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Cotidiano

Emas que morreram eram usadas para controlar pragas em palácio presidencial

Documentos do Ibama e da Casa Civil, aos quais o UOL teve acesso com exclusividade, mostram que duas emas da Presidência da República morreram neste mês com quadro de excesso de gordura —elas foram alimentadas com restos de comida humana durante a gestão Jair Bolsonaro (PL), estavam sem acompanhamento veterinário e, em sua maioria, em instalações inadequadas.

Os dois animais estavam na Granja do Torto, uma das residências oficiais da presidência, ocupada até o meio de dezembro pelo ex-ministro Paulo Guedes, onde estão atualmente 17 emas.

Mas outras 38 também ocupam o jardim do Palácio do Alvorada, para onde se mudou recentemente o presidente Lula, desde os anos 1960.

Elas dão as boas-vindas e são uma atração do local por seu porte majestoso, podem ter 1,4 m. Mas não é só isso: estão ali para contribuir ecologicamente para a segurança das pessoas.

As emas comem e controlam animais peçonhentos —como cobras e escorpiões, por exemplo, que são encontradas às margens do Lago Paranoá, onde fica a casa presidencial.

As aves também foram pensadas para integrar o paisagismo do Palácio, de Yoichi Aikawa, autor Palácio Imperial do Japão. Os jardins recebem pássaros nativos do cerrado em araucárias, paus-brasil, sibipirunas e muitas outras espécies da flora brasileira.

A Lagoa do Palácio funciona como um ecossistema perfeito, com peixes, aves e a vegetação coexistindo de maneira equilibrada.

No passado, as emas já chegaram a ser retiradas dos Palácios por problemas com os inquilinos. Há relatos conflitos com bichos de estimação das famílias presidenciais e, quando morava no Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro chegou a ser bicado —Guedes também foi atacado.

O que levou à morte das emas?

Os animais estavam sendo alimentados com restos de comida humana misturada a rações, como milho e arroz, segundo os técnicos que fizeram o acompanhamento em 6 janeiro a pedido da primeira-dama Janja da Silva.

Na autópsia preliminar, foi identificado excesso de gordura visceral, abdominal e no fígado dos animais.

De acordo com técnicos que acompanharam tanto o processo de avaliação quanto a autópsia dos animais, a morte súbita “fecha com o quadro” de doenças cardíacas e hepáticas, “desencadeadas provavelmente pelo mau manejo alimentar durante os últimos anos”.

O laudo final sobre as mortes deve sair em duas ou três semanas, mas os técnicos comentaram nunca terem visto uma ave “com tanta gordura”.

A gestão Bolsonaro destinou apenas um terço do orçamento anual necessário para a manutenção dos animais, segundo o governo federal. O gasto estimado para manutenção de todos os animais instalados nos palácios presidenciais é 20 mil grãos por ano, o destinado em 2022 foi de 7 mil.

Nas últimas semanas, alguns animais foram encaminhados ao Zoológico de Brasília, sob acompanhamento do Ibama, para ficarem em ambientes adequados.

O Uol não conseguiu contato com Bolsonaro, que está na Flórida desde o ano passado. Assessores do ex-presidente também são procurados para comentar a denúncia. O espaço segue aberto em caso de posicionamento. (Com reportagem de Lucas Teixeira e Gabriel Dias).

*Com Uol

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Política

Após “varredura” da PF, Lula volta a despachar do Palácio do Planalto

O presidente terá ao menos cinco agendas no Planalto nesta quarta-feira (4/1). Ele vai se reunir com ministros do novo governo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) volta a despachar do Palácio do Planalto, nesta quarta-feira (4/1), após a Polícia Federal realizar uma “varredura” no local, na terça-feira (3/1).

Enquanto sua sala estava sendo preparada, Lula despachou do hotel onde está hospedado em Brasília.

Nesta quarta, o petista terá ao menos cinco agendas, todas no Planalto. Entre elas, quatro são reuniões com ministros do novo governo: Fernando Haddad (Fazenda), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais) e Paulo Pimenta (Secom).

Além disso, Lula vai participar da cerimônia de transmissão de cargo do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, como ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

“Varredura” da PF

Na terça, o gabinete presidencial passou por uma “varredura” e remodelagem. Uma equipe da PF e funcionários do Planalto preparam o espaço, localizado no terceiro andar do prédio, para receber Lula.

De acordo com o colunista Igor Gadelha, do Metrópoles, “entre aliados do presidente, há um temor de que Bolsonaro tenha instalado escutas”.

Durante a ação no gabinete, houve troca de mobília. Entre elas, a mesa principal usada pelo agora ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e uma mesa de centro.

*Com Metrópoles

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Presidente Lula

PF busca grampos, armas e itens de Bolsonaro no Planalto e Alvorada

PF faz varredura para retirar possíveis itens, grampos e explosivos antes de receber Lula.

A Polícia Federal iniciou nesta segunda-feira (02) a varredura nos Palácios do Planalto e do Alvorada para retirar possíveis pertences de Jair Bolsonaro e grampos e explosivos antes de receber Luiz Inácio Lula da Silva.

Os agentes da PF continuam as buscas e investigações nos espaços que serão a residência oficial e o local de trabalho de Lula, nesta terça e nos próximos dias.

A medida é realizada a cada novo mandato, mas neste caso, as informações são de que a PF vem atuando com ainda mais profundidade e minuciosamente para averiguar todo o Palácio do Planalto e Alvorada vestígios, por exemplo, de grampos, e outros itens que possam colocar em risco a segurança do presidente.

Ainda durante a transição de governo, o então chefe da Segurança Institucional de Bolsonaro, general Augusto Heleno, ofereceu equipamentos de informática, com computadores instalados e rede de internet, para a equipe de Lula atuar no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil).

À época, a “oferta” de Heleno, militar estreitamente ligado a Bolsonaro, foi negada pela transição de Lula. Enquanto os investigadores ainda não liberam o espaço, o presidente continua trabalhando no hotel em que está hospedado em Brasília.

De acordo com informações do Uol, o presidente também pediu mudanças no terceiro andar do Planalto, onde fica o gabinete presidencial. O espaço foi modificado por Jair Bolsonaro e Lula não aprovou as alterações, o que deve atrasar mais alguns dias para a mudança oficial do novo presidente.

*Com GGN

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Poder

Por suposta “ameaça”, computadores do Planalto são apagados

Medida causa estranheza por ter sido adotada logo após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições. Medida causa estranheza por ter sido adotada logo após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições.

Segundo o Metrópoles, uma mensagem enviada logo após o segundo turno das eleições a funcionários da área de informática do Palácio do Planalto diz que o sistema antivírus da rede da Presidência da República “detectou uma ameaça” e que, por isso, os computadores teriam que ser formatados – ou seja, teriam seu conteúdo todo apagado.

O aviso foi recebido com estranheza por alguns destinatários, especialmente por ter sido disparado dias depois da derrota eleitoral de Jair Bolsonaro. O motivo é óbvio: em razão da tal ameaça detectada, com a suposta necessidade de formatar os computadores, arquivos importantes poderiam ser deletados.

A mensagem dizia que a ameaça seria um malware que danifica arquivos e o sistema operacional dos computadores. Afirmava, ainda, que “em alguns casos” arquivos foram criptografados.

De acordo com o texto disparado para os funcionários do setor de informática, a orientação era para formatar os equipamentos e, em seguida, reinstalar o sistema operacional padrão das máquinas.

As equipes foram convocadas a chegar mais cedo no dia 3 de novembro, a quinta-feira seguinte à eleição, para atuarem em uma força-tarefa destinada a “amenizar” a situação.

O aviso dizia ainda que as outras áreas do Planalto já haviam sido informadas do problema.

Nesta quinta-feira, a coluna fez uma série de perguntas à Presidência da República, mas não obteve resposta.

Horas depois, a Secretaria de Comunicação afirmou que ainda estava aguardando informações da área técnica.

O Gabinete de Segurança Institucional, indagado diretamente, respondeu que questionamentos sobre o assunto deveriam ser feitos à Secretaria-Geral da Presidência, à qual está subordinado o departamento de tecnologia do palácio.

A coluna perguntou, por exemplo, qual a extensão dos supostos danos, se arquivos foram realmente perdidos, se foi possível fazer backup nas máquinas e se computadores do gabinete presidencial foram afetados.

Até o fim da noite, as perguntas seguiam sem resposta.

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Política

Após visita de irmão do presidente, Caixa aprova R$ 29,6 milhões para obras em cidade da família Bolsonaro

Reunião no banco público foi intermediada por assessor do Palácio do Planalto.

Segundo O Globo, no dia 24 de novembro do ano passado, às 10h10, Renato Bolsonaro, irmão de Jair Bolsonaro, ingressou na sede da Caixa Econômica Federal, em Brasília. Acompanhado por uma comitiva, ele participou de uma reunião no 19º andar para discutir demandas de recursos para Miracatu, cidade localizada a 139 quilômetros de São Paulo e onde trabalhava como chefe de gabinete do prefeito. Quase um mês depois de receber o irmão do chefe do Poder Executivo, a Caixa assinou a liberação de R$ 29,6 milhões em repasses do governo federal para o município do Vale do Ribeira, região onde Jair Bolsonaro cresceu.

Esse volume recorde de dinheiro é o dobro dos recursos viabilizados pela Caixa para Miracatu ao longo de 14 anos. Somente durante o governo Bolsonaro, o município foi agraciado com mais de R$ 40 milhões em verbas de convênios com ministérios que passaram pelo crivo do banco. Desse total, R$ 33,6 milhões foram autorizados em 2021, sendo a maior parte, R$ 29,6 milhões, destinada em dezembro do ano passado, logo após a passagem do irmão do presidente pela sede da instituição financeira.

Procurados, Renato Bolsonaro, que deixou o cargo de chefe de gabinete em agosto para se dedicar às eleições, e o prefeito de Miracatu, Vinícius Brandão, não quiseram se pronunciar. Por meio de nota, a Caixa afirmou que atua apenas como “mandatária da União” para os repasses e que age em conformidade com as regras. Cabe ao banco público analisar os contratos e chancelar os pagamentos dos convênios assinados entre o município e os ministérios.

Após a reunião na Caixa em Brasília, Renato Bolsonaro voltou para Miracatu e participou de uma live para comemorar o que ele chamou de “frutos da viagem a Brasília”.

– O portal (da entrada da cidade) saiu. Já está aprovado. Não quero que reclamem de muitas obras na cidade. Vamos transformar Miracatu – disse o irmão do presidente.

Na mesma transmissão virtual, o prefeito do município, Vinícius Brandão, que também viajou para Brasília, onde visitou o presidente no Palácio do Planalto, enalteceu os empreendimentos que seriam realizados em Miracatu:

– Acho que até no meio do ano (de 2022) vai estar tudo licitado. Vocês vão cansar de ver placas de ‘estamos em obras’ – comemorou.

Além do portal de entrada da cidade de Miracatu, para o qual foi destinado R$ 3,7 milhões, a Caixa assinou contratos para a realização de mais duas obras comemoradas na live: a reforma do centro de eventos, que custou R$ 6,5 milhões, e um ginásio de esportes, de R$ 3,8 milhões.

Para Registro, cidade vizinha e maior município da região com 56 mil habitantes, foram viabilizados pela Caixa R$ 1,5 milhão em 2021, um volume que representa apenas 3,7% do total destinado no mesmo ano para Miracatu, cuja população é de 19.000 pessoas.

– Do governo federal não conseguimos quase nada. A gente fez vários projetos para Registro, que é a capital do Vale do Ribeira, mas a União não distribui a verba por igual. Resolveram priorizar o irmão do presidente e favoreceram demais Miracatu. Tudo se deve ao Renato e ao presidente. Como somos do PSDB, não mandaram nada para cá – afirma o prefeito de Registro, Nilton José Hirota da Silva (PSDB).

Queridinho do presidente

A visita de Renato Bolsonaro e sua comitiva à sede da Caixa Econômica foi guiada pelo então assessor do presidente da República Mosart Aragão, segundo o vereador Henrique do Porto de Areia (PSB), da base do prefeito de Miracatu.

– O Renato organizou a lista de demandas. O Mosart cuidou de tudo e nos conduziu à sede do banco – diz Areia, acrescentando: – Tem muito recurso chegando. O município virou um canteiro de obras.

Após a reunião no banco estatal, o vereador de Miracatu Moyses Neto (PSB), que participou da expedição em Brasília, também elogiou o empenho do auxiliar de Jair Bolsonaro. “Agradecimento especial ao Mosart Aragão por ter aberto as portas ao governo federal e nos receberam muito bem (sic)”, postou Neto nas redes sociais.

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Uncategorized

Bolsonaro trabalha menos de 5 horas por dia, diz estudo

Um estudo realizado por três acadêmicos indica que o presidente Jair Bolsonaro (PL) trabalha, em média, menos de cinco horas por dia desde que chegou ao Palácio do Planalto.

Um estudo realizado por três acadêmicos indica que o presidente Jair Bolsonaro (PL) trabalha, em média, menos de cinco horas por dia desde que chegou ao Palácio do Planalto.

Coordenado pelo cientista político Dalson Figueiredo, a pesquisa identificou que, entre janeiro de 2019 e fevereiro de 2022, o mandatário da República trabalhou, em média, 4,8 horas por dia.

Figueiredo falou à revista Veja sobre o levantamento, destacando que o objetivo é informar sobre os compromissos oficiais de Bolsonaro (ou a falta deles), em vez de apontar se o chefe do Executivo trabalha muito ou pouco.

“A nossa grande motivação é tornar esse dado público, não criticar o presidente, falando que ele trabalha mais ou menos. Criamos uma equipe multidisciplinar e levantamos os dados. A motivação é metodológica”, afirma ele, que produziu o estudo em parceria com os cientistas sociais Lucas Silva e Juliano Domingues.

As terças-feiras (5 horas de trabalho) e as quintas-feiras (5,3 horas), são os dias mais produtivos do presidente, segundo o estudo. Nas sextas-feiras, ele aproveita para sair mais cedo e o expediente tende a ser mais curto. Neste dia da semana, a média é de somente 4,3 horas de trabalho, uma diferença significativa comparada à média geral, de 4,8 horas.

“Isso significa que o número de horas de trabalho no último dia útil da semana é sistematicamente diferente da quantidade de horas trabalhadas em um dia normal, o famoso ‘sextou’”, diz o levantamento.

Ainda segundo o texto, Bolsonaro trabalha, em média, 18 horas por semana a menos que um trabalhador regido pela CLT e 14 horas semanais a menos do que um servidor público federal.

*Com DCM

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Pesquisa

Pesquisa Ipespe: 61% não votariam em Bolsonaro em hipótese alguma

Levantamento mostrou uma rejeição imensa do atual presidente, que, embora ensaie uma reação, avança pouco e segue sendo rechaçado pela maioria dos brasileiros.

A pesquisa XP/Ipespe sobre a disputa pelo Palácio do Planalto divulgada nesta quarta-feira (6), que trouxe o ex-presidente Lula (PT) bem à frente do atual mandatário nacional, revelou também um dado interessante e importante em relação ao pleito deste ano: a rejeição exorbitante da população ao nome de Jair Bolsonaro (PL).

Para 61% dos brasileiros ouvidos pelo Ipespe, votar no atual presidente de extrema direita é algo absolutamente fora de cogitação em qualquer hipótese. No caso de Lula, esses eleitores representam 43%, mesmo índice que o do ex-ministro Ciro Gomes (PDT), e menor do que os 57% de rejeição do governador paulista João Doria (PSDB).

Outra informação que consta no levantamento é sobre o quanto os candidatos são conhecidos pela população. Seguindo a lógica, Lula e Bolsonaro são desconhecidos apenas para 1% dos participantes da enquete, enquanto 5% disseram não ter informações sobre Ciro Gomes e 9% a respeito de João Doria. O mais desconhecido, conforme os dados do Ipespe, é Felipe D’Ávila (Novo). Mais de 58% dos entrevistados disseram não ter informações sobre o ultraliberal.

*Com Forum

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Política

Governo distribui R$ 2 bi em 4 dias após STF liberar orçamento secreto

A área que mais recebeu recursos foi a que destina verba para a compra de equipamentos agrícolas, como escavadeiras e tratores.

Quatro dias após a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar a retomada da execução dos recursos das emendas de relator, o governo empenhou R$ 2 bilhões para atender indicações de parlamentares. Cerca de R$ 1 bilhão foi destinado somente na sexta-feira passada (10/12). O Metrópoles recebeu os dados com exclusividade da ONG Contas Abertas, informa o Metrópoles.

Na terça-feira (7/12), quando o governo federal recebeu a liberação para distribuir os recursos, R$ 9,2 milhões tiveram destinação imediata. No dia seguinte, mais R$ 104,6 milhões. Na quinta-feira, foram empenhados mais R$ 646,9 milhões. E na sexta-feira, mais de R$ 1 bilhão, totalizando R$ 2 bilhões.

A pesquisa aponta que a pasta da Saúde foi a que menos recebeu verba (R$ 778 mil), apesar de os presidentes da Câmara e do Senado argumentarem que deveria ser urgente a liberação dos recursos para importantes ações na área. O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) liderou o ranking, com 71% do valor total destinado nos últimos quatro dias.

No topo dos agraciados, está o “Apoio a projetos de desenvolvimento sustentável local integrado”. Nesta ação é que se dá a compra de equipamentos agrícolas, como escavadeiras e tratores – superfaturados no esquema do orçamento secreto, montado pelo Palácio do Planalto para reforçar o apoio no Congresso. Até o momento, 49,2% dos recursos foram empenhados para a área, sendo R$ 991.026.355,48 milhões em valores nominais.

 

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CPI da Covid avalia indiciar de Eduardo e Carlos Bolsonaro

Não é só Jair Bolsonaro que deverá ter o seu indiciamento pedido no relatório da CPI da Covid. A cúpula da CPI também avalia indiciar dois dos filhos do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ) e o vereador carioca Carlos Bolsonaro, além de pessoas do círculo restrito do bolsonarismo que frequentaram o Palácio do Planalto.

Junto com os irmãos Bolsonaro, devem entrar na lista o ex-secretário de Comunicação da presidência da República, Fábio Wajngarten, e o assessor da área internacional Filipe Martins.

Os nomes dos quatro deverão constar do capítulo relativo à disseminação de fake news. Eles estão entre as mais de 30 pessoas que deverão ser alvo do relatório, previsto para ser apresentado no próximo dia 19 e votado no dia seguinte.

Segundo pessoas envolvidas na elaboração do documento, o relator, Renan Calheiros, e a equipe de juristas que assessora a CPI estão escrutinando trocas de mensagens dos filhos do presidente que comprovariam o envolvimento com o esquema de divulgação de notícias falsas sobre o coronavírus, vacinação e tratamentos sem eficácia contra a Covid-19.

As mensagens constam do material compartilhado com a CPI pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. O ministro conduz o inquérito das fake news. A investigação apura a disseminação de conteúdos falsos por autoridades e influenciadores bolsonaristas que receberam dinheiro público por meio de anúncios em seus sites e canais na internet.

No caso de Eduardo, a principal evidência para o indiciamento são as mensagens trocadas com empresários que os membros da CPI chamam de “patrocinadores” da máquina de fake news na pandemia, entre eles o dono da Havan, Luciano Hang e o ex-gestor de fundos do banco Lehman Brothers Otávio Fakhoury.

Numa das mensagens, por exemplo, Eduardo e o blogueiro Allan dos Santos conversam sobre um pedido de patrocínio ao dono da Havan. Meses depois, Allan diz a Eduardo que o empresário havia concordado com o patrocínio. Na CPI, Luciano Hang negou que tenha dado dinheiro para a disseminação de fake news.

Fakhoury, por sua vez, admitiu na CPI a doação de R$ 200 mil para o Instituto Conservador Liberal, de Eduardo Bolsonaro. Segundo apurou a comissão, Eduardo e Fakhoury também planejaram comprar uma rádio para disseminar conteúdo.

O empresário, que foi ouvido na semana passada pela comissão, hoje é presidente do PTB de São Paulo. Também integra o Instituto Força Brasil, entidade que entrou no radar da CPI depois que seu presidente, um coronel reformado, se envolveu em tratativas pouco ortodoxas para a compra de vacinas no Ministério da Saúde.

Já Carlos Bolsonaro aparece trocando mensagens com Filipe Martins a respeito do conteúdo sobre a pandemia a ser distribuído nas redes bolsonaristas.

Para a cúpula da comissão, é certo que Carlos, ou Carluxo, compõe e coordena o chamado gabinete do ódio. O que os assessores da CPI ainda estão estudando é se os filhos do presidente podem ser enquadrados em algum crime e qual seria.

*Com informações de O Globo

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Política

Moro chega ao Brasil para debater futuro político e pode trocar disputa à presidência pelo Senado

Quem diria, depois de todo o estrago que causou no Brasil, como quem nada fez de errado, o ex-herói chega ao país e pretende se candidatar à Presidência ou ao Senado.

O ex-ministro da Justiça e ex-juiz da Lava-Jato Sergio Moro aterrissa hoje no Brasil para uma série de conversas sobre seu futuro político. As agendas com lideranças políticas e empresariais que querem lançá-lo como candidato à presidência em 2022 acontecerão em Curitiba, São Paulo e Brasília. Moro ainda não bateu o martelo sobre sua decisão, mas aliados do ex-juiz acreditam que, hoje, sua tendência é concorrer a uma vaga no Senado.

Esse seria um caminho para Moro voltar a ocupar um papel relevante no cenário político nacional depois de sua saída do governo Bolsonaro, em abril de 2020. Outro fator que pesa contra Moro se lançar como candidato ao Palácio do Planalto é sua família, que não tem mostrado muita disposição em enfrentar uma campanha que promete tensão de sobra, com Lula e Bolsonaro como adversários.

O Podemos defende que Moro concorra à presidência da República, mas deu opções ao ex-juiz para disputar uma vaga no Senado pelo Paraná ou por São Paulo. Pesquisas feitas pelo partido com o nome de Moro foram apresentadas a ele recentemente.

O ex-juiz prometeu dar sua posição em outubro, quando acaba o contrato com a consultoria Alvarez & Marsal, onde trabalha nos EUA.

*Com informações de O Globo.

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