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Pentágono está apreensivo com rápido desenvolvimento da Rússia e da China

De acordo com John Hyten, general da Força Aérea dos Estados Unidos e vice-chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, os EUA devem acompanhar o rápido desenvolvimento da Rússia e da China.

 

“Temos de olhar para a China e para a Rússia e para a velocidade a que se movem”, disse John Hyten.

“A China, em particular, está se movendo incrivelmente rápido. Portanto, temos que nos certificar de que nos desenvolvemos tão rápido ou mais rápido que nossos adversários potenciais”, disse Hyten em uma entrevista divulgada no site do Pentágono.

De acordo com o general, o exército dos EUA “está na frente na maioria dos parâmetros”, no entanto, essa vantagem não terá valor se o inimigo “estiver se desenvolvendo mais rápido”.

Marinheiros iranianos fazem cerimônia de recebida do navio de patrulha russo Yaroslav Mudry durante exercícios navais conjuntos do Irã, Rússia e China. Foto tirada em 27 de dezembro de 2019

Marinheiros iranianos fazem cerimônia de recebida do navio de patrulha russo Yaroslav Mudry durante exercícios navais conjuntos do Irã, Rússia e China. Foto tirada em 27 de dezembro de 2019.

A candidatura de John Hyten ao posto de vice-chefe do Estado‑Maior Conjunto dos EUA foi aprovada pelos senadores em agosto passado. Antes disso, Hyten liderou o Comando Estratégico, que reúne as forças nucleares, defesa antimíssil e forças espaciais.

 

 

*Com informações do Sputnik

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Bolívia, Palestina e Irã: sionismo e imperialismo são palavras com o mesmo conteúdo

Pelo mundo ecoa a voz de muitos milhões de iranianos e árabes feridos na sua dignidade: “Yankees, go home!” é o grito de guerra da hora.

A palavra sionismo perdeu o sentido original que qualificava o movimento de judeus em direção a Sion, ou Monte Sião. O local seria a terra de seus ancestrais, território em Jerusalém, onde floresceu a Palestina e que também é berço de outros povos e civilizações.

Israel surgiu no pós-Segunda Guerra pelas mãos dos países vencedores, que redesenharam a geopolítica em todo o Oriente do Mediterrâneo e na Ásia Central. Se consolidou como uma cabeça de praia (ponta avançada) do capitalismo global e se tornou potência bélica e nuclear.

A partir da gestão do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu (2009-atual), Israel passou a ser um Estado teocrático sionista e se tornou uma ameaça permanente à paz no mundo. O país se nega a cumprir a resolução da ONU, que prevê a criação de dois Estados — o israelense e o palestino — e segue ocupando áreas palestinas, promovendo um genocídio contra essa população.

Com a evolução do capitalismo global e a consolidação da hegemonia estadunidense, o sionismo passou a atuar como uma inteligência do novo imperialismo em expansão. A grande nação norte-americana parece guiada pelos sionistas.

Por exemplo, o mais poderoso lobby no Congresso dos EUA é o sionista e que se confunde com o poderoso lobby da indústria armamentista. Wall Street, a meca do capital financeiro, é controlada por judeus, sionistas, claro. Lá estão os maiores e poderosos banqueiros planetários, como Lehman Brothers, Rothschild, Mellon, etc…

Influência religiosa

Mesmo a religião nos Estados Unidos, que histórica e hegemonicamente era protestante e anglicana, cedeu lugar ao neopentecostalismo. A antiga ética sofreu uma reviravolta sob a égide da teologia da prosperidade, que nada mais é do que a adoração ao deus dinheiro e está, portanto, intimamente vinculada ao sionismo.

Os fatos comprovam que muito além da coincidência bíblica (os neopentecostais veem Jerusalém como a Terra Santa e os sionistas como Terra Prometida), há confluência de ideologia, negócios bilionários e ocupação de espaço em favor da hegemonia do capital financeiro e dos interesses dos Estados Unidos. Deixa de ser coincidência ao fator religioso quando o objetivo é político e de poder.

Na prática, os templos denominados neopentecostais espalhadas pelo mundo nasceram nos Estados Unidos e atuam como braços desse sionismo de novo tipo, que se confunde com o nazismo naquilo de mais trágico da saga hitlerista: supremacismo racial e genocídio em massa dos desiguais.
Sionismo fora de Israel

Maurício Macri assumiu o poder na Argentina em 2015 para executar um projeto neoliberal a serviço do capital financeiro transnacional. A primeira atitude ao chegar ao governo foi privilegiar as relações com Israel. Visitas recíprocas e amplos acordos de cooperação na área de defesa, principalmente, foram realizados.

Paralelamente, houve, da parte argentina, um alinhamento da política externa aos interesses dos Estados Unidos, o que fez com que o país passasse a condenar governos progressistas, como os de Bolívia e Venezuela.

Na sequência, a Argentina descobre petróleo no sul da Patagônia; os Estados Unidos instalam uma base militar na província de Neuquén; Israel passa a patrulhar a fronteira hídrica entre Argentina, Uruguai, Brasil e Paraguai com barcos fortemente armados, soldados e assessores sionistas.

Interessante que, coincidentemente, a Argentina tem a maior colônia judaica na América do Sul e também é sede de uma poderosa máfia judia. Na prática, com o governo macrista, os interesses do país passaram a ser o mesmo do Estado Sionista.

 

*Paulo Cannabrava Filho/Diálogos do Sul

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Irã prende embaixador britânico por ‘incitar’ protestos em Teerã

Autoridades iranianas prenderam por algumas horas o embaixador britânico em Teerã, Rob Macaire, neste sábado (11), segundo o secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, Dominic Raab.

Segundo publicado pela agência iraniana Tasnim, o diplomata foi detido em frente à universidade Amir Kabir por incitar protestos contra o governo.

Milhares de pessoas foram às ruas da capital iraniana para se manifestar contra a queda de um Boeing 737 em Teerã, que segundo o governo iraniano, foi abatido involuntariamente pelo sistema de defesa antiaéreo do país.

“A prisão de nosso embaixador em Teerã sem base ou explicação é uma flagrante violação da lei internacional”, afirmou Raab em um comunicado, segundo publicado pela agência AFP.

O ministro afirmou ainda que o Irã estava em um “momento de encruzilhada”, e deveria escolher entre “marchar rumo a um status de pária” ou “tomar medidas para diminuir as tensões e se engajar em um caminho diplomático à frente”.

EUA pedem para Irã de desculpar

Os Estados Unidos, por sua vez, pediram para que o Irã se desculpasse pela detenção do embaixador.

A prisão “violou a Convenção de Viena, a qual o regime tem um longo histórico de violação. Pedimos ao regime para que se desculpe formalmente ao Reino Unido por violar seus direitos e para que respeite os direitos de todos os diplomatas”, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Morgan Ortagous, por meio do Twitter.

Todas as 176 pessoas que estavam a bordo da aeronave, que pertencia a uma companhia ucraniana, morreram, entre elas quatro britânicos. A maioria dos passageiros era iraniana, mas também havia 63 canadenses e outras nacionalidades a bordo, enquanto a tripulação era ucraniana.

Johnson diz que trabalhará ao lado de Canadá e Ucrânia

“Vamos fazer tudo o que podemos para apoiar as famílias das quatro vítimas britânicas, e assegurar que tenham as respostas e o desfecho que merecem”, disse neste sábado o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson.

O chefe de governo afirmou ainda que o Reino Unido trabalhará ao lado do Canadá, Ucrânia e outros parceiros internacionais para garantir “uma investigação transparente” sobre o caso.

 

 

*Com informações do Sputnik

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Irã tem maior arsenal de mísseis do Oriente Médio

O ataque do Irã contra duas bases militares no Iraque que abrigam tropas dos Estados Unidos reacendeu os questionamentos sobre o tamanho do poderio bélico do país persa.

Desde a década de 1980, Teerã promove um programa de desenvolvimento de mísseis balísticos (que seguem trajetórias pré-definidas) de curto e médio alcance que serviu de argumento para o presidente dos EUA, Donald Trump, romper o acordo nuclear de 2015 e reintroduzir sanções contra o Irã.

Os mísseis balísticos do arsenal iraniano são o Shahab-1 (alcance de 300 km), o Shahab-2 (500 km), o Qiam-1 (750 km), o Fateh-110 (de 300 km a 500 km), o Zolfaghar (700 km) e o mais potente deles, o Shahab-3 (2 mil km). Esse último poderia atingir boa parte da Europa Oriental, mas nenhum tem alcance para chegar aos EUA.

Segundo um relatório divulgado pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos em novembro de 2019, a “ausência de uma força aérea moderna” fez dos mísseis balísticos o principal componente do arsenal bélico iraniano para dissuadir seus adversários de atacá-lo.

“O Irã tem a maior força de mísseis no Oriente Médio, com um inventário substancial de mísseis de curto alcance, mísseis balísticos de curto alcance e mísseis balísticos de médio alcance que podem atingir alvos em toda a região”, diz o relatório.

Nos últimos anos, o país também tem trabalhado no desenvolvimento de foguetes espaciais, o que, na visão do Pentágono, pode servir de teste para tecnologias de um possível míssil balístico intercontinental. O Irã, contudo, não detém armas nucleares.

Os números exatos são desconhecidos, mas estima-se que o Exército do Irã tenha 523 mil militares na ativa, de acordo com o International Institute for Strategic Studies, think tank britânico citado pela rede BBC.

Essa cifra representa pouco menos da metade do contingente americano, mas o Irã tem apenas 25% da população dos Estados Unidos.

O país persa ainda se aproveita de sua localização privilegiada no Estreito de Ormuz, entre os golfos Pérsico e de Omã, para exercer seu poder naval.

Ao longo de 2019, as autoridades iranianas apreenderam diversos navios petroleiros na região, que é a principal rota de transporte dessa commodity em todo o mundo.

No cenário externo, Teerã também financia e treina grupos como o libanês Hezbollah, milícias xiitas no Iraque e rebeldes houthis no Iêmen.

Esse ativismo internacional também foi visto na guerra da Síria, onde o Irã foi importante para a manutenção do regime de Bashar al-Assad, e deu combustível para o antagonismo com sua grande rival na região, a sunita Arábia Saudita, aliada dos EUA.

 

 

*Com informações do Uol

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Militares dos EUA abandonam 2 bases na Síria e seguem rumo ao Iraque

Militares estadunidenses abandonaram duas bases no nordeste da Síria e se dirigiram para o Iraque, segundo mídia.

De acordo com a agência de notícias estatal SANA, cerca de 40 caminhões com equipamento militar abandonaram a base de Khrab Jir na província de Hasakah e seguiram em direção à fronteira com o Iraque. Por sua vez, da base na cidade de Shadadi saíram 50 caminhões com equipamento militar e se dirigiram para o posto de controle na fronteira com o Iraque.

A agência de notícias informa que a medida está ligada ao “preparo para a retirada final das tropas ocupantes”. No entanto, a agência não divulga as fontes da informação.

Na madrugada da quarta-feira (8), o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC) anunciou o início da operação de vingança após o assassinato do general iraniano Qassem Soleimani. O Irã realizou ataques com mais de uma dúzia de mísseis balísticos contra duas bases aéreas no Iraque, que abrigam as tropas norte-americanas. De acordo com a mídia, ataques provocaram morte de 80 pessoas.

Foto aérea da base militar Ain Al-Asad, que abriga militares dos EUA no Iraque

Foto aérea da base militar Ain Al-Asad, que abriga militares dos EUA no Iraque

Antes, o IRGC convocou os EUA para que retirassem as tropas do Oriente Médio para evitarem mais vítimas.

 

 

*Com informações do Sputnik

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Se os EUA revidarem aos ataques do Irã, uma grande guerra, inclusive nuclear, será inevitável, diz senador russo

Políticos russos alertam sobre risco de guerra no Oriente Médio caso os EUA respondam aos ataques do Irã a bases da coalizão internacional no Iraque.

“Os ataques recíprocos dos EUA e Irã podem levar a uma guerra total na região, caso Washington entenda sua incapacidade de conseguir o que quer, existindo o risco de início de uma guerra nuclear”, declarou à Sputnik o primeiro-vice-presidente do Comitê de Assuntos Internacionais do Conselho da Federação da Rússia, Vladimir Dzhabarov.

A autoridade russa ainda ressaltou que o Conselho de Segurança da ONU deve ser acionado para que se evite o aumento das tensões no Oriente Médio.

Guerra impopular

Contudo, Dzhabarov acredita que o início de uma guerra total entre ambos os países possa resultar em críticas dentro dos EUA.

“As ações agressivas dos EUA em relação ao Iraque e Irã estão ligadas, provavelmente, com a campanha pré-eleitoral [do presidente Trump], mas suas ações ocasionarão críticas nos EUA. Trump receberá um golpe de seus oponentes”, acrescentou o político.

Da mesma forma vê o senador russo Aleksei Pushkov, que ressaltou no Twitter que os ataques iranianos a bases da coalizão internacional, onde estão instalados soldados norte-americanos, no Iraque eram “esperados”.

Como era de se esperar, o Irã realizou ataque de resposta contra bases dos EUA no Iraque. Se os EUA responderem, primeiro uma grande guerra com mísseis e depois terrestre será praticamente iminente. Ela [a guerra] não será popular nos EUA e, provavelmente, custará a vitória de Trump nas eleições. É melhor parar.

Desta forma, Pushkov acredita que o presidente americano está entre o desejo de salvar sua imagem, a reputação de seu próprio país de grande potência e o desinteresse em iniciar uma guerra em ano de eleições.

Ataques

Na madrugada desta quarta-feira (8), o Irã realizou ataques com mísseis contra bases da coalizão internacional no Iraque.

A ação seria uma resposta ao assassinato do major-general do país Qassem Soleimani, morto em 3 de janeiro em Bagdá durante uma operação militar americana.

 

 

*Com informações do Sputnik

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Ataques contra bases dos EUA no Iraque matam 80 pessoas, segundo mídia

De acordo com a mídia local, os ataques contra as bases que abrigam os soldados norte-americanos deixaram ao menos 80 pessoas mortas.

Aproximadamente 80 pessoas morreram em decorrência dos ataques com dezenas de mísseis balísticos realizados pelo Irã durante a madrugada desta quarta-feira (8) contra as bases aéreas no Iraque, que abrigam as tropas norte-americanas, segundo a Iribnews.

A informação foi concedida por uma fonte importante do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC) à emissora de televisão do país, ressaltando que os “terroristas americanos” morreram nos ataques com 15 mísseis lançados por Teerã contra alvos dos EUA. Além disso, a fonte informou que nenhum míssil foi interceptado.

Além disso, o Irã afirmou que os equipamentos militares dos EUA foram “seriamente danificados”, ressaltando que há outros 100 alvos prontos para serem atacados, caso Washington decida tomar medidas de represália.

Por sua vez, o presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que “está tudo bem”, enquanto os danos causados pelos ataques são avaliados.

Está tudo bem! Os mísseis lançados pelo Irã contra as bases militares localizadas no Iraque. No momento, estamos avaliando as vítimas e os danos. Até agora, está tudo bem! Temos o Exército mais poderoso e melhor equipado do mundo!

Na última semana, o general iraniano Qassem Soleimani foi morto durante um suposto ataque de drone norte-americano, ordenado pelo presidente Donald Trump. O ataque foi realizado contra o Aeroporto Internacional de Bagdá. Por sua vez, o presidente iraniano, Hassan Rouhani jurou que vingaria a morte do general.

 

 

*Com informações do Sputnik

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Irã ameaça atacar dentro dos EUA se houver retaliação e Hezbollah vai bombardear Israel

A Guarda Revolucionária Iraniana ameaçou atacar dentro dos Estados Unidos caso os americanos respondam com outro ataque aos disparos de dezenas de mísseis feitos pelo Irã contra uma base militar dos EUA no Iraque nesta terça-feira7.

A mensagem foi postada no canal da Guarda Revolucionária na rede social Telegram.

“Desta vez a resposta será na América”, diz a postagem, em referência à notícia de que o Pentágono afirmou que tomará todas medidas necessárias para proteger e defender norte-americanos, parceiros e aliados na região.

Uma terceira onda de ataques, ainda de acordo com a Guarda Revolucionária Iraniana, caso seu território seja bombardeado, terá como alvo as cidades de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e Haifa, em Israel.

Ainda, segundo o Israel Breaking:

“O canal de mídia Tasnim, afiliado ao estado do Irã, noticiou que autoridades estão dizendo que se os EUA retaliarem esta noite o Irã, o Hezbollah atacará Israel com seus mísseis.”

 

 

*Com informações do 247

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Urgente!: Irã lançou uma 2ª onda de ataques contra alvos dos EUA no Iraque

Mídia iraniana relata que o Irã lançou uma segunda onda de ataques de foguetes contra alvos dos EUA no Iraque nesta terça-feira (7).

O Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã (IRGC), citada pela Tasnim News Agency, com sede em Teerã, alertou os aliados dos EUA contra o envolvimento em sua operação, intitulada “Mártir Soleimani”, e ameaçou uma possível retaliação.

Cerca de cinco foguetes atingiram uma base de coalizão dos EUA localizada a 27 quilômetros ao norte de Bagdá, no Iraque. A informação foi divulgada por uma fonte militar citada por Carla Babb, da VOA News.

Anteriormente, aproximadamente 35 foguetes foram lançados e atingiram alvos dos EUA no Iraque, em bases locais que abrigam as forças militares dos norte-americanas.

DETALHES A SEGUIR

 

 

*Com informações do Sputnik

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Com o acirramento das tensões entre Brasil e Irã, agricultores alertam, ‘não teremos o fazer com o nosso milho’

O aumento das tensões entre Estados Unidos e Irã pode dificultar as exportações de milho do Brasil para o país persa, avalia o diretor-geral da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), Sérgio Mendes. “Essa situação preocupa, pois o Irã é um dos maiores destinos do milho brasileiro”, disse Mendes ao Broadcast Agro.

Conforme dados da Agrostat, no acumulado de 2019 até novembro, dado mais recente de exportação por país, o Irã foi o segundo maior comprador de milho brasileiro, com 5,108 milhões de toneladas, atrás apenas do Japão (5,515 milhões de toneladas). Em 2018, o país foi o maior importador de milho produzido por aqui, com 6,379 milhões de toneladas.

Segundo Mendes, embora o comércio de alimentos esteja livre de sanções, caso haja restrições dos EUA a transações bancárias de câmbio da moeda iraniana para o dólar exportadores brasileiros podem ter problemas em receber o pagamento referente aos embarques de milho.

O representante da Anec destacou que o Irã é um grande consumidor de milho porque produz carne frango para consumo interno. “Para não importar frango, eles acabam importando milho”, disse. O Irã também compra soja do Brasil, mas não está entre os maiores destinos.

Caso o Brasil tenha de fato mais dificuldade em exportar para o Irã, parte do milho brasileiro poderá ser redirecionada a outros destinos no exterior ou ficar no mercado interno. “O que preocupa é o milho. Na medida que milho alterna com a soja (no sistema de exportação brasileiro), e o Irã é um destino tão importante, não teria o que fazer com esse milho. Vai complicar a nossa vida”, avaliou.

 

 

*Com informações da Istoé Dinheiro