gente que, sem qualquer dado concreto, apenas para bancar o JD das festas dos ricos.

No todo, a partir do golpe de 2016, a economia tomou um rumo contrário aos governos Lula e Dilma. O resultado é esse raio-x de uma economia decadente que joga no chão o mercado interno.

As pessoas perguntam, como pode o empresariado brasileiro ainda apoiar Bolsonaro, se o mesmo governo que está tirando o poder de compra da população? Que matemática econômica essa gente usa fora do sistema financeiro?

Na verdade, é o preço que se paga pela ignorância da classe dominante, pela ganância dos abutres do sistema financeiro e do antinaciolismo e antipovo da tradicional elite brasileira, quem compra qualquer canto de sereia, contanto que os ganhos sejam imediatos, mesmo que, para isso, envenene a própria galinha dos ovos de ouro.

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