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Fascismo de segunda mão: Moro recicla militares que Bolsonaro jogou no lixo

Por ora, as figuras mais proeminentes do generalato morista, chutadas pela escandalosa interferência de Carluxo na primeira parte do governo Bolsonaro, que foram Santos Cruz e Rego Barros.

Pelo menos esta é a imagem introdutória que Moro está utilizando para formar, digamos, uma onda fascista de segunda mão.

A transferência de figuras simbólicas do bolsonarismo para o morismo representa bem mais do que uma energia mecânica, a coisa tem método para atingir “aquele povo” que abandonou ou abandonará Bolsonaro até 2022 e que hoje representa, segundo estrategistas em eleição, um barril de pólvora contra Bolsonaro.

Independente do sangue que será jorrado na guerra entre criador e criatura, uma coisa é certa, em termos de fascismo, Moro recicla figuras para posar na vitrine como o próprio ouro dos camisas pretas tropicais.

Moro, que quando ministro, nunca mostrou qualquer traço de soberania diante de Bolsonaro, virou uma espécie de abridor de portas para militares descontentes com o ex-mito.

Dizem por aí que é impressionante o número de fardados da ativa ou da reserva que pularam de um barco para outro, ou estão com um pé em cada barco esperando o resultado dessa luta sangrenta para ver a qual império fascista vão servir.

Seja como for, Moro achou mais fácil operar na reciclagem do que na extração, daí resolveu drenar, a partir de um poço aberto, o que jorra de chorume de ex-aliados de Bolsonaro, ex-aliados que foram desprezados e humilhados.

Na verdade, é uma transfusão encanada que transporta sangue de Bolsonaro bombeado por ressentimentos diretamente aos auto tanques de Moro, abastecendo, por ora, a granel a imagem de um fascista menosprezado por outro e usa justamente esse detalhe para receber outros tantos desprezados e, com isso, sonhar em transformar a tentativa de reeleição de Bolsonaro num inferno, desgraçando sua base mais fiel.

Se essa tática é inteligente, só mais à frente saberemos, até porque Moro ainda não disse quais os verdadeiros interesses que defenderá na eleição. Por enquanto, ele é potencialmente um candidato do nada algemado na própria burrice, comprado pelo mercado através da etiqueta da Lava jato, como produto de mídia criado nos anais do Projac da Globo.

Possivelmente os interesses ocultos que estão sob rochas, em algum momento piscarão os olhos e teremos uma fotografia mais viva dos tentáculos que cavam a cova de Bolsonaro e que tentam fazer florescer Moro com essa espécie de fascismo de segunda mão.

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Moro ameaça Bolsonaro e cria problema para Ciro

Segundo Kennedy Alencar, o ex-juiz Sergio Moro é uma ameaça para o presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2022 e cria problema para Ciro Gomes (PDT), que se apresenta como opção para uma possível terceira via.

Segundo nova pesquisa Ipespe divulgada hoje, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se mantém na liderança em todos os cenários de primeiro e segundo turno.

Dados mostram que Lula teria mais de 50% dos votos no segundo turno caso enfrentasse Jair Bolsonaro, Sergio Moro (Podemos), Ciro Gomes, João Doria (PSDB) ou Eduardo Leite (PSDB).

“A novidade é o Moro que agora se assume como candidato e aparece numa situação de empate técnico com Ciro, apesar de estar numericamente à frente. O Moro claramente vai disputar votos com Bolsonaro. Ele é uma ameaça ao Bolsonaro porque é um nome de extrema direita. O Moro é o bolsonarismo sem o Bolsonaro”, avaliou Kennedy.

Para o colunista, isso cria problema para Ciro Gomes, uma vez que o candidato do PDT ameaçava tentar tomar a posição de Lula ou de Bolsonaro.

Sobre Lula, Kennedy disse que a pesquisa do Ipespe volta a mostrar um dado que as outras pesquisas já mostraram: de que Lula é o franco favorito e com possibilidade real de vencer no primeiro turno.

“Creio que isso se deve basicamente com situação econômica do país e a condução de Bolsonaro durante a pandemia.”

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O insuperável Mainardi diz que, “sem Lula e Bolsonaro, Moro vence”

O inacreditável Mainardi fez suas contas e chegou à brilhante conclusão de que, sem Lula e Bolsonaro, Moro fica com o resto da onça. Cada um que ajeite os óculos na altura do seu nariz.

A sabidíssima conclusão a que Mainardi chegou para alfabetizar os moristas, tem que ser lida com aquele maravilhoso paladar de quem está disposto a ter câimbra na barriga de tanto gargalhar.

A confecção da vitória de Moro calculada por Mainardi, é um obra prima. Ele recolhe os dois candidatos que estão na frente, Lula com possibilidade de vitória no primeiro turno e oferece para o paladar do incautos moristas que Moro venceria a fatura.

E se Moro estivesse lá na rabeira junto com Pacheco, com 1%, ele diria que, sem Lula, Bolsonaro, Dória, Ciro, Pacheco e Tebet, Moro, segundo seu capataz do Antagonista, venceria de braçada e comeria sozinho o resto da onça.

Um sujeito veterano na picaretagem jornalística, ser recrutado por Moro para uma pobreza com essa, que fica entre o drama e a comédia, entre a gelatina e o concreto, é a própria confissão de falência do chiqueirão de plantão que Mainardi sempre viveu.

Se no futuro alguém contar uma história dessa e não provar, será detonado e considerado bêbado.

O que Mainardi quis dizer é que naquele fatídico 7 a 1, se a Alemanha não tivesse entrado em campo, o Brasil venceria por 1 a 0.

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Vídeo: Em mais uma guerra da direita, Ricardo Salles chama Moro de “traidor”, “comunista”, “dissimulado”, “contra as armas” e “a favor das drogas”

Ex-comparsa de Moro no governo Bolsonaro, Ricardo Salles, certamente, a mando de Bolsonaro, resolveu atacar Moro que anda saracoteando por toda a mídia aliada, classificando Moro de comunista, contra as armas, a favor das drogas, dissimulado e traidor e, de lambuja, o chamou de tucano.

Isso mostra que nos quatro cantos da direita, o fascismo está em guerra, seja Eduardo x Dória, seja Bolsonaro x Moro.

Esse é o nível de indigência e penúria política que vive o conjunto da obra fascista no Brasil. A miséria dos argumentos, a pobreza intelectual dos candidatos e a mediocridade dos partidos da direita mostram que a situação para o lado dessa gente é de extrema penúria numa escassez de propostas nunca vista no campo da direita no Brasil, tal a pobreza de pensamento relativo ao intelecto das próprias figuras que comandam o reacionarismo do Brasil.

Esse vídeo que segue abaixo é a definição concreta do que devemos esperar, em termos de debate eleitoral, em 2022 no campo da direita. Baixaria, absoluto desprezo pela verdade e pelos próprios eleitores.

Por isso mesmo Tenho dificuldade em chamar de extrema direita o bando que tomou de assalto o país. Acho que é dar status político a vigaristas.

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Um herói nacional chamado Walter Delgatti

Você sabia que Walter Delgatti, o cara que derrubou a “República de Curitiba”, está hoje usando tornozeleira eletrônica, por exigência do Ministério Público (!), que está respondendo a processo judicial e que passa por grandes dificuldades financeiras?

A vida de um povo, frequentemente, é resgata por um herói, alguém com senso de justiça histórica e coragem para não hesitar em agir na hora de fazer o certo, restabelecendo a verdade.

Muitas vezes, são heróis anônimos, que depois são esquecidos rapidamente pelo povo que resgatou. Não raras vezes, este herói é até agredido e crucificado pelo próprio povo que ele beneficiou.

Você sabia que o jovem Walter Delgatti hackeou uma imensa quantidade (vários terabites) de dados do Telegram, contendo todas as conversas internas e íntimas da Lava Jato, e que as entregou ao The Intercept? E que isso deu origem a um novo e inédito capítulo da História Política recente do Brasil, fazendo nascer a Operação Spoofing, que resultou na implosão oficial e completa da “República de Curitiba”?

Você sabia que foram estas conversas obtidas por Walter Delgatti que revelaram ao mundo as entranhas reais da “força-tarefa” e que evidenciaram que a Lava Jato, na verdade, era integrada por uma quadrilha de agentes públicos criminosos e falsários comandada por Sérgio Moro e Deltan Dallagnol?

Você sabia que foi graças a estas conversas (depois apreendidas oficialmente pela PF na Operação Spoofing) que os ministros do STF finalmente se convenceram de que o processo do triplex era, de fato, resultado de uma imensa fraude judiciária operada por políticos bandidos e estelionatários infiltrados dentro do MPF e do Poder Judiciário? E que este exato processo era um desdobramento fundamental do grande esquema golpista que iniciou-se em 2014, que derrubou Dilma em 2016 e que prendeu e impediu Lula de concorrer em 2018?

Você sabia que Walter Delgatti, o cara que fez esse imenso bem ao país, está hoje usando tornozeleira eletrônica, por exigência do Ministério Público (!), que está respondendo a processo judicial e que passa por grandes dificuldades financeiras?

Você sabia que, não fosse pela coragem solitária e resoluta de Walter Delgatti, o Lula muito provavelmente ainda estaria preso e os brasileiros todos ainda estariam sendo enganados pela Rede Globo e pelos demais veículos de imprensa “livre” do Brasil? Que Moro estaria sendo exibido como herói e, já hoje pré-candidato imbatível para suceder a Bolsonaro em 2022? E que a História do Brasil estaria passando por um momento ainda muito pior, bem mais difícil e muito mais dramático do que o atual, sem nenhuma perspectiva de melhora aos brasileiros pelos próximos 10 anos?

Todos os brasileiros progressistas e conscientes deveriam conhecer melhor a história de vida e os atos heroicos de Walter Delgatti, que reconheceu a importância histórica do material que, por um mero golpe do destino, lhe caiu às mãos. E Walter, ao perceber a importância e dimensão daquelas gravações, teve a coragem suficiente de dar a melhor destinação possível àquele material, entregando-o ao jornalista Glenn Greenwald, do The Intercept. Gleen, naquele momento, talvez fosse o único jornalista em atuação no Brasil com liberdade e coragem suficientes para publicar todas aquelas conversas da Lava Jato, revelando ao mundo o que, de fato, ela era.

Walter Delgatti já faz parte da História do Brasil como um herói brasileiro. Um herói ainda desconhecido, cuja história precisa ainda ser melhor estudada pelos brasileiros. Cada um de nós tem uma imensa dívida de gratidão com Walter Delgatti.

*Rogério Guimarães Oliveira/Construir Resistência

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Glenn Greenwald: Sergio Moro é mais do que um juiz corrupto

Não é hiperbólico dizer que o ex-ministro de Bolsonaro representa a maior ameaça à democracia brasileira desde o fim da ditadura.

O Supremo Tribunal Federal reconheceu na quarta-feira 23 o que já era óbvio há muito tempo: Sergio Moro agiu de forma antiética e abusou de seu poder de juiz. Como reconheceu a maioria dos magistrados, Moro não cometeu esses abusos num caso qualquer, mas num dos julgamentos mais importantes da história do judiciário brasileiro: o caso do ex-presidente Lula, que teve que cumprir 18 meses de prisão devido a essa condenação oficialmente reconhecida como injusta.

A condenação não deve ser tratada como uma “mancha” no legado do ex-juiz, ou como um caso isolado de abuso em meio a uma carreira nobre. Nem se deve tratar Moro como um mero juiz corrupto. Moro é mais do que isso, e seu comportamento impróprio segue um longo padrão.

Não é hiperbólico dizer que Moro representa a maior ameaça à democracia brasileira desde o fim da ditadura. Os abusos cometidos pelo ex-juiz não foram causados por negligência ou incompetência: são parte de uma trama longa e complexa que, por meio do ativismo judicial, buscava subverter a escolha dos eleitores brasileiros e, assim, os preceitos fundamentais da democracia. O direito democrático de 220 milhões de pessoas ficou submetido aos ditames ideológicos de um único juiz de primeira instância.

É uma constatação óbvia dizer que a conduta de Moro alterou radicalmente as eleições de 2018. É impossível saber com certeza qual teria sido o resultado daquelas eleições se Lula não tivesse sido retirado do páreo. O que se pode afirmar com certeza, entretanto, é que todas as pesquisas mostravam Lula na liderança isolada até a interferência implacável – e corrupta – de Moro. Não há dúvidas que as ações – agora oficialmente declaradas impróprias pelo STF – retiraram dos brasileiros o direito de escolher se preferiam ser governados por Jair Bolsonaro ou Lula.

A corrupção judicial de Moro não deslegitimou apenas as eleições de 2018, mas também as de 2014. A vencedora daquele pleito, Dilma Rousseff, sofreu impeachment, pois foi removida do cargo 18 meses após de ter sido reeleita pelos brasileiros. O papel de Moro nesse processo foi tão central quanto o que ele desempenhou na vitória de Bolsonaro em 2018.

Como afirmou o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia em uma entrevista à Jovem Pan em 2019, a possibilidade de Dilma sofrer impeachment pelas chamadas pedaladas fiscais só era levada a sério por um setor restrito da direita brasileira, motivada em grande parte por uma incapacidade de aceitar a derrota eleitoral. Essa possibilidade só ganhou força entre setores mais amplos graças a um episódio específico: a divulgação das conversas privadas entre Lula e Dilma para a imprensa. As conversas – ilegalmente gravadas e divulgadas – foram amplamente repercutidas pela imprensa, culminando no episódio esdrúxulo dos âncoras do Jornal Nacional reconstituindo o diálogo como em uma novela. Os atos antiéticos de Moro foram explorados exaustivamente pela mídia antipetista, inflamando o movimento em favor do impeachment.

Exemplos da interferência de Moro na política brasileira são tão fartos que é fácil esquecer de alguns dos episódios mais graves: a exploração eleitoral da delação do ex-ministro Antonio Palocci logo antes das eleições de 2018, a proteção dada a tucanos enquanto petistas eram perseguidos pela mesma conduta e a promoção a ministro de Bolsonaro depois de ter facilitado sua vitória eleitoral. Fica claro que as condutas corruptas por parte de Moro são mais contínuas do que esporádicas: seus atos antiéticos são numerosos demais para listar.

Não é um exagero afirmar que praticamente nenhum dos eventos políticos significativos ocorridos no Brasil desde 2016 se deram dentro dos marcos do processo democrático normal, tendo sido influenciados pela cruzada ideológica de um juiz de primeira instância com delírios messiânicos que nunca recebeu um voto sequer. A toga de Moro é muito diferente do uniforme usado pelos generais que em 1964 golpearam a democracia brasileira, mas seu desprezo por ela e seu sucesso em subverter a vontade popular são no mínimo equivalentes.

É uma perversão do sistema da justiça brasileiro que Walter Delgatti, que heroicamente expôs a corrupção de Moro, seja ameaçado de prisão enquanto o ex-juiz e ex-ministro passeia tranquilamente pelos bairros sofisticados de Washington, DC. A história não tratará Moro com a mesma gentileza com que ele é tratado pelos garçons dos restaurantes cinco-estrelas que frequenta em Georgetown.

Sergio Moro não é apenas um juiz desmoralizado, mas o maior inimigo dos princípios básicos da democracia que surgiu no Brasil nas últimas décadas. Suas digitais podem ser encontradas no processo que desmoralizou não uma, mas duas eleições.

Moro prendeu injustamente Lula e dezenas de outras pessoas, e abusou, por razões ideológicas e narcisistas, do poder e da responsabilidade que lhe foram dados pelo sistema judicial brasileiro. Pode não ser apropriado chamá-lo de “criminoso” no sentido mais estrito dessa palavra. Mas não deve ser difícil para todos – de qualquer ideologia – reconhecer em Moro a maior ameaça à democracia brasileira em anos, senão décadas.

*Carta Capital

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O comédia, Moro, disse que, com ele, pobre poderá comprar carrão, ir para Miami, comer salmão sem furar o teto de gastos

Enquanto só agora Bolsonaro descobre que o ex-juiz vigarista que negociou a cabeça de Lula em troca de um ministério, quebrou milhares de empresas brasileiras, produzindo uma nação de desempregados, Sergio Moro, que nunca abriu a boca para falar de pobre, menos ainda de economia quando foi ministro, chegou no Senado hoje de varinha e cartola e saiu tirando dois coelhos gordos da manga da casaca afirmando que dá sim para o pobre sonhar com uma vida de rei sem precisar furar o teto de gastos.

Bom, como de costume, na primeira pergunta de como faria tal milagre, Moro deu aquela miada característica, rodopiou e nada respondeu, até porque a única coisa que Moro fez como ministro durante todo o tempo que esteve no governo, foi tentar uma lei fascista que tinha como objetivo exterminar pretos e pobres nas periferias e favelas do Brasil, com o nome técnico de “excludente de ilicitude”.

Isso, sem falar que, em várias oportunidades, Moro fez questão de dar de ombros quando o assunto era a quebradeira das empresas brasileiras pela Lava Jato, dizendo textualmente que isso não era problema dele.

Isso só mostra cada vez mais que esse sujeito nunca valeu centavo furado e, por isso mesmo, foi herói apenas dos tolos de plantão.

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Moro, como ministro da Justiça, usou o cargo para pressionar o porteiro e diz que não flerta com o autoritarismo

Vejam só que coisa! Um ministro da Justiça e Segurança Pública de Bolsonaro, que o mundo todo sabe que prendeu Lula sem provas para ganhar o cargo de ministro, diz que não flerta com o autoritarismo.

Que coisa comovente! Nem parece que é o mesmo ministro Moro que se lambuzou da Lei de Segurança Nacional da ditadura usando-a contra seus desafetos e os desafetos de Bolsonaro.

Coitado do porteiro do Vivendas da Barra! Aquele que teve que mudar de versão depois que Moro, a mando do patrão, deu-lhe uma prensa sobre a ordem para liberar a entrada de Élcio de Queiroz, o comparsa de Ronnie Lessa no assassinato de Marielle.

Agora, numa crítica caduca a Lula, utilizando o velho chavão de Cuba, Moro elogia a democracia americana justo na semana em que um supremacista branco que saiu de casa com um fuzil na mão para confrontar uma manifestação antirracista, foi absolvido pela justiça americana por ter matado duas pessoas e ferido outra.

Moro ainda tem a pachorra de escrever que “não dá para flertar com o autoritarismo”.

Ou seja, o cínico já começou mal com seu marketing político atacando Lula, dando socos no vento deixando a guarda aberta e apanhando na cara de centenas de internautas que estão descascando o vigarista vivo.

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Moro diz que não interferiu na eleição de 2018. Moro é um modesto

O ex-juiz, considerado parcial, ou seja, corrupto pelo STF, não só interferiu na eleição de forma corrupta, prendendo Lula e recebendo como propina uma super pasta no ministério, como se uniu com gosto ao governo de um fascista que deu a maior honraria carioca a Adriano da Nóbrega, miliciano, dono do Escritório do Crime, e chamado de “patrãozão” em Rio das Pedras, onde Queiroz se manteve um bom tempo escondido sob a proteção dos comparsas.

Se a mídia ignora esse lado da biografia de Moro, isso não apaga seu real currículo. Não foi sem motivos que o deputado Glauber Braga o chamou, na cara dele, de capanga da milícia e Moro engoliu seco.

Ou seja, a dupla BolsoMoro foi sucesso de público e crítica.

O cândido Moro está bancando o pudico dizendo que não interferiu na eleição em favor da milícia em 2018, em troca de recompensa da forma mais bandalha possível, sobretudo para um juiz que se vendia como o cavaleiro da moral contra a praga da corrupção sistêmica.

Na verdade, se não fosse Bolsonaro tirar o braço direito de Moro, Maurício Valeixo, do comando da PF, ele, com certeza, estaria até hoje servindo ao governo fascista e genocida sem qualquer problema.

Moro tem um currículo perfeito para integrar qualquer governo fascista e corrupto de qualquer período da história da humanidade.

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Lula é notícia e dá entrevista aos maiores jornais e TVs da Europa. Moro dá entrevista a Mainardi, Bolsonaro a Augusto Nunes

Cada qual com seu cada qual. Esse é um dos ditados populares mais objetivos para se captar rapidamente a mensagem de quem está produzindo, uma mensagem que compara o tamanho das pessoas ou das coisas.

Enquanto Lula é saudado por grandes chefes de Estado na Europa, é notícia e entrevistado pelos maiores veículos de comunicação do continente, Moro dá entrevista a Diogo Mainardi no famoso ditado popular, “de grão em grão a galinha enche o papo”.

Já Bolsonaro preferiu outro ditado bastante popular no Brasil, “quando um burro fala, o outro abaixa a orelha”, em uma entrevista a Augusto Nunes.

Ou seja, na política não existe espaço vazio, já dizia o conselho da vovó. Mas entregar um serviço mal feito faz numa mesma noite alguns gatos pardos de tão turvos desaparecerem da vista.

Então, é melhor a expressão “cada macaco no seu galho”.

Mas sabe como é, a expressão “cavalo dado não se olha os dentes” aplicada tanto por Moro quanto por Bolsonaro, chega a ser um pouco demais diante da diferença gigantesca da visão que o mundo tem sobre o Brasil e os presidenciáveis.

Se der uma ajeitadinha no antigo ditado “diga-me com quem andas, que te direi que és”, modificando apenas “andas por andou”, num tiro só com uma garrucha de dois canos, acerta-se Bolsonaro e Moro, já que um usou politicamente o outro quando estiveram juntos no mesmo governo genocida empencado de inúmeras e graves denúncias de corrupção, enquanto Lula não para de obter vitórias na justiça.

Se de um lado, Lula é aplaudido de pé pelo Parlamento Europeu, Moro traz na bagagem uma remosa lambida do blog O Antagonista, com direito a cheiro de enxofre e tudo.

Já Bolsonaro, mergulha nas trevas da Jovem Pan para ser adorado pelo Pingo nos Is, comandado pelo ex-parceiro de Mainardi na Veja, Augusto Nunes.

Essa simetria que ocorre nesse momento em que o guru do bolsonarismo foge do Brasil, certamente com a ajuda de algum “anjo” após ser intimado pela Polícia Federal para prestar depoimento no inquérito que apura a existência de uma criminosa milícia digital, montada exclusivamente para destruir a democracia brasileira.

Isso mesmo, o velho vigarista, charlatão do terraplanismo, saiu de fininho assumindo a sua culpa no cartório.

Diga-se de passagem, Olavão foi um dos maiores entusiastas da dupla Moro e Bolsonaro durante o tempo que os dois pombinhos fascistas estavam enamorados.

Agora, Moro é um dissidente da extrema direita da qual fez parte e sentava na mesa com muito gosto como ninguém menos que o criminoso Steve Bannon e o vigarista fugitivo, Olavo de Carvalho.

Trocando em miúdos, enquanto Lula é condecorado e recebido pelo presidente da França, Emanuel Macron, com honras de um estadista, Olavo de Carvalho, parceiro político de Bolsonaro e Moro, saiu do Brasil à francesa antes que fosse engaiolado.

Fim.

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