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Governadores de oposição silenciam sobre investigação contra Bolsonaro e buscam Lula por obras

Cláudio Castro (Rio de Janeiro), Ratinho Júnior (Paraná), Romeu Zema (Minas Gerais) e Tarcísio de Freitas (São Paulo) evitaram declarações públicas sobre a operação da PF que mirou o ex-presidente.

Eleitos com discurso alinhado ao do ex-presidente Jair Bolsonaro, os governadores Cláudio Castro (Rio de Janeiro), Ratinho Júnior (Paraná), Romeu Zema (Minas Gerais) e Tarcísio de Freitas (São Paulo) evitaram declarações públicas sobre a operação da Polícia Federal que mirou o ex-mandatário e seu entorno por tentativas de golpe e de desacreditar o processo eleitoral de 2022. Nas últimas duas semanas, os quatro chefes de Executivo estiveram em agendas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com quem trocaram afagos em eventos de entrega de obras e parcerias. Desde o início deste mandato, os governadores tentam se equilibrar entre a relação com o governo federal e os acenos ao eleitorado do ex-presidente.

Procurados pelo Globo, Castro e Zema não responderam. A postura do governador do Rio, correligionário de Bolsonaro, se difere da de outros membros do partido, que vêm defendendo a tese de perseguição. Já a assessoria de Tarcísio, ministro da Infraestrutura na gestão do ex-presidente, informou que ele segue de férias na Europa e só retornará aos trabalhos no próximo dia 15. No sábado, o governo paulista afastou o major Angelo Martins Denicoli, um dos alvos da PF. Ele era assessor especial da Prodesp, empresa pública de TI.

Ratinho Júnior foi o único que se manifestou, mas não diretamente sobre Bolsonaro. O governador afirmou que “entende que as instituições devem funcionar em respeito ao Estado Democrático de Direito”.

Morde e sopra
Ao mesmo tempo que tentam manter uma relação republicana com Lula, os governadores fazem acenos ao eleitorado do ex-presidente. Na última semana, antes da operação, Zema defendeu Bolsonaro como um articulador político.

— A figura do presidente Bolsonaro vai ter um peso grande nas eleições de 2026. Ele pode não ser candidato, mas aquele nome que ele falar “eu apoio”, com toda certeza (terá influência) — disse Zema, que se coloca como presidenciável.

Também nos últimos dias, ele contrariou o governo federal ao permitir que crianças sem carteira de vacinação em dia se matriculem na rede estadual. À CNN Brasil, o mineiro defendeu que as crianças estudem “ciência” para decidir se querem se vacinar.

Já Tarcísio e Bolsonaro nutrem uma relação de proximidade. No ano passado, o ex-presidente chegou a dormir no Bandeirantes, sede do governo paulista, em ao menos duas ocasiões em que esteve no estado.

Com Castro, há um distanciamento desde a eleição presidencial. Mas, no final do ano passado, estiveram no mesmo lado para cobrar fidelidade de seus aliados na pré-campanha do deputado federal Alexandre Ramagem (PL) à prefeitura do Rio. Na ocasião, Castro fez acenos ao ex-mandatário: “Vamos juntos”, escreveu em suas redes sociais.

Já Ratinho Júnior esteve com Bolsonaro em dezembro, quando o ex-presidente recebeu o título de cidadão honorário do Paraná. Na ocasião, o governador disse ter sido um orgulho sancionar a concessão da honraria para o seu aliado:

— Ele foi quem mais visitou o Paraná nos últimos 30 anos. Foi que mais trouxe investimento na história do nosso Estado.

Na visão de especialistas, o silêncio dos quatro diante da operação é esperado:

— Eles não fazem uma fala apoiando as investigações porque dessa maneira estariam rompendo com o bolsonarismo. Ao mesmo tempo, eles não se manifestam contra para não se vincularem — diz a cientista política Michelle Fernandez, da Universidade de Brasília (UNB).

Nos quatro encontros entre Lula e governadores houve discursos sobre deixar as diferenças de lado e nutrir uma relação republicana entre os Poderes. Ratinho Júnior foi o primeiro dos quatro a se reunir com o governo, em 30 de janeiro, quando participou de uma cerimônia no Planalto que marcou a transferência de rodovias paranaenses para entidades privadas. As empresas selecionadas receberam a concessão de 19 trechos de estradas pelas próximas três décadas, somando investimento de R$ 30,4 bilhões.

O acordo costurado pelo governador ajuda a diminuir a tensão no estado, que vinha enfrentando uma série de críticas em torno da tarifa do pedágio.

Três dias após o encontro com o chefe paranaense, Lula participou com Tarcísio de solenidade em Santos, no litoral de São Paulo, onde anunciou uma obra em conjunto com o governo federal. Juntas, as partes investirão R$ 5,8 bilhões no Túnel Santos-Guarujá — o primeiro imerso da América Latina, com a expectativa de entrega em 2028.

Inicialmente, o Planalto custearia o projeto na íntegra, mas Tarcísio insistiu em dividir os gastos. O governador chegou a ameaçar deixar o Republicanos e se filiar ao PL de Bolsonaro, o que demonstraria um distanciamento maior entre sua gestão e o governo Lula.

Assim como ocorreu em encontros no ano passado, Tarcísio foi alvo de críticas, tanto de petistas quanto de bolsonaristas. Perguntado sobre o evento, Bolsonaro disse à “Folha de S. Paulo”, que Tarcísio era “seu irmão”.

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Vídeo: Lula reúne governadores e prefeitos para discutir segurança em escola

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comanda, na manhã desta terça-feira (18/4), uma reunião com governadores e prefeitos para discutir a elaboração de políticas públicas de proteção do ambiente escolar.

O encontro ocorre no Palácio do Planalto e conta ainda com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB); o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, o procurador-geral da República, Augusto Aras; e ministros de governo.

Assista:

*Com Metrópoles

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Biden despreza Bolsonaro e manda Kerry negociar diretamente com governadores

Em abril, na reunião de cúpula, Biden nem ouviu Bolsonaro. Agora, mandou John Kerry abrir um canal direto com os governadores estaduais.

Agora, vai abrir um canal direto com os governadores estaduais.

Na quinta-feira, John Kerry, o negociador de Biden para assuntos sobre meio ambiente, tem um encontro virtual marcado com os governadores Wellington Dias (PT-PI), Renato Casagrande (PSB-ES), João Doria (PSDB-SP), Eduardo Leite (PSDB-RS), Reinaldo Azambuja (PSDB-MS) e Flávio Dino (PSB-MA), segundo reportagem de José Casado, Veja.

São todos de oposição a Bolsonaro. Na reunião representam, também, outros 15 governadores estaduais interessados em negociar diretamente com o governo americano um conjunto de iniciativas de preservação ambiental que abrangem desde o saneamento público àquilo que chamam de “ativos verdes” — biomas do Sul, Sudeste e da Amazônia.

prática, Washington vai inaugurar uma linha de comunicação direta com os governadores, atores políticos cuja relevância foi realçada na catástrofe pandêmica, está refletida nas pesquisas de opinião — todos têm nível de aprovação muito superior ao de Bolsonaro — , e tendem a desempenhar papel fundamental nas eleições do próximo ano, como candidatos ou aliados influentes.

Bolsonaro hostilizou Biden abertamente durante toda a campanha eleitoral americana, no ano passado. Até insinuou a possibilidade de ele ter roubado a eleição do ex-presidente Donald Trump, de quem se considerava aliado. Foi um dos últimos a admitir a vitória do adversário de Trump.

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Derrota de Bolsonaro: Rosa Weber suspende convocação de governadores pela CPI da Covid

A ministra Rosa Weber, do STF (Supremo Tribunal Federal), suspendeu as convocações dos nove governadores que foram chamados a dar depoimento à CPI da Covid. Em decisão tomada hoje em um pedido coletivo dos chefes do Executivo estadual, Weber determinou que eles só podem ser convidados a falar à comissão, condição na qual eles não são obrigados a comparecer.

Em seu despacho, a ministra deu razão ao argumento dos governadores de que a convocação “excedeu os limites constitucionais inerentes à atividade investigatória do Poder Legislativo”. Weber viu, ainda, “possível violação do princípio da separação dos poderes e da autonomia dos Estados-membros”. Os governadores já estavam com depoimentos agendados a partir do dia 29 de junho.

No início do mês, Weber já havia concedido um habeas corpus ao governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), permitindo que ele faltasse ao depoimento. Outro que recebeu permissão da ministra para não falar à CPI foi Wilson Witzel, ex-governador do Rio de Janeiro. Apesar do aval, Witzel foi à comissão, mas recorreu ao direito ao silêncio e abandonou a audiência antes do fim.

*Com informações do Uol

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Denúncia contra bolsonarista Allan dos Santos no Jornal Nacional o leva ao topo do Twitter

A Polícia Federal quer ampliar a apuração sobre o blogueiro Allan dos Santos – um dos principais aliados de Jair Bolsonaro, com forte influência sobre deputados da chamada “base ideológica” do governo.

De acordo com o Jornal Nacional, um bilhete encontrado na casa do blogueiro expõe as seguintes ideias:

“Objetivo: materializar a ira popular contra os governadores/prefeitos; fim intermediário: saiam às ruas; fim último: derrubar os governadores/prefeitos.”

Nas redes sociais, a repercussão foi grande que o nome do blogueiro bolsonarista chegou ao topo dos assuntos mais comentados do Twitter.

Confira:

https://twitter.com/DinardiMilton/status/1401337980598562819?s=20

https://twitter.com/MaxHeadroomBR/status/1401327744332578816?s=20

*Com informações do DCM

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Pacheco fará consulta para saber se Senado pode investigar governadores na CPI da covid

Dúvida é se apenas assembleias legislativas poderiam apurar irregularidades em gestões estaduais; governistas querem incluir mais políticos para tirar Bolsonaro do foco.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-RJ), informou ao GLOBO que vai discutir com a Secretaria-Geral da Mesa Diretora se a criação de uma CPI para investigar a gestão de governadores no combate à pandemia viola o regimento do Senado. Isso porque, segundo o regimento interno, a Casa não pode criar CPI sobre questões inerentes aos estados.

Após o Supremo Tribunal Federal determinar que o Senado instale CPI pleiteada por Randolfe Rodrigues (Rede-AP) para apurar supostas irregularidades cometidas pela União, o senador governista Eduardo Girão (Podemos-CE) colheu assinaturas nesta segunda-feira para pleitear uma nova CPI, que incluiria prefeitos e governadores no hall de escrutinados e poderia tirar o presidente Jair Bolsonaro do foco. E é por conta desse segundo pedido de CPI que Pacheco consultará a Secretaria-Geral da Mesa.

O artigo 146 do regimento do Senado diz:

‘Não se admitirá comissão parlamentar de inquérito sobre matérias pertinentes:

1- à Câmara dos Deputados

2- às atribuições do Poder Judiciário

3- aos Estados’

A dúvida, portanto, é se competiria apenas às assembleias legislativas a criação de CPI para apurar irregularidades cometidas por governadores e secretários estaduais de Saúde.

Líder da maioria no Senado, Renan Calheiros (MDB-AL) disse ao GLOBO que a estratégia do governo com a manobra não é ampliar a investigação, mas inviabilizá-la.

*Com informações de O Globo

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Governadores se unem no controle da pandemia e podem decretar lockdown nacional

Wellington Dias diz que 22 governadores, de esquerda, de direita e de centro concordam com pacto nacional de medidas restritivas para conter a Covid-19.

Sem ação do governo federal e com o caos sanitário instalado no Brasil, governadores de diferentes partidos não veem outra saída que não a de isolar Bolsonaro e tomar frente no combate à pandemia.

O governador do Piauí, Wellington Dias, representante do Fórum Nacional dos Governadores, informou neste domingo que os chefes dos executivos estaduais articulam um pacto nacional para implantar medidas restritivas até o dia 14 de março. O objetivo é conter o avanço do novo coronavírus, que já matou mais de 260 mil pessoas no país. Segundo Dias, 22 governadores estão de acordo.

De acordo com a assessoria de imprensa do governador do Piauí, a proposta foi feita por ele e, até o momento, apenas cinco estados não manifestaram uma posição favorável ao pacto: Mato Grosso do Sul, Tocantins, Rondônia, Acre e Roraima. Mas, também de acordo com a assessoria, a consulta aos governadores continua em andamento.

O avanço da Covid-19, com números elevados de novos casos e mortes, levou muitos estados e municípios a adotarem medidas restritivas, como fechamento de atividades não essenciais e toque de recolher. Mas o presidente Jair Bolsonaro é crítico de ações como essas e, por isso, o governo federal não vem fazendo um trabalho de coordenação nacional no sentido de restringir a circulação de pessoas ou de impedir algumas atividades econômicas consideradas não essenciais.

Segundo o governador do Pará, Helder Barbalho, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) está ajudando na consulta para que possam fechar uma proposta. De acordo com ele, a previsão é que ela fique pronta segunda-feira.

*Com informações de O Globo

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Por total incompetência, Bolsonaro joga a responsabilidade da vacinação no colo de governadores e prefeitos

Esse é o plano.

Está na cara que, por total incompetência de seu governo, Bolsonaro vai jogar a responsabilidade da vacinação nas costas de prefeitos e governadores e, em seguida, fingir-se de morto.

Como Bolsonaro lidou com a pandemia?

Jogou e continuará jogando toda a responsabilidade do combate à pandemia nas costas do Congresso, de governadores e prefeitos e fazendo ataques a eles para tirar do foco a sua incapacidade e a dos militares de seu governo de lidarem com essa grave crise sanitária.

É isso que ele já está fazendo com a vacinação.

Até o mais boboca dos bobocas já entendeu isso.

Essa é a grande estratégia de guerra de seus generais, a começar pelo Pazuello.

Dória, nesse ponto, deu uma grande força a Bolsonaro. Assumiu o protagonismo da vacinação e, com isso, acabou pressionando prefeitos e outros governadores a fazerem o mesmo, pois, do contrário, seriam imediatamente cobrados pela população dos seus estados e municípios.

Assim, Bolsonaro seguirá como no combate à pandemia, livre de qualquer compromisso com uma logística de vacinação e vai repetir o mantra de que não deixará faltar recursos federais para a vacinação, como não faltaram para o combate à Covid.

Esse é o plano que já está sendo colocado em prática por quem não tem a mínima ideia de como se governa uma birosca, que fará um país.

*Da redação

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Bolsonaro confessa que a economia fracassou em seu governo; Novidade? Zero

No mundo, aonde o neoliberalismo deu certo?

Nós, que já amargamos neoliberais fundamentalistas como Collor, FHC e, depois, Temer, com a mesma bíblia de FHC, Bolsonaro dobrou a aposta no fracasso. Portanto, é justo que ele e Guedes colham o que plantaram.

Como é modesto, diz que a culpa do fracasso é dos prefeitos e governadores. Isso mesmo, Bolsonaro, que tem a caneta e os cofres da união na mão, culpa prefeitos e governadores que respeitaram as orientações sanitárias da OMS.

Sobre os lucros extraordinários dos banqueiros que mandam e desmandam em seu governo, nem um pio do cínico.

Otimista, Bolsonaro diz que recuperação econômica não será rápida.

Para quem passou de boiada as reformas durante a pandemia, prometendo o céu na terra, vir com uma explicação dessa, de que a culpa pelo fracasso da economia é dos prefeitos e governadores, soa como anedota.

Lógico que ele não quer lembrar que entregou R$ 1,2 trilhão para os banqueiros e que simplesmente virou as costas para os micro, pequenos e médios empresários. E o desastre só não foi pior, porque os R$ 200 que ele queria como auxílio emergencial foi derrubado pelo Congresso que impôs a ele uma derrota, obrigando-o a pagar R$ 600.

Ainda, se Bolsonaro não tivesse se aliado à Covid, contra a população, em dois meses o Brasil teria voltado à normalidade econômica.

Então, o saldo negativo mostra uma economia extremamente frágil e, por tal resultado, só existe um único culpado, Jair Bolsonaro que, em quase dois anos, não governou o país, preocupado somente em livrar seus filhos e a si próprio da cadeia em função das revelações sobre sua organização criminosa que estouraram antes mesmo de tomar posse.

Na verdade, ficou até barato esse fracasso econômico de seu governo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Bolsonaro, enfraquecido, sofre uma série de derrotas do STF

A decisão de hoje (29) do ministro STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, de barrar a nomeação do novo diretor-geral da Polícia Federal é mais uma derrota do governo na Corte. Neste mês, uma série de decisões do Supremo impuseram limites às ações de Bolsonaro ligadas ao combate ao novo coronavírus, a queda de Sergio Moro (Justiça) e investigações policiais.

As limitações impostas pelo Supremo acontecem em meio ao aumento de casos de coronavírus no país. Ontem foram confirmadas 5.017 mortes no Brasil e 71,8 mil casos da doença, segundo o Ministério da Saúde.

Nas questões próximas à queda de Moro e a nomeação de Alexandre Ramagem na direção da PF, Alexandre de Moraes determinou que a corporação mantenha no comando delegados que investiguem casos que tramitam na Corte. Com isso, evitou que o novo diretor fizesse trocas dessas pessoas.

Entre os desdobramentos da queda de Moro o ministro Celso de Mello determinou a abertura de inquérito pedido pela PGR. A Procuradoria quer apurar as acusações feitas por Moro de que Bolsonaro intervém politicamente na PF.

Além de barrar a posse de Alexandre Ramagem, o ministro Alexandre de Moraes autorizou que a PGR (Procuradoria Geral da República) investigue os atos que pediram golpe no país. A manifestação antidemocrática aconteceu no dia 19 de abril com participação de Jair Bolsonaro.

No dia seguinte ao ato, Bolsonaro disse que ele “é a Constituição”, mas negou querer fechar o STF (Supremo Tribunal Federal) e o Congresso, como pedia a manifestação que ele participou.

De acordo com a própria Constituição, todos os Poderes devem zelar por ela, sendo o STF o “guardião” da carta magna.

Combate ao coronavírus

Em uma decisão colegiada (analisada por todos os ministros), o STF reafirmou que os governadores e prefeitos têm autonomia para determinar medidas restritivas durante a pandemia. A análise foi feita em cima de um pedido do PDT que acusava uma medida provisória de Bolsonaro de restringir os poderes de estados e municípios.

Vitória na Corte

Entre tantas movimentações no STF, no começo do mês, o governo conseguiu uma vitória junto à medida provisória que permite acordos individuais para redução de salário e jornada durante a pandemia. Inicialmente, uma decisão liminar (provisória) havia colocado a MP em xeque, mas em votação colegiada, as alterações trabalhistas ganharam resguardo.

A MP que restringia acesso às informações públicas foi outra derrota do governo.

Veja as derrotas sofridas por Bolsonaro na justiça:

26.mar – Suspendeu MP que restringia a Lei de Acesso à Informação.

26.mar – Justiça no Rio proibiu a liberação para igrejas e lotéricas.

31.mar – Barrou a veiculação da campanha “O Brasil não pode parar”.

15.abr – Deu autonomia estados e municípios 17.abr – STF confirmou MP de acordos de trabalho.

21.abr – Autorizou investigação de atos antidemocráticos.

24.abr – Determinou manutenção de delegados em investigações.

27.abr – Abriu investigação contra Bolsonaro.

29.abr – Autorizou inquérito contra Abraham Weintraub (Educação)

29.abr – Impediu nomeação de Alexandre Ramagem no comando da PF.

 

 

*Com informações do Uol