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Bolsonaro chega a Moscou proibido por seus assessores de abrir a boca

Há um clima de pânico na comitiva presidencial, nada relacionado à ninharia que representa o conflito que envolve Rússia, Ucrânia e EUA. A coisa é bem mais séria, o mundo corre o risco de ver Bolsonaro congratulando-se com Putin dizendo as maiores batatadas.

Por isso sua assessoria criou uma espécie de pequena ilha para que Bolsonaro não consiga abrir a boca com facilidade e exclamar uma besteira qualquer que possa gerar um clima de guerra imediata contra o Brasil diante de uma das mais potentes nações do planeta.

Para que o barril de pólvora não exploda, sua assessoria disse a Bolsonaro que o máximo que ele pode fazer é sorrir para não deixar Putin constrangido com sua burrice.

Então, ficou estabelecido que Bolsonaro não tentará dar um passo maior que a perna, ou seja, arrancar um sorriso de Putin com o papo cheio de gafes, já que esse poço de estupidez é um portento em matéria de farofada.

Outro detalhe, é para tentar esquecer que é pai de Carluxo e emprestar a paternidade a Ciro Gomes já que ele e Carluxo têm um comportamento parecido.

O fato é que não há situação de maior tensão no mundo do que a da comitiva de Bolsonaro para que ele não exerça o livre direito de falar asneiras e azedar as relações entre Brasil e Rússia.

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Política

Agenda oculta: viagem de Bolsonaro à Rússia pode envolver fraude às eleições de 2022?

Jornalistas revelam que cibersegurança está na pauta e lembram que Rússia tem histórico de acusação de interferência na eleição dos EUA.

A viagem de Jair Bolsonaro à Rússia passou a chamar atenção e gerar preocupação nesta segunda (14) não apenas pelo contexto em que acontece – momento de forte tensão entre Rússia e Ucrânia, como não se via desde a Guerra Fria – mas também por outro motivo: uma possível agenda oculta de Bolsonaro.

Oficialmente, Bolsonaro diz que a viagem já estava marcada e que o assunto principal é o fornecimento de fertilizantes russos para abastecer o agronegócio brasileiro.

Porém, a grande mídia começa a semear informações que dão conta de um possível interesse do governo Bolsonaro em discutir “cibersegurança” aplicada às eleições.

A jornalista Natuza Nery levantou a bola no começo da tarde desta segunda (14) ao lembrar, na GloboNews, que a Rússia tem histórico de acusações por suposta interferência nas eleições nos Estados Unidos.

A CIA e o FBI produziram relatórios que acusam a Rússia de ter hackeado informações em época de eleição para ajudar na vitória de Donald Trump sobre Hillary Clinton.

O assunto “fraude eleitoral” não sai da boca do clã Bolsonaro e virou pauta também dos militares que integram o governo, sobretudo do ministro da Defesa Walter Souza Braga Netto, que embarcou com Bolsonaro rumo ao Kremilin.

O jornalista Igor Gadelha, que está na Rússia como correspondente do Metrópoles, confirmou que “cibersegurança” estará, sim, na pauta do governo Bolsonaro no País de Putin. E acrescentou que o interesse tem a ver com o “ano eleitoral”.

Para Luis Nassif, Braga Netto está no centro das conspirações contra as eleições de 2022 está no Ministério da Defesa de Bolsonaro.

*Com informações do GGN

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‘Timing muito ruim’, é o que dizem especialistas sobre a viagem de Bolsonaro à Rússia

O presidente Jair Bolsonaro (PL) é esperado na Rússia na próxima terça-feira, uma visita que Washington não conseguiu impedir e que semeia perplexidade, em meio à crise russo-ocidental em torno da Ucrânia.

Para analistas, a viagem do brasileiro – que deve ir à Hungria de seu aliado Viktor Orban na quinta-feira – dificilmente poderia acontecer em pior hora e responde a preocupações políticas domésticas.

“O timing é muito ruim”, comentou à AFP Guilherme Casarões, analista político da FGV (Fundação Getulio Vargas). “Vai ser cada vez mais tenso na fronteira” da Ucrânia, onde o barulho das botas russas afugentam as esperanças de desescalada.

“Os Estados Unidos fizeram muita pressão (sobre Brasília) para que esta visita fosse cancelada”, disse à AFP Felipe Loureiro, professor de relações internacionais da USP (Universidade de São Paulo). Vários ministros também se manifestaram contra esse deslocamento.

Mas um cancelamento “teria enviado o sinal de que o Brasil é uma marionete dos Estados Unidos”, acrescenta, e o presidente russo, Vladimir Putin, ansioso por mostrar que não está isolado, “ficaria furioso”.

O convite enviado por Moscou no final de novembro, quando as tensões já estavam se instalando, será, portanto, honrado, apesar do espectro de uma guerra na Europa: o presidente brasileiro deve ser recebido no Kremlin na quarta-feira pelo colega russo, um “homem forte” que ele admira.

Jair Bolsonaro declarou que vai a Moscou para “melhorar as relações comerciais” com o “parceiro” russo, mesmo estando “consciente dos problemas que alguns países têm com a Rússia”.

A maior potência da América Latina não quer se envolver neste conflito com ares de Guerra Fria e defende o “diálogo”. Ao confirmar sua visita neste sábado, enquanto as tensões em torno da Ucrânia alcançam seu apogeu, o presidente pediu a “Deus que reine a paz no mundo”.

Sem grandes acordos previstos, a motivação de Jair Bolsonaro, para quem as pesquisas preveem uma derrota contundente frente ao ex-presidente Lula nas eleições presidenciais de outubro, é “eleitoreira”, para Casarões, da FGV.

“Última cartada diplomática”

O presidente, muito enfraquecido, “não tem praticamente nada a seu crédito depois de três anos no cargo. Ir para a Rússia é para ele um sinal de grandeza”.

Bolsonaro “virou as costas aos Estados Unidos, à China, à Europa”, continua o analista, que descreve o isolamento diplomático do Brasil como “sem precedentes”.

O presidente brasileiro visa, portanto, “uma última cartada diplomática”, continua. “Ele precisa bajular” seu eleitorado radical indo até líderes autoritários como Putin e Orban, enquanto satisfaz o poderoso lobby do agronegócio.

Bolsonaro também pode encontrar em Putin um aliado precioso em uma campanha que promete ser tensa: ele já avisou que contestará qualquer derrota em outubro.

“O principal objetivo desta visita para Bolsonaro é antidemocrático”, adianta, como outros analistas, Felipe Loureiro.

“Está totalmente ligado ao desejo de atrapalhar a eleição brasileira. E sabemos que a Rússia gosta de ciberataques e desinformação”, acrescenta.

De acordo com uma fonte diplomática brasileira, as discussões se concentrarão nos investimentos russos em hidrocarbonetos e infraestruturas no Brasil e no comércio, que ainda é modesto.

A Rússia fornece principalmente fertilizantes para esse grande produtor agrícola, do qual compra carne bovina, aves, soja, café e amendoim – mas não representa mais de 0,74% das exportações brasileiras.

O Brasil, membro com a Rússia dos BRICS (com Índia, China, África do Sul) tornou-se, por dois anos – de 2022/23 – membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU, onde possivelmente poderia ficar do lado de Putin sobre a questão da Ucrânia, após apoiar os Estados Unidos Estados há uma semana.

“Canais bloqueados”

Se a Ucrânia chegar à mesa de discussão, essa visita corre o risco de se tornar um pesadelo diplomático para um Bolsonaro ansioso por não se desviar do bilateral.

“Ele é imprevisível e se disser qualquer coisa que pareça apoiar Putin, trará muitos problemas para o Brasil, principalmente com os Estados Unidos”, acredita Loureiro.

A relação bilateral está fria desde que o republicano Donald Trump deixou a Casa Branca, e seu sucessor, Joe Biden, ainda não falou com Jair Bolsonaro. “Seus canais de comunicação estão bloqueados”, observa Guilherme Casarões.

Graças à sua proximidade com Trump, o Brasil de Bolsonaro se tornou em 2019 “grande aliado não-membro da Otan”. Mas, atualmente, a embaixada dos Estados Unidos em Brasília não tem embaixador desde meados de 2021.

Os Estados Unidos, assim como a Europa, já não esperam muito de Brasília antes da posse de um novo governo em 2023, segundo analistas.

Por falta de coisa melhor, o Departamento de Estado queria que Bolsonaro promovesse em Moscou “os valores comuns (…) da democracia e do Estado de Direito” e pediu “discussões pós-viagem com (seu) parceiro brasileiro”.

*Com informações do Uol

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Política

Isolado e sob pressão de olavistas, Bolsonaro faz viagem de alto risco

Sem destino e sem ser recebido pelos principais líderes do mundo democrático, o presidente Jair Bolsonaro se lança em uma viagem internacional de alto risco. O trajeto e a agenda, porém, foram em parte resultados de uma forte pressão por parte da ala olavista dentro do governo e cumpre uma lógica eleitoral.

Nesta segunda-feira, contra as recomendações do próprio Gabinete de Segurança Institucional e alertado por governos estrangeiros, Bolsonaro embarca para Moscou, onde se reúne com Vladimir Putin.

O presidente é visto como um pária internacional, criticado entre delegações estrangeiras e evitado por líderes democráticos. Mesmo dentro do Itamaraty, uma ala ciente da hesitação internacional que vive o país tenta evitar pedir reuniões bilaterais com chefes-de-estado estrangeiros em reuniões de cúpula, como no G20.

Em três anos de governo Bolsonaro, não foram poucas as ocasiões de falas constrangedoras do presidente em conversas com líderes estrangeiros. Uma delas, com o ex-primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, beirou ao machismo e indiscrição. Quem acompanhou o encontro afirma que o japonês, depois de uns segundos de silêncio, gargalhou. Mas o incidente levantou o alerta no protocolo sobre a necessidade de adotar uma política de contenção de danos.

Já em novembro de 2021, em Roma, a agenda de Bolsonaro sem encontros com os demais líderes do G20 escancarou o isolamento.

Putin, que já elogiou a masculinidade de Bolsonaro, seria uma saída para tentar desfazer a imagem de pária. Tanto em termos de negócios, no campo militar e na aliança de valores ultraconservadores.

O russo, há uma década, também saiu ao resgate do ex-primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, acusado em um escândalo sexual, contratação de prostitutas e até uma menor de idade. Na época, ele afirmou que o italiano não seria acusado se fosse gay, que Berlusconi tinha uma “atitude especial com o sexo bonito” e que os ataques ocorriam por “inveja”.

Mas Bolsonaro desembarca num momento de elevado risco. Fontes em Moscou revelaram à coluna que o foco do Kremlin nesta semana não é Bolsonaro. Um dia antes do encontro entre os dois líderes, Putin receberá a visita de Olaf Scholz, o novo chanceler alemão e que tentará convencer o russo a negociar uma saída pacífica para a crise envolvendo a Ucrânia.

Bolsonaro já foi orientado pelo Itamaraty e seus assessores mais próximos a ser apenas “superficial” ao debater eventualmente a crise ucraniana. O foco da viagem será o de dar sinais claros à sua base, em meio à campanha eleitoral, que o presidente não está isolado no mundo.

Nos últimos meses, longe dos holofotes, russos e brasileiros têm agido com muita sintonia em votações e debates na ONU relacionados com o papel das mulheres, LGBT e questões culturais e de gênero.

O governo também espera fechar um abastecimento de fertilizantes com os russos. De acordo com a FAO, há uma escassez do produto no mercado internacional e que pode acabar afetando a agricultura brasileira. De olho em costurar o apoio do agronegócio para a eleição no segundo semestre, Bolsonaro usará a viagem para deixar Moscou com vantagens concretas para o setor.

Dentro do Itamaraty, o temor de parte da diplomacia é que Bolsonaro amplie seu isolamento internacional com a viagem. O problema não seria visitar Moscou, um parceiro importante em governos anteriores. A dúvida é sobre a mensagem que a viagem mandaria, neste momento.

Militares que defendem uma aproximação maior do país à Otan também manifestaram preocupação, o que levou o governo a proliferar mensagens de apoio às autoridades ucranianas nos últimos dias.

Há também o temor de que Putin, sob pressão do Ocidente, transforme Bolsonaro em um instrumento de sua propaganda. Sem experiência internacional, o brasileiro poderia acabar servindo o Kremlin.

Olavistas pressionam por parada em Budapeste

Depois de Moscou, Bolsonaro chega no dia 17 à capital húngara, Budapeste. Até 2019, nenhum chanceler tinha sequer feito uma visita oficial aos húngaros, um país insignificante nas relações diplomáticas brasileiras. O comércio é também mínimo, enquanto os investimentos sequer fazem parte da agenda bilateral.

Desde a posse de Bolsonaro, porém, Budapeste se transformou em um destino privilegiado da ala radical do governo, incluindo o ex-chanceler Ernesto Araújo, a ministra Damares Alves e o deputado Eduardo Bolsonaro.

Agora, a parada do mais alto escalão do governo em Budapeste é resultado da pressão direta da ala olavista dentro do Executivo. O primeiro-ministro Viktor Orban representa o símbolo de um projeto da extrema-direita que vingou. Em uma década no poder, ele controlou a imprensa, o Judiciário, o Parlamento, as universidades, rescreveu a história do país, limitou as ações das ongs, atacou minorias e minou a democracia.

Fontes no Itamaraty indicam que a parada no aliado de extrema-direita foi um pedido liderado por Filipe Martins, assessor da Presidência e alvo de polêmicas por suas referências ao movimento extremista.

Bolsonaristas fervorosos e discípulos radicais de Olavo de Carvalho no governo também poderão acompanhar o presidente. Vários deles receberam autorização para afastamento de suas funções entre 13 a 23 de fevereiro, já publicada no Diário Oficial da União e assinada pelo ministro Gilson Machado, do Turismo.

Um grupo ligado ao setor do audiovisual e fomento à cultura também fará parte da viagem.

No mesmo dia em que Bolsonaro estará em Budapeste, entidades locais realizam, um encontro sobre propostas para modificar a educação das crianças, com alguns dos principais nomes internacionais do pensamento reacionária.

Na pauta da conferência estão temas como “Feminismo x Mulheres”, um questionamento sobre o papel das escolas em temas de gênero e orientação sexual e o papel da educação formando a identidade nacional. Outro tema é ainda um ataque contra o multiculturalismo, apontando como o modelo francês de integração levou a uma crise na sociedade.

Não falta nem mesmo um debate sobre os valores que o seriado “Sex and the City” trazem à sociedade.

Entre diplomatas brasileiros, porém, a aproximação de Bolsonaro a Orban também representa riscos ao país. O húngaro enfrenta uma eleição em abril e, pela primeira vez, corre o sério risco de ser derrotado. O endosso de Bolsonaro ao líder húngaro, portanto, é visto na Europa como um “enorme erro de cálculo”.

Jamil Chade/Uol

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Submarino nuclear dos EUA foi detectado nas águas territoriais da Rússia, diz Moscou

Submarino dos EUA ignorou o aviso para deixar as águas territoriais da Rússia, anunciou neste sábado (12) o Ministério da Defesa russo.

No sábado (12) foi detectado um submarino nuclear dos EUA da classe Virginia perto da ilha Urup, nas ilhas Curilas, disse o Ministério da Defesa da Rússia, informa o Sputnik.

“[…] Às 10h40 [horário de Moscou, ou 02h40, no horário de Brasília], foi detectado um submarino de classe Virginia da Marinha dos EUA na área das manobras programadas da Frota do Pacífico, nas águas territoriais da Federação da Rússia, perto da ilha de Urup, nas ilhas Curilas”, indicou o órgão do governo russo.

O ministério relatou que foi transmitida à tripulação americana uma mensagem no idioma inglês e russo: “Vocês estão em águas territoriais da Rússia. Emerjam imediatamente!”. No entanto, a exigência russa foi ignorada.

Destróier norte-americano USS Chafee - Sputnik Brasil, 1920, 16.10.2021

Pentágono nega que destróier americano tenha ameaçado violar fronteira da Rússia no mar do Japão.

“Em conformidade com os documentos orientadores sobre a defesa das fronteiras marítimas da Federação da Rússia, a tripulação da fragata Marshal Shaposhnikov da FP [Frota do Pacífico] aplicou os meios apropriados”, indica a informação do Ministério da Defesa russo, acrescentando que o submarino dos EUA usou um simulador autopropulsado para duplicar o alvo nos radares, antes de abandonar as águas territoriais russas a grande velocidade.

Como referiu o comunicado, a Frota do Pacífico da Rússia está conduzindo manobras navais, e segue controlando o ambiente marítimo para impedir a violação das fronteiras territoriais do país.

Resposta diplomática da Rússia

Em resposta ao evento, o Ministério da Defesa da Rússia revelou ter convocado o adido militar dos EUA.

“Tendo em conta a violação, por um submarino da Marinha dos EUA, da fronteira da Federação da Rússia, o adido militar da embaixada dos EUA em Moscou foi convocado ao Ministério da Defesa da Rússia”, informou o órgão, adicionando que entregou uma nota ao adido militar.

A nota qualifica de violação grosseira do direito internacional as ações do submarino norte-americano.

“As ações provocativas do navio da Marinha dos EUA criaram uma ameaça à segurança nacional da Federação da Rússia. O Ministério da Defesa da Rússia insiste na necessidade de os EUA tomarem medidas para evitar tais situações no futuro”, escreveu o ministério russo, e acrescentou que não excluir tomar quaisquer medidas que garantam a segurança da Rússia.

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Mundo

Rússia acusa EUA de tentarem provocar conflito na Ucrânia

Chanceleres russo e americano conversam antes de provável telefonema entre Biden e Putin sobre a crise.

O ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, acusou os EUA de quererem provocar um conflito na Ucrânia com suas acusações de uma iminente invasão russa, informa a Folha.

Em conversa por telefone neste sábado (12) com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, Lavrov ressaltou que a “campanha de propaganda lançada pelos Estados Unidos e por seus aliados sobre uma ‘agressão russa’ tem como fim provocar e encorajar as autoridades de Kiev” a um eventual conflito no Donbass, região no leste do país onde as forças ucranianas enfrentam há oito anos os separatistas pró-Rússia apoiados por Moscou.

A embaixada dos EUA na Ucrânia anunciou que decidiu retirar seu pessoal não essencial da sede em Kiev, e Moscou também informou que reduziu seu corpo diplomático no país vizinho. Alemanha, Reino Unido, Bélgica, Holanda, Canadá, Noruega, Austrália, Japão e Israel recomendaram a seus concidadãos que deixem a Ucrânia.

Na sexta-feira (11), o conselheiro de Segurança Nacional de Joe Biden, Jake Sullivan, voltou a falar, sem citar evidências específicas, que a Rússia já reuniu forças suficientes para lançar uma ofensiva militar contra a Ucrânia “a qualquer momento”. Segundo ele, o ataque poderia ocorrer antes mesmo do fim das Olimpíadas de Inverno, em Pequim, que terminam no próximo dia 20.

Blinken disse a Lavrov, por sua vez, que os canais diplomáticos permaneceram “abertos” para evitar um conflito na Ucrânia, mas que é necessário que Moscou inicie uma “desescalada”, informou o Departamento de Estado.

Moscou nega intenções de invadir o país vizinho, embora tenha posicionado mais de 100 mil soldados e equipamentos militares em diferentes pontos próximos à fronteira. Por outro lado, o Kremlin diz que pode tomar “ações militares”, sem especificar quais, se o Ocidente não aceitar garantias de segurança, dentre as quais a promessa de que a Ucrânia jamais vai ingressar na Otan, aliança militar ocidental liderada pelos Estados Unidos —proposta que os EUA consideram inaceitável.

Neste sábado (12), o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski , disse que as advertências de um ataque russo a seu país “provocam pânico e não são úteis” e pediu provas concretas de uma invasão.

“Todas essas informações estão causando pânico e não estão nos ajudando”, disse o líder ucraniano à imprensa, acrescentando que, se alguém tiver dados adicionais sobre uma invasão, deve mostrá-los.

Uma invasão russa da Ucrânia “resultaria em uma resposta transatlântica determinada, massiva e unida”, garantiu o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, em um comunicado.

O presidente russo, Vladimir Putin, também deve falar por telefone com Joe Biden e com o presidente francês, Emmanuel Macron, ainda neste sábado.

Os países ocidentais querem obter da Rússia algum sinal de que favorecerá uma desescalada, mas Moscou quer que a Otan abandone qualquer eventual expansão para o leste europeu. Nenhum dos lados está disposto a ceder, acusando-se mutuamente de agravar as tensões.

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Política

Mesmo com a escalada de tensões, Bolsonaro mantém viagem à Rússia

Bolsonaro, com a insanidade que lhe é peculiar, decidiu seguir com a programação mesmo após o alerta do secretário de Estado dos Estados Unidos, Anthony Blinken, de que tropas russas podem invadir a Ucrânia “a qualquer momento”.

Apesar da escalada de tensão entre Rússia e Ucrânia, o presidente Jair Bolsonaro manterá a viagem a Moscou, de acordo com fontes do Palácio do Planalto. O chefe do Executivo resolveu seguir com a programação mesmo após o alerta do secretário de Estado dos Estados Unidos, Anthony Blinken, de tropas russas podem invadir a Ucrânia “a qualquer momento”.

Bolsonaro viajará na segunda-feira. Ele deve encontrar Putin em ao menos duas ocasiões: em reunião bilateral e durante um almoço.

Em meio à crise internacional, o Ministério das Relações Exteriores fez um afago à Ucrânia. Emitiu nota oficial, ontem, para celebrar o aniversário de 30 anos das relações diplomáticas entre o país europeu e o Brasil. O comunicado ressalta o que chama de “múltiplos contatos de alto nível” entre os chefes de Estado brasileiros e ucranianos.

A nota é emitida em meio às críticas de que a viagem de Bolsonaro pode ser interpretada como um apoio à Rússia em detrimento da Ucrânia e do Ocidente.

O ex-embaixador do Brasil nos Estados Unidos Rubens Barbosa destacou que a viagem estava marcada desde outubro e que há interesses bilaterais comerciais, sobretudo na questão de fertilizantes, estratégico para o agronegócio. Ele observou que, dificilmente, Bolsonaro cederá à pressão de auxiliares ou parceiros para desistir da agenda.

“Isso pareceria uma fraqueza do lado dele e que estaria cedendo a pressões americanas, quando justamente está querendo mostrar que o Brasil não está isolado. E falando isso para sua base. O presidente deve saber que a viagem tem um risco de haver uma ação militar russa na Ucrânia enquanto ele estiver lá. Outro risco é de ele falar alguma coisa que possa ser interpretada como apoio a Putin”, frisou.

E como é próprio do presidente brasileiro falar o que não deve, aguardemos o resultado dessa atabalhoada viagem.

Diplomata e professor, Paulo Roberto de Almeida, afirmou que, nas atuais circunstâncias, a visita se torna “inadequada, inoportuna e indevida”. “Nós deveríamos tomar decisões com base nos valores da nossa diplomacia da não intervenção. Estamos num contexto em que o presidente Bolsonaro está isolado por conta de suas próprias atitudes”, argumentou. “Isso porque a imagem dele no mundo é a pior possível, de destruidor da Amazônia, violador da democracia brasileira e pelo negacionismo em meio à pandemia. Tornou-se persona non grata e, então, procura se cercar de seus únicos interlocutores, os poucos representantes da extrema direita europeia e de Putin.”

Para ele, Bolsonaro envia o “pior sinal possível” diante da diplomacia internacional. “Sinal de que ele despreza o direito internacional, despreza o sinal das democracias internacionais. Isso em função de uma vontade pessoal de fazer uma visita”, disse. “A viagem, até o ano passado, seria normal, mas, hoje, é inadequada. Avalio como uma teimosia. Quer provar que faz as coisas segundo sua vontade. O Itamaraty, provavelmente, recomendou que não fosse agora, assim como seus próprios auxiliares”, acrescentou.

Günther Richter Mros, professor de relações internacionais da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), avaliou como “perigoso” o movimento de Bolsonaro, citando que o Brasil faz parte do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

“O Brasil tem tido sinais dúbios. Bolsonaro tenta fazer um jogo que o aproxima da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e dos países ocidentais, mas, ao mesmo tempo, tenta demonstrar aproximação com Putin. Parece-me perigoso o jogo que ele está fazendo, inconsequente”, frisou. “O que está errado na história é o timing, não é nem a ideia de fazer uma política pendular. Está com possibilidade iminente de conflito. Parece que Bolsonaro está brincando com fogo e pode arrumar problemas tanto com a Rússia como com os EUA.”

Eleitorado

No dia 17, Bolsonaro passará pela Hungria, do primeiro-ministro Viktor Orbán, outro avesso aos interesses ocidentais e à democracia — valores opostos ao que se espera de um país que planeja entrar na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Segundo Flavia Loss de Araújo, professora de relações internacionais da Unicsul, o problema da viagem é o contexto atual e a imprevisibilidade de uma eventual declaração de Bolsonaro. “O Brasil está isolado, e a ida à Rússia e à Hungria é um aceno ao eleitorado e não à comunidade internacional”, frisou.

Para o pesquisador do Núcleo de Inteligência Internacional da Fundação Getulio Vargas (FGV) Leonardo Paz Neves, há um imbróglio diplomático que o Brasil não avaliou ao aceitar o convite. “Se não for, o governo vai se indispor com Vladimir Putin”, alertou.

O consultor de Análise Política da BMJ Consultores Associados, Bernardo Nigri, reforçou que o governo busca demonstrar o não isolamento no cenário internacional. “Um dos principais apelos para Bolsonaro visitar Putin é o conservadorismo do líder russo. Nesse sentido, busca acenar para sua base eleitoral, que vê no presidente da Rússia uma outra figura conservadora em posição de destaque no cenário internacional”, explicou.

*Com informações do Correio Braziliense

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Mundo

Putin decidiu invadir Ucrânia e já comunicou às Forças Armadas russas

A informação foi confirmada na tarde desta sexta-feira (11/2) pela rede pública americana PBS News. Otan vê momento perigoso.

O presidente russo, Vladimir Putin, decidiu invadir Ucrânia. A decisão já teria sido comunicada às Forças Armadas. A informação foi divulgada pela rede pública americana PBS News, segundo o Metrópoles.

Esse é o momento mais tenso da disputa entre os dois países. O imbróglio começou pela exigência do governo russo de que o Ocidente garanta que a Ucrânia não vai aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), uma aliança de 30 países liderada pelos Estados Unidos.

Na prática, Moscou vê essa possível adesão como uma ameaça à sua segurança. Os laços entre Rússia, Belarus e Ucrânia existiam desde antes da criação da União Soviética (1922-1991).

A Casa Branca afirmou que tem informação de que Putin invadirá a Ucrânia antes do fim da Olimpíada de Inverno de Pequim, prevista para terminar em 20 de fevereiro.

“Continuamos a ver sinais de escalada russa, incluindo novas forças chegando à fronteira ucraniana”, afirmou, em comunicado, o conselheiro nacional de segurança dos EUA, Jake Sullivan.

Ao longo das últimas semanas, Putin se reuniu com lideranças de vários países, como França e Reino Unido, na tentativa de arranjar uma solução para o dilema. As tentativas foram frustradas.

Nesta sexta-feira (11/2), a Otan alertou que a Europa enfrenta um “momento perigoso” enquanto a Rússia inicia um segundo dia de grandes exercícios militares perto das fronteiras da Ucrânia.

Antes, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez uma apelo para que os cidadãos americanos deixem a Ucrânia imediatamente. Além disso, emitiu alguns alertas para a tensão entre o país e a Rússia.

O temor do líder da maior potência mundial é de que as coisas “saiam do controle rapidamente” devido à ameaça de uma invasão russa.

“Os cidadãos americanos deveriam sair agora. As coisas podem acelerar rapidamente”, declarou Biden durante uma entrevista para a NBC News, gravada na quinta-feira (10/2).

Além dos Estados Unidos, Japão, Holanda e Coreia do Sul pediram que seus cidadãos deixassem a Ucrânia rapidamente.

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Política

Bolsonaro irrita EUA por visitar Putin em plena crise na Ucrânia

“Ele é conservador por isso eu vou estar lá sim”, garante o presidente do Brasil, apesar de o encontro ser visto com maus olhos por Washington.

Na semana passada, representantes do secretário de estado americano Antony Blinken fizeram chegar ao conhecimento do ministério das Relações Exteriores brasileiro, liderado por Carlos França, que consideram o momento impróprio para uma aproximação entre Bolsonaro e Putin – as maiores potências do Ocidente trabalham, de forma coordenada, para isolar o presidente russo com pressões diplomáticas, sanções econômicas e ameaças militares no contexto da tensão na fronteira com a Ucrânia.

“O senhor expressou as melhores qualidades masculinas e de determinação. O senhor foi buscar a solução de todas as questões, antes de tudo, na base dos interesses do seu povo, deixando para depois as soluções ligadas aos problemas da sua saúde pessoal”.

Com estas frases, ditas em novembro de 2020, Vladimir Putin conquistou de vez Jair Bolsonaro.

*Publicado no Diário de Notícias, Portugal; El Diário, Argentina, via Carta Maior

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Mundo

Rússia pode atacar Ucrânia ‘a qualquer momento’ ou optar por diplomacia, diz conselheiro de Segurança da Casa Branca

Autoridades ucranianas enquanto isso sugerem para público ‘não confiar em previsões apocalípticas’ e dizem que chance de solução diplomática é mais alta que de guerra.

O assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, afirmou neste domingo que a Rússia pode invadir a Ucrânia dentro de dias ou semanas, ou então não efetuar nenhum ataque e optar por um caminho diplomático, informa O Globo.

A qualquer momento, a Rússia pode tomar uma ação militar contra a Ucrânia, ou pode ser daqui a algumas semanas. Ou a Rússia pode optar por seguir o caminho diplomático — disse Sullivan ao programa “Fox News Sunday”.

Sullivan repetiu esses comentários em diferentes entrevistas na televisão depois que autoridades americanas informaram no sábado que a Rússia, que tomou a Crimeia da Ucrânia em 2014, tem cerca de 70% do poder de combate que seria necessário para uma invasão em larga escala da Ucrânia em prontidão.

Enquanto isso, o chanceler da Ucrânia demonstrou neste domingo desconfiar de “previsões apocalípticas”, considerando que as possibilidades de uma “solução diplomática” com a Rússia são “muito superiores” às de um “acirramento” militar.

“Não confie em previsões apocalípticas”, disse o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmitro Kuleba, em uma rede social. “A Ucrânia tem um Exército poderoso, apoio internacional sem precedentes e está pronta para qualquer cenário”

O conselheiro chefe do governo ucraniano, Myhailo Podoliak, foi na mesma linha, e disse que “as chances de se encontrar uma solução diplomática para uma atenuação das tensões são consideravelmente maiores que a ameaça de um novo acirramento”.

De acordo com funcionários do governo dos EUA, em informes ao Congresso e a seus aliados europeus, os serviços de inteligência americanos ainda não conseguiram estabelecer se o presidente russo Vladimir Putin tomou a decisão de agir ou não.

Para a Inteligência americana, se a Rússia optar por um ataque em grande escala, a ofensiva poderia tomar a capital Kiev e derrubar o presidente Volodymyr Zelensky em 48 horas. Há analistas militares que discordam dessa previsão.

Enquanto a Rússia concentra mais de 100 mil soldados perto da fronteira, Moscou disse que não está planejando uma invasão, mas pode tomar alguma ação militar não especificada se suas exigências de segurança não forem atendidas.

A exigência inclui a promessa de que a Otan nunca admitirá a Ucrânia entre seus membros, uma demanda que os Estados Unidos e a aliança de segurança de 30 países ocidentais consideraram inaceitável.

Segundo Sullivan, possíveis ações russas incluem a anexação da região de Donbass, onde separatistas apoiados pela Rússia romperam com o controle do governo ucraniano em 2014, ataques cibernéticos ou uma invasão em larga escala da Ucrânia.

Acreditamos que há uma possibilidade muito clara de que Vladimir Putin ordene um ataque à Ucrânia — disse Sullivan ao programa “This Week” da ABC. — [A ação] Pode assumir várias formas diferentes. Pode acontecer já amanhã, ou pode levar algumas semanas ainda. Ele se colocou em uma posição com destacamentos militares para poder agir agressivamente contra a Ucrânia a qualquer momento;

Washington deixou claro que não enviaria soldados para defender a Ucrânia. No entanto, forneceu armas a Kiev e na semana passada disse que enviaria quase 3 mil soldados para a Polônia e a Romênia para proteger a Europa Oriental de possíveis repercussões da crise. Neste domingo, aviões com militares americanos chegaram à Polônia.

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