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Vídeo: Nelson Teich, o Moro de jaleco branco

Já deu pra notar que o novo ministro da Saúde é um Moro de jaleco branco.

Na primeira reunião do novo ministro da saúde com governadores, o que foi dito por eles?

Segundo reportagem da Folha, “os governadores falaram mais de uma vez sobre a importância de medidas de isolamento, mas Teich não comentou, nem para concordar nem para se opor.”

Ou seja, o novo ministro da saúde não deu uma coletiva em plena expansão da pandemia de coronavírus no Brasil e também seguiu mudo na reunião com os governadores.

O que isso quer dizer?

Que Bolsonaro não só tirou Mandetta por respeitar os protocolos da OMS (Organização Mundial da Saúde), mas para colocar em seu lugar um boneco mudo. Alguém que só fale, como um boneco de ventríloquo, estritamente o que Bolsonaro quer que ele fale.

Por isso, Teich, mais não dirá porque foi chamado para se calar sobre a pandemia.

Quem fala agora é só Bolsonaro. Como ele diz que não é coveiro para falar das vítimas fatais do coronavírus, ele falará somente o que interessa a seus apoiadores, sobretudo os do baixo clero do comércio que foram às ruas pelo fim do isolamento social e a favor do AI-5 para fechar o congresso e STF, já que, entre outras questões, estes são a favor do isolamento.

São comerciantes que só sabem fazer duas operações nas suas maquininhas de calcular de balcão, as operações de mais e de menos. Passou disso, complica e a caixola bate biela.

É desse tipo de “empresário” que tem a mesma mentalidade dos que sustentam as milícias nas zonas Norte e Oeste do Rio que Bolsonaro se alimenta há décadas, tendo Queiroz como gerente.

Assim, já tem um ministro da Justiça que é capanga de milícia, agora tem o médico que não diz sim e nem não. Não diz nada e se cala diante de qualquer pergunta para não se comprometer e o patrão de Rio das Pedras.

Na verdade, foi o próprio Bolsonaro que deu como exemplo o comércio de Rio das Pedras e Muzema, controlados pela milícia como grande exemplo de desobediência ao isolamento. Portanto, não é sem querer que essa região controlada pelo clã no Rio é o epicentro do coronavírus carioca.

Agora, é só juntar os fios para entender pra onde Bolsonaro quer levar o Brasil.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro deu mais um passo ao isolamento. Se quiser dar um golpe, dará sozinho

Com uma mão, Jair Bolsonaro tenta seduzir o Centrão oferecendo cargos do Dnit, no FNDE e em outros órgãos cobiçados. Com a outra, ele saúda manifestantes que pedem intervenção militar e assegura a eles que não vai fazer acordo com o Congresso coisa nenhuma e ataca seus dirigentes. Qual é o verdadeiro Bolsonaro? Nem ele sabe. Só se sabe que deu mais um passo rumo ao isolamento.

No plano político, o presidente da República não oferece confiança a nenhum interlocutor que porventura venha a ser chamado para conversar com ele no Planalto — como foi o caso dos dirigentes do PP, PL, PSD, Republicanos e PTB nos últimos dias. O presidente prometeu mundos e fundos para que essa turma abandone Rodrigo Maia e, na virada do ano, eleja um novo presidente da Câmara alinhado ao governo. Ou, ao menos, uma personagem que garanta não dar seguimento a um eventual — e agora cada vez mais possível — processo de impeachment presidencial.

Bolsonaro pode se achar muito esperto, e no seu entorno havia, até este domingo, alguns generais bem animados com a articulação. Nem o presidente nem seus ministros fardados, porém, estão acostumados a lidar com esse pessoal. Os profissionais do Centrão, porém, já foram e já voltaram — sobretudo depois da aglomeração nossa de cada domingo, desta vez no Setor Militar Urbano.

O Centrão vai pegar todos os cargos que puder e pode até, em algum momento, fingir que está com Bolsonaro. Mas na hora de votar um hipotético impeachment, o fará com a cara mais limpa desse mundo. Não vai peitar o resto do Congresso, os governadores e o STF — que fizeram questão de manifestar seu repúdio à manifestação antidemocrática do presidente. Até porque sabe que um outro grupo, o dos militares, embora mais silencioso, também não ficou nada satisfeito.

Com a rapidez e a prontidão das reações, em on e em off, restou uma única certeza deste domingo: se quiser dar um golpe, Bolsonaro dará sozinho.

 

 

*Helena Chagas, para Os Divergentes e para o Jornalistas pela Democracia

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Vídeo: Cada vez mais isolado e moribundo, Bolsonaro apela para Augusto Nunes e Roberto Jefferson, a xepa da escória

Bolsonaro, neste domingo, novamente foi às ruas se encontrar com manifestantes, num dos atos mais desesperados desde que tomou posse, mostrando que, se dias atrás estava na beira do barranco, o barranco começa a desmoronar engolindo o “mito” como se estivesse em cima de areia movediça.

O discurso foi transmitido ao vivo pelas redes sociais do próprio presidente. “Todos no Brasil têm que entender que estão submissos à vontade do povo brasileiro”. E complementou dizendo que não ia fazer a velha política.

É louvável a tentativa de Bolsonaro de manter seu gado mugindo o grito de mito, mito, mito, já que dentro das quatro linhas do jogo político, ele teve que apelar para a escória do baixo clero no Congresso e na mídia, valendo-se de Roberto Jefferson e Augusto Nunes, o lixo do lixo. Muito diferente daquele Bolsonaro festejado por toda a direita dentro do Congresso e nas manchetes garrafais da própria mídia.

Bolsonaro está por um fio, daí seu comportamento suicida. Ele não tem mais o apoio do Congresso, da mídia, nem dos governadores e prefeitos.

A falta de apoio, hoje, no Congresso e na mídia reflete também a falta de apoio do mercado, quem de fato o elegeu. Isso está cada dia mais claro.

Bolsonaro sabe que não tem povo nenhum que lhe apoia ou não teria menos de 2% de assinaturas para criar o seu partido, mesmo utilizando assinaturas de pessoas mortas e o apoio de vários partidos das maiores igrejas evangélicas.

O que se vê nas ruas é uma pequena burguesia, a maioria dos manifestantes é formada por pessoas da pequena indústria e do comércio, que já enfrentava uma enorme dificuldade econômica bem antes da pandemia com as políticas de austeridade de Paulo Guedes que secaram o poder de compra dos trabalhadores e, consequentemente, a lambança refletiu no caixa do comércio e da indústria e, por conseguinte, no caixa do governo, produzindo um baque que resultou num PIB de 1% quando o prometido era 3%.

O que significa que, se tudo estivesse normal, o Brasil naturalmente teria um PIB negativo de 2% em 2020. A fuga recorde de capitais internacionais em 2019 e a disparada do dólar já denunciavam.

É certo que o mundo todo sofrerá um grande baque econômico depois que o coronavírus varrer o planeta, mas no caso do Brasil, a coisa tomará uma dimensão inimaginável.

É exatamente isso que apavora o mercado que, certamente já jogou a toalha porque sabe que Bolsonaro não tem autoridade e, muito menos competência para lidar com uma crise dessa magnitude.

Por isso Bolsonaro se agarra, como boia de salvação, a dois excrementos, Roberto Jefferson e Augusto Nunes, escancarando que não tem mais o que e a quem recorrer além dessa xepa e de alguns bolsonaristas dementes que estão tão ou mais desesperados que seu mito diante da inevitável crise econômica que espera o Brasil na primeira esquina depois da pandemia.

Daí o seu desespero de ir às ruas potencializar, junto com as amebas que lhe restam, a contaminação do vírus Brasil afora.

https://twitter.com/delucca/status/1251921165679046658?s=20

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Bolsonaro acusa Maia, Dória e STF de armar um plano contra ele

Presidente não apresentou a nenhum deputado ou senador qualquer prova da suposta articulação.

Todos contra mim Jair Bolsonaro tem dito a parlamentares que recebeu um suposto dossiê com informações de inteligência de que Rodrigo Maia (DEM-RJ), o governador João Doria (PSDB-SP) e um setor do STF estão tramando um plano para dar um golpe e tirá-lo do governo. Sob esse argumento, deu início a conversas com líderes de partidos. Ele não apresentou a nenhum deputado ou senador qualquer prova do suposto plano arquitetado. Nesta quinta (16), Bolsonaro partiu para o ataque contra Maia.

Ele não Diante do cenário, o presidente tem tentado se aproximar de Davi Alcolumbre (DEM-AP), de quem não desconfia, por ora. Apesar de posturas diferentes e divergências, os presidentes do Senado e da Câmara têm se posicionado de maneira conjunta em diversos momentos.

Garganta 

Não é a primeira vez que Bolsonaro fala sobre supostos planos para lhe atingir. Em março, disse que a eleição de 2018 foi fraudada e que tinha provas, mas nunca as mostrou. No mesmo mês, deixou no ar alguma informação privilegiada sobre o coronavírus, dizendo que a população logo saberia que estava sendo enganada por governadores e prefeitos, sem também ter apresentado qualquer tipo de fundamentação.

 

 

*Com informações da Folha

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Vídeo – Flávio Dino: atraso no pagamento do auxílio emergencial é para gerar “desespero”

Bolsonaro tem um objetivo fascista por trás da negação do coronavírus e da resistência às medidas econômicas que podem mitigar os danos da crise.

Em entrevista exclusiva ao jornalista Luis Nassif, do GGN, o governador do Maranhão, Flavio Dino (PCdoB), afirmou que Jair Bolsonaro tem um “objetivo” de caráter fascista por trás da negação da pandemia de coronavírus e da resistência ou lentidão na execução de medidas econômicas que podem mitigar os danos da crise.

Na visão de Dino, Bolsonaro expressa “desejo pelo caos, desejo de produzir uma situação de anomia, desespero, medo, pânico, que inspira todos os fascismos desde sempre.” O fascismo, disse o governador, “precisa do medo para fazer prevalecer suas teses autoritárias e violentas.”

“Acho que há, de fato, um conjunto de atitudes que prenunciam isso, esse desejo de produção de caos na sociedade brasileira. Seja pelo desprezo de uma situação sanitária obviamente grave – chamá-la de ‘gripezinha’ não é apenas irresponsabilidade, é algo criminoso – e, ao mesmo tempo, temos a negação da aplicabilidade rápida da renda básica do auxílio emergencial, exatamente para produzir desespero.”

Dino adicionou nesse contexto a “negação da equipe econômica, com base em dados infelizmente destituídos de base técnica, de proteger os serviços públicos estaduais e municipais”.

Na semana passada, a Câmara impôs uma derrota à equipe econômico de Paulo Guedes aprovando uma compensação a estados e municípios pela queda na arrecadação tributária durante os meses de isolamento. O projeto foi patrocinado por Rodrigo Maia. O impacto para a União seria de 89 bilhões de reais.

Segundo Dino, o governo tentou argumentar contra usando informações surreais. “Na Câmara, houve apresentação de dados absurdos, um cenário que me causa espanto, segundo o qual o projeto votado poderia ter impacto de 280 bilhões de reais.”

“Isso pressupõe uma coisa impossível, que seria zerar toda a arrecadação própria de estados e municípios durante 3 meses. Só há uma hipótese em que isso ocorreria: se não houve a compra de um único produto ou a prestação de um único serviço em 3 meses na sociedade. Ou seja, todas as pessoas morreram, aí não precisa Paulo Guedes se preocupar.”

Para Dino, a “sorte” é que “aos trancos e barrancos”, o Brasil teceu uma rede institucional forte, que envolve a imprensa tradicional e independente, setores do judiciário e do Ministério Público, os governadores e o próprio Congresso. “É esse cinturão que está evitando que os profetas do caos possam realizar seus intentos. Nosso objetivo é fazer o pacto do bom senso deter e derrotar o fascismo no Brasil.”

Assista abaixo a partir dos 14 minutos:

 

 

*Com informações do GGN

 

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Vídeo: Gilmar Mendes chama Bolsonaro de genocida e é passível de cassação

A chapa está esquentando cada vez mais para Bolsonaro.

Se Trump está sendo acusado pela revista Médica The Lancet de cometer um crime contra a humanidade por sua decisão de suspender o apoio financeiro à Organização Mundial de Saúde (OMS), em plena luta contra o Covid-19, Bolsonaro, seu sósia tropical, é detonado pelo Washington Post: “Líderes arriscam vidas ao minimizar o coronavírus. Bolsonaro é o pior. O novo vírus do coronavírus, que já infectou pelo menos 1,8 milhão de pessoas em 185 países, tornou-se um teste global da qualidade da governança. De longe, o caso mais grave de improbidade é o do presidente brasileiro Jair Bolsonaro.”

Aqui no Brasil, hoje, no STF Gilmar Mendes foi mais longe, chamou Bolsonaro de genocida e disse que, se um governador tomasse medidas contra a população, como faz Bolsonaro, o estado sofreria intervenção pelo governo federal.

“O presidente pode exonerar ministros, mas a Constituição não permite que ele adote políticas genocidas’, diz Gilmar Mendes

O Ministro voltou a dizer que, se Bolsonaro decidir revogar os decretos dos governadores que determinam o isolamento social, a medida deve ser derrubada pelo STF.

A fala foi proferida durante o julgamento da ADI 6.341, que questiona a MP 926/20, que redistribui poderes de polícia sanitária.

Neste julgamento, os ministros decidiram que Governadores e prefeitos podem estabelecer medidas contra pandemia.

E Trump?

Bom, agora Trump segue a linha bolsonarista, culpando o governo do Obama pelo colapso nos EUA devido ao COVID19.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Em vídeo, Bolsonaro cria terror e volta a atacar governadores

Em pronunciamento na noite de terça, presidente havia mudado o tom de seu discurso, porém, em menos de 12 horas volta a criar clima de terror e ataca governadores.

Não durou nem 12 horas o recuo de Jair Bolsonaro, que usou tom ameno em seu pronunciamento na noite desta terça-feira (31).

Às 7h35 desta quarta-feira, o presidente foi às redes sociais e criou um clima de terror ao divulgar um vídeo em que um apoiador diz estar na Ceasa de Belo Horizonte, em Minas Gerais, e aponta risco de desabastecimento, culpando governadores.

Depois de criticar em sua última aparição em TV gestores locais pelas medidas de isolamento social, além de culpar a mídia por espalhar pânico na população, ele pregou nesta terça-feira (31) a junção de esforços.

“Agradeço e reafirmo a importância da colaboração e a necessária união de todos num grande pacto pela preservação da vida e dos empregos: Parlamento, Judiciário, governadores, prefeitos e sociedade”, declarou.

Se em outras ocasiões comparou a doença a uma gripezinha e a um resfriadinho, Bolsonaro desta vez disse que o país enfrenta um grande inimigo. “Estamos diante do maior desafio da nossa geração. Minha preocupação sempre foi salvar vidas.”

“Fome também mata. Fome, desemprego, caos também matam. E pra você que está com a continha no banco, que tem dinheiro no banco, que acha que está tudo bem porque você tem reserva financeira, não esqueça: quem não tem dinheiro passa fome, mas quem tem dinheiro e não tem o que comprar, também passa fome”, diz o rapaz, ressaltando que: “E não vamos esquecer, não. A culpa disso aqui é dos governadores, porque o presidente da República tá brigando incessantemente para que haja uma paralisação responsável, não paralisar todos os setores, quem não é do grupo de risco voltar a trabalhar…”, diz o homem, que faz elogios a Bolsonaro e ataca governadores.

“Não é um desentendimento entre o Presidente e ALGUNS governadores e ALGUNS prefeitos. São fatos e realidades que devem ser mostradas. Depois da destruição não interessa mostrar culpados”, escreveu Bolsonaro ao compartilhar o vídeo.

https://www.facebook.com/jairmessias.bolsonaro/videos/243319287074093/

 

 

 

*Com informações da Folha/Forum

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Vídeo – Átila Iamarino: A situação do Brasil pode ser melhor se continuar com a quarentena

Sem dúvida alguma, o maior opositor de Bolsonaro sem tocar em seu nome, é o biólogo e cientista, Átila Iamarino, que estará no Roda Viva na próxima segunda-feira (30). Em certa medida, ele explica porque o governo Bolsonaro detesta universidades, pesquisa, ciência, enfim, conhecimento.

Foi a partir dele, com um vídeo que viralizou nas redes, que os brasileiros tomaram pé da situação e pressionaram prefeitos e governadores a adotarem medidas restritivas contra o coronavírus propostas por Átila Iamarino que, em sua última live, indicando as probabilidades dos dois cenários, com a quarentena e sem ela. Com a quarentena, o Brasil pode passar pela pandemia sofrendo sim com perdas de vidas, mas com números infinitamente menores do que se não adotasse a tempo essa medida.

A nossa sorte é que Átila, além de ser um cientista extremamente criterioso com dados concretos e fala objetiva, é excepcionalmente didático, o que impede que haja margem para especulações toscas ou assassinas como as que o bolsonarismo prega.

Não se espantem se, sob o comando por Eduardo Bolsonaro e Allan dos Santos, o gabinete do ódio passar a atacar Átila Iamarino, com o apoio da pequena burguesia e do grande empresariado.

O fato é que nessa live, Átila mostra como as entidades europeias de peso oferecem, através de informações, uma excepcional e múltipla linha de raciocínio que pode salvar mais de 1 milhão de vidas no Brasil, reforçando com dados científicos, a necessidade de manter a proposta de confinamento, o que não resolve o problema da pandemia, mas atenua e muito os efeitos catastróficos do coronavírus no país.

Ainda bem que nesse pântano de ignorância, banditismo e desfaçatez que o Brasil vive, a partir das classes economicamente dominantes que apoiam Bolsonaro, o país conta com a preciosa luz vinda da ciência e da responsabilidade pessoal de um grande brasileiro, Átila Iamarino que, através do conhecimento e da pesquisa, de forma incansável, salvará um número incontável de vidas.

Esse vídeo é fundamental que seja compartilhado por todos nós em todas as redes sociais, porque ele, certamente, salvará inúmeras vidas:

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Com o descrédito de Bolsonaro, Rodrigo Maia e governadores montam um governo paralelo

Não há espaços vazios no poder. Se quem deve ocupá-los não o faz a contento, outros tratam de se apoderar.

Como bem disse Jair Bolsonaro em seu malfadado pronunciamento, o país não pode parar.

É assim que os governadores estão reagindo à constatação de que o presidente da República perdeu condições de administrar a crise do coronavírus, com suas implicações na política, na economia e no sistema federativo do país.

Resolveram tocar por conta própria. Como se pudesse haver um governo paralelo. Porém na atual situação política em que Bolsonaro se encontra, sem qualquer credibilidade, não há outra saída quando o que importa agora é a responsabilidade com o combate à epidemia do coronavírus.

Em reunião de quarta-feira, os governadores do Nordeste formalizaram o que já vinha ocorrendo informalmente: designaram o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, como coordenador das ações da federação junto aos demais poderes da República, incluindo os ministros do próprio Bolsonaro.

Essa, como se sabe, é uma atribuição do presidente. É claro que Bolsonaro não vai gostar.

 

 

*Com informações do Uol

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Vídeo – Lula sobre Bolsonaro: “Ou esse cidadão renuncia ou faz o impeachment dele”

“Ele não quer a verdade. Ele quer criar o caos”, alertou Lula.

O ex-presidente Lula e o ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, realizaram uma transmissão ao vivo nesta quarta-feira (25) comentando sobre a crise do novo coronavírus e a postura do presidente Jair Bolsonaro.

Lula criticou duramente a forma com que o ex-capitão tem lidado com o surto da doença e sugeriu o fim do governo. “Ou esse cidadão renuncia, ou faz o impeachment dele, porque não é possível que alguém seja tão irresponsável de brincar com a vida de milhões de pessoas”, declarou.

“Os partidos políticos, não apenas os de esquerda, todos do Congresso Nacional, devem começar a discutir muito seriamente o que vai acontecer com o Bolsonaro”, disse ainda o ex-mandatário.

Para o ex-presidente, o pronunciamento de Bolsonaro foi uma “demonstração de inabilidade política tremenda”. “Ele não estava preocupado com o coronavírus. Ele está preocupado com ele. Estava preocupado com o público a quem ele queria se dirigir para manter o clima de acirramento”, declarou.

“O pronunciamento acirra os ânimos contra governadores e prefeitos”, disse ainda.

Segundo Lula, Bolsonaro nunca fez questão de pensar em todos. “Ele foi eleito por uma parcela e tanta governar tentando dar respostas a uma pequena parcela, sempre com um discurso raivoso”, disse.

O ex-presidente criticou ainda a postura da Confederação Nacional das Indústrias. “O movimento sindical deveria partir pra cima da CNI. Nada que esse governo faz é de graça. Tudo que é feito parece que busca atender os interesses maquiavélicos do presidente da República”, afirmou.

https://www.facebook.com/Lula/videos/510333092917920/?t=0

 

 

*Com informações da Forum