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Empresário apontado como agressor do filho de Moraes foi candidato a prefeito pelo PL

Apontado pela Polícia Federal como um dos agressores do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o empresário Roberto Mantovani Filho, do município de Santa Bárbara d’Oeste (SP), é apontado pela Polícia Federal como um dos três brasileiros responsáveis pelas agressões ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), diz o 247.

Em 2004, Mantovani foi candidato a prefeito pelo PL, partido de Jair Bolsonaro, mas perdeu as eleições. O empresário é do PSD atualmente. Além dele, a PF identificou outros dois agressores: uma mulher, identificada como Andreia Mantovani, e Alex Zanatta.

A família do ministro foi hostilizada na sexta-feira (14), no Aeroporto Internacional de Roma, na Itália. As agressões aconteceram após Andreia Mantovani chamar Moraes e “bandido, comunista e comprado”.

Internautas cobraram punição ao repudiar as agressões contra o ministro, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

roberto-mantovani

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Ministério Público e TCU pedem apuração de irregularidade e suspensão da remuneração que Bolsonaro recebe do PL

Peça diz que usar recursos públicos para pagar pessoa que foi declarada inelegível fere moralidade administrativa.

O Ministério Público junto ao TCU (Tribunal de Contas da União) protocolou nesta quarta-feira (12) representação para que a corte apure irregularidades na remuneração concedida pelo PL ao ex-presidente Jair Bolsonaro após a recente decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de declará-lo inelegível, diz o Painel da Folha.

O pedido, assinado pelo subprocurador-geral Lucas Furtado, pede ainda que, como medida cautelar, seja suspensa a remuneração do ex-presidente.

Na representação, Furtado cita o salário superior a R$ 40 mil pago pelo partido a Bolsonaro. “É possível verificar que a estrutura de um partido político está sendo utilizada para remunerar pessoa que foi declarada inelegível pela maior instância da justiça eleitoral”, escreve.

“Sabendo-se que as siglas partidárias recebem recursos do Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos (Fundo Partidário), que é constituído, dentre outras fontes, por dotações orçamentárias da União, o que se tem é a destinação de recursos públicos ao ex-presidente da República declarado inelegível.”

O subprocurador-geral afirma ainda que usar recursos públicos para remunerar condenado pelo Judiciário, no âmbito do TSE, é “violação direta e mortal do princípio da moralidade administrativa.”

“Entende-se cabível, também, a atuação cautelatória deste Tribunal, no sentido de adotar medida para que seja suspensa a remuneração do ex-presidente da República Jair Bolsonaro pelo Partido Liberal”.

A representação afirma ainda que, caso a corte entenda que não pode deliberar sobre o tema, os autos poderiam ser encaminhados ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

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Política

PL vai pedir que Bolsonaro ajude a controlar crise e racha o partido. É chamar a gasolina para apagar o fogo

A alta cúpula do PL pretende solicitar a intervenção de Jair Bolsonaro (PL) para “controlar” os deputados de sua tropa de choque dentro da legenda. “A ideia é que o ex-presidente ajude a ‘controlar’ os parlamentares radicais do PL que entraram em confronto com correligionários que votaram junto com o governo Lula na reforma tributária”, diz a coluna da jornalista Bela Megale, do jornal O Globo.

Nesta terça-feira (10), o presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, o líder do PL na Câmara, o deputado Altineu Côrtes, o general Braga Netto, além de Bolsonaro, deverão participar de uma reunião para discutir uma estratégia de pacificação.

A alta cúpula do PL pretende solicitar a intervenção de Jair Bolsonaro (PL) para “controlar” os deputados de sua tropa de choque dentro da legenda. “A ideia é que o ex-presidente ajude a ‘controlar’ os parlamentares radicais do PL que entraram em confronto com correligionários que votaram junto com o governo Lula na reforma tributária”, diz a coluna da jornalista Bela Megale, do jornal O Globo.

Nesta terça-feira (10), o presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, o líder do PL na Câmara, o deputado Altineu Côrtes, o general Braga Netto, além de Bolsonaro, deverão participar de uma reunião para discutir uma estratégia de pacificação.

O estopim da crise no PL foi o fato de 20 deputados da de legenda terem votado a favor da reforma. Nesta linha, Valdemar e Côrtes defendem que os parlamentares sejam punidos apenas se o PL tomar uma posição unificada sobre determinado assunto e o deputado votar contra a decisão.

No caso da reforma tributária, que desencadeou a briga interna, a alta cúpula apenas orientou os parlamentares a rejeitarem a medida. Por isso, interpreta-se que houve margem para alinhamento de parte da bancada com o governo no caso da reforma tributária.

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Política

Briga generalizada no WhatsApp: deputados do PL trocam xingamentos sobre voto na Reforma Tributária e ameaçam saída do partido

Líder da sigla, Altineu Côrtes decidiu bloquear o grupo após desentendimento generalizado.

Três dias após se dividirem na votação da Reforma Tributária na Câmara, deputados do PL, partido de Jair Bolsonaro, decidiram lavar a roupa suja em um grupo de WhatsApp da bancada. Mensagens obtidas pelo Globo e confirmadas por cinco dos envolvidos mostram uma discussão acalorada neste domingo, com xingamentos, acusações e até ameaça de saída da legenda.

Após a discussão no grupo, alguns parlamentares favoráveis à reforma admitem a possibilidade de pedir à Justiça para deixar o PL sem ferir a regra de fidelidade partidária. Eles são minoria no partido, que tem 99 deputados e se tornou o maior da Câmara após a filiação em massa de aliados de Bolsonaro. Na votação em primeiro turno da proposta que muda o sistema de impostos do país, a sigla deu 20 votos a favor, enquanto 75 foram contrários.

Na tarde deste domingo, diante do debate acalorado, o líder da sigla, Altineu Côrtes (PL-RJ), decidiu bloquear o grupo. Assim, ninguém mais foi permitido a enviar mensagens.

Já era tarde. Expressões como “melancias traidores” (comunista) e “extremistas” deram o tom da nova realidade da sigla: “Tá igual o PSL”, comentou um dos deputados. Antes de se fundir com o DEM, o PSL se desintegrou em 2019 após apoiadores fiéis a Bolsonaro e outra parte da bancada entrar em uma briga fratricida.

Antes de bloquear o grupo, Côrtes informou aos parlamentares que conversaria com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e com Bolsonaro, sobre a situação. Procurado, ele não quis comentar a briga entre os deputados.

A discussão no grupo do PL esquentou quando Vinícius Gurgel (PL-AP) passou a reclamar de “extremistas” e da perseguição aos 20 parlamentares favoráveis à reforma nas redes sociais — Gurgel foi um dos deputados da sigla que apoiaram a proposta. Segundo um deputado próximo a ele, o acirramento dos ânimos vem desde a votação do arcabouço fiscal.

“Só não fico ofendendo nas redes sociais quem vota de um jeito, então peço respeito, cada um tem seu eleitor!”, escreveu o parlamentar, que tentou se diferenciar dos bolsonaristas: “Não sou esquerda e nem de direita, sou conservador somente! Se quiserem pedir minha suspensão de comissões, expulsão, do jeito que vier tá bom! Não é comissão que vai me eleger!”.

Fiel apoiadora de Bolsonaro, Julia Zanatta (PL-SC) atribuiu as reclamações à atitude de quem fica “choramingando”. “Não sei por que tanto choro”. “Se tinham tanta certeza do voto, por que estão se explicando até agora?”.

Os parlamentares então passaram a discutir a possibilidade de o partido ter duas lideranças distintas para representar os grupos divergentes. Carlos Jordy (RJ), alinhado a Zanatta, reagiu: “Para mim está muito claro: o PL não vai retroagir, o caminho é consolidar-se como o maior partido conservador, de direita, de oposição no Brasil. E aqueles que não aceitam essa posição devem sair do partido”.

Júnio Amaral (PL-MG), também aliado de Jordy e Zanatta, foi além, sugerindo que os 20 deputados votaram por outro motivo, que não o apoio ao texto. “Essas tentativas de justificar o voto aqui no grupo da bancada fica parecendo que nós, bolsonaristas, somos otários para acreditar que se trata de um posicionamento verdadeiro a favor do texto, me ajuda aí. Como se ninguém soubesse como funciona”, escreveu Amaral.

Gurgel rebateu pedindo que o correligionário pedisse sua expulsão do partido. “Amigo, pede minha expulsão! Aqui não tem clima mais com vcs!!”, respondeu Gurgel a Júnio Amaral.

Em meio ao barraco, o ex-ministro da Saúde de Bolsonaro General Pazuello, eleito em 2022 deputado pelo Rio de Janeiro, surgiu tentando apaziguar os ânimos. “Está faltando política nestas discussões!! Srs, considerando que sou um calouro nesta legislatura, peço desculpas caso escorregue em algumas ideias. O nome do nosso partido é Partido Liberal, só pelo nome não cabe radicalismo e acusações!”.

Não teve sucesso. A discussão prosseguiu com Gurgel afirmando que o partido parecia “casamento forçado”. Ele lamentou: “Tristeza vcs terem vindo pro PL”.

André Fernandes (PL-CE), também da ala mais bolsonarista da legenda, pergunta: “Vcs quem?”. Gurgel responde: “Vc, amigo, é um deles, pede expulsão, não respeita! Preferia vc em outro partido”. Fernandes rebate: “Não me chame de amigo. Não lhe dei essa liberdade”.

O bolsonarista também diz: “Tá achando ruim? Pede para sair”. A resposta: “Na hora certa”.

A discussão então descamba para acusações sobre processos a que os parlamentares respondem quando o deputado youtuber Gustavo Gayer (PL-GO) entra no debate.

Procurada, Julia Zanatta lamentou que a briga no grupo de WhatsApp tenha se tornado pública, mas disse manter o que disse. Segundo ela, há um “incômodo” entre a minoria da sigla com os parlamentares que votaram a contra a Reforma Tributária.

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Justiça

PL recorre após Moro incluir testemunhas e entrevista em ação de cassação

Conjur – O Partido Liberal (PL) ingressou com um recurso contra uma decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) que autorizou a inclusão de novas testemunhas e a incorporação de uma entrevista do presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto, em uma ação que pede a investigação de supostas irregularidades em gastos e doações antecipadas à campanha eleitoral do senador e ex-juiz federal Sergio Moro (União-PR) em 2022. A defesa da legenda alega, no entanto, que a decisão foi tomada sem sua ciência, ferindo o princípio do contraditório.

Em 13 de junho, o desembargador Mário Helton Jorge atendeu a um pedido feito pela defesa do parlamentar de incluir como testemunhas no processo Murilo Hidalgo, proprietário do Instituto Paraná de Pesquisas, e o responsável pela veiculação de levantamento eleitoral em uma emissora de TV. Além disso, autorizou a juntada de arquivo de mídia com entrevista concedida por Valdemar Costa Neto, presidente do PL, à outra emissora.

Caso o pedido inicial seja acatado, a chapa vencedora na disputa ao Senado pelo Paraná pode ser cassada. Ela foi formada por Moro, Luís Felipe Cunha (União), como primeiro suplente, e Ricardo Guerra (União), como segundo suplente.

“Tem-se o entendimento, data maxima venia, de ser necessária a oportunização de manifestação da parte contrária quando eventual peticionamento implica em ato processual relevante, passível de embate jurídico. Desta feita, a falta de intimação acerca dos pedidos elaborados após a contestação, (…) acarreta grave prejuízo ao autor, na medida em que viola o manifesto princípio do contraditório”, diz o partido.

O partido que abriga o ex-presidente Jair Bolsonaro aponta que Moro feriu a legislação ao ter gastos tipicamente eleitorais durante período vedado. Sobre a anexação da entrevista de Costa Neto, a defesa da legenda diz que o pedido de Moro “objetiva tumultuar e procrastinar a marcha processual e, principalmente, politizar o julgamento dos pedidos de cassação e de declaração de inelegibilidade”. O PL diz que o senador utiliza-se da seriedade do processo e da estrutura da Justiça Eleitoral “para açular um cenário de vitimização pessoal e teatralizar proselitismo político de baixo nível”.

Sobre a autorização da oitiva de novas testemunhas, como do responsável pelo instituto de pesquisas, o partido disse que o pedido “padece de justificativa minimamente razoável para a referida oitiva, não sendo crível que o fato de um indivíduo realizar pesquisa eleitoral o credencie para aclarar qualquer dos pontos controvertidos”.

Na mesma decisão, o desembargador negou o trancamento da ação eleitoral e uniu o pedido do PL a uma ação da Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) também contra a chapa de Moro. O PL do Paraná entrou com a ação de investigação judicial eleitoral contra a chapa de Moro em 23 de novembro de 2022. Já o grupo de partidos ingressou com o processo em 19 de dezembro. O desembargador entendeu que, diante da possibilidade de coincidência de pedidos e causas de pedir entre a demanda da Federação Brasil da Esperança e a aije (ação de investigação judicial eleitoral) proposta pelo PL-PR, os processos deveriam ser unificados.

“Vale rememorar que a Justiça Eleitoral não pode ser palanque para os embargados se promoverem politicamente, cabendo a este tribunal tomar as providências necessárias para a cessação de tais atos, zelando-se para que a presente demanda siga o costumeiro rigor técnico que sempre pautou esta nobre Corte Eleitoral Estadual”, declarou o partido, no recurso.

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Política

Assessores de lideranças do PL e de Carlos Bolsonaro receberam R$ 2,4 milhões como “bolsistas” da Uerj

Assessores e pessoas ligadas a Carlos Bolsonaro, ao líder do PL na Câmara e ao líder do PL no Senado receberam.

Aliados de lideranças do PL e um dos principais assessores de Carlos Bolsonaro (Republicanos) na Câmara do Rio receberam, pelo menos, R$ 2,4 milhões da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), sob o nome de supostos projetos de pesquisa.

Reportagem do Uol obteve o acesso a folhas de pagamento secretas que revelam as transferências da Universidade, com a justificativa de supostas contratações de projetos de pesquisa, a lideranças do PL na Câmara do Rio, às vésperas das campanhas eleitorais de 2022.

Os contemplados pelos recursos

Um dos beneficiados dos pagamentos foi Rogério Cupti de Medeiros Júnior, assessor direto do vereador Carlos Bolsonaro, filho do ex-mandatário. Segundo o jornal, uma tia do assessor também aparece nas planilhas de pagamentos secretos da Uerj.

Já na Câmara dos Deputados de Brasília, também receberam os recursos 20 aliados e pessoas ligadas ao líder do PL na Câmara, Altineu Côrtes, o quinto deputado federal mais votado do RJ no ano passado e amplo defensor de Jair Bolsonaro.

No Senado, a mãe e um assessor de gabinete do líder do PL, Carlos Portinho, também receberam recursos de pesquisa da universidade.

Às vésperas das campanhas eleitorais

Os pagamentos foram feitos entre 2021 e 2022, com maior distribuição no início do ano passado, às vésperas de darem início as campanhas eleitorais. Essas pessoas figuram como bolsistas de projetos da Universidade. Os recursos públicos são autorizados a partir da gestão do governo do Rio, de Cláudio Castro (PL).

Em resposta ao jornal, os nomeados de receber bolsas negam que tenham tido influência nas contratações. A Uerj disse que está “apurando rigorosamente todas as denúncias apresentadas”.

*Com GGN

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Google lança ofensiva contra PL das Fake News

OUTRO LADO: Empresa nega que privilegie links contrários ao projeto e diz que não altera manualmente resultados

O Google lançou uma ofensiva contra o PL 2630, o projeto de lei que regula a internet e que deve ser votado nesta terça-feira (2), mostram emails, prints e relatos obtidos pela Folha, além de um levantamento do NetLab, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Quem usa o Google nesta segunda-feira (1º) se depara com um link bem embaixo da caixa de busca, com os dizeres: “O PL das fake news pode piorar sua internet”. O link direciona para um post do blog do Google com inúmeras críticas ao projeto. Segundo o site de dados Statista, 97% dos brasileiros usam o Google para buscas na internet. De acordo com levantamento do NetLab, a plataforma também está privilegiando links de conteúdo de oposição ao PL nos resultados das buscas sobre o projeto de lei, além de anúncios do próprio Google criticando a nova legislação.

Procurada pela reportagem, a plataforma negou que esteja privilegiando links contra o PL em seu buscador e afirmou que seus sistemas de ranqueamento se aplicam para todas as páginas da web, incluindo aquelas que administra.

De acordo com o NetLab, quando se procura por “PL 2630” no buscador, entre os primeiros resultados está um link de publicidade com o título: “PL da Censura”. Ele leva a um post no blog do Google que diz que a proposta “pode piorar a sua internet”.

Além desse, os outros links que aparecem nos primeiros resultados das buscas pelo termo são oficiais, como do Senado e Câmara, de veículos de imprensa e de sites hiperpartidários que se posicionam contra o PL, como a Revista Oeste, PlenoNews, PLdaCensura e Boletim da Liberdade, de propriedade do ex-deputado Paulo Ganime (Novo-RJ), que lidera campanha contra a regulação, além de vídeos do canal do Brasil Paralelo no YouTube.

Conforme o NetLab, os links do Google contra o PL também apareceram na primeira página não como propaganda, mas como resultado da busca orgânica pelo termo “PL 2630”, em consultas realizadas de forma anônima, sugerindo um usuário genérico brasileiro sem histórico, entre os dias 23 e 28 de abril.

Além disso, youtubers vêm recebendo desde sexta (28) e-mails do YouTube afirmando que eles vão perder dinheiro se o projeto for aprovado. As mensagens afirmam que o PL compromete “nosso modelo de compartilhamento de receita”.

Dizem que, ao ser obrigada a pagar por conteúdo jornalístico, como prevê o artigo 32 do PL, sobrariam “menos fundos para investir em você, em todos os nossos criadores e nos programas para ajudá-lo a desenvolver seu público”. No final, insta os youtubers a falar “com seus deputados nas redes sociais ainda hoje”.

Pelo Twitter, o influenciador Felipe Neto respondeu ao email do YouTube, dizendo nunca viu “uma tentativa tão pesada de utilização dos criadores para defender os interesses do Google”.

Segundo ele, o “posicionamento do YouTube é vergonhoso, pois é uma mentira e uma ameaça feita de maneira intencional”.

De acordo com Marie Santini, coordenadora do NetLab, o algoritmo do Google que determina o ranqueamento dos sites na ferramenta de busca normalmente mostra os resultados por ordem de relevância. Está entre os critérios o link ter sido citado por outras fontes de reconhecida reputação na internet.

“O que nos parece é que o Google ponderou os resultados de busca de tal forma a aumentar a relevância de sua própria voz em sua plataforma.”

Segundo ela, “isso pode configurar abuso de poder econômico às vésperas da votação” para tentar impactar a opinião pública e os votos dos parlamentares.

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Vitória do governo: Plenário da Câmara aprova urgência do PL das Fake News

Câmara ainda precisa aprovar o mérito do PL das Fake News que vem sendo debatido na Casa há três anos.

Nesta terça-feira (25/4), o plenário da Câmara dos Deputados aprovou requerimento de urgência para votação do PL das Fake News. Foram 238 votos favoráveis e 192 contrários. Pelo cronograma, na próxima terça-feira (2/5) o plenário votará o mérito do texto.

A votação só foi possível após acordo entre líderes que concedeu ao Palácio do Planalto um pouco mais de tempo para arrefecer a crescente pressão contra a proposta, por iniciativa de plataformas como Google, Facebook e TikTok.

O texto busca regular as plataformas digitais, as chamadas big techs, para o controle de propagação de desinformação em massa. A matéria ganhou tração após os ataques do dia 8 de janeiro e do ataque contra a creche de Blumenau, em Santa Catarina.

O calendário foi construído na tarde desta terça em uma reunião entre o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), com líderes partidários. Deputados contrários ao texto sugeriram mudanças ao relator Orlando Silva (PCdoB-SP). A previsão é que uma nova versão do parecer seja apresentada na próxima quinta.

Mais cedo, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, entregou a Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, sugestões para serem agregadas ao projeto de lei.

Descumprimento de acordo

Durante a sessão, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), pediu respeito aos deputados de oposição para que o acordo firmado para votar a urgência do PL no plenário fosse cumprido.

O projeto das fake news vem sendo discutido desde a gestão de Jair Bolsonaro (PL) e sofre críticas de deputados e senadores alinhados ao ex-presidente. Ele prevê o estabelecimento de medidas de combate à disseminação de conteúdo falso nas redes sociais e serviços de mensagens, como WhatsApp e Telegram.

Após a fala dura do deputado Marcel Van Hattem (Novo-SP) contra o PL, parlamentares contrários ao projeto entoaram “censura não”.

Lira solicitou que a sessão seguisse sem “balbúrdia” ou, caso contrário, o regimento interno para que a matéria fosse submetida a votação simbólica seria invocado.

*Com Metrópoles

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Michelle Bolsonaro convida ex-Jovem Pan a se filiar ao PL

Michelle Bolsonaro fez convite a ex-comentarista da Jovem Pan, em cerimônia do PL, para se filiar ao partido.

Michelle Bolsonaro convidou a ex-comentarista da Jovem Pan News Zoe Martinez para se filiar ao PL. O convite foi feito na terça-feira (21/3), quando a ex-primeira-dama assumiu a presidência do PL Mulher, segundo o Metrópoles.

Zoe Martinez prendeu o choro ao vivo ao comentar a derrota de Bolsonaro para Lula um dia depois das eleições.

Ela voltava de um afastamento imposto pela Justiça Eleitoral e participava do programa Morning Show. Martinez acabou demitida da emissora em janeiro deste ano.

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Política

Por que Michelle Bolsonaro descarta candidatura em 2026

Cúpula do PL vê dois motivos para declaração da ex-primeira-dama, que diz não ter pretensões políticas.A afirmação de Michelle Bolsonaro a deputadas do PL, na terça-feira, de que não pretende disputar cargo eletivo em 2026, não foi levada a ferro e fogo pela cúpula do partido.

Segundo Bela Megale, O Globo, a avaliação de membros do PL é que a ex-primeira-dama só se manifestou nesta linha por dois motivos. O primeiro, seria uma tentativa de se blindar da fritura e de ataques da oposição.

O segundo tem relação com o marido. Como informou a coluna, Jair Bolsonaro mostrou incômodo e ciúmes com o lançamento do nome da ex-primeira-dama para 2026. O capitão fez chegar ao presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, sua insatisfação com a colocação do nome de Michelle para o Palácio do Planalto.

Na semana passada, o senador Flávio Bolsonaro passou a defender a candidatura do pai à presidência da República novamente. No partido, é unânime a previsão de que Jair Bolsonaro será tornado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para a cúpula do PL, Michelle é o nome que deve ser trabalhado, pois teria o capital político do marido, mas não a rejeição dele.

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