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Por que a grande mídia não denuncia o jornalismo genocida praticado pelos sabujos do programa Pingo nos Is?

O bolsonarismo de aluguel da Jovem Pan tem a pior cepa do jornalismo genocida.

O programa Pingo nos Is, liderado pelo inescrupuloso Augusto Nunes que é o sujeito mais totalmente sem caráter da mídia industrial, faz um jornalismo tão miserável quanto o patrão da rádio, Jair Bolsonaro.

A pauta do programa é ditada pelo Palácio do Planalto e pago pela Secom com recursos públicos extraídos do contribuinte, que é a própria vítima da campanha infame que essa gente faz em prol da Covid, assim como o próprio Bolsonaro.

Aquilo que eles fazem é um jornalismo cafajeste, mas não se limita a ser mesquinho e ordinário, a pauta é sórdida, torpe, porque estimula, assim como Bolsonaro, que as pessoas mergulhem de cabeça num comportamento suicida que coloca toda a população em risco.

Esse jornalismo chamativo e de mau gosto, mas sobretudo com objetivo de desinformar ajudando o morticínio que a Covid vem provocando no país sob o julgo do próprio Bolsonaro, não é sequer lembrado como tal pela grande mídia.

O corporativismo é tanto assim nas redações que impede que um programa bárbaro que custa muitas vidas, não mereça uma nota de repúdio da grande mídia brasileira?

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: O inferno do cachorro louco ainda nem começou, terá início na quarta-feira com a saída de Trump

Se a vacinação, logo após a aprovação das vacinas pela Anvisa, fez Bolsonaro desaparecer da mídia, e burramente, aparecer hoje, repetindo o slogan do próprio governador de São Paulo, de que a vacina não é de Dória, mas do Brasil, Bolsonaro não só dá mais um tiro de canhão no pé, como também teve que engolir a seco o que cansou de martelar, que a vacina chinesa era do Dória e não tinha comprovação científica e que, portanto, ele não deixaria o povo brasileiro servir de cobaia.

Tudo isso veio ao chão em poucas horas na tarde deste domingo, e Bolsonaro ficou falando sozinho.

Para piorar, vendo o general Pazuello, que se vendeu como craque da logística, fracassar no comando da pasta da Saúde, principalmente no Plano Nacional de Imunização, arrastou com o seu fracasso a imagem das Forças Armadas. Agora, a cúpula militar quer que ele peça as contas imediatamente do governo Bolsonaro, já que é um militar da ativa e não há como não associar sua incompetência à incompetência dos militares.

Mas Bolsonaro, tentando afagar ou queimar de vez os militares, fez uma ameaça declarada de que eles, incluindo-se na condição de militar, é que vão resolver se o Brasil terá ditadura ou democracia, pior, chama os militares de ditadores quando diz que só há ditadura, como tivemos aqui no Brasil durante 21 anos, se os militares quiserem.

Dizem por aí que fontes do Palácio do Planalto afirmam que não há quem consiga dar um nó na boca de Bolsonaro para cessar de falar tanta besteira. O cachorro louco, segundo eles, é um idiota indomável e fala o que vem à cabeça, e como sua cabeça só tem titica, o que ele põe para fora não poderia ser outra coisa.

Mas tudo isso, podem acreditar, está longe de ser o inferno do cachorro louco. O que espera Bolsonaro depois da saída de Trump e da entrada de Biden na próxima quarta-feira, é algo muito pior, até porque acaba de vez a mistificação de que seu governo era parceiro primeiro dos EUA. Coisa que nunca foi, mas que Bolsonaro vendia aos tolos, prontos para comprar qualquer bobagem que o mito diz.

Agora, Bolsonaro fica completamente isolado no mundo. É sobre isso que falamos no vídeo abaixo.

Assista:

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Política

2020: o freio de arrumação das urnas

A expressão “freio de arrumação” expressa o momento em que, através de uma freada brusca, o motorista do ônibus dá uma “organizada” na aglomeração interna, desconcentrando passageiros que, de pé, estariam, segundo ele, atrapalhando o bom fluxo interno de entrada e saída do veículo. O objetivo da pisada inesperada no freio é rearrumar o ambiente, mesmo que para isso alguns acabem tomando algum susto.

A expressão me veio à mente ainda durante o dia de ontem, quando andei por algumas ruas do Rio de Janeiro. Mas se instalou em mim principalmente ao final da apuração das eleições municipais deste 15 de novembro de 2020. De dia, não vi (como em 2018) as indefectíveis camisas da CBF que proliferaram naquele ano, nem as bandeiras verde e amarela (que por mais um erro da esquerda nos foi tomada justamente por aqueles que entregaram, entregam e seguem entregando o País a interesses antinacionais, uma contradição em si). De noite, os números reafirmaram meu sentimento de que o eleitorado deu uma “arrumada no ônibus”.

Nosso povo foi às urnas, enfrentou o risco da Covid, as filas e deu recado bastante inverso ao de dois anos atrás. Não estamos acordando com desconhecidos conservadores da laia de witzel no Rio, zema em Minas, eduardo leite no sul, menos ainda com bolsonaros no Palácio do Planalto. Aliás, a grande maioria dos candidatos por ele apoiados na tal lista divulgada no sábado via tweeter não emplacou e onde vai ao segundo turno tem enormes possibilidades de perder, como no Rio.

Em São Paulo, a ida de Boulos ao segundo turno e os 1,84% de Joice Hasselmann na disputa pela prefeitura dão bem a tônica deste novo momento. No Rio, os mais famosos investigados por ligação com milícia não conseguiram se eleger. Sejamos honestos: a perspectiva era termos uma maior presença de milicianos no parlamento, não menor. Claro que o problema está longe de ser resolvido, mas da mesma forma que freio de arrumação não faz de um ônibus lotado um paraíso, os resultados de ontem já tornam a viagem menos insuportável.

A dimensão corrupto-fascista que tomou conta da seara política após o golpe de 2016 sofreu evidente revés. O fato de Carlos Bolsonaro ter tido 35 mil votos a menos que em 2016 (grosso modo, de cada três eleitores de quatro anos atrás, um deixou de votar nele) não é um fato isolado, por mais que ele tenha sido o segundo mais votado no Rio, mas atrás do Professor Tarcísio do PSOL. Os milhões de aficionados por Bolsonaro e seus seguidores eleitos na onda da baixíssima política de 2018 se não desapareceram, minguaram de forma evidente.

A direita está morta? Claro que não. Está mais viva do que nunca, com o MDB, DEM, PP, PSDB e aliados – que o jornalixo hipócrita tenta vender aos incautos como “centro” – seguindo presentes no País todo. A esquerda e seus aliados foram vitoriosos? Claro que não. Mas salta aos olhos que os votos dados aos candidatos do campo progressista para câmaras municipais importantes e que vão com chance de vitória nas cidades com segundo turno para disputar prefeituras (Manuela em Porto Alegre, Boulos em São Paulo, Arraes em Recife, Edmilson em Belém, sem falar em algumas cidades médias como Juiz de Fora) são notáveis e refletem este novo momento.

O fascismo corrupto está morto? Também não, infelizmente. Ao contrário, segue nos esgotos, promovendo ataques cibernéticos (como mostra Patrícia Campos Melo na Folha de hoje, 16/11), tentando desmoralizar a Justiça Eleitoral e já preparando os seus meliantes para tentar (como fez Trump) criar um clima de acusação de fraude para se manter no poder para além de 2022, caso derrotado.

Saibamos retirar das urnas de 2020 a força e a consciência necessárias para mantê-los em suas pocilgas e seguir avançando na construção do País justo pelo qual sempre lutamos.

*Álvaro Nascimento 

* jornalista, Doutor em Saúde Pública pela UERJ.

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Moro e Huck negociam aliança eleitoral para concorrer à Presidência em 2022

Ex-juiz e apresentador de TV encontraram-se em Curitiba para conversar sobre ‘terceira via’.

Dois dos principais nomes do centro no espectro ideológico na política, o apresentador Luciano Huck e o ex-ministro Sergio Moro iniciaram conversas para formar uma aliança na eleição presidencial de 2022.

Eles tiveram um longo encontro no apartamento de Moro, em Curitiba, no dia 30 de outubro, em que acertaram a intenção de se unir em uma espécie de “terceira via” para disputar o Palácio do Planalto daqui a dois anos.

Como foi uma conversa inicial, não se decidiu quem seria o cabeça de chapa de uma eventual candidatura conjunta. Essa é uma discussão, avaliaram ambos, para ser feita ao longo do ano de 2021.

O convite para o encontro partiu de Moro. Huck chegou à residência do ex-juiz da Lava Jato por volta das 12h. Almoçaram na varanda do apartamento e estenderam a conversa até pouco antes das 15h.

Ambos se encontraram na edição de 2019 do Fórum Econômico Mundial, em Davos, quando Moro, então ministro da Justiça, acompanhava a participação do presidente Jair Bolsonaro.

Ele e Huck, que também estava no evento, trocaram telefones e têm mantido contato esporádico remotamente desde então.

Nunca haviam tido uma longa conversa pessoalmente sobre política, no entanto. Segundo a Folha apurou, o apresentador da TV Globo e o ex-juiz concordaram que há espaço para a construção de uma candidatura em 2022 com a marca da “racionalidade”.

Em outras palavras, que não esteja atrelada nem à direita ligada a Bolsonaro nem à esquerda que orbita em torno de Ciro Gomes (PDT) e do PT do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Um dos objetivos mais imediatos é buscar ampliar essa frente trazendo outros líderes com perfil centrista.

Há, porém, candidaturas já postas neste campo, a principal delas a do governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Também corre na mesma raia ideológica o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), por exemplo.

De qualquer forma, Moro e Huck não definiram uma lista fechada de pessoas que querem atrair para o projeto, apenas o objetivo geral de agregar apoios. Ambos ficaram de voltar a conversar em breve sobre a ideia desta “terceira via”.

A candidatura teria um tripé, mesclando temas caros à direita e à esquerda: agenda liberal para a economia, luta contra a corrupção e redução da desigualdade social.

Ex-juiz responsável pela Operação Lava Jato e ex-ministro da Justiça até romper com Bolsonaro em abril deste ano, Moro tem a imagem atrelada ao enfrentamento de grandes esquemas de corrupção.

Já o combate à desigualdade é uma bandeira de Huck, ligado a diversas iniciativas na área social e no empreendedorismo. Quanto à liberdade econômica, é um ponto com o qual ambos têm concordância.

Os dois também fizeram uma análise sobre o potencial eleitoral de Bolsonaro em 2022. Concluíram que ele terá força na campanha de reeleição, até por reinar praticamente sozinho em um segmento da sociedade relevante, o conservadorismo.

Mas a avaliação feita no encontro é que o ano de 2021 tende a ser difícil para o presidente. Para Huck e Moro, Bolsonaro deve perder parte de seu capital político nos próximos meses, principalmente em razão do fim do auxílio emergencial e da manutenção do nível de desemprego em patamares elevados no pós-pandemia.

Para viabilizar a aliança eleitoral, Moro e Huck precisariam se filiar a partidos políticos até abril de 2022, seis meses antes da eleição.

O apresentador é próximo do Cidadania, ex-PPS, que já lhe ofereceu legenda no passado. Huck também teria que acertar de forma amigável sua saída da Rede Globo, provavelmente no segundo semestre do ano que vem.

Já o ex-juiz recebeu sondagens de diversas legendas quando saiu do governo, como Podemos e Novo, mas até o momento rechaçou essas sinalizações.

Huck e Moro nunca foram próximos, mas já houve gestos políticos entre ambos no passado. Quando o ex-ministro rompeu com Bolsonaro, Huck telefonou para ele solidarizando-se com os ataques que já começava a receber dos apoiadores do presidente.

O apresentador também escreveu, em uma rede social, que a saída do ex-juiz do Ministério da Justiça gerava “uma enorme frustração”.

“Tudo indica que as mudanças tão defendidas pela população ficam adiadas. Em especial a agenda anticorrupção e o combate firme ao crime organizado e às milícias”, disse o apresentador na época.

Procurados pela Folha, Huck e Moro não quiseram se manifestar sobre o encontro.

 

*Com informações da Folha

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Em depoimento à PF, assessor de Bolsonaro confessa repasse de vídeos do presidente a canais de direita no youtube

Tércio Arnaud Tomaz foi ouvido no inquérito que apura a promoção de atos antidemocráticos e também admitiu participar de grupo de WhatsApp com o blogueiro de direita Allan dos Santos, alvo de investigações no Supremo Tribunal Federal.

Com isso, o quebra-cabeça vai sendo montado. Não que haja surpresas em seu depoimento, mas a confissão tira qualquer dúvida que se possa ter de que a rede é patrocinada e alimentada pelo Palácio do Planalto como estratégia política criminosa.

Apontado como um dos principais integrantes, senão o principal integrante, do chamado ‘gabinete do ódio‘, homem de confiança de Bolsonaro, grupo de assessores do Palácio do Planalto comandado pelo vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), Tomaz foi descoberto justamente pelo ‘filho 02’ do presidente.

Segundo matéria do Estadão, O trabalho na página ‘Bolsonaro Opressor’, criada quando Bolsonaro ainda era deputado federal para promover a atuação do então parlamentar, chamou atenção do clã e abriu caminho para o cargo no Planalto após a vitória bolsonarista na eleição de 2018.

Ele foi intimado pela PF depois que seu nome apareceu na investigação feita por especialistas do Digital Forensic Research Lab (DRFLab), grupo ligado ao Atlantic Council, instituição que realiza análise independente de dados do Facebook. O relatório da DRFLab apontou que Tércio administrava páginas e contas com conteúdo de ataques a adversários políticos do governo, em muitos casos com conteúdo considerado ‘enganoso’ e que mistura ‘meias-verdades para chegar a conclusões falsas’.

No depoimento, o assessor reconheceu ter idealizado, além da página ‘Bolsonaro Opressor’ no Facebook, cinco outras contas semelhantes nas redes sociais: ‘Bolsonaro Opressor 2.0’, ‘Bolsonaro News’, ’20 Oprimir’, ‘Extrema Vergonha na cara’ e ‘Nordestinos com Bolsonaro 2018’.

O assessor da Presidência também contou detalhes sobre outro ponto de contato com a militância virtual bolsonarista: Tércio informou que envia materiais audiovisuais diretamente ao canal de YouTube ‘Foco do Brasil’. Segundo o assessor, vídeos de participações do presidente Jair Bolsonaro em eventos ou entrevistas costumavam ser publicados no site da TV Brasil, emissora estatal com conteúdo aberto, mas que, em razão de problemas técnicos, o material passou a ser ‘filtrado’ e enviado diretamente ao canal.

“Anderson passou a entrar em contato com o declarante (Tércio) por meio de aplicativo de mensagens Whatsapp, com solicitação de material que pudesse ser publicado no canal do Foco do Brasil. QUE o declarante normalmente durante viagens, eventos ou entrevistas do Presidente da República realiza (ou recebe) pequenas filmagens que possam ser distribuídas para canais ou mídia tradicional, situação que abarca o canal do Foco do Brasil”, diz um trecho do termo de depoimento.

WhatsApp. Tércio Tomaz também relatou aos investigadores que fez parte de um grupo de WhatsApp administrado pelo blogueiro Allan dos Santos, alvo do inquérito e investigado também no inquérito das fake news, que apura a disseminação de notícias falsas, ofensas e ameaças contra autoridades. Segundo o assessor, a intenção do grupo era agendar reuniões na residência do blogueiro ‘para discutir temas relacionados ao governo federal’.

“Indagado se fez parte de algum grupo de WhatsApp administrado por Allan dos Santos, respondeu que sim, participou, o declarante foi inserido por Allan, pois ele queria montar um grupo que pudesse se reunir na casa de Allan, semanalmente, para discutir temas relacionados ao governo federal com pessoas que estão dentro do governo. Que o declarante nunca participou desses eventos e que se manteve no grupo como forma de se informar de temas de interesse”, aponta o termo de depoimento.

Segundo Tércio Tomaz relatou à PF, os deputados federais Paulo Martins (PSC-PR) e Daniel Silveira (PSL-RJ) participavam do grupo junto com ‘outras pessoas de baixo escalão do governo’.

 

*Com informações do Estadão

 

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Rodrigo Maia rompe com Paulo Guedes e só quer diálogo com o Planalto

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou em entrevista à CNN nesta quinta-feira (3) que um almoço que teria com dois secretários do ministro Paulo Guedes foi cancelado e que a sua interlocução a partir de agora será apenas com o Palácio do Planalto.

“A interlocução agora é com o [ministro-chefe da Secretaria de Governo Luiz Eduardo] Ramos”, disse o deputado, em entrevista ao repórter Chico Prado, após receber o projeto do governo para a reforma administrativa das mãos do ministro-chefe da Secretaria-Geral, Jorge Oliveira.

Maia ainda elogiou Ramos e atribuiu ao trabalho dele o avanço da pauta legislativa de interesse do governo Bolsonaro. “Pelo menos comigo, a relação com o ministro Ramos tem sido muito positiva e muito transparente”, comentou.

O fim do seu diálogo com o ministro da Economia não vai, segundo Maia, atrapalhar a agenda de votações da pauta econômica na Câmara dos Deputados.

“Eu não transfiro problema pessoal para a minha função como presidente da Câmara, como deputado federal”, afirmou Rodrigo Maia. “Meu compromisso é com o presidente da República”, completou.

O deputado diz que a exigência de uma comissão especial para a tramitação da Reforma Administrativa, apresentada nesta quinta, não é uma retaliação. Segundo Maia, esse é o trâmite ideal para que a proposta não possa ser questionada na Justiça.

“Se eu queimar etapa, a oposição vai ao Judiciário e ganha, porque regra é para ser cumprida”, disse o presidente da Câmara.

A respeito da proposta apresentada, Rodrigo Maia disse que os parlamentares vão discutir a inclusão do serviço público do Poder Legislativo, que não foi abarcado pelo texto do governo federal.

 

*Guilherme Venaglia/CNN

 

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Leandro Fortes: Ainda Bem

A frase infeliz de Lula (“ainda bem que a natureza criou o coronavírus, etc,etc,etc”) é extremamente reveladora, mas não da essência do emissor, sobre o qual nunca pairou nenhum tipo de desvio humanitário.

Lula é e sempre foi um humanista pautado pela política de solidariedade, nos discursos e nas ações, ancorado na força do Estado como agente financiador de mudanças. Em dois mandatos como presidente da República, ele fez do desenvolvimento econômico do Brasil de então, o maior da história republicana, um ponto de partida para tirar o País do mapa da fome mundial, resgatar 40 milhões de pessoas da pobreza e garantir que cada brasileiro tivesse, ao fim de seu governo, três refeições diárias.

É preciso ser um ignorante absoluto sobre a história de Luiz Inácio Lula da Silva para interpretar uma frase mal construída como expressão de pensamento, em si. A alternativa, como rapidamente se pôde notar, foi a interpretação de má fé, opção adotada, de imediato, pelos arautos do universo antipetista: bolsonaristas, isentões, sabujos da mídia e ressentidos em geral.

Na mídia, a fala de Lula caiu como uma luva para o modelo de narrativa com a qual se pretende, em 2022, finalmente recolocar no Palácio do Planalto um tucano – embora, não necessariamente, do PSDB. Nessa moldura, Bolsonaro e Lula são antípodas do mesmo mundo bizarro, cada qual com suas loucuras extremistas, daí a necessidade de se buscar uma opção alegadamente moderada, de preferência, um ex-juiz capacho da TV Globo – ou um apresentador da emissora, se tudo der errado.

Comparar uma fala desastrada de Lula, um estadista reconhecido e admirado por todo o mundo civilizado, com o esgoto diário que transborda da boca imunda do demente que ora nos governa é, antes de tudo, uma opção pelo mau-caratismo.

 

*Do facebook de Leandro Fortes

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Vídeo: Bolsonaro volta a fazer palanque e provocar aglomeração em mais uma manifestação

E assim segue o presidente aliado do coronavírus.

Bolsonaro participou de uma manifestação pró-governo que foi realizada neste domingo (17). Além dele, pelo menos 11 ministros participaram do protesto cujo os manifestantes, após uma carreata, se concentraram em uma aglomeração em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília.

Rodeado de ministros como Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Onyx Lorenzoni (Cidadania), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), Abraham Weintraub (Educação), Bento Albuquerque (Minas e Energia), Tereza Cristina (Agricultura), Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Jorge Oliveira (Secretaria-Geral) e André Mendonça (Justiça e Segurança) e outros, Bolsonaro acompanhou a manifestação do alto da rampa do Planalto. Em alguns momentos, o presidente chegou a levantar as mãos de alguns deles.

Por meio de uma transmissão ao vivo em sua conta no Youtube, Bolsonaro pediu para que os apoiadores não utilizassem palavras de ordem antidemocráticas como já fizeram anteriormente.

“Nem uma faixa nem uma bandeira que atente contra a nossa Constituição, contra o estado democrático de direito. Nisso, o movimento está de parabéns”, afirmou Bolsonaro.

No entanto, no local havia faixas com havia faixas com dizeres “Fora Congresso” e “Fora STF”. Também havia faixas de protesto contra os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e contra ministros do Supremo Tribunal Federal.

 

 

*Com informações do Uol

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Bolsonaro só entregou o vídeo quando soube que Celso de Mello mandaria a PF bater na porta do planalto

Fontes no Supremo não descartavam ontem que o ministro Celso de Mello autorizasse a Polícia Federal a cumprir mandados de busca e apreensão na sede do Executivo.

Bolsonaro, sabendo disso, deu logo um jeito de não complicar ainda mais a sua vida com o decano porque já percebeu que ele não está para brincadeira.

A Presidência teria até o fim desta sexta-feira (8/5) para cumprir a determinação do ministro Celso de Mello e entregar a íntegra do vídeo gravado durante a reunião do dia 22 de abril, no Palácio do Planalto.

Dois pedidos da Advocacia Geral da União (AGU) tentaram suspender a entrega do material ou enviar à Corte um vídeo editado. Não colou.

De acordo com a fonte do Correio Braziliense no Supremo, a decisão de momento do magistrado foi ignorar esses pedidos e deixar o prazo vencer.

Caso a AGU não enviasse o vídeo, Celso de Mello poderia solicitar que a Polícia Federal fosse até o Planalto recolher o arquivo da gravação, se precisasse, com a apreensão de computadores, pen drives e fitas de vídeo.

A operação seria realizada nos arquivos da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), onde se avalia que estava armazenado o conteúdo que foi registrado para posterior divulgação e, por isso, não teria caráter de sigilo.

As imagens entregues ao STF, referem-se à reunião entre Moro, Bolsonaro e demais ministros do governo.

No encontro, de acordo com o ex-ministro da Justiça, o presidente pediu acesso a relatórios de inteligência policial e exigiu a troca na superintendência da PF no Rio, ameaçando demitir Moro se a determinação não fosse cumprida.

 

 

*Da redação

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Celso de Mello diz que, se Bolsonaro tiver que depor, o depoimento terá que ser presencial

Segundo Miriam Leitão, na Globonews, Celso de Mello determinou que, se Bolsonaro tiver que depor sobre as acusações de Moro, terá que ser presencialmente, não por documento como ocorreu com o depoimento de Temer a Barroso.

É mais um revés para a trupe do Palácio do Planalto.

Celso de Mello se antecipa a todas as malandragens de Bolsonaro e fecha o cerco em cima da milícia palaciana, mostrando que o decano tem absoluta certeza de que está lidando com a fina flor da bandidagem carioca que domina as milícias da Zona Oeste do Rio de Janeiro.

O ministro do STF está fazendo marcação homem a homem a Bolsonaro no campo todo e se antecipa a qualquer tentativa de contra-ataque, sufocando Bolsonaro dentro do seu próprio campo de defesa, o que promete capítulos bem mais complicados para a vida do maníaco do Planalto.

A impressão que se tem é a de que cada movimento em falso de Bolsonaro, Celso de Mello está com porrete em punho para dar uma paulada no presidente genocida que não para de causar polêmicas em todos os setores da vida brasileira.

Aguardemos os próximos capítulos com cenas dramáticas da política brasileira.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas