Esse estado de transe em que o Brasil vive há 3 anos, tem nome, ou melhor, nomes, Olavo de Carvalho e Augusto Heleno.
Essas duas joias de hospício são os conselheiros mais prestigiados de Bolsonaro.
Na verdade, Bolsonaro. como todos sabem, não trabalha, mata seu tempo ouvindo, entre outras, essas duas múmias que são a representação do anacronismo de pedra. Eles São os idealizadores do governo paralelo de Bolsonaro.
É do miolo mole de dois velhos senis que saem as ideias mais estapafúrdias desse governo comandado por um psicopata.
Até aí, tudo coerente, três patetas com os olhos estatelados na guerra fria, caçando os comunistas imagináveis em pleno 2021.
A denúncia de que o general Heleno teria orientado manifestantes dementes a atacarem o STF, bombou no twitter, mesmo não causando qualquer surpresa.
A declaração foi dada pela ex-apoiadora de Bolsonaro, Sara Winter.
Em regra, essa é também a tática de Olavo de Carvalho, seguida à risca pelo próprio Bolsonaro até dias atrás.
Na verdade, Olavo e Heleno formam a dupla mais nostálgica da ditadura. São personagens centrais desse sanatório bolsonarista, são os conselheiros do louco.
Os dois, Olavo e Heleno, viraram manchete, nesses últimos dois dias por motivos que, na verdade, são iguais.
Olavo saiu fugido às pressas do hospital e, segundo ele, em 15 minutos, sem dizer quem lhe ofereceu a tal carona num voo para os EUA, depois que a PF intimou o caduco para depor sobre o inquérito que investiga a existência de milícias digitais para enfraquecer as instituições democráticas brasileiras.
Antes, a defesa do guru bolsonarista disse à corporação policial que ele não poderia depor por condição frágil de saúde. Logo depois, Olavo aparece em casa, nos EUA, com seu risinho mofo.
A denúncia de Sara Winter de que o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, teria orientado manifestantes pró-governo a atacarem o Supremo Tribunal Federal (STF) é quase um plágio das acusações que pesam contra Olavo.
Ou seja, o Brasil está nas mãos dessas belezas, Olavo e Heleno, e o fim trágico desse governo que arrasta o país para o abismo seria fatal.
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Segundo apuração realizada pela escritora Daniela Abade, evidências apontam que Olavo de Carvalho pode ter embarcado, em São Paulo, em aeronave da FAB que foi utilizada pelo ministro Fábio Faria, das Comunicações, nos Estados Unidos. A partir de dados do Flight Aware, a escritora apontou que o avião que foi utilizado por Faria teria partido da capital paulista no dia 13, às 12h48, e feito um trajeto distinto do habitual.
A aeronave Legacy VC99B aterrissou em um aeroporto pequeno nos Estados Unidos e parte de sua rota no Brasil não pôde ser captada pelos sistemas de monitoramento.
Em vídeo publicado na terça-feira (16), Olavo admitiu que partiu para os EUA em um “voo repentino”. “Como eu vim parar aqui? Quando eu estava no hospital me ofereceram um voo repentino, que partiria em 15 minutos, e eu aceitei”, disse o guru bolsonarista. Ele não deu mais detalhes sobre o porquê de ter tido que embarcar às pressas.
Deputados do PT pedem investigação; ministro nega
As informações disponibilizadas por Daniela Abade alarmaram parlamentares de oposição. “Urgente: denúncia grave, oferecida pela escritora Daniela Abade aponta que Olavo de Carvalho fugiu do Brasil num avião da FAB que serviu ao Ministro Fábio Farias. Caso verdadeira, dois crimes foram praticados: obstrução da justiça e prevaricação. Vamos pedir investigação”, escreveu Paulo Teixeira no Twitter.
“Vamos pedir na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara a convocação do comandante da FAB e o ministro Fábio Faria, precisam explicar essas evidências tão graves de terem usado voo da FAB para dar fuga ao foragido da Justiça Brasileira Olavo de Carvalho”, anunciou Jorge Solla.
O ministro das Comunicações usou as redes sociais para negar o envolvimento em uma possível fuga de Olavo e atacar a escritora. “FAKE NEWS!! Não conheço Olavo de Carvalho, nunca o vi na vida e não fui de FAB para os EUA. Irresponsabilidade soltar maluquices na imprensa sem checar. É preciso investigar e punir esses devaneios que se espalham irresponsavelmente”, escreveu Fábio Faria, sem se aprofundar no tema.
O ministro foi cobrado a apresentar a lista de passageiros que embarcaram na viagem. Esses nomes estão em sigilo.
“Guru” bolsonarista ironizou a fuga para os EUA
Olavo disse que a “coisa foi tão rápida” que não foi possível, sequer, se despedir dos médicos e enfermeiros do hospital. “O pessoal chama de saída à francesa”, ironizou. Em sua versão, o bolsonarista alegou que a saída do pais “não foi escondida de ninguém”, mas porque disseram a ele que “ou embarca agora ou não vai ter outro voo”.
A PF já tentou colher duas vezes depoimento de Olavo no inquérito que investiga a existência de uma milícia digital que atua contra a democracia e as instituições. Nas redes, Olavo também negou que tenha sido intimado pela PF. “A Fôia e o Coveiro Brasiliense também mentem a meu respeito. Dizem que saí do Brasil porque recebi uma intimação da Polícia Federal. Não recebi intimação nenhuma”, escreveu em sua página no Facebook na sexta-feira (19).
Comandante da FAB emite nota para negar que FAB deu carona a Olavo de Carvalho
Alçado ao comando da FAB por se mostrar um apoiador de Bolsonaro, Carlos de Almeida Baptista Junior publicou a nota como resposta a tuites de deputados do PT que pedem investigação da suposta carona ao guru. “Comentários levianos e irresponsáveis”
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A escritora Daniela Abade publicou uma revelação bombástica em seu twitter: a de que Olavo de Carvalho, que estava internado e deveria prestar explicações à Polícia Federal, fugiu do Brasil utilizando um avião da FAB, que depois foi utilizado pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria. Na prática, o governo facilitou a fuga de um personagem que deveria prestar contas à PF.
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Muitos devem estar se perguntando por que Bolsonaro vive produzindo provas de crimes contra ele próprio. A resposta é simples e objetiva, Bolsonaro é um insano, pior, um jumento indomável.
Sua live desta quinta-feira em que assume que mentiu quando criou uma expectativa em torno de provas sobre fraude eleitoral que apresentaria e confessou que não tinha prova alguma, Bolsonaro deixou claro que não segue sequer as orientações de Steve Bannon, o guru do absurdo, que inclui em suas estratégias temas que causam espanto e até horror para que o político se mantenha na mídia.
Mas nem seu manual vigarista tem qualquer orientação para um idiota produzir provas contra si. Não há essa instrução. Essa é uma anotação que sai da caixola de um doido absolutamente sem propósito, feita na base do estalão, do impulso emocional, típica das mentes de psicopatas.
Ainda assim, dizer que Bolsonaro é um psicopata, revela muito sobre ele, mas não explica tudo. Por isso surpreende toda essa corja de piratas, bandidos, bandoleiros e ladrões que o cercam.
O astrólogo Olavo de Carvalho, o mais emblemático dos piratas que orbitam a cúpula desse governo, por exemplo, tempos atrás afirmou em seu twitter no momento mais agudo da pandemia que ninguém havia morrido de covid no planeta. Mas em momento nenhum disse que provaria ou passou a responsabilidade a Bolsonaro de provar o que falava.
O embusteiro, que se autointitula sociólogo, pode ser um charlatão de quinta, mas não comete essa sandice que Bolsonaro cometeu ontem, típica de uma pessoa perturbada e com o cérebro atrofiado, que não tem a mínima consciência do lugar que ocupa. Por isso, expõe tanto a sua conduta perversa.
Ana Paula do Vôlei, por exemplo, contratada pela Jovem Pan para, obrigatoriamente, defender todas as sandices de Bolsonaro, arrumou uma dessas pesquisas mandrakes que dizia que, “comprovadamente”, as mortes por covid que estavam acontecendo no mundo representavam apenas 6% do número divulgado e que as demais tinham como causa, insuficiência renal, falência múltipla dos órgãos, AVC, parada cardíaca e todas as consequências fatais provocadas pela covid que já deixaram mais de 4 milhões de vítimas.
Ana Paula, que também jamais se solidarizou as vítimas da covid, utilizou um magnífico subterfúgio para que, no fim das contas, sua defesa enfática das barbaridades ditas por Bolsonaro, não comprometessem tanto sua miséria intelectual.
Mas Bolsonaro não, ele produz as mazelas que são absolutamente criminosas e faz as pessoas perderem horas para que ele próprio mostre a grande fraude que é.
Tudo bem que, com o avanço da CPI, ele esteja sofrendo pressões cada vez maiores, e as pesquisas de opinião sobre seu governo mostram que ele tem toda razão de estar apavorado pelo derretimento de sua aprovação, ampliando cada vez mais o repúdio da sociedade brasileira com o seu governo.
Mas somente uma insanidade justifica correr para seu público e também para a grande mídia para criar arapucas que seu discurso arma e das quais ele, naturalmente, é a principal vítima.
Esse é o preço, e talvez seja a parte mais significativa de seu governo que mostra que todos esses piratas que têm relação política direta com Bolsonaro só aceitam permanecer ao seu lado por serem bandidos.
Ninguém minimamente normal, do ponto de vista criminal, aceitaria embarcar em um navio pirata que já se sabia de antemão que naufragaria.
Guru do bolsonarismo declarou ao governo brasileiro residir em Curitiba numa casa em que sequer o conhecem ou sabem quem é ele.
Olavo de Carvalho mora no sul dos Estados Unidos há 15 anos, mas mentiu à Receita Federal que ainda é residente no Brasil. Guru dos filhos e seguidores de Jair Bolsonaro, o autodeclarado filósofo informou no imposto de renda de 2018 que mantém residência no Brasil em uma casa que alugou em Curitiba até 2002. Mas o imóvel tem hoje outros moradores, que sequer sabem quem é ele.
Sem declarar a saída definitiva do Brasil, Olavo pode movimentar dinheiro no país como se morasse aqui, o que facilita suas campanhas de arrecadação. E faz isso. Ao menos desde 2006, quando já morava nos EUA, o guru bolsonarista indica os dados de uma conta em nome dele na agência do Itaú nas Mercês, mesmo bairro em que diz à Receita Federal que reside, sempre que pede dinheiro em suas lives na internet.
Brasileiros que moram no exterior podem ter contas bancárias para movimentar dinheiro no Brasil. Mas não de qualquer tipo. O Banco Central, o Bacen, manda que seja um tipo especial de conta, que é vigiada de perto pelas autoridades para evitar o risco de evasão de divisas e, por isso, custa muito mais caro para ser mantida.
No Itaú, por exemplo, apenas a tarifa de manutenção de uma conta desse tipo custaria cerca de R$ 1 mil mensais a Olavo. Mas, ao menos até 2017, o banco acreditava que o guru bolsonarista ainda vivia em Curitiba, segundo um documento emitido pelo próprio Banco Central que está anexado a um processo a que ele responde.
Documento emitido pelo Banco Central mostra que o guru bolsonarista dizia que vivia em Curitiba até 2017.
A mentira à Receita, ao Itaú e ao Banco Central pode configurar fraude, afirmam especialistas em contabilidade e direito tributário com quem conversamos. Além disso, poderia motivar uma investigação do Banco Central sobre o Itaú, que por pelo menos 12 anos permitiu – e talvez ainda permita – a um cliente famoso manter um endereço desatualizado em seu cadastro bancário e pagar as mesmas tarifas cobradas de um residente brasileiro.
Não comunicar o novo domicílio fere a resolução 2.025 do Bacen e poderia levar à cisão do contrato do cliente com o banco. Não ter uma conta especial de não-residente também vai contra a circular 3.691 do Bacen, que trata de contas de domiciliados no exterior. Se for constatado o descumprimento, a conta de Olavo pode ser encerrada. O Itaú corre risco de sofrer investigação do Banco Central por não tomar providências, porque segundo os regulamentos do setor é obrigação do banco manter o cadastro e o regime contratual de seus clientes atualizados.
“Até mesmo mesmo por questão de compliance, se o banco souber que o correntista não é mais domiciliado no Brasil, precisa tomar uma providência”, nos explicou um especialista em direito tributário internacional que preferiu não ser identificado por ocupar cargo público no Conselho Administrativo de Recursos Federais, o Carf.
Questionado, o Banco Central afirmou em nota que não comenta casos individuais, mas ressaltou que fiscaliza os procedimentos dos bancos de forma rotineira. Em caso de descumprimento, pode aplicar penalidades que vão de multas até a inabilitação dos diretores responsáveis pelas irregularidades.
O Intercept tocou a campainha da casa em que Olavo diz manter, numa rua residencial das Mercês, bairro de classe média alta da capital paranaense. Os atuais moradores, donos do imóvel, nos disseram que vivem ali há 11 anos e que nunca ouviram falar no filósofo. Também conversamos com vizinhos e profissionais de um salão de beleza vizinho. Ninguém sabe quem é o antigo morador.
Mas o endereço consta como a residência de Olavo no Brasil na declaração de imposto de renda entregue por ele à Receita Federal em 2018. Nela, o filósofo diz que aquela era sua residência no Brasil pelo menos ao longo de 2016 e 2017 (pois ele informa não ter havido mudança de endereço em relação ao da declaração do ano anterior). Mas àquela altura o imóvel já era moradia do casal, que ficou surpreso ao ser informado por nós de que o filósofo dizia viver ali.
A declaração que acessamos está anexada a um processo movido contra Olavo pelo compositor Caetano Veloso. Foi o próprio guru que enviou o documento à justiça, na tentativa de mostrar que não tinha dinheiro para pagar a indenização de R$ 2,8 milhões a Caetano pela acusação de pedofilia. Para preservar a privacidade dos moradores e evitar retaliações dos seguidores de Olavo de Carvalho, o Intercept não irá divulgar o endereço.
No Imposto de Renda de 2018, Olavo de Carvalho declarava que ainda vivia em Curitiba, embora ele tenha deixado o endereço anos antes para viver nos Estados Unidos.
A casa foi alugada para Olavo entre 2001 e 2002, segundo familiares dos proprietários, que foram localizados a partir da certidão do imóvel obtida num cartório em Curitiba. Mas, desde que o filósofo se mudou, nunca mais teve qualquer contato com os donos.
Um advogado especializado em direito tributário internacional com quem conversamos, Vinícius Tersi, explica que o endereço informado na declaração de imposto de renda de brasileiros que vivem no exterior precisa, necessariamente, ser o de uma pessoa próxima ou de um procurador jurídico.
“Deve ser o endereço onde a pessoa pode ser encontrada caso a Receita precise se comunicar com ela”, afirma. Segundo ele, mentir o endereço na declaração pode embasar o início de uma investigação para apurar possíveis fraudes.
Além disso, o IR mostra também que Olavo não formalizou à Receita sua saída do país. Quando uma pessoa se muda para o exterior, sem intenção de voltar, deve entregar um documento regularizando a situação em até 12 meses. Caso contrário, continuará sendo considerada residente no Brasil e obrigada a declarar imposto de renda todos os anos.
A forma de tributação das fontes pagadoras que constam na declaração de Olavo nos permite concluir que, pelo menos até 2017, ele não se declarava residente no exterior. Caso tivesse feito isso, seus pagadores seriam obrigados a reter o imposto de renda devido por ele – o que não ocorreu.
Além disso, desde que foi morar na Virgínia, Olavo seguiu entregando a declaração de imposto de renda anual normalmente – e em pelo menos dois anos com endereço falso. Essa consulta é pública, e requer apenas o número do CPF e a data de nascimento do contribuinte.
Deixar de entregar a declaração de saída definitiva do país não é ilegal, mas não faz sentido do ponto de vista financeiro – especialmente no caso de alguém que alega dificuldades e pede doações na internet. Ao declarar renda e se sujeitar a pagar imposto no Brasil, Olavo não está livre das mesmas obrigações nos EUA (ou qualquer outro país que escolhesse). Ou seja, obriga o contribuinte a informar a dois governos diferentes todo o conjunto de seus rendimentos.
Uma pessoa pode manter residência fiscal em dois ou mais países, contanto que cumpra as obrigações tributárias de cada local: informar rendimentos, recolher taxas devidas e manter informações de endereço (mesmo que no exterior) e contato atualizados. Comunicar à Receita a saída definitiva do país não implica no fim das obrigações com ela, caso a pessoa deseje manter o CPF ativo para fazer transações bancárias ou qualquer outro procedimento restrito a residentes. Mas a certidão é importante para evitar pagar alguns impostos em duplicidade e para informar ao fisco onde o contribuinte pode ser encontrado em caso de necessidade.
“Isso [pagar imposto em dois países] vai contra a lógica quando falamos em tributação. Mas passa a fazer todo sentido se ele quer manter investimentos brasileiros no Brasil sem o custo regulatório de se tornar não-residente”, afirmou o especialista em direito tributário internacional.
Então, por que mentir à Receita? Uma hipótese é deixar de pagar uma dívida de quase R$ 8 mil que Olavo deve ao fisco. Se decidisse formalizar a saída do Brasil, teria que quitar o boleto. A dívida consta num banco de dados, também público, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.
Banco de dados público da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional mostra que Olavo de Carvalho deve R$ 8 mil ao governo.
O valor pode incluir multas por ter deixado de entregar a declaração de saída definitiva do país por três anos consecutivos, entre 2005 e 2007. Mas pode haver outras infrações – o dado disponível não detalha as pendências de Olavo com a Receita.
Outra hipótese é facilitar a arrecadação de seus cursos e doações. Apesar de viver desde 2005 em Petersburg, no estado norte-americano de Virgínia, Olavo de Carvalho ainda depende, fundamentalmente, do dinheiro que recebe de brasileiros, alunos dos cursos online de filosofia que lhe renderam a fama de guru da extrema direita.
Apesar da longa permanência nos Estados Unidos, ele não indicou nenhuma fonte de renda do exterior, como uma conta bancária, na declaração de 2018. O único bem em solo norte-americano é uma casa que Olavo disse valer R$ 74 mil. O imóvel foi vendido por US$ 72,5 mil em fevereiro deste ano, dois meses depois da primeira condenação no processo movido por Caetano.
Esta era uma das duas casas que Olavo possuía na Virgínia. Uma consulta ao site do condado em que ele mora, Dinwiddie, revela que a casa em que ele vive, e de que ainda é dono, vale US$ 155 mil. Até junho passado, brasileiros residentes no exterior que possuam qualquer patrimônio avaliado acima de US$ 100 mil deviam declará-lo ao Banco Central, sob pena de multa de até R$ 250 mil e investigação da Polícia Federal em caso de suspeita de fraude. A partir de julho, o valor mínimo a ser declarado passou a US$ 1 milhão. Não é possível descobrir se Olavo fez a declaração, mas deveria. Os especialistas que consultamos dizem que, mesmo com a mudança recente nas regras, ele ainda pode ser multado e investigado caso não tenha cumprido a obrigação.
Documento do condado em que Olavo vive mostra que ele declara ser dono de casa de US$ 155 mil.
Se ele estiver escondendo bens e recursos recebidos ou mantidos no exterior, pode estar cometendo os crimes de evasão de divisas e possivelmente lavagem de dinheiro.
Recentemente, quando pediu doações para pagar despesas médicas e dívidas de impostos (sem detalhar quais), Olavo indicou para depósito uma conta dele no Itaú, em Curitiba, e outra em nome de sua esposa, Roxane – esta nos EUA. Roxane não consta como dependente na declaração.
No IR de 2018, Olavo relatou duas principais fontes de renda em 2017: R$ 87.565,25 pela venda de seus livros pela editora Record; e R$ 106.599,89 dos cursos de filosofia online, pagos pela Cedet Centro de Desenvolvimento Profissional. A Cedet, como já mostramos, é uma empresa que edita e vende livros com temas de interesse do público de extrema direita em sites de vários dos alunos e admiradores de Olavo.
Não é possível saber nada sobre as declarações de imposto de renda de Olavo de Carvalho nos Estados Unidos, pois lá esse tipo de informação é protegido por alto grau de sigilo. Contribuintes norte-americanos estão sujeitos a alíquotas de imposto de renda que variam de 10% e 37% dos rendimentos.
Quando pediu dinheiro em 2019 para quitar despesas médicas e dívidas tributárias, Olavo disse que prestaria contas do destino do dinheiro que recebeu. Nunca fez isso.
O ano de 2020 tem sido particularmente difícil para as finanças de Olavo. Em junho, após ser sentenciado a pagar a multa de R$ 2,8 milhões na ação movida por Caetano, ele chamou Bolsonaro de “inativo e covarde” por não o ajudar e disse que poderia derrubar seu governo. Só voltou atrás, dias depois, quando Luciano Hang, bolsonarista dono da rede Havan (também chamado pelo guru de “palhaço” e “sem cultura”), fez um apelo a empresários para que lhe doassem dinheiro.
Em agosto, a plataforma de pagamentos online Paypal encerrou a conta de Olavo, um dos meios por onde ele recebia pagamentos pelo seu curso de filosofia. Isso só ocorreu após pressão do movimento Sleeping Giants Brasil, que alerta empresas que lucram com divulgadores de notícias falsa e discursos de ódio. Para o guru, tratou-se de obra de “comunistas”.
O filósofo ainda recebe dinheiro por meio da brasileira PagSeguro, do grupo UOL. A empresa alega que ele não desrespeita os termos de uso. No entanto, a PagSeguro proíbe atividades como “usar linguagem ou imagem ou transmitir ou propagar mensagem ou material ilegal, calunioso, injurioso, difamatório, prejudicial, abusivo, ameaçador, vulgar, indecente, obsceno, ou de qualquer outra forma censurável”.
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Relatores da ONU acusam Bolsonaro de glorificar torturadores, que responde dizendo que seus afagos aos monstros da ditadura é liberdade de opinião, provocando, com isso, um profundo mal-estar entre os responsáveis pelos Direitos Humanos na ONU.
A insistência de Bolsonaro em recusar a existência do golpe militar de 1964 e sua apologia a torturadores como Brilhante Ustra, segundo peritos da ONU, são violações das leis internacionais que não lhe conferem tal direito de opinião, repudiando teorias revisionistas e negacionistas de violações dos direitos humanos do passado.
Por outro lado, o principal guru de Bolsonaro, Olavo de Carvalho, sofre uma retaliação implacável do Sleeping Giants Brasil, que está fazendo um verdadeiro estrago no bolso do charlatão em seu canal no Youtube. Vários anunciantes do canal, a maioria de corporações, como Casas Bahia, Mc Donalds, tiraram seus anúncios, o que fez Olavo se insurgir contra o próprio Bolsonaro, chamando-o de bundão por não investigar quem é o dono do movimento que está liderando o boicote empresarial ao seu canal.
Mas a coisa não para aí, o general Augusto Heleno se sentiu obrigado a rebater um vídeo que roda por todo o planeta, a partir da Europa, aonde Bolsonaro é acusado de destruir a Amazônia. Augusto Heleno admitiu que isso prejudica o agronegócio, acordos comerciais e a imagem do Brasil e pede para que os bolsonaristas assistam ao vídeo dos capachos bem pagos pelo governo, como os da Jovem Pan que mostram o vídeo europeu e rebatem de forma ensaiada com o governo.
Como se sabe, a nascente natural da imbecilidade nacional tem nome, Olavo de carvalho, um sujeito de idoneidade nenhuma que se transformou em fonte de ódio e rancor para milhares de brasileiros que estavam em busca de um guru que expressasse suas frustrações pessoais.
Isso mesmo. Olavo de Carvalho não passa de um astrólogo charlatão que vive cuspindo rancor e ódio em cada palavra criminosa que pronuncia, refletindo o próprio fígado de alguém frustrado que nunca teve qualquer importância entre os intelectuais brasileiros.
Pois bem, agora, numa corrente contra esse tipo de prática que se transformou em matéria prima de Olavo, a Casas Bahia, para não contribuir mais com o canal do idiota, mandou bloquear seus anúncios, mostrando mais que os limites desse tipo de prática que se generalizou no mundo bolsonarista, sublinhando que aquele surto de ódio fascista que surgiu no Brasil a partir de 2013, perdeu muito a força e não terá a segunda onda.
A @CasasBahia mostrou sua dedicação aos clientes e é mais uma empresa a bloquear seus anúncios para não contribuir mais com a monetização do canal de Olavo de Carvalho no @YouTubeBrasil
Essa figura tosca representa bem o bolsonarismo que é, antes de tudo, uma falange de gente mau-caráter que não tem o menor pudor em viver de picaretagem, mentiras e outras formas de mau-caratismo.
Como se observa na foto em destaque, a deputada vigarista não só inventou que estava com Covid, como teve a pachorra de fazer um banner dizendo que ficou curada da doença tomando cloroquina, o que foi compartilhado pelo, não menos charlatão, Olavo de Carvalho, mais conhecido como o mago dos tolos.
Essa gente, que vive nos intermúndios do bolsonarismo, não é só mentirosa, é perigosa, Flordelis que o diga.
É nítido que essa mulher comete crime ao receitar um medicamento que, além de ser descartado no mundo todo como cura da Covid, produz efeitos colaterais que podem ser letais. E quando Zambelli diz que tomou o medicamento e se curou da doença, com a cara mais lavada, a picareta grosseira sai da condição de vigarista inconsequente para criminosa, porque o objetivo é dizer que as pessoas podem andar sem máscara, desobedecer qualquer orientação sanitária, porque ela, a mando de Bolsonaro, receita a cloroquina e inventa a doença, inventa que tomou o remédio e estimula a propagação do vírus que, certamente, terá para algumas pessoas um resultado fatal, no momento em que o Brasil atinge a marca de 120 mil mortos pela doença, por culpa exclusiva de Bolsonaro e de bolsonaristas.
Essa coisa, chamada Carla Zambelli, que não tem classificação, é deputada da base de um governo que tem um caráter que se mede pela própria índole dessa figura de dar desgosto só de lembrar que é parte da xepa do bolsonarismo.
Agora, devidamente desmascarada pelo hospital DFStar aonde esteve internada, está como uma alucinada, contando uma segunda mentira, dizendo que nunca afirmou que estava com Covid e que o primeiro teste dela tinha dado positivo e, o segundo, negativo. Nem mentir a picareta sabe.
Zambelli ainda ameaça processar quem a acusa de mentirosa.
Fórum: O governador do RJ, Wilson Witzel, e o deputado Douglas Garcia, responsável pelo “dossiê” com dados de antifascistas, também foram expostos; vazamento inclui informações como endereços, CPF, telefones, renda e até mesmo nomes de vizinhos e familiares.
Um grupo de hackers que se reivindica como uma célula do Anonymous no Brasil divulgou, neste sábado (1), um lote de vazamento com dados pessoais de bolsonaristas.
De acordo com o perfil @AnonNewBr no Twitter, obteve acesso aos servidores da Polícia Civil do Rio de Janeiro durante dois meses.
Os bolsonaristas que tiveram dados expostos são: a primeira-dama Michelle Bolsonaro; o vice-presidente Hamilton Mourão; o guru do governo, Olavo de Carvalho; o ministro da Economia, Paulo Guedes; o assessor e “influenciador” bolsonarista, Leonardo Neto; Tercio Tomaz, assessor ligado ao “gabinete do ódio”; a deputada estadual do PSL, Alana Passos; o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel; e o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP), que produziu um dossiê para perseguir antifascistas.
Os dados foram vazados em uma plataforma chamada Doxbin, e incluem informações como endereços, CPF, telefones, renda e até mesmo nomes de vizinhos e familiares.
“Obrigado a Polícia Cívil do Rio de Janeiro pelo banco de dados ~~DEPUTADO DANIEL LUCIO E DOUGLAS GARCIA – VAZADO!”, ironizou o perfil @RUNSEC1, responsável pela divulgação.
Numa entrevista à BBC, Olavão, que é um esgoto a céu aberto, não economizou pano pra passar na corrupção do clã Bolsonaro e sapecou uma de suas novas pérolas:
“Queiroz não é filho do Bolsonaro, o Queiroz foi um chofer do cara! Então eu tenho um chofer que é ladrão e eu sou o culpado agora?”
Olavão, como todos sabem, acha que o coronavírus não existe, é culpa dos globalistas curupiras, mas, ao mesmo tempo, diz que a cloroquina cura o coronavírus que ele diz ser uma invenção dessa gente que acredita em terra redonda.
Sobre o exército, Olavo, em seu twitter, foi no fígado: “ocupa tudo quanto é cargo público. Vive cumprindo as obrigações dos outros para não ter de cumprir as suas próprias. E ainda se gaba do que faz”
Não satisfeito, disse que o exército limpa os bumbuns dos bebês.
E passa a régua: “Mas quem diz que os generais querem algo além de cargos públicos e homenagens?”
Sobre Bolsonaro, para a BBC, o ideólogo do bolsonarismo atropelou: “é burro e despreparado”
O Exército não restabelece a ordem ameaçada por governadores e juízes ditadores, mas, em compensação, vai ocupando tudo quanto é cargo público. Vive cumprindo as obrigações dos outros para não ter de cumprir as suas próprias. E ainda se gaba do que faz.