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A volta de Josias de Souza ao seu tradicional ódio cartesiano contra Lula e os pobres

Alguns jornalistas têm por hábito fabricar um personagem para se tornarem mais célebres que a informação.

Neste caso, a afetação é quase uma consequência natural de quem se propõe a ser um servo da própria vaidade, vaidade, diga-se de passagem, a serviço dos que mandam, sobretudo dos que compram “opiniões” na mídia.

Josias sempre nutriu um ódio “diferenciado” contra o PT, Lula e Dilma, pois o sujeito não escreve barbaridades, seu ódio é limpinho e cheiroso, podre de chique em que as palavras são escolhidas, pinçadas, peneiradas para dar um ar de racionalidade. Tudo isso para não parecer que o que comanda sua coluna na Folha, é o velho e bom fígado dos capatazes da casa grande, mas isso não pode transparecer.

O que ele quer mesmo vender como imagem é a de um mordomo poliglota, fazendo lembrar aquelas figuras que orbitam o universo dos pianos blues, gente viajada que sabe o nome de inúmeras etiquetas, dos vinhos mais caros do planeta e dos espumantes preferidos dos jet set globais.

No entanto, o deslumbrado não pode dar na pinta para não parecer o que é, assim como fomenta o ódio contra Lula sem querer parecer que tem nessa prática uma substanciosa disciplina, para não dizer profissão de fé, o que o torna um idiota com a mesma mentalidade daqueles a quem serve com galhardia na bolsa de mercadorias do jornalismo de aluguel.

O papel de Josias de Souza não é monopolizar determinado pensamento, o que ele tenta é provar com ineficiência que se pode disseminar o ódio contra Lula, Dilma e o PT sem fazer escândalo, encampando uma determinada linha pragmática em que o ódio se faça de forma plenamente justificável sem parecer grosseiro.

Dessa forma, gestada a matéria, a pretexto de uma falsa isenção, sua ação de escrever para parte da classe média para formação de determinada opinião, é exercida a partir de falsos princípios que não lhe impedem de ser extremamente venenoso, para não dizer desonesto ou vigarista.

Por isso, Josias, mesmo dispondo de uma série de artimanhas linguísticas, não deixa de falhar quando tenta fingir que suas matérias não são absolutos panfletos de uma direita extremamente reacionária e raivosa, e por que não dizer fascista, que está tão apodrecida quanto o governo Bolsonaro ou tão gosmenta quanto o PSDB de Dória, o que não deixa de ser uma derrota dos que teimam em não aceitar o inevitável:

Que Lula é uma vitória do Brasil, dos trabalhadores, dos pés descalços, dos sem terra, dos sem teto, dos miseráveis.

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Lula sobre aliança com Alckmin: ‘Quero construir uma chapa para ganhar as eleições’

“Nós estamos em um processo de conversar e vamos ver se é possível construir uma aliança política”, afirmou Lula em entrevista na manhã desta terça.

Nós estamos em um processo de conversar e vamos ver se é possível construir uma aliança política. Quero construir uma chapa para ganhar as eleições e mudar outra vez a história desse país”, afirmou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta terça-feira (30), em entrevista à Rádio Gaúcha, sobre a composição de uma chapa com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin como vice para disputar as eleições presidenciais do ano que vem.

Nesta semana, Lula e Alckmin devem se encontrar para falar sobre o “quadro político nacional”, segundo coluna da jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo. As tratativas para a possível composição de chapa vem sendo feitas por lideranças do PT e PSB, partido ao qual o ex-governador deve se filiar ao deixar o PSDB.

Ontem, o ex-governador se encontrou com presidentes das centrais sindicais. Miguel Torres, presidente da Força Sindical e um dos articuladores do encontro, disse ao Estadão que há disposição para a união entre Lula e Alckmin tanto de setores do PT como de núcleos do sindicato próximos ao ex-governador. Torres afirmou que esse sinal também partiu do próprio Alckmin. “Lógico que ele não falou que é (o vice de Lula), mas todas as sinalizações que ele deu, ele topa”, disse.

Preços dos combustíveis

Na entrevista de hoje, Lula também frisou que se for eleito vai mudar a política de preços dos combustíveis atrelada aos preços internacionais, que vem sendo conduzida pela Petrobras desde 2016.

“Digo em alto e bom som: nós não vamos manter essa política de preços de aumento do gás e da gasolina que a Petrobras adotou por ter nivelado os preços pelo mercado internacional. Quem tem que lucrar com a Petrobras é o povo brasileiro”, afirmou. Lula também destacou que “cerca de 50% da inflação hoje está subordinada aos preços controlados pelo governo. Portanto o governo tem muita responsabilidade pela inflação. Pelo preço da energia, do gás, da gasolina, do diesel”.

*Com informações da Rede Brasil Atual

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Moro ‘copia’ slogan de campanha de Lula: “Um Brasil justo para todos”

Slogan usado por Moro é igual a campanha do PT de 2016.

O ex-juiz Sergio Moro copiou um slogan usado em uma campanha do ex-presidente Lula de 2016.

“Um Brasil justo para todos”, diz o banner que anuncia seu ato de filiação ao Podemos, partido pelo qual Moro deve ser candidato a presidente em 2022.

A frase é praticamente idêntica à usada anteriormente por seu principal algoz político. “Um Brasil justo para todos e para Lula” foi o lema de um projeto do PT em defesa da democracia e dos direitos do ex-presidente em 2016, quando ele enfrentava a perseguição por parte da Operação Lava Jato. Um anos depois, o petista foi condenado à prisão pelo próprio Moro.

Como se não bastassem todas as irregularidades cometidas para prender Lula, o ex-juiz agora se apropria de um slogan usado por ele.

Defesa de Lula critica candidaturas de Moro e Dallagnol: “Sempre estiveram na política”

Cristiano Zanin, advogado de Lula, avaliou que Deltan Dallagnol e Sergio Moro “sempre estiveram na política”. Para ele, o anúncio das candidaturas só “confirma que ambos atuaram politicamente na Lava Jato”. Ambos perseguiram o petista por anos e agora vão tentar cargo eletivo.

“Moro e Dallagnol sempre estiveram na política, só que antes usavam os seus cargos no sistema de Justiça para atacar adversários e até mesmo advogados de seus adversários”, diz Zanin. O advogado usa o fato como argumento em comunicado à ONU e em ações contra a operação.

“A candidatura confirma também o que dissemos perante o Conselho Nacional do Ministério Público, que está assistindo a saída de Dallagnol da carreira de procurador da República sem ter aplicado a punição que ele merecia por ter cometido violações grosseiras a direitos fundamentais e a prerrogativas profissionais dos advogados”, completa.

*Com informações do Pensar Piauí

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PEC dos precatórios será votada hoje e Lira tem plano e carta na manga

Segundo Lauro Jardim, reunido com líderes partidários na manhã desta quarta-feira, na residência oficial da presidência da Câmara, Arthur Lira tirou da manga uma carta para tentar conseguir consenso entre os governadores e, enfim, votar a PEC dos Precatórios ainda hoje. Quer parcelar a dívida dos precatórios nos estados para pagamentos de 30% em 2022, 30% em 2023 e 40% em 2024.

Ricardo Barros (PP-PR) disse que haverá quórum; PT votará contra.

Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, afirmou no início desta tarde que há votos suficientes para aprovar a PEC dos Precatórios.

Ele disse também que há garantia de quórum para a votação nesta quarta (2). A oposição não mudou de ideia.

A PEC defendida pelo governo pretende modificar o cálculo do teto de gastos para viabilizar o Auxílio Brasil, programa social que vai substituir o Bolsa Família.

O líder do PT, Bohn Gass (PR), afirmou à coluna que o partido votará contra.

Integrantes do governo Bolsonaro contavam com recuo do PT para aprovar a proposta uma vez que demandas dos governadores do Nordeste foram atendidas. ​

O governo fez nos últimos dias forte pressão em cima da base, ameaçando paralisar transferências de emendas impositivas para quem se ausentasse da sessão.

A pressão resultou em uma queda de braço entre a Câmara e o Palácio do Planalto.

Os deputados da base e de partidos independentes pedem a liberação de mais recursos para apoiar a proposta.

Aliados de Bolsonaro, entretanto, ameaçam cortar até as emendas impositivas, cujo pagamento é obrigatório, dos parlamentares para pressionar pelo apoio à PEC.

Na contabilidade dos parlamentares, o placar atual é apertado para o governo. Com quórum máximo, a expectativa é ter cerca de 10 votos além dos 308 necessários para aprovação.

O governo e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) pretendiam votar a PEC na quarta (27), mas a ausência de deputados e divergências no texto adiaram a votação.

Após reunião de líderes da base com Lira, a votação foi confirmada para a sessão desta quarta (3).

*Com informações do Painel/Folha

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Política

Braga Netto terá que explicar ao Senado investigações contra militares filiados ao PT

O senador Jaques Wagner (PT-BA) solicitou que o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, dê explicações sobre investigações abertas contra integrantes da Força Aérea Brasileira (FAB) da ativa filiados ao PT. A base do pedido foi uma nota da coluna que revelou que militares da Força passaram a ser alvos de um Procedimento de Apuração e Transgressão Disciplinar nas últimas semanas por terem filiações ativas junto ao partido de Lula.

O senador cita o artigo 142 da Constituição Federal, que proíbe a filiação de militares da ativa a partidos políticos. Dois pontos relativos a essas apurações, no entanto, têm causado estranheza entre os quadros da FAB. Um deles é que só vieram à tona procedimentos envolvendo filiações ao PT. Outra questão é o timing desta investigação. Algumas das filiações que passaram a ser questionadas estão ativas há mais de 15 anos, antes mesmo desses militares ingressarem na Força.

“Serve o presente requerimento para esclarecer e afastar, o quanto possível, os riscos de que opiniões e ideologias políticas afetem as Forças Armadas quando no desempenho de sua função Constitucional, principalmente quanto ao desempenho dos deveres constitucionais dos seus Comandantes”, escreveu o senador.

A FAB informou à coluna que as investigações abrangem militares de outros partidos, mas se recusou a descrever quais seriam essas legendas. Também não se manifestou sobre o fato de filiações ativas há mais de 15 anos serem questionadas apenas agora.

É uma oportunidade para o Ministério da Defesa esclarecer e afastar qualquer indício de que as Forças Armadas estejam atuando sob orientação política e ideológica, mas sim, orientados pela Constituição — disse Jaques Wagner à coluna.

*Com informações de O Globo

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Política

A mesma mídia que elegeu Bolsonaro quer associá-lo a Lula

Como sempre, o alvo da mídia é Lula, mas a vítima é o povo.

Moro, o herói criado pela mídia, prendeu Lula sem qualquer prova de crime e, junto com a mídia, elegeu Bolsonaro e se tonou ministro, mas para ela Bolsonaro e Lula são iguais.

A manchete da Folha de hoje é cretina, não simplesmente com Lula, mas com 600 mil famílias que foram vítimas da política genocida de Bolsonaro e viram seus entes queridos morrerem em função desse crime.

Lula, quando presidente, vacinou 80 milhões de brasileiros em 100 dias, mas a mídia quer associar o genocida a um presidente que deu prioridade máxima para a vacinação contra a H1N1 salvando centenas de milhares de vidas.

Lula tirou 40 milhões da miséria, Bolsonaro já devolveu para a miséria mais de 20 milhões de brasileiros. Mas a mídia insiste em dizer que os dois são iguais.

O Brasil, com Lula, transformou-se na sexta maior potência do planeta. Com Bolsonaro, com mil dias de governo, já jogou o país na 14ª posição, ou seja, não está nem entre as 10 maiores economias do mundo.

A taxa de desemprego do governo Lula e a do governo Bolsonaro não tem graça comparar. O poder de compra do trabalhador, idem.

A mesa do brasileiro na época de Lula sustentava uma fartura inédita, enquanto esta mesma mesa, com Bolsonaro, ostenta uma escassez inédita.

O preço dos combustíveis na era Lula, comparado ao que acontece hoje com Bolsonaro, é um abismo sem fim.

Mas a mesma mídia, que elegeu Bolsonaro e perseguiu Lula desde quando ainda era líder sindical, o associa a Bolsonaro.

Na verdade, o que se pode dizer sem medo de errar, é que a mídia que hoje é parte da oligarquia brasileira apostou tudo no golpe em Dilma, na prisão sem crime de Lula e no aniquilamento total do PT.

Deu-se o oposto, o partido está cada vez mais forte, Dilma cada vez mais altiva e Lula disparado nas pesquisas da própria mídia e com possibilidade de vencer a eleição de 2022 já no primeiro turno.

O que se pode afirmar é que a mídia apostou tudo contra o PT, Dilma e Lula e perdeu tudo. O que, agora, ela tenta fazer com a derrocada do governo que ela ajudou a eleger, é uma sopa com a xepa do bolsonarismo que ela classifica como terceira via para ver se mantém de pé o projeto neoliberal falido de Paulo Guedes, o ministro que é uma espécie de rei dos paraísos fiscais e que, junto com Bolsonaro, está dando em troca ao povo brasileiro osso, corrupção e genocídio.

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Em liminar, Barroso proíbe entrada de missões religiosas em terras indígenas

Conjur – Com base no direito dos indígenas à vida e à saúde, o ministro Luís Roberto Barroso atendeu a um pedido de liminar para proibir o ingresso de missões religiosas nas terras de povos isolados. A decisão é desta sexta-feira (24/9).

Em ação direta de inconstitucionalidade, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e o Partido dos Trabalhadores (PT) pedem que o STF declare inconstitucional o parágrafo 1º do artigo 13 da Lei 14.021/2020, que dispõe sobre medidas de proteção social para prevenção do contágio e da disseminação da Covid-19 nos territórios indígenas.

O artigo 13 da lei veda o ingresso de terceiros em áreas com a presença confirmada de indígenas isolados, salvo pessoas autorizadas pelo órgão indigenista federal, na hipótese de epidemia ou de calamidade que coloque em risco a integridade física dos indígenas isolados.

Porém, seu parágrafo 1º autoriza a permanência de missões de cunho religioso que já estejam nas comunidades indígenas, após avaliação da equipe de saúde e aval do médico responsável.

Ao decidir, o ministro avaliou que a cautelar tem “estrita relação com o risco de contágio e, nesse sentido, parece se relacionar mais imediatamente com o ingresso de novas missões religiosas”, e não com aquelas que já estão nos locais.

“Questão diversa, a ser debatida oportunamente, quando do mérito, diz respeito às condições de ingresso das missões que já se encontravam em terras indígenas, e, caso tal ingresso seja ilegítimo, à sua retirada. Quanto a esse ponto, contudo, não está clara a relação entre perigo na demora, pandemia e risco à vida e à saúde”, ponderou.

“Quanto ao ingresso de novas missões religiosas em terras indígenas, todavia, decisão cautelar de 08.07.2020, proferida nos autos da ADPF 709 e ratificada pelo Plenário do STF há mais de 1 (um) ano, já havia vedado o ingresso de terceiros em área de povos indígenas isolados e determinado a instituição de barreiras sanitárias com tais propósitos”, destacou o ministro.

Assim, justificou que concedeu a liminar apenas para que “não haja dúvida sobre o alcance da cautelar já proferida e em vigor há mais de um ano”, na ADPF 709.

A Frente Parlamentar Evangélica do Congresso Nacional (FPE) divulgou um manifesto em que diz que a decisão é uma “inaceitável perseguição às missões religiosas”, e “indisfarçável tentativa de impedir as atividades missionárias junto aos povos indígenas do Brasil”.

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Vídeo: Se o PT quiser auditar o resultado da eleição de 2018, Bolsonaro será contra, assim como a CPI da facada

Será que Bolsonaro quer mesmo voto impresso e urna auditável? Duvido.

Por que um candidato que venceu a eleição colocaria em xeque as próprias urnas que deram a ele a vitória? Qual é o sentido disso? Nenhum. A não ser que ele queira o oposto e corre na frente e sai gritando pega ladrão, como qualquer punguista.

A negativa de Bolsonaro para abrir uma CPI da facada deixa claro que, ao contrário do que berrava, não quer que abra nenhuma investigação para apurar o caso, porque sabe que é uma farsa.

Assista:

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PT: “derrotados na Justiça, Folha e Globo querem manter tribunal da mídia contra Lula”

O Partido dos Trabalhadores rebateu os editoriais dos jornais Folha de S.Paulo e O Globo, publicados nesta quinta-feira (26), que seguem com o linchamento midiático contra o ex-presidente Lula.

“Depois de liderar a campanha de mentiras da Lava Jato, não se conformam diante da inocência do ex-presidente, proclamada em 17 decisões judiciais, inclusive pelo STF, de forma inapelável. Invertem o princípio consagrado na Constituição, para seguir aplicando a Lula uma presunção de culpa que nunca foram capazes de demonstrar com fatos”, diz o partido.

Em seus editoriais de hoje, Folha e Globo tentam restabelecer o tribunal da mídia contra Lula. Depois de liderar a campanha de mentiras da Lava Jato, não se conformam diante da inocência do ex-presidente, proclamada em 17 decisões judiciais, inclusive pelo STF, de forma inapelável. Invertem o princípio consagrado na Constituição, para seguir aplicando a Lula uma presunção de culpa que nunca foram capazes de demonstrar com fatos.

A Folha se agarra a uma tese esdrúxula, de que não teria havido julgamento do “mérito” das mentiras da Lava Jato que a mídia criou e reproduziu. Tenta reduzir a inocência de Lula a “questões de técnica judicial”. Vamos desenhar pra Folha entender: quando a Justiça rejeita uma denúncia por ausência de “justa causa”, por falta de fundamento, o mérito está julgado. Quando é feita de forma ilegal, é a denúncia que não presta.

O Globo segue lamentando o fim da Lava Jato, liderada pelo ex-juiz Sergio Moro que o jornal consagrou com seus prêmios e numa cobertura voltada a fazer dele o herói que nunca foi. Vamos desenhar pro Globo também: o STF decidiu por clara maioria que Moro foi parcial e suspeito em relação a Lula, a partir de sete argumentos irrefutáveis, listados no acórdão. Os processos anulados referem-se a Lula, exclusivamente, como é do bom Direito Penal.

Quase cinco meses depois das decisões do STF que restabeleceram a inocência do ex-presidente, os dois jornalões, especialmente a Folha, reconhecem afinal que não há mais artifícios jurídicos para impedir o povo de votar em Lula, como ocorreu em 2018. O arsenal da Lava Jato esgotou-se em seu mar de nulidades, ilegalidades, arbitrariedades, parcialidade, suspeição; no lawfare do qual Folha e Globo foram atores essenciais do princípio ao fim.

Os editoriais de hoje avisam o que já era previsto: que os jornalões e seus grandes braços eletrônicos não se conformam com o primado da Justiça e da Lei e pretendem seguir na campanha contra o projeto de transformação do Brasil que Lula e o PT representam. Mesmo derrotados nos tribunais, vão insistir na campanha de mentiras, como sempre fizeram desde que Lula ousou desafiá-los na criação do PT para ser a voz da classe trabalhadora.

É essa disputa pela verdade que queremos e vamos fazer, antes, durante e depois da campanha eleitoral. Por isso lançamos, em 12 de agosto, o projeto Memorial da Verdade, que os jornalões censuraram. Vamos debater, ponto por ponto, todas as falsas acusações que fizeram ao PT, a Lula e aos nossos governos. Vencemos na Justiça e vamos disputar o julgamento da História e o julgamento da sociedade brasileira.

*Com informações do 247

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PSOL negocia aliança inédita com PT para apoiar Lula em 2022

O PSOL discute uma aliança inédita com o PT nas eleições presidenciais de 2022. Se for concretizada, será a primeira vez que a legenda não terá um candidato próprio e apoiará o PT logo no primeiro turno.

A estratégia é patrocinada pela cúpula do PSOL devido à “gravidade do momento político do Brasil”, mas enfrenta resistências internas, conforme o Estadão/Broadcast apurou.

O PSOL discute uma aliança inédita com o PT nas eleições presidenciais de 2022. Se for concretizada, será a primeira vez que a legenda não terá um candidato próprio e apoiará o PT logo no primeiro turno.

A estratégia é patrocinada pela cúpula do PSOL devido à “gravidade do momento político do Brasil”, mas enfrenta resistências internas, conforme o Estadão/Broadcast apurou.

O PSOL foi criado em 2004 após uma dissidência interna do PT no primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula Silva.

Agora, a cúpula do partido negocia um apoio à candidatura de Lula no próximo ano na tentativa de derrotar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Guilherme Boulos, candidato da legenda ao Planalto em 2018, deve concorrer ao governo de São Paulo.

A tática eleitoral do PSOL será discutida no congresso da legenda, marcado para 25 e 26 de setembro. O atual presidente do partido, Juliano Medeiros, é um dos apoiadores da aliança com o PT e tentará um novo mandato na sigla.

Ele é filiado à Primavera Socialista, corrente majoritária do PSOL. Uma ala minoritária, formada pelo Movimento de Esquerda Socialista (MES), defende candidatura própria e quer lançar o deputado Glauber Braga (RJ) para o Planalto em 2022.

A aliança foi discutida recentemente em uma reunião entre Medeiros e o ex-presidente Lula, em São Paulo. Uma das condições colocadas pelo PSOL para apoiar o PT no primeiro turno é uma defesa enfática a uma proposta econômica mais voltada à esquerda, incluindo a revogação do teto de gastos, que limita o crescimento das despesas à inflação do ano anterior.

A derrubada do teto como proposta central não é um consenso no PT e por isso entrou nos debates.

O presidente do PSOL admitiu, em entrevista ao Broadcast Político, a negociação com o PT para apoio no primeiro turno. “É uma possibilidade considerando a gravidade do momento do Brasil e vai levar em conta aspectos programáticos, arco de aliança e possíveis acordos eleitorais nos estados que sejam de interesse do PSOL”, disse Juliano Medeiros.

*Com informações do Uol

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