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Moro foi parar no New York Times, na página policial

Para quem viveu nesses últimos seis anos na mídia buscando holofotes e tapetes vermelhos, o provinciano que achou que faria vidinha nas costas de Lula, pode não ter saído bonito na foto, mas foi parar no maior jornal da terra.

Está certo que virou manchete na página policial como um bandido que se vestiu de toga para saquear a Petrobras dos brasileiros e ainda posar de herói.

O maioral da mídia nativa foi classificado pelo NYT como principal responsável pelo caos que o Brasil vive depois do golpe, tendo como principal obra a própria eleição do monstro que é responsável por mais de 255 mil brasileiros por Covid.

Pode não ter sido exatamente assim que a 1ª dama da Lava Jato, Rosângela Moro (eu Moro com ele) sonhou virar notícia no NYT, mas o casalzinho de jecas que combinava suas idas a shows de gente famosa para receber as palmas da glória de plateias e artistas reacionários, chegou lá, virou notícia no maior jornal do planeta sendo Moro apresentado ao mundo como um Juiz corrupto que corrompeu a Justiça e, com Bolsonaro, destruiu O Brasil.

Isso não é pouca coisa!

*Carlos Henrique Machado Freitas

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New York Times: Moro, um juiz corrupto que corrompeu a justiça e, com Bolsonaro, destruiu o Brasil

Sem Moro, jamais Bolsonaro chegaria à presidência e o Brasil não estaria vivendo essa tragédia econômica e sanitária, quando, de olho em sua carreira política, Moro condenou e prendeu Lula sem provas para ser super ministro de Bolsonaro e dar seu pontapé inicial numa sonhada carreira política carregada de glórias e embalada pela imagem de paladino da justiça criada pela mídia.

Não há exatamente nada de novo no artigo do New York Times, pelo menos não para os brasileiros. Na verdade, com outras palavras, o jornal só confirmou o que o brilhante deputado, do Psol, Glauber Braga, disse diretamente a Moro em audiência na Câmara dos Deputados e, em certa medida, o mesmo que Gilmar Mendes disse neste domingo. Se Glauber Braga disse a Moro que ele era um juiz corrupto e ladrão, Gilmar Mendes usou da mesma dureza para comparar a Lava Jato de Moro ao PCC.

Aliás, o maior jornal do mundo fala de forma clara o que a Globo, sócia de Moro, não pode falar porque está até o pescoço nessa fábula jurídica de combate à corrupção, como bem classificou New York Times.

Na sua crítica a Moro, em matéria assinada pelo jornalista Garpard Estrada, o ponto principal foi a corrupção instalada por Moro e sua Lava Jato dentro do sistema de justiça no Brasil e que aquele príncipe de combate à corrupção era um personagem que na vida real se revelou um sapo que envenenou o próprio país.

Disse o jornalista: “Em vez de erradicar a corrupção, obter maior transparência na política e fortalecer a democracia, a agora notória Operação Lava Jato abriu o caminho para Jair Bolsonaro chegar ao poder após eliminar seu principal rival, Lula, da corrida presidencial. Isso contribuiu para o caos que o Brasil vive hoje”,

*Carlos Henrique Machado Freitas

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De símbolo do combate à corrupção, Moro se encontra com o próprio inferno

Moro destruiu as leis para que elas se tornassem refúgio dos criminosos da Força-tarefa da Lava Jato.

Somente uma parcela da sociedade bestializada pela mídia acreditou ou quis acreditar que os bandidos fabricados como heróis pela mídia eram de fato mocinhos, pior, indestrutíveis, intocáveis, imaculados.

Certamente Moro, seguido de Dallagnol, é a figura que mais se promoveu e, consequentemente é o que está pagando o preço mais salgado com a ressaca que chegou depois da esbórnia jurídica envolvendo não só o ex-juiz, mas sua substituta, Gabriela Hardt, os procuradores, mas principalmente três mais evidentes, Deltan Dallagnol, chefe da Força-tarefa, Januário Paludo e a delegada da PF, Érika Marena, o que não quer dizer que todos os outros envolvidos diretamente na Força-tarefa, que promoveu espetáculos midiáticos durante seis anos, tenham menos peso nos crimes cometidos pela Lava Jato.

A mídia, que comprou o folhetim policial para agradar as camadas mais opulentas da sociedade, está sendo obrigada a reconhecer que, em nome de interesses e da cegueira provocada pelo ódio de classe ao PT, envolveu-se mais do que devia no conto do vigário jurídico e, agora, tem que fazer o ardido caminho de volta, como é o caso do editorial da Folha hoje.

Lógico que ninguém da mídia vai dar a mão à palmatória, já que existe tanta mão grande, inclusive na tentativa de roubo de R$ 2,5 bilhões da Petrobras para uma suposta fundação da Lava Jato que a mídia prefere fazer o papel de palmatória, é claro, sem se preocupar com o todo da história que incluirá os barões nessa trama macabra em que o judiciário, a partir da Lava Jato, destruiu a democracia e colocou no poder um genocida responsável pela morte de mais de 250 mil brasileiros pela covid, depois de dois golpes em Lula e Dilma.

Ainda falta muito para Moro chegar no lugar que deve chegar, em seu inferno pessoal, o que não quer dizer que já não esteja nele, mas para Moro, Dallagnol e demais procuradores, o inferno ainda tem muito espaço no buraco mais fundo que aguarda por eles, principalmente no que se refere a toda a manipulação criada para tirar a Petrobras do controle da sociedade e entregá-la a acionistas nacionais, mas sobretudo internacionais que se apossaram do conselho da estatal para transformar um ativo estratégico do Brasil em instrumento de exploração do povo para servir à ganância dos abutres de sempre.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Nos dois lados do balcão: Moro é investigado pelo TCU por sua sociedade na administradora judicial da Odebrecht

Moro é mesmo um fenômeno jurídico. No jargão do futebol, ele seria aquele sujeito folclorizado como o jogador que bate o corner e corre para cabecear, com dois aditivos, o que o torna o craque da picaretagem jurídica de todos os tempos.

Na Lava Jato, Moro superou todas as formas de vigarices de um juiz de que se tem notícia .

Em última análise, no campo da Lava Jato, ele era o juiz do jogo ao mesmo tempo em que era os dois bandeirinhas e, junto, era também o jogador que batia o corner e corria para cabecear e, nesse caso abaixo, ele também inova, porque age como goleiro que vai defender o cabeceio que ele próprio deu depois de bater o escanteio.

Se isso não é uma coisa bizarra no mundo jurídico, não sabemos como é o mundo da toga ou não sabemos o que é ser bizarro.

O que espanta é como um sujeito desse ainda está solto, cometendo tantos crimes.

A matéria do Conjur que segue abaixo explica como o esperto se beneficiou do circo que armou em nome do combate à corrupção, tendo a Globo como garante de toda a picaretagem que ele cometeu nesse tempo todo de Lava jato.

Sócio da administradora judicial da Odebrecht, Moro é investigado pelo TCU

A pedido do Ministério Público Federal, o Tribunal de Contas da União investiga conflito de interesses do ex-juiz Sergio Moro, que se tornou sócio-diretor da Alvarez & Marsal, empresa que faz a administração da recuperação judicial da Odebrecht. O requerimento foi feito pelo subprocurador-Geral Lucas Rocha Furtado, do Ministério Público junto ao TCU. Outro pedido que está sendo analisado pelo tribunal é a suspensão de pagamentos da construtora à consultoria, até que o mérito da questão seja avaliado.

Em despacho desta quinta-feira (24/2), o ministro Bruno Dantas, do TCU, apontou que “são gravíssimos os fatos reportados pelo Subprocurador-geral”. Isso porque, além de possuir informações privilegiadas sobre o funcionamento das empresas do grupo Odebrecht, Moro teria proferido decisões judiciais e orientado as condições de celebração de acordos de leniência da construtora, o que contribuiu para que a empresa entrasse em recuperação judicial.

“Em uma situação como essa (…), é elevadíssimo o risco de conflito de interesse na atuação desse profissional. Em um primeiro momento, contribui para a situação econômico-financeira atualmente vivenciada pela empresa. Na sequência, passa a auferir renda junto à administradora
judicial nomeada na recuperação judicial”, afirmou o ministro. A própria Lei 11.101/2005 estipula situações de impedimento e de destituição de
administrador judicial.

Dantas considerou que Moro, ao atuar “dos dois lados do balcão”, teve evidentemente acesso a assuntos sigilosos e a informações com repercussões econômico-financeiras que não são de amplo conhecimento público.

Em seu despacho, o ministro questiona inclusive se os pagamentos atualmente recebidos por Moro não se referem, na verdade, a remuneração indireta por serviços anteriormente prestados, enquanto era juiz. Ou mesmo a compra de informações privilegiadas.

Por isso, para que a consultoria tenha a oportunidade de esclarecer essa situação “no mínimo peculiar e constrangedora”, o ministro notificou a Alvarez & Marsal para que se manifeste em 48 horas sobre o caso. Por exemplo, fornecendo informações completas a respeito do processo de contratação do ex-juiz Moro.

Dantas também pediu ao ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, o compartilhamento das mensagens trocadas entre os procuradores do Ministério Público e o ex-juiz Sergio Moro. Lewandowski é o relator da reclamação 43.007, em que decidiu franquear à defesa do ex-presidente Lula o acesso às conversas entre autoridades obtidas por hackers e apreendidas pela Polícia Federal.

Por fim, o ministro do TCU também oficiou 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, onde tramita a recuperação judicial da Odebrecht, para solicitar o compartilhamento de documentação sobre a contratação da administradora judicial da construtora.

*Da redação

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TRF-4, que apoiou Moro, paralisa ação da Lava Jato contra o Instituto Lula

Em decisão unânime, 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região atendeu a um pedido da defesa e interrompeu prazos do processo em que o ex-presidente é réu por lavagem de dinheiro.

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), o Tribunal da Lava Jato, decidiu suspender a ação penal em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é acusado pela força-tarefa de receber propinas da Odebrecht através de doações ao Instituto Lula.

Em julgamento telepresencial nesta quarta-feira, 24, a 8ª Turma atendeu parcialmente a um habeas corpus apresentado pela defesa do petista. Além do desembargador federal João Pedro Gebran Neto, relator dos processos abertos na esteira da Lava Jato, votaram pela suspensão o juiz federal Marcelo Cardozo da Silva e o desembargador federal Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz.

Em dezembro de 2020, durante o plantão judiciário, o vice-presidente do tribunal, desembargador federal Luís Alberto D’Azevedo Aurvalle, já havia travado o processo. A decisão liminar foi submetida para referendo do plenário na quarta.

No recurso, os advogados do ex-presidente argumentaram que não tiveram acesso à íntegra da documentação que embasa a denúncia e, por isso, os prazos da ação em curso na 13ª Vara Federal de Curitiba deveriam ser suspensos. Além de Lula, são réus na mesma ação o ex-ministro Antônio Palocci e o presidente do Instituto, Paulo Okamotto.

*Com informações do Estadão

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Merval repete o jargão comédia dos tucanos: votei em Bolsonaro por culpa do Lula

Se os tucanos são conhecidos como aves que construiram seus ninhos em cima de um muro, hoje em dia, a natureza dessa gente produz bizarrices como a de Merval Pereira.

Tudo para não chamar de fracassado o governo de FHC, de odiado pelo povo, o que não deixa de ser revelador, pois mostra que o ponto central de toda a política tucana, sobretudo seu departamento de marketing, a grande mídia trata o brasileiro como cidadão de segunda categoria, como um subcidadão.

Merval fala que as provas contra Moro, obtidas ilegalmente, não deveriam valer. Trocando em miúdos, ele quis dizer o seguinte: se elas não valessem, Moro e Dallagnol não teriam cometido crimes contra a própria justiça, já Lula, vítima desse processo, seguiria condenado e preso, mesmo que os vazamentos escancarem que ele é inocente.

Nem vale a pena dizer que todos os vazamentos ilegais da Lava Jato passados para o Jornal Nacional são solenemente esquecidos por Merval Pereira. A essa altura do campeonato, depois de anos convivendo com esse tipo de colunismo da imprensa de banco, ninguém vai se surpreender com a filosofia do principal porta-voz dos Marinho no jornalão da família.

Mas Merval tem que parar de tentar passar recibo de idiota ao povo brasileiro. Sua patética filosofia é de quem não aguenta a frustração de ter que admitir que seu herói, Moro, é um vigarista com uma extensa, melhor dizendo, uma incontável quantidade de provas de seus crimes, mesmo que tenham sido obtidas de forma ilegal, o que não faz de Moro inocente, ao contrário, os vazamentos ilegais não fazem de Lula o corrupto que a Globo martelou com a ajuda do próprio Merval, sem base em nenhuma de prova.

O que Merval não quer é admitir que, junto com a Globo, produziu um jornalismo imundo por estar do lado dos fracassados, dos tucanos, daqueles que, depois da saída de FHC do governo, foram refutados nas urnas cinco vezes consecutivas, e que só chegaram ao poder pelo golpe do real, aquela notinha criada no laboratório de FHC, que valia 1 dólar e terminou com o dólar valendo cinco notinhas daquelas, com o país aos cacos, no maior estelionato eleitoral da história. Sem falar nas múltiplas histórias, com provas de corrupção, do papado tucano.

Alguém precisa receitar para Merval e os Marinho um conformol, porque tucano não volta ao poder nem por medida provisória.

Agora, Merval repete a mesma cantilena de que, votou em Bolsonaro por culpa de Lula, assim como toda a Globo e todos os interesses que cercam os Marinho, mostrando que essa gente perdeu o discurso com a implosão promovida pelos próprios vigaristas que compõem a Lava jato.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Moro enviou a Dallagnol dossiê contra ministro do STJ Ribeiro Dantas

Sergio Moro, quando era juiz da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, elaborou dossiê sobre o ministro do Superior Tribunal de Justiça Marcelo Navarro Ribeiro Dantas e o enviou ao procurador Deltan Dallagnol. Após pressão da autoproclamada força-tarefa da “lava jato”, Ribeiro Dantas deixou de ser relator dos processos da operação na corte.

As mensagens constam de petição apresentada pela defesa do ex-presidente Lula, nesta segunda-feira (22/2), ao Supremo Tribunal Federal. O diálogo faz parte do material apreendido pela Polícia Federal no curso de investigação contra hackers responsáveis por invadir celulares de autoridades. A ConJur manteve as abreviações e eventuais erros de digitação e ortografia presentes nas mensagens.

Em conversa no Telegram em 17 de dezembro de 2015, Sergio Moro diz a Deltan Dallagnol que precisa de manifestação do MPF no pedido de revogação da prisão preventiva do pecuarista José Carlos Bumlai até às 12h do dia seguinte. Em seguida, o então juiz federal critica a atuação de Ribeiro Dantas.

“Olhem isso que bizarro. Marcelo Navarro denegava soltura em casos MUITO MENOS GRAVES e com muitos menos fundamentos. Ele não substituía sempre com base no argumento de que a pena é superior a 4 anos!!! Vou selecionar uns acórdãos de casos bem mais fracos ainda, mas segue análise feita aqui e as ementas.”

Moro então envia a Dallagnol decisões de Ribeiro Dantas quando era desembargador do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, compiladas por José Avelino de Souza Júnior, diretor do Núcleo de Processamento dos Feitos Penais da corte.

“Dr. Deltan, basicamente o Min. Marcelo Navarro, então Des. Fed. do TRF5, manteve a maioria das prisões preventivas quando apreciou HCs contra as decisões originárias, pelo menos considerando as decisões mais recentes (de 5/2012 até 4/2015). Pelo que percebi, o argumento maior e que se repete é a higidez/idoneidade dos decretos prisionais, fundados na necessidade da efetiva aplicação da lei penal, na conveniência da instrução processual e na garantia da ordem pública, e a ausência de irregularidades que pudessem caracterizar coação ilegal.”

No levantamento, Souza Júnior aponta que, “em praticamente todas as decisões”, Ribeiro Dantas negou o pedido de substituição da prisão preventiva por medidas cautelares alternativas com o argumento de que a pena máxima para o delito ultrapassava quatro anos. O artigo 313, I, do Código de Processo Penal, admite a decretação de prisão preventiva para tais crimes. Mas o servidor informa que o ex-desembargador do TRF-5 também negou a substituição da detenção em casos de delitos com pena inferior a esse patamar. Nessas situações, o argumento foi o de que o acusado também respondia a outras infrações de maior gravidade.

“Em suma, percebi que a tendência dele foi manter as prisões enquanto esteve no TRF5. Só para ter uma ideia (não vi todos os processos, pois são cerca de 63 que retornaram pelo critério que usei), em praticamente todos os mais recentes dele que pesquisei com a palavra-chave ‘prisão preventiva’ (foram 24 que vi), a decisão foi pela manutenção da prisão e impossibilidade de substituição por outras medidas cautelares, com denegação do HC (isso ocorreu em 22 processos). Em apenas 2 casos ele concedeu o HC, em 1 por excesso de prazo e em outro por excesso no valor da fiança.”

Ataques a ministro
Marcelo Navarro Ribeiro Dantas foi indicado para o STJ pela então presidente Dilma Rousseff em 2015. Ele tomou posse em 30 de setembro, e virou relator dos processos da operação “lava jato” na corte.

O ministro entrou na mira da “lava jato” depois que Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró, afirmou à Procuradoria-Geral da República ter ouvido que havia uma “movimentação política” para que seu pai obtivesse um HC por intermediação de um ministro de sobrenome “Navarro”.

Em delação premiada, o ex-senador Delcídio do Amaral (PT-MS) afirmou que Dilma, antes de escolher alguém para o STJ, tinha lhe pedido que “conversasse como o desembargador Marcelo Navarro, a fim de que ele confirmasse o compromisso de soltura de Marcelo Odebrecht e Otávio Marques de Azevedo”, da Andrade Gutierrez. Segundo Delcídio, Ribeiro Dantas “ratificou seu compromisso”. As acusações do ex-senador nunca foram comprovadas, e as investigações contra o magistrado não seguiram em frente.

No entanto, o ministro passou a ser perseguido pela “lava jato”. Em uma conversa de 5 de março de 2016, a procuradora Carolina Rezende, da PGR, diz que o objetivo da operação deve ser “atingir Lula na cabeça”.

O diálogo ocorreu um dia depois do ex-presidente ser levado coercitivamente para depor na Polícia Federal. “Depois de ontem, precisamos atingir Lula na cabeça (prioridade número 1), para nós da PGR, acho que o segundo alvo mais relevante seria Renan [Calheiros, PMDB-AL]”, afirmou.

Ainda segundo a procuradora, “atingir ministros do STF” naquele momento poderia fazer com que a “lava jato” comprasse uma briga “com todos ao mesmo tempo”. O melhor seria “atingirmos nesse momento o ministro mais novo do STJ”, disse Carolina, referindo-se a Ribeiro Dantas.

“Não temos como brigar com todos ao mesmo tempo. Se tentarmos atingir ministros do STF, por exemplo, eles se juntarão contra a LJ [“lava jato”], não tenho dúvidas. Tá de bom tamanho, na minha visão, atingirmos nesse momento o min mais novo do STJ. Acho que abrirmos mais uma frente contra o Judiciário pode ser over. Por outro lado, aqueles outros (Lula e Renan) temas para nós hj são essenciais p vencermos as batalhas já abertas.”

Ribeiro Dantas negou diversos pedidos de Habeas Corpus de acusados da “lava jato”, como os de João Vaccari Neto, ex-secretário de finanças do PT, e do empresário Carlos Habib Chater. Porém, votou a favor da libertação de Marcelo Odebrecht e de Otávio Marques de Azevedo na 5ª Turma do STJ. Ele ficou vencido e transferiu a relatoria dos processos da “lava jato” ao ministro Felix Fischer.

*Com informações do Conjur

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A Lava Jato corrompeu todo o sistema de justiça para beneficiar acionistas internacionais da Petrobras

A principal parte do capital da obra de Moro explica-se agora na crise gerada na Petrobras que culminou na caça ao presidente da estatal, Roberto Castello Branco.

Na verdade, um presidente decorativo a serviço do clube internacional do petróleo, sediado na bolsa de New York. Por isso, a Petrobras está impregnada de “conselheiros” que, na verdade, são lobistas, cães de guarda, que têm interesse direto em roubar para petrolíferas estrangeiras esse tesouro nacional, o petróleo, e dar uma merreca do que sobrar para o povo, que é o verdadeiro dono do precioso produto.

Para se chegar a isso, a Lava Jato tinha que ter uma fidelidade necessária aos interesses norte-americanos e não encontrar qualquer barreira para  arreganhar as portas da estatal para ser explorada pelo grande capital internacional.

Moro era o homem certo, na hora certa. Um provinciano que mendigava um lugar ao sol para realizar seus sonhos medíocres diante da realidade de um país carregado de problemas sociais.

É o que assistimos, através dos vazamentos das conversas entre os atores da Lava Jato, Moro, Dallagnol, entre outros, a falsificação da verdade, como corromperam o sistema de justiça e violentaram a constituição.

O escândalo é tão grande que dá para fazer não um livro de memórias, mas uma enciclopédia de crimes cometidos pela República de Curitiba que deu conta de dois golpes antinacionais, justificando assim, uma maldição artificial que transformou o pré-sal num ativo maléfico ao país no momento em que serviria como a grande mola propulsora para o seu desenvolvimento no século XXI.

Não era uma operação fácil e, por isso, eles usaram os meios mais sujos para derrubar Dilma e prender Lula em dois golpes, deixando o caminho livre para Temer comer gostosamente os ricos quitutes nas mãos das grandes corporações, como tanto lutaram FHC, Serra, entre outros, para entregar a riqueza para os grandes grupos estrangeiros, sobretudo dos EUA.

Agora, o arco se fecha e a história passa a ter começo, meio e fim, reproduzindo todos os detalhes que levaram o país ao caos a que assistimos, com a chegada de um genocida ao poder que, hoje, vendo sua popularidade desabar, pelo seu comportamento diante da pandemia, mas também pelo custo de vida por conta dos aumentos pornográficos dos combustíveis e dos alimentos, tanto que ele teve que dar um cavalo de pau e pular a cerca, o que está provocando revolta no mercado que nunca se importou em saber quem era Bolsonaro, mas sim, que vantagens ele poderia trazer.

Moro, agora, vendo que não tem chance nenhuma na política, diz-se odiado, é pouco, pois o que ele fez é motivo de cadeia ao lado de Dallagnol, Carlos Fernando e demais procuradores que participaram da trama macabra da Lava Jato, até porque ainda tem muita sujeira da Lava Jato para jorrar nos vazamentos liberados pelo STF.

A conferir.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Juiz assessor do STF orientava a Lava Jato

Mensagens mostram que o juiz Márcio Schiefler, assim como Moro, era parceiro da força-tarefa contra os acusados.

A divulgação de uma nova leva de mensagens entre integrantes da força-tarefa de Curitiba e o então juiz Sérgio Moro transformou o Supremo Tribunal Federal em um campo minado para a turma da Lava Jato. O ministro Gilmar Mendes classificou a operação de “maior escândalo judicial da história” e de “esquadrão da morte” e acusou o grupo de apoiar a eleição de Bolsonaro e perturbar o País. Ricardo Lewandowski apontou a “parceria indevida” entre o magistrado e a acusação. Até Cármen Lúcia, que no passado referendava sem críticas o trabalho da força-tarefa, começou lentamente a se afastar do grupo.

O tempora, o mores, declamaria Cícero. Houve um período, não muito distante, em que a Lava Jato contava com o auxílio do STF. E não se fala aqui das célebres comemorações de Moro e do procurador Deltan Dallagnol “In Fux we trust” e “aha-uhu, o Fachin é nosso”. Uma sequência das mensagens do Telegram liberadas recentemente mostra uma cooperação estreita e nada republicana entre um assessor da Corte e integrantes da Lava Jato. Os procuradores, em diversos diálogos, citam um juiz de nome Márcio. Trata-se de Márcio Schiefler, que serviu a dois ministros do Supremo, Teori Zavascki, relator dos inquéritos, e Edson Fachin, ocupou uma vaga no Conselho Nacional de Justiça e hoje cumpre expediente na 4ª Vara da Fazenda na catarinense Joinville.

Nas mensagens, os procuradores dão a entender que Schiefler orientava a força-tarefa nos despachos enviados ao Supremo e que repassava informações de interesse da operação. Em resumo: a exemplo de Moro, o assessor serviu como um braço da acusação contra os interesses dos investigados.

Em uma conversa de 29 de julho de 2016, Dallagnol escreveu: “O material que o moro (sic) nos contou é ótimo. Se for verdade, é a pá de cal no 9 e o Márcio merece uma medalha”. A força-tarefa se referia a Lula como 9 ou nine, apelido jocoso derivado do acidente de trabalho que deixou o ex-presidente sem um dos dedos das mãos.

Meses antes, em 14 de dezembro de 2015, Dallagnol informa ao grupo: “Quanto ao Duque, parece que o Márcio mostrou as info do Juízo e tinham 4 parágrafos, e achou pouco… teria que fazer info adicionais mesmo explicando a diferença entre fundamento e requisito pra ele. Querem fazer uma sessão extraordinária do fim do ano para decidir o HC do Duque. Se fizer as info, creio que seguram”. Renato Duque, ex-diretor da Petrobras, foi um dos primeiros alvos da operação.

Schiefler havia orientado o chefe da força-tarefa, em 10 de dezembro daquele ano, a encorpar a acusação contra o ex-funcionário da estatal. “Caros, o juiz Márcio disse que a situação da prisão do Duque fica difícil se não tiver sido denunciado as movimentações que ele fez (…) A menção na denúncia da conta, talvez, já traga algo em que o juiz do STF possa se apoiar dentro da sua confusão mental rs. Vale mencionar”.

Em outra conversa, Dallagnol descreve um acordo com o STF a respeito do envio à Corte de casos com foro privilegiado. Dá-se o seguinte diálogo com um colega:

“Não sei se entendi. Para que caso?

“Na decisão de ontem, ele diz pra remeter tudo e é ele que decide o que cinde. Mas havia sido combinado diferente entre Douglas (procurador) e Márcio”

“E fizemos diferente em outros casos sem reclamarem”.

Quero mostrar as decisões anteriores.

E pedi pro Douglas falar com o Márcio que havia seguido o que foi ajustado”.

Em um diálogo sobre a colaboração com autoridades suíças, o juiz volta a ser mencionado: “Para saber: PGR estava ciente. Pedi para avisarem ao Márcio. Teori só não estava sabendo porque em sessão”.

O assessor tratou com Dallagnol dos casos do doleiro Adir Assad e do pecuarista José Carlos Bumlai, cujas delações embasaram denúncias contra Lula e integrantes do PT. “Juiz Marcio adiantou que casos Adir Assad (3×2 no STF) e Bumlai podem ser complicados no STF, isto é, podem soltar rs.”

A força-tarefa também tinha acesso a despachos dos ministros fora dos trâmites legais. Em 16 de dezembro de 2015, Dallagnol compartilha com o grupo um voto do ministro Zavascki que substitui a prisão preventiva de Assad. Quem teria repassado o documento?

Até este momento, Schiefler não atendeu ao pedido de esclarecimento encaminhado por este site.

*Da Carta Capital

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Política

Lula: ‘Se for necessário para derrotar o bolsonarismo, eu me colocaria à disposição’,

Ex-presidente, no entanto, defende candidatura de Fernando Haddad. “Tem passaporte de 47 milhões de votos”, afirma.

O ex-presidente Lula (PT) afirmou nesta quinta-feira (18), em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, do UOL, que sua candidatura à presidência em 2022 apenas ocorreria se assim “fosse necessário”. O petista mais uma vez defendeu o nome do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, como principal aposta do partido para a disputa.

“Vai depender das circunstâncias políticas, vai depender do PT, vai depender se for necessário ou não ser candidato. Eu já fui presidente, eu não necessariamente preciso ser. Para ser, é preciso que haja uma razão maior. Se for necessário para derrotar o bolsonarismo, eu me colocaria à disposição, mas ainda tem tempo para decidir”, afirmou o petista.

“O Haddad é um nome extraordinário, não tem ninguém melhor […]. Haddad tem passaporte de 47 milhões de votos”, completou.

O ex-presidente também defendeu a formação de frente ampla entre partidos de oposição apenas no segundo turno da disputa presidencial. Para ele, partidos devem ter candidaturas únicas em 2022.

“Se tiver segundo turno, e o PT for para segundo turno, o PT vai procurar outras forças políticas para conversar. A grande aliança se dá no segundo turno, sempre foi assim. Eu defendo que todos os partidos tenham candidatura única”, disse Lula.

Ao comentar sobre as mensagens entre procuradores da Lava Jato investigadas no âmbito da Operação Spoofing, Lula disse se considerar refém “da maior mentira contada” no país.

“Eu não sei qual será a decisão da Suprema Corte. O que sei é que sou refém da maior mentira contada nesse país. Inventada pelo Moro, inventada pela quadrilha de Curitiba, inventada pelo TRF-4, inventada pela TV Globo, para evitar que eu fosse candidato à presidência. Eu me considero refém”, disse o ex-presidente.

“Espero que eles tomem a decisão de anular todas as mentiras contadas contra mim, anular todos os processos, estamos reivindicando um processo justo”, completou.

*Com informações da Forum

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