Em pânico com o forte discurso sobre a fuga de Eduardo Bolsonaro, Nikolas disse que o psolista merecia “prisão perpétua”. Na réplica, Glauber intimidou o bolsonarista: “tenha coragem de fazer um debate sério, frente a frente”
O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) fez Nikolas Ferreira (PL-MG) tremer na Câmara Federal nesta terça-feira (18) após o bolsonarista usar a tribuna do plenário para fazer acusações infundadas e dizer que o psolista deveria ser condenado à prisão perpétua.
Em pânico com o forte discurso de Glauber diante da fuga de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Nikolas Ferreira afirmou que “você deveria estar preso, você Glauber Braga prisão perpétua, só fala besteira”.
O psolista então pediu a palavra diante de um acanhado e amedrontado Nikolas, que mordia a boca e tremia ao ouvir o discurso.
“O plenário estava um pouco barulhento e eu vi quando o deputado Nikolas Ferreira ao subir àquela tribuna tinha apontado para mim, mas eu não ouvi exatamente o que ele tinha dito. Pedi ao meu gabinete para recuperar o vídeo e vi, então, a citação que ele fez a mim e a acusação que fez. Ele diz que eu merecia prisão perpétua por falar muita besteira”, iniciou Glauber.
Em seguida, o deputado fluminense desafiou o bolsonarista a relatar qual teria sido a besteira que ele disse. Em seguida, Glauber passou a listar casos suspeitos de corrupção do PL.
“Será que é porque eu disse que o PL é o partido mais contemplado com orçamento secreto? Que de cada 10 deputados mais beneficiados pelo orçamento secreto, 5 são do PL? Será que ele cita na tribuna e faz essa acusação olhando para mim, se referindo a mim porque tem 3 deputados do PL, o seu partido, que estão respondendo no Supremo Tribunal Federal por terem desviado e roubado dinheiro público com orçamento secreto?”, disparou.
“Será que ele vai a essa tribuna se referir diretamente a mim porque eu disse que o estado do Rio de Janeiro, na última lista que foi cancelada pelo ministro Flávio Dino, de R$ 4 bilhões, de 7 municípios 5 eram do PL, administrados pelo PL?”, seguiu o deputado do PSOL.
Em seguida, com o bolsonarista apavorado, Glauber enquadrou: “o deputado Nikolas Ferreira se esconde atrás da covardia. Suba àquela tribuna, deputado, para defender aqueles 3 deputados do PL que estão nesse momento no Supremo Tribunal Federal tendo que responder pelo roubo que fizeram do dinheiro público com orçamento secreto. Não me cite pela metade, como fez naquela tribuna, tenha coragem de fazer um debate sério, frente a frente”.
“Não se utiliza da tentativa de fazer com que o mandato se intimide porque o senhor diz que eu merecia prisão perpétua. O senhor e os seus cúmplices é que têm que ser responsabilizados por tudo aquilo que estão fazendo contra o Brasil”, concluiu. Com Forum.
Conheça os doadores de campanha do deputado mineiro, articulador das notícias falsas que derrubaram mudanças no Pix.
Não é de hoje que Nikolas Ferreira (PL-MG) se notabiliza como um dos principais líderes do bolsonarismo. Um dos aspirantes à sucessão de Jair Bolsonaro, hoje inelegível, o deputado mineiro comprovou sua importância no ecossistema de disseminação de notícias falsas diante da controvérsia em torno das mudanças no sistema de pagamentos Pix, que entraram em vigor em 1º de janeiro. A Receita Federal propunha que as instituições financeiras reportassem ao governo movimentações acima de R$ 5 mil por mês, no caso de pessoas físicas, e R$ 15 mil para pessoas jurídicas.
Mas por que Nikolas está tão preocupado com a fiscalização do Pix? Que interesses ele representa? Que pessoas, que países?
De Olho nos Ruralistas investigou a lista de doadores de campanha do deputado mais votado nas eleições de 2022. Entre seus financiadores, estão influenciadores que promovem “jogo do tigrinho” e golpes financeiros, empresários indiciados por financiar atos antidemocráticos e até um ex-sócio de Donald Trump.
Em um vídeo postado no Instagram, Nikolas distorceu as informações do governo, insinuando que a Instrução Normativa nº 2219/2024 abria caminho para a taxação do Pix. O governo Lula tentou conter a crise, mas o estrago já estava feito: o vídeo ultrapassou 300 milhões de visualizações e forçou o Ministério da Fazenda a recuar. O ataque do bolsonarista gerou um impacto sensível na aprovação do governo, que caiu de 52% para 47% em relação à última pesquisa da Genial/Quaest, de dezembro.
As doações de campanha para Nikolas Ferreira e a relação com sua atuação parlamentar são o tema do último vídeo da editoria De Olho no Congresso, no canal do YouTube.
A ligação do deputado com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e o histórico de conflitos fundiários de seus financiadores serão detalhadas em outra reportagem.
Ex-sócio de Trump doou R$ 100 mil para campanha de Nikolas Dono da rede de supermercados Mart Minas, Ronosalto Pereira Neves foi o maior doador para a campanha de Nikolas Ferreira à Câmara, em 2022. Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que ele realizou duas transferências: a primeira, de R$ 70 mil, em agosto; e a segunda, de R$ 30 mil, em setembro.
Em 2018, o empresário confessou à Polícia Federal ter levantado R$ 1,1 milhão de reais em espécie para o grupo J&F, detentor da JBS. Segundo o relatório da Operação Ross, os irmãos Wesley e Joesley Batista captaram, em 2014, R$ 128 milhões em dinheiro vivo junto a donos de supermercados e outros clientes do frigorífico. O objetivo? Financiar a campanha presidencial de Aécio Neves (PSDB), na época senador. Em delação premiada, os executivos da JBS informaram que os valores em espécie eram destinados a sócios do político, sem que isso aparecesse na prestação de contas ao TSE.
Ronosalto Pereira Neves e a esposa Nayla Micherif foram parceiros de Trump no Miss Brasil. (Foto: Afonso Pereira)
Ronosalto é casado com a mineira Nayla Micherif Neves, Miss Brasil em 1997. O casal foi sócio de Donald Trump no concurso de beleza, que integra a rede Miss Universo. A marca pertenceu ao presidente dos Estados Unidos entre 1996 e 2015, ano em que disputava a nomeação do Partido Republicano para concorrer à Casa Branca. Ronosalto e Nayla representaram Trump por onze anos na organização do Miss Brasil.
O deputado Nikolas Ferreira costuma publicar mensagens em inglês dirigidas a Donald Trump. Ele participou de uma das festas da posse do presidente, o Baile da Liberdade, junto a outras figuras expressivas do bolsonarismo, como Eduardo e Michelle Bolsonaro. Segundo a Secretaria de Relações Internacionais da Câmara, a viagem dos parlamentares foi paga com recursos próprios.
Em resposta à reportagem, o grupo Mart Minas informou que as informações prestadas às autoridades foram consideradas suficientes e que tinham como foco a JBS. “Todas as operações realizadas em 2014 com a JBS S/A foram regulares e somente relacionadas aos produtos adquiridos da fornecedora”, informa a nota. E continua:
— Trata-se na realidade de verificação de pagamentos em dinheiro de 5 duplicatas referentes a produtos cárneos comprados para revenda, volume pequeno inclusive perto da quantidade de produtos que era adquirido da fornecedora em questão mensalmente, pagos a diretamente à JBS S/A por solicitação da diretoria deles. Não havia, por óbvio, qualquer necessidade de justificativa para diretoria da JBS S/A solicitar o pagamento em espécie. Vale ressaltar que em 2014 não havia qualquer discussão quanto à indústrias e pagamentos de propina a políticos, motivo pelo qual a solicitação não levantou suspeitas ou causou estranheza.
Em relação à parceria de Ronosalto e Nayla Neves com Donald Trump, a assessoria informa que se tratava de relação comercial e “apenas por esta razão, estiveram juntos em alguns eventos públicos”. Quanto a doação realizada ao deputado Nikolas Ferreira, a Mart Minas informa que “a decisão é apenas baseada nas convicções do Sr. Ronosalto, não tendo qualquer relação com laços externos”.
‘Tigrinho’, golpe financeiro e operações ilegais na bolsa Em Brasília, o deputado Nikolas Ferreira tenta se destacar — e ganhar engajamento nas redes sociais — fiscalizando os gastos do governo federal. São dezenas de requerimentos, com um foco especial na primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja. Essa disposição não se reflete da mesma forma quando o assunto é a origem do patrimônio de amigos e financiadores de campanha.
É o caso do influenciador Mayk Santos de Souza, dono de um canal no YouTube com 321 mil inscritos, onde ele divulga receitas para ficar milionário. Elas incluem apostas esportivas e o “jogo do tigrinho” — considerado ilegal no Brasil. A relação entre Mayk e Nikolas é antiga: em 2020, ele entrevistou o jovem político quando ainda era candidato a vereador em Belo Horizonte. Desde então, os dois se tornaram amigos e aparecem em vários vídeos juntos, inclusive no casamento de Nikolas.
Amigo de Nikolas, Mayk Santos ganhou BMW de influenciador investigado por “tigrinho”. (Imagem: Mayk Santos/YouTube)
Santos/YouTube)
Em 2023, Mayk publicou um “documentário” onde acompanha o deputado mineiro Nikolas Ferreira em Brasília na busca de um apartamento para alugar após sua eleição para a Câmara. Foi justamente nessa campanha que o influenciador doou R$ 10 mil para o amigo, segundo o TSE.
Mayk Santos é próximo de Ruyter Poubel, outro influenciador ligado ao setor de apostas on-line. Em dezembro, Ruyter foi alvo da Operação Faketech, que investiga um esquema de “jogo do tigrinho”. Segundo a Polícia Federal, ele lucrava com as perdas dos seguidores recebendo comissão das casas de apostas ilegais. Viria daí o dinheiro ostentado por Ruyter nas redes sociais e com presentes caros aos amigos.
Esse não é o único doador de Nikolas envolvido em acusações de golpes financeiros. O deputado recebeu, em 2022, R$ 31.124,72 por meio da plataforma de vaquinha virtual QueroDoar. Um dos maiores valores doados pela plataforma veio de Gabriel de Souza Nascimento, sócio da empresa de criptoativos Xland, com sede no Acre. Ele fez um Pix de R$ 1 mil para a campanha de Nikolas.
A empresa ganhou notoriedade após protagonizar o episódio onde o jogador de futebol Willian Bigode teria aplicado um golpe nos companheiros de equipe Mayke e Gustavo Scarpa, quando todos atuavam pelo Palmeiras. A Xland prometia retornos altos em investimentos em criptoativos, que teriam como lastro 20 kg de pedras de alexandrita, adquiridas na região de Campo Formoso (BA). Segundo reportagem do GE, as pedras foram avaliadas em US$ 500 milhões (R$ 2,5 bilhões na cotação da época), mas foram adquiridas por apenas R$ 6 mil.
Caso Xland: Willian Bigode (esq.) aplicou golpe em Mayk e Gustavo Scarpa quando atuavam no Palmeiras. (Foto: Reprodução)
De Olho nos Ruralistas identificou ainda um doador de 2020, na eleição para vereador em Belo Horizonte, investigado por crimes contra a economia popular. Trata-se do influenciador e dono de casas de apostas esportivas Ronald Henrique Oliveira Lopes. Ele é alvo de inquérito pela Polícia Civil de Minas Gerais por divulgar planos de investimento baseados em operações Forex na bolsa de valores sem registro na Comissão de Valores Mobiliários, a autarquia do Ministério da Fazenda.
Em 2020, além de doar R$ 10 mil por meio de seu CPF, o influenciador tentou doar mais R$ 10 mil pela empresa Horta Consultoria. O TSE condenou Nikolas a devolver a quantia, quando este já tinha usado parte do valor para cobrir despesas de campanha.
Justiça eleitoral obrigou Nikolas a devolver dinheiro de campanha O caso de Ronald Lopes não foi o único em que Nikolas Ferreira teve de devolver dinheiro de doações. Dono da empresa Fly Management, com sede em Santana do Parnaíba, o piloto e controlador de vôo Mário Gonçalves Vasques Junior fez doações para Nikolas Ferreira tanto na campanha de 2020 quanto na de 2022.
Amigo pessoal do deputado, Vasques realizou duas transferências na disputa para a Câmara: uma de R$ 20 mil, em agosto; e outra de R$ 15 mil, em setembro; totalizando R$ 35 mil. Em 2020, o empresário doou R$ 10 mil por meio do CNPJ da Fly Management. O detalhe não escapou à Justiça Eleitoral, que reprovou as contas do candidato e ordenou a devolução da quantia.
Apesar das doações generosas a Nikolas Ferreira, Vasques acumula uma dívida de R$ 1,29 milhão com a União, segundo dados da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Além dos serviços de aviação, ele se dedica a gravar vídeos de apoio a Bolsonaro na internet e é visto frequentemente ao lado de figuras do Partido Liberal (PL). Em 2024, ocupou um cargo comissionado na prefeitura de Rancho Queimado (SC), ocupada por Cleci Aparecida Veronezi, do mesmo partido de Nikolas. Em 2022, Vasques doou R$ 25 mil para a catarinense Julia Zanatta, também do PL.
De Olho nos Ruralistas tentou contato com o deputado e com as empresas e sócios citados. Até o momento da publicação, apenas uma havia respondido. Conforme cheguem novas respostas, estas serão atualizadas na reportagem.
Impressiona a rapidez com que a direita, toda a direita, troca de ídolo da noite para o dia.
O “furacão” Pablo Marçal surgiu como a nova e grandiloquente força política da direita.
Garantiu a uma nação de tolos que venceria a eleição para a prefeitura de São Paulo no 1º turno. Não chegou sequer ao 2º turno.
Mas a venda de sua imagem nos quatro cantos da sereia dizia o falastrão das mirabolâncias impossíveis, era uma espécie de Magaiver gaiato que se transformou no rei das redes com seus recortes pagos a peso de ouro pra quem tivesse mais visualizações de suas cascatas empresarias e políticas.
Tudo apimentado pelo lado heroico de quem se mostrava destemido até num avião em queda livra porque sempre tinha uma carta na manga para se livrar do pior.
Por isso seu ingresso na política era a de um Davi reconfigurado, que na verdade, não entregou o que vendeu.
Mas não se afobem, Nikolas Ferreira, já apontado como candidato a presidência da república em 2030, abriu ontem sua campanha com a mesma xaropada religiosa típica dos piores vigaristas contemporâneos.
Sabotando o próprio clã Bolsonaro, Nikolas revelou que só não vira presidente em 2026 porque sua idade não lhe permite assumir tal posto político.
Boa parte desse roteiro, é plagiado de Collor, o caçador de marajás que dispensa comentários de suas lambanças.
Seja como for, a agenda de Nikolas, o novo rei das redes, já está pronta pra 2030.
É a candidatura atual do futuro. Pré-datada.
Seu apogeu se deu essa semana com toda forma de manipulação sobre o PIX e principalmente sobre o fenômeno de público que rebocou via algoritmos das big techs amigas.
Esse é o legado dessa miséria política chamada direita brasileira.
Para abastecer a sede de sangue do gado, Nikolas terá que adotar uma postura que certamente lhe custará alguns likes, mas, junto, detonará o PL em pleno ano eleitoral para prefeitos.
A educação é um dos temas mais caros para qualquer prefeitura, o que significa que não dá para os candidatos a prefeito embarcar nessa canoa fura, porque com certeza, deferirão um tiro no próprio pé.
Presidir uma Comissão de educação depende de estofo, num momento melindroso, sobretudo para o PL, que sonha em fazer um número recorde de prefeitos Brasil afora.
Ou seja, o PL sabe que, se correr, o bicho pega, se parar, o bicho come aos quatro ventos desse país.
Se Nikolas nada fizer contra a educação, será engolido pela inércia, no momento em que teria tudo para fulminar a educação brasileira, o que lhe daria ótima avaliação peço gado, mas que, para o partido, seria uma tragédia anunciada.
Juntos e misturados, Nikolas Ferreira e Domingos Brazão, delatado pelo vizinho de Bolsonaro como mandante do assassinato de Marielle, fizeram campanha calorosa em lugar de destaque na campanha de Bolsonaro em 2022.
Brazão, acusado por Ronnie Lessa, assassino de Marielle e vizinho de Bolaonar, delatou quem ele classifica como um dos mandantes pela morte da então vereadora do Psol, Marielle Franco em 14 de março de 2018, em plena intervenção militar no Rio de Janeiro, comandada pelo ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro e candidato a vice do mesmo na eleição de2022.
A grande questão é que o ponto central da gloriosa mídia investigativa, que não deu bola para trazer à tona detalhes do depoimento do porteiro do Vivendas da Barra, segue em suspenso, porque o porteiro só mudou de versão, porque, a mando de Bolsonaro, Sergio Moro fez uma grande pressão em cima do coitado.
Até hoje, não se tem na íntegra o que o porteio disse, no primeiro e nem no segundo depoimento.
O fato é que, no final das contas, Brazão, Nikolas e Moro, foram, juntos e misturados fervorosos cabos eleitorais de Bolsonaro.
Cada um que faça a sua leitura desse bueiro que tentou eleger Bolsonaro em 2022, que foi derrotado por Lula.
Segue o baile, tudo como dantes na terra de Abrantes, como mostram os vídeos abaixo:
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) virou réu por transfobia no caso em que ele expôs uma aluna usando o banheiro feminino em uma escola de Belo Horizonte.
A Justiça de Minas Gerais aceitou denúncia do Ministério Público contra o parlamentar. “Recebo a denúncia, pois estão preenchidos os requisitos e não se vislumbra nenhuma hipótese de rejeição”, escreveu a juíza Kenea Márcia Damato de Moura Gomes, da 5ª Vara Criminal da Comarca de Belo Horizonte.
Ao longo do vídeo, Nikolas diz que a adolescente devia ter aproximadamente 15 ou 16 anos, e a chama de “menino”, apesar de ela se identificar no feminino. O vereador também teria feito “propaganda contrária” à escola por permitir que a aluna utilizasse o banheiro.
Segundo ele, a estudante foi confrontada pela irmã dele, que é da mesma instituição de ensino. “Tire seu filho desse colégio. Não preciso nem falar que dentro da sala de aula, com relação à matéria de história, ocorre doutrinação. Travesti no banheiro da escola da minha irmã”, afirmou Nikolas no vídeo publicado.
O pedido de investigação foi protocolado pelo Coordenador da Aliança Nacional LGBTI em Minas Gerais, Gregory Rodrigues, e as vereadoras Bella Gonçalves (PSOL-MG) e Iza Lourença (PSOL-MG).
A representação acusa o vereador de “expor a adolescente pela publicação do vídeo, tecer críticas ao seu direito de uso do banheiro e criticar normas que permitem o uso dos banheiros conforme a identidade de gênero”, além de incitar “posicionamentos contrários à garantia dos direitos da população transgênero”.
Conselho de Ética vai analisar denúncias contra sete deputados, entre eles, Eduardo Bolsonaro, Carla Zambelli e Nikolas Ferreira.
Os deputados Eduardo Bolsonaro, Carla Zambelli, Nikolas Ferreira e outros quatro parlamentares tiveram processos abertos nesta segunda-feira (30/5) pelo Conselho de Ética da Câmara.
A denúncia contra Carla Zambellli, primeira a ser analisada, foi feita pelo PSB. Ela é acusada de xingar o deputado Duarte, do PSB, durante audiência com o ministro da Justiça, Flávio Dino.
No caso de Nikolas Ferreira, o deputado é acusado pelo PSOL, PDT, PT e PSB de proferir discurso transfóbico no plenário da Câmara.
No dia 8 de março, Dia das Mulheres, ele usou uma peruca para se referir à ocupação de espaços femininos por mulheres transgênero.
Eduardo Bolsonaro tem 13 processos em andamento no Conselho de Ética. No processo instaurado hoje, ele é acusado pelo PT de “intimidar, xingar e ameaçar” o deputado Marcon durante sessão da Comissão do Trabalho.
Marcon havia questionado a veracidade da facada sofrida pelo pai de Eduardo, Jair Bolsonaro, na campanha presidencial de 2018.
O Conselho de Ética também instaurou processos contra José Medeiros, Talíria Petrone, Juliana Cardoso e Márcio Jerry, este acusado de importunação sexual contra deputada Julia Zanata.
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A bancada do PSOL na Câmara, capitaneada pela deputada Erika Hilton, reiterou ao STF seu pedido para que seja acolhida a notícia-crime protocolada contra Nikolas Ferreira após discurso transfóbico em plenário. O grupo quer que o Judiciário tome providências, incluindo a manifestação da PGR sobre as novas informações juntadas ao processo, segundo Lauro Jardim, O Globo.
Relator do caso, André Mendonça encaminhou no mês passado os autos para a PGR analisar se há indício de delito. Augusto Aras pode pedir autorização à Corte para investigar o caso.
Na nova petição, os advogados argumentam que Nikolas tem usado “seu discurso criminoso para promover sua imagem junto às redes sociais” e ganhou milhares de seguidores após o episódio. Segundo eles, a situação ultrapassa por completo os limites da atividade parlamentar.
Diz o documento:
“Nikolas Ferreira, além de manter atividade criminosa constante de disseminar notícias falsas, transfobia e incitação à transfobia por todas as suas redes sociais, ainda está intencionalmente obtendo vantagem com a prática delituosa”.
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Em 2022, Nikolas Ferreira divulgou um vídeo em que critica a presença de uma adolescente transexual em um banheiro escolar.
O Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) ofereceu, nessa semana, denúncia à Justiça contra o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) em um inquérito que investiga conduta transfóbica do parlamentar.
Em junho de 2022, Ferreira divulgou um vídeo em que critica a presença de uma adolescente transexual de 14 anos em um banheiro feminino de uma escola em Belo Horizonte, capital mineira.
As imagens foram divulgadas em um canal do YouTube. Nikolas menciona o nome da instituição de ensino e pediu que os pais tirassem seus filhos do colégio. “Travesti no banheiro da escola da minha irmã”, afirmou.
Na denúncia enviada ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), divulgada pela revista Veja, promotores afirmam que, com o discurso proferido, Nikolas atinge toda a comunidade transexual.
“Revela, em verdade, seu preconceito contra todas as pessoas transexuais, evidenciando, portanto flagrante discriminação atentatória de direitos e liberdades fundamentais de grupo de vulneráveis, praticado, em razão, única e exclusivamente, da identidade de gênero da vítima”, contas na decisão.
Nikolas Ferreira coloca peruca na tribuna da Câmara para criticar mulheres trans. “Deputada Nicole”.
Deputado eleito por Minas Gerais foi o mais votado do país nas eleições de outubro. pic.twitter.com/JVYTTu634u
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Situação entre Rui Falcão e Nikolas Ferreira aconteceu durante audiência com Flávio Dino na CCJ da Câmara dos Deputados nesta terça (28/3)
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) foi chamado de “chupetinha” pelo seu colega Rui Falcão (PT-SP) durante sessão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara nesta terça-feira (28/3).
Nikolas se referia ao ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB-MA), quando foi interrompido pelos seus colegas. “Posso continuar?”, perguntou o deputado federal de Minas Gerais e o presidente da CCJ, Rui Falcão, respondeu:
“Vai, chupetinha”.
*Com Metrópoles
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