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Lula conversa com presidentes do Irã e Turquia sobre situação em Gaza

Presidente Lula falou por telefone com líderes do Oriente Médio sobre a guerra entre Israel e o Hamas. Governo tenta tirar cidadãos de Gaza.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou por telefone, nesta terça-feira (17/10), com os presidentes do Irã, Ebrahim Raisi, e da Turquia, Recep Erdogan, sobre a tragédia humanitária causada na Faixa de Gaza pela guerra entre Israel e Hamas, no Oriente Médio, segundo o Metrópoles.

cessar fogo na região, e da criação de um corredor humanitário, tanto para permitir a retirada de cidadãos estrangeiros, bem como permitir a entrada de ajuda humanitária à população no epicentro do conflito.

Os telefonemas foram acompanhados pelo chanceler Mauro Vieira, que esteve presencialmente no Palácio da Alvorada pela manhã. O chefe do Executivo federal está trabalhando da residência oficial desde as cirurgias que fez no quadril e nas pálpebras, em 29 de setembro.

Segundo o Planalto, Lula também pediu ajuda internacional para a liberação de cerca de 30 cidadãos brasileiros que aguardam na saída de Gaza. O presidente turco se dispôs a contribuir com os trâmites para abertura de Rafah, na fronteira com o Egito.

Lula pede por brasileiros presos em Gaza
Após quase 11 dias de conflito entre Israel e o grupo fundamentalista Hamas, o governo federal tenta, por vias diplomáticas, meios para retirar em segurança cerca de 30 brasileiros e parentes palestinos presos no epicentro do embate, a Faixa de Gaza.

As tratativas são para resgatar 22 brasileiros, sete palestinos portadores de Registro Nacional de Imigração (estrangeiros com visto temporário ou com visto de autorização de residência) e mais três parentes próximos de origem palestina, que permanecem alojados em residências na região de Khan Yunis, ao sul de Gaza.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o chanceler Mauro Vieira estão em negociações com representantes do governo do Egito, de Israel e da Autoridade Palestina na tentativa de garantir um cessar-fogo para que um ônibus com brasileiros deixe o território palestino rumo a solo egípcio, onde o grupo será aguardado por um avião presidencial.

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Líder do Irã pede reação contra Israel; Biden vai à zona de guerra

Aiatolá Khamenei volta a sugerir ataques de seus aliados em meio a escalada no sul do Líbano.

A esgrima retórica entre os Estados Unidos e o Irã acerca da guerra entre Israel e o Hamas, que gera temores de uma escalada regional com dimensões militares do conflito, ganhou novos capítulos nesta terça (17), diz a Folha.

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, afirmou que Israel está cometendo “um genocídio” de palestinos na Faixa de Gaza e voltou a insinuar que seus aliados, como o Hamas, que provocou a atual guerra com seu ataque terrorista do dia 7 passado, deverão agir contra Tel Aviv.

“Ninguém pode confrontar os muçulmanos e as forças de resistência se os crimes contra os palestinos do regime sionista continuarem”, afirmou a estudantes em Teerã. “O bombardeio de Gaza deve parar imediatamente. Nós devemos responder, devemos reagir ao que está acontecendo.”

A retaliação de Israel ao ataque já matou 2.800 palestinos. Khamenei, cujo país não reconhece o Estado judeu desde que a teocracia foi implantada em 1979, naturalmente não fez menção ao ataque do Hamas, que deixou 1.300 mortos. O país nega ter participado da ação.

Na véspera, o presidente Ebrahim Raisi havia falado em uma ação iminente do que chama de forças de resistência, algo repetido nesta terça pelo chefe-adjunto da temida Guarda Revolucionária, mas até aqui não houve nada além da troca de fogo na fronteira do Líbano com o Hizbullah –outro grupo bancado por Teerã.

Por lá, a situação permanece tensa. As IDF (Forças de Defesa de Israel, na sigla inglesa) mataram quatro militantes do Hizbullah que invadiram seu território nesta terça.

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Irã lança alerta de ameaça regional e Egito propõe cúpula

O governo do Egito propõe a realização de uma cúpula para tentar dar uma resposta à crise entre palestinos e israelenses, enquanto a diplomacia internacional se mobiliza para tentar impedir que a nova etapa do conflito se transforme em uma guerra regional. Os esforços ocorrem num momento em que o governo iraniano faz um alerta de que não há como garantir que uma invasão de Gaza não resulte num confronto regional.

Neste domingo, o Egito enviou convites a governos estrangeiros e principalmente para países do Oriente Médio.

De acordo com as autoridades do Cairo, há uma tentativa de que haja uma coordenação para que a ajuda humanitária também possa chegar aos palestinos. O governo egípcio, porém, mantém sua postura de que os palestinos não devem ser deslocados da Faixa de Gaza e de que precisam ser mantidos na região.

O argumento oficial é de que o êxodo esvaziaria ainda mais a causa palestina, ainda que diplomatas garantam que a medida tem como objetivo evitar a criação de um gueto palestino em seu território, que faz fronteira com Gaza.

Não há, por enquanto, qualquer indicação de quando essa reunião poderia ocorrer.

Num comunicado, o governo apenas afirmou que está “pronto para fazer qualquer esforço para acalmar a situação atual que envolve os combates entre Israel e o Hamas”. Mas também deixou claro que sua segurança nacional não seria rifada.

O anúncio ocorre no momento em que o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, desembarca no Cairo para consultas. Nos últimos dias, ele esteve em cinco países árabes, na esperança de costurar uma posição conjunta de condenação ao Hamas. Nesta segunda-feira, ele está sendo esperado em Tel Aviv.

Irã lança alerta
Apesar dos esforços americanos, o governo do Irã fez um alerta de que “ninguém pode garantir” o controle do conflito se houver, de fato, uma invasão terrestre de Gaza por parte de Israel.

A declaração ocorreu num momento ainda que o governo dos EUA enviou um segundo porta-aviões para a região, supostamente para impedir que a crise transborde para outros países.

“Se os ataques do regime sionista (Israel) contra os cidadãos indefesos e o povo de Gaza continuarem, ninguém poderá garantir o controle da situação e a não expansão dos conflitos”, disse o ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir-Abdollahian. Ele esteve com o emir do Catar, Tamim bin Hamad Al-Thani, debatendo a situação.

Um dia antes, ele se reuniu com o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, no Catar. Num comunicado do grupo islâmico, foi anunciado que o encontro serviu para que houvesse um acordo para “continuar a cooperação”.

Ainda segundo o comunicado, oi iraniano elogiou o ato do Hamas o qualificou como uma “vitória histórica” contra Israel.

*Jamil Chade/Uol

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Arábia Saudita interrompe conversações com Israel, esforço mediado pelo governo Biden, e aproxima-se do Irã para conter avanço em Gaza

As conversações diplomáticas quem vinham sendo mantidas entre Arábia Saudita e Israel para a normalização das relações entre os dois países foram interrompidas. O esforço diplomático envolvia diretamente o governo americano no sentido de mudar o equilíbrio de forças no Oriente Médio. Antes dos ataques terroristas do Hamas no último sábado, autoridades israelenses e sauditas davam sinais de que um acordo era iminente, semelhante ao que reatou as relações entre Israel e dois outros Estados da região – Emirados Árabes e Bahrein, há três anos. A decisão é um duro golpe para a diplomacia do governo do presidente dos EUA, Joe Biden.

De acordo com a Bloomberg, desde sábado analistas previam que a escalada sem precedentes do conflito entre o Hamas e Israel iria atingir duramente os esforços diplomáticos com os sauditas. A notícia vazou nesta sexta-feira (13) em reportagens na imprensa internacional. Horas depois de o secretário de Estado Americano, Antony Blinken, manter reuniões na Jordânia, com o rei jordaniano, Abdullah II, e com o presidente da Autoridade Nacional Palestina [ANP], Mahmoud Abbas, representante reconhecido pela ONU da população palestina e que perdeu o controle da Faixa de Gaza para o Hamas, em 2007.

De acordo com o jornal israelense Haaretz, ao mesmo tempo, a elevação das tensões regionais com a gravidade do conflito também levou o reino a uma aproximação com o Irã. O príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, governante de fato do país, manteve uma conversa telefônica com o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, em um movimento para conter o risco de que o conflito se espalhe pela região.

Há o temor cada vez mais palpável de que uma escalada da resposta israelense, com invasão por terra a Gaza, arraste para uma guerra outros inimigos históricos de Israel, incluindo Teerã e o grupo fundamentalista islâmico libanês Hezbollah.

 

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Dezenas de alunas são hospitalizadas por novo envenenamento no Irã

Centenas de casos de suposto envenenamento foram relatados nos últimos meses nas escolas para meninas, no Irã.

Dezenas de estudantes foram levadas ao hospital neste sábado (8/4), no Irã, por suspeita de envenenamento, segundo informações da imprensa local.

Segundo o Metrópoles, nos últimos quatro meses, centenas de meninas iranianas relataram problemas respiratórios e necessitaram de tratamento hospitalar. O novo caso de suspeita de envenenamento acontece em meio a crise contra a polícia da moralidade que fiscaliza o uso do véu islâmico no país.

Desde o final de novembro do ano passado, escolas para meninas foram afetadas por intoxicações repentinas supostamente provocadas por gases ou substâncias tóxicas. As estudantes deram entrada no hospital com mal-estar e desmaios.

Os novos casos de envenenamento aconteceram em Ardabil, Urmia, Naqdeh, Haftkal, Pardis, Diwandara e Ahvaz.

“Ao menos 60 estudantes foram envenenadas em uma escola para meninas de Haftkal”, desracou uma fonte da agência de notícias Iribnews.

Um balanço do governo iraniano divulgado nessa sexta-feira (7/4) indica que “mais de 5.000 estudantes” foram intoxicadas em mais de 230 unidades de ensino localizadas em 25 províncias, o país possui ao todo 31 províncias.

O aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do país, solicitou em nessa quinta-feira (6/4) “sentenças severas”, incluindo a pena de morte, para os responsáveis pelos envenenamentos.

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Saúde

Cientistas encontram relação entre taxas de mortalidade por coronavírus e vitamina D

Países com altas taxas de mortalidade por COVID-19, como Itália, Espanha e Reino Unido, tinham níveis mais baixos de vitamina D.

Depois de estudar dados globais da nova pandemia de coronavírus (COVID-19), os pesquisadores descobriram uma forte correlação entre a severa deficiência de vitamina D e as taxas de mortalidade.

Liderada pela Northwestern University, a equipe de pesquisa conduziu uma análise estatística de dados de hospitais e clínicas na China, França, Alemanha, Itália, Irã, Coréia do Sul, Espanha, Suíça, Reino Unido (Reino Unido) e Estados Unidos.

Os pesquisadores observaram que pacientes de países com altas taxas de mortalidade por COVID-19, como Itália, Espanha e Reino Unido, tinham níveis mais baixos de vitamina D em comparação com pacientes em países que não foram tão severamente afetados.

Isso não significa que todos – especialmente aqueles sem uma deficiência conhecida – precisam começar a acumular suplementos, alertam os pesquisadores.

“Embora eu ache importante que as pessoas saibam que a deficiência de vitamina D pode ter um papel na mortalidade, não precisamos pressionar a vitamina D em todo mundo”, disse Vadim Backman, da Northwestern, que liderou a pesquisa. “Isso precisa de mais estudos, e espero que nosso trabalho estimule o interesse nessa área. Os dados também podem iluminar o mecanismo da mortalidade, que, se comprovado, poderá levar a novos alvos terapêuticos”.

A pesquisa está disponível no medRxiv, um servidor de pré-impressão para ciências da saúde.

Backman é o professor de engenharia biomédica Walter Dill Scott da Escola de Engenharia McCormick da Northwestern. Ali Daneshkhah, pesquisador associado de pós-doutorado no laboratório de Backman, é o primeiro autor do artigo.

Backman e sua equipe foram inspirados a examinar os níveis de vitamina D depois de perceber diferenças inexplicáveis ​​nas taxas de mortalidade por COVID-19 de país para país. Algumas pessoas levantaram a hipótese de que diferenças na qualidade da assistência médica, distribuição de idade na população, taxas de testagem ou diferentes cepas do coronavírus podem ser responsáveis. Backman, porém, permaneceu cético.

“Nenhum desses fatores parece desempenhar um papel significativo”, disse Backman. “O sistema de saúde no norte da Itália é um dos melhores do mundo. As diferenças de mortalidade existem mesmo que se observe a mesma faixa etária. E, embora as restrições aos testes realmente variem, as disparidades na mortalidade ainda existem mesmo quando analisou países ou populações para os quais se aplicam taxas de teste semelhantes.

“Em vez disso, vimos uma correlação significativa com a deficiência de vitamina D”, disse ele.

Ao analisar dados de pacientes publicamente disponíveis em todo o mundo, Backman e sua equipe descobriram uma forte correlação entre os níveis de vitamina D e a tempestade de citocinas – uma condição hiperinflamatória causada por um sistema imunológico hiperativo -, bem como uma correlação entre a deficiência de vitamina D e a mortalidade.

“A tempestade de citocinas pode danificar gravemente os pulmões e levar à síndrome do desconforto respiratório agudo e à morte em pacientes”, disse Daneshkhah. “Isso é o que parece matar a maioria dos pacientes com COVID-19, não a destruição dos pulmões pelo próprio vírus. São as complicações do incêndio mal direcionado do sistema imunológico”.

É exatamente aí que Backman acredita que a vitamina D desempenha um papel importante. A vitamina D não apenas melhora nosso sistema imunológico inato, como também evita que nosso sistema imunológico se torne perigosamente hiperativo. Isso significa que ter níveis saudáveis ​​de vitamina D poderia proteger os pacientes contra complicações graves, incluindo a morte, do COVID-19.

“Nossa análise mostra que pode ser tão alta quanto reduzir a taxa de mortalidade pela metade”, disse Backman. “Isso não impedirá o paciente de contrair o vírus, mas pode reduzir as complicações e evitar a morte daqueles que estão infectados”.

 

 

*Com informações do GGN

 

 

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Teerã planeja levar Trump ao Tribunal Internacional pelo assassinato de Soleimani

O chefe do judiciário iraniano declarou que pretende processar Donald Trump pelo assassinato de Soleimani.

O major-general Qassem Soleimani, chefe da Força Quds do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica, morreu em Bagdá, no dia 3 de janeiro, após os seu veículo ser atingido por um míssil lançado por um drone americano.

A morte de Soleimani afetou profundamente as relações entre o Irã e os EUA.

O governo iraniano pretende processar o presidente dos EUA, Donald Trump, pelo assassinato do major-general Soleimani, afirmou o chefe do Judiciário do Irã, Ebrahim Raisi.

“Ele deve ser processado e levado a tribunal na frente do mundo todo”, afirmou Raisi nesta segunda-feira, durante uma reunião de autoridades judiciais, citado pela Agência de Notícias Fars.

A alta autoridade judicial pediu aos juristas que “manifestassem seu protesto” e alertou que, se o Irã não buscar justiça no caso de “um crime tão horrível”, não terá mais autoridade moral para julgar crime algum.

“Em nossa opinião, como o mártir Soleimani era um símbolo de combate ao terrorismo e apoio aos oprimidos, seu assassinato viola todas as leis”, acrescentou Raisi.

O Comitê de Direitos Humanos e o Ministério das Relações Exteriores do Irã devem registrar uma queixa formal contra Donald Trump junto a organizações internacionais, informou Raisi.

Raisi também esclareceu que o Irã planeja prosseguir com o processo contra Trump, mesmo se o seu mandato presidencial for encerrado.

 

 

*Com informações do Sputnik

 

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Pentágono está apreensivo com rápido desenvolvimento da Rússia e da China

De acordo com John Hyten, general da Força Aérea dos Estados Unidos e vice-chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, os EUA devem acompanhar o rápido desenvolvimento da Rússia e da China.

 

“Temos de olhar para a China e para a Rússia e para a velocidade a que se movem”, disse John Hyten.

“A China, em particular, está se movendo incrivelmente rápido. Portanto, temos que nos certificar de que nos desenvolvemos tão rápido ou mais rápido que nossos adversários potenciais”, disse Hyten em uma entrevista divulgada no site do Pentágono.

De acordo com o general, o exército dos EUA “está na frente na maioria dos parâmetros”, no entanto, essa vantagem não terá valor se o inimigo “estiver se desenvolvendo mais rápido”.

Marinheiros iranianos fazem cerimônia de recebida do navio de patrulha russo Yaroslav Mudry durante exercícios navais conjuntos do Irã, Rússia e China. Foto tirada em 27 de dezembro de 2019

Marinheiros iranianos fazem cerimônia de recebida do navio de patrulha russo Yaroslav Mudry durante exercícios navais conjuntos do Irã, Rússia e China. Foto tirada em 27 de dezembro de 2019.

A candidatura de John Hyten ao posto de vice-chefe do Estado‑Maior Conjunto dos EUA foi aprovada pelos senadores em agosto passado. Antes disso, Hyten liderou o Comando Estratégico, que reúne as forças nucleares, defesa antimíssil e forças espaciais.

 

 

*Com informações do Sputnik

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Bolívia, Palestina e Irã: sionismo e imperialismo são palavras com o mesmo conteúdo

Pelo mundo ecoa a voz de muitos milhões de iranianos e árabes feridos na sua dignidade: “Yankees, go home!” é o grito de guerra da hora.

A palavra sionismo perdeu o sentido original que qualificava o movimento de judeus em direção a Sion, ou Monte Sião. O local seria a terra de seus ancestrais, território em Jerusalém, onde floresceu a Palestina e que também é berço de outros povos e civilizações.

Israel surgiu no pós-Segunda Guerra pelas mãos dos países vencedores, que redesenharam a geopolítica em todo o Oriente do Mediterrâneo e na Ásia Central. Se consolidou como uma cabeça de praia (ponta avançada) do capitalismo global e se tornou potência bélica e nuclear.

A partir da gestão do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu (2009-atual), Israel passou a ser um Estado teocrático sionista e se tornou uma ameaça permanente à paz no mundo. O país se nega a cumprir a resolução da ONU, que prevê a criação de dois Estados — o israelense e o palestino — e segue ocupando áreas palestinas, promovendo um genocídio contra essa população.

Com a evolução do capitalismo global e a consolidação da hegemonia estadunidense, o sionismo passou a atuar como uma inteligência do novo imperialismo em expansão. A grande nação norte-americana parece guiada pelos sionistas.

Por exemplo, o mais poderoso lobby no Congresso dos EUA é o sionista e que se confunde com o poderoso lobby da indústria armamentista. Wall Street, a meca do capital financeiro, é controlada por judeus, sionistas, claro. Lá estão os maiores e poderosos banqueiros planetários, como Lehman Brothers, Rothschild, Mellon, etc…

Influência religiosa

Mesmo a religião nos Estados Unidos, que histórica e hegemonicamente era protestante e anglicana, cedeu lugar ao neopentecostalismo. A antiga ética sofreu uma reviravolta sob a égide da teologia da prosperidade, que nada mais é do que a adoração ao deus dinheiro e está, portanto, intimamente vinculada ao sionismo.

Os fatos comprovam que muito além da coincidência bíblica (os neopentecostais veem Jerusalém como a Terra Santa e os sionistas como Terra Prometida), há confluência de ideologia, negócios bilionários e ocupação de espaço em favor da hegemonia do capital financeiro e dos interesses dos Estados Unidos. Deixa de ser coincidência ao fator religioso quando o objetivo é político e de poder.

Na prática, os templos denominados neopentecostais espalhadas pelo mundo nasceram nos Estados Unidos e atuam como braços desse sionismo de novo tipo, que se confunde com o nazismo naquilo de mais trágico da saga hitlerista: supremacismo racial e genocídio em massa dos desiguais.
Sionismo fora de Israel

Maurício Macri assumiu o poder na Argentina em 2015 para executar um projeto neoliberal a serviço do capital financeiro transnacional. A primeira atitude ao chegar ao governo foi privilegiar as relações com Israel. Visitas recíprocas e amplos acordos de cooperação na área de defesa, principalmente, foram realizados.

Paralelamente, houve, da parte argentina, um alinhamento da política externa aos interesses dos Estados Unidos, o que fez com que o país passasse a condenar governos progressistas, como os de Bolívia e Venezuela.

Na sequência, a Argentina descobre petróleo no sul da Patagônia; os Estados Unidos instalam uma base militar na província de Neuquén; Israel passa a patrulhar a fronteira hídrica entre Argentina, Uruguai, Brasil e Paraguai com barcos fortemente armados, soldados e assessores sionistas.

Interessante que, coincidentemente, a Argentina tem a maior colônia judaica na América do Sul e também é sede de uma poderosa máfia judia. Na prática, com o governo macrista, os interesses do país passaram a ser o mesmo do Estado Sionista.

 

*Paulo Cannabrava Filho/Diálogos do Sul

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Irã prende embaixador britânico por ‘incitar’ protestos em Teerã

Autoridades iranianas prenderam por algumas horas o embaixador britânico em Teerã, Rob Macaire, neste sábado (11), segundo o secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, Dominic Raab.

Segundo publicado pela agência iraniana Tasnim, o diplomata foi detido em frente à universidade Amir Kabir por incitar protestos contra o governo.

Milhares de pessoas foram às ruas da capital iraniana para se manifestar contra a queda de um Boeing 737 em Teerã, que segundo o governo iraniano, foi abatido involuntariamente pelo sistema de defesa antiaéreo do país.

“A prisão de nosso embaixador em Teerã sem base ou explicação é uma flagrante violação da lei internacional”, afirmou Raab em um comunicado, segundo publicado pela agência AFP.

O ministro afirmou ainda que o Irã estava em um “momento de encruzilhada”, e deveria escolher entre “marchar rumo a um status de pária” ou “tomar medidas para diminuir as tensões e se engajar em um caminho diplomático à frente”.

EUA pedem para Irã de desculpar

Os Estados Unidos, por sua vez, pediram para que o Irã se desculpasse pela detenção do embaixador.

A prisão “violou a Convenção de Viena, a qual o regime tem um longo histórico de violação. Pedimos ao regime para que se desculpe formalmente ao Reino Unido por violar seus direitos e para que respeite os direitos de todos os diplomatas”, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Morgan Ortagous, por meio do Twitter.

Todas as 176 pessoas que estavam a bordo da aeronave, que pertencia a uma companhia ucraniana, morreram, entre elas quatro britânicos. A maioria dos passageiros era iraniana, mas também havia 63 canadenses e outras nacionalidades a bordo, enquanto a tripulação era ucraniana.

Johnson diz que trabalhará ao lado de Canadá e Ucrânia

“Vamos fazer tudo o que podemos para apoiar as famílias das quatro vítimas britânicas, e assegurar que tenham as respostas e o desfecho que merecem”, disse neste sábado o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson.

O chefe de governo afirmou ainda que o Reino Unido trabalhará ao lado do Canadá, Ucrânia e outros parceiros internacionais para garantir “uma investigação transparente” sobre o caso.

 

 

*Com informações do Sputnik