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Nunca é tarde: STF manda PF à 13ª Vara de Curitiba atrás de dados ocultos da Lava Jato

A PF faz operação de busca e apreensão na 13ª Vara Federal de Curitiba, unidade que concentrou os processos da Operação Lava Jato

Por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli, a Polícia Federal (PF) realiza, nesta quarta-feira (3/12), uma operação de busca e apreensão na 13ª Vara Federal de Curitiba, unidade que concentrou os processos da Operação Lava Jato.

A determinação atende a reiterados pedidos do STF para que documentos relacionados a investigações anteriores à Lava Jato fossem enviados pela Justiça Federal do Paraná.

Entre os dados buscados estão informações do caso envolvendo o empresário Tony Garcia, que atuou como informante em apurações conduzidas pela vara então comandada pelo ex-juiz Sergio Moro.

À época, Garcia colaborou com investigações gravando, a pedido da Justiça Federal, autoridades com foro por prerrogativa de função, incluindo um integrante do Tribunal de Contas do Estado.

A operação tem como objetivo assegurar que o STF finalmente tenha acesso ao conjunto de documentos e registros que, segundo o tribunal, deveriam ter sido remetidos há meses para análise.

De acordo com o Metrópoles, a decisão de Toffoli se baseia em indícios de descumprimento reiterado de ordens judiciais, o que impede o avanço de apurações abertas no Supremo sobre possíveis irregularidades na condução de casos pré-Lava Jato.

]A Polícia Federal ainda não detalhou o material apreendido na ação. O Supremo Tribunal Federal também não se manifestou oficialmente até o momento.


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Mito! Bolsonaro é uma unanimidade no STF

STF acaba de estampar na testa de Bolsonaro um carimbo oficial de mito!

O Supremo foi unânime em manter o criminoso preso na PF e Bolsonaro manda recado ao seu sanatório político: diga aos malucos que fico, preso!

Foi a Primeira Turma que votou, por unanimidade (4 a 0), sem firulas.

Ou seja, o capiroto-sangue-ruim levou um ferro de solda nos fundilhos.

Violação “dolosa e consciente”. Alto risco de fuga!

Próximos passos de caranguejo para o lado:
A defesa pode recorrer (embargos ou agravo), mas o prazo pra novos recursos na condenação do golpe acaba hoje – e a Turma já rejeitou embargos por unanimidade em novembro. Sem trânsito em julgado, ele não começa a cumprir os 27 anos ainda, mas a preventiva rola.

Possíveis Desdobramentos: Se os recursos falharem e vão falhar, a preventiva pode virar definitiva até o trânsito em julgado.

Analistas dizem que ele está, digamos, “um passo mais perto da solitária (como na Papuda), mas depende do plenário do STF para recursos maiores.

Consequências Maiores: Como a pena é superior a 8 anos, a lei prevê regime fechadaço.

Sem anistia , sem horizonte, sem pai nem mãe (apesar de clamores bolsonaristas), e com multas de R$376 mil pendentes.

Ou seja, sifu!


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É oportunista que chama

A meu ver, o personagem do Capitão Nascimento subiu à cabeça do hiper bolsonarista Rodrigo Pimentel.

Sua feroz aparição em tudo o que se move na internet, num claro marketing político, leva a crer que é candidato a algum degrau do legislativo.

Não me arriscaria a dizer qual. Mas está com discurso fácil e contraditório de todo político bolsonarista pra dar uma galvanizada em sua imagem e quem sabe um paraquedismo no congresso ou na Alerj mesmo.

Mas que ele quer encher os olhos dos Bolsonaristas, quanto a isso não há a menor sombra de dúvidas.

Diria mais, é um romancista do bolsonarismo raiz. Quando se mete na seara da opinião sobre Segurança Pública, a coisa é de lascar.

Veremos como vem o eterno capitão Nascimento em 2026.

Certamente, fará alguns reajustes em suas entusiasmadas declarações antipetistas e contra o STF.


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Dança das cabeças

Quando um instituto de pesquisas das grandes corporações midiáticas coloca o nome de um defunto político em estado de decomposição como única opção para enfrentar um adversário, ele está dizendo: não temos nada pra colocar na mesa.

A pasmaceira está instalada no campo da direita.

Não precisa nem de detector de IA para cravar que essa gente está adorando bezerro de ouro digital.

Cresce a pressão sobre clã Bolsonaro por 2026, após STF formar maioria para tornar Eduardo réu.

Parlamentar foi acusado de coação, devido à sua atuação nos EUA em favor de sanções contra autoridades brasileiras.

Tarcísio está cada vez mais associado ao PCC como defensor dos interesses da facção. Derrite, um lambão, piorou ainda mais a imagem do governador de SP.

Ciro Nogueira é uma escultura de sabedoria às avessas. Está perigando até no estado em que é governador.

Mas diante de tanta barata voa, essa direita resolveu comemorar uma suposta estagnação na aprovação de Lula na pesquisa guiada pela Quaest.

Singelamente a direita tem como principal plataforma para 2026, chacinas pelo país.

Isso vai até Claudio Castro ser excomungado no Rio quando o carioca se tocar que nada na segurança pública mudo na vida real de população.

Ou seja. a direita até aqui está imprensada entre o nada e o coisa nenhuma mas está arrotando uma reação mesmo que nem candidato tenha e pior, isso está longe de acontecer ainda este ano.

No fim, essa direita dança e bate suas cabeças porque esqueceu os passos.

Sem líder, sem pauta além de ódio reciclado, e com o Lula que ainda nem entrou no jogo de verdade.

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STF forma maioria para tornar Eduardo Bolsonaro réu no tarifaço

Próximo passo será abertura de uma ação penal contra o deputado

A maioria dos ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta sexta-feira (14) tornar o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) réu pelo crime de coação no curso do processo.

Em setembro, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no inquérito que apurou a atuação do parlamentar junto ao governo dos Estados Unidos para promover o tarifaço contra as exportações brasileiras, a suspensão de vistos de ministros do governo federal e ministros da Corte. A investigação foi conduzida pela Polícia Federal que indiciou o parlamentar.

Com a decisão, o próximo passo será a abertura de uma ação penal contra o deputado. Durante a instrução do processo, ele poderá indicar testemunhas, apresentar provas de inocência e pedir diligências específicas que sejam interessantes para sua defesa.

Eduardo deixou o Brasil em fevereiro deste ano e está nos Estados Unidos (EUA). O parlamentar pediu licença do mandato de 120 dias. Desde dia 20 de julho, quando a licença terminou, o deputado não comparece às sessões e poderá ser cassado por faltas.

Acompanhe a cobertura completa da EBC na COP30

Julgamento
O julgamento virtual começou às 11h de hoje. Até o momento, o relator, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin votaram pelo recebimento da denúncia e para transformar o deputado em réu.

Para o relator, existem provas de que Eduardo Bolsonaro participou das articulações para o governo dos Estados Unidos sancionar as exportações brasileiras e aplicar a Lei Magnitsky contra ele e outras autoridades do Brasil.

“A grave ameaça materializou-se pela articulação e obtenção de sanções do governo dos Estados Unidos da América, com a aplicação de tarifas de exportação ao Brasil, suspensão de vistos de entradas de diversas autoridades brasileiras nos Estados Unidos da América e a aplicação dos efeitos da Lei Magnitsky a este ministro relator”, disse Moraes.

A votação ficará aberta até o dia 25 de novembro. Falta o voto da ministra Cármen Lúcia.

Somente os quatro ministros vão votar sobre a questão. Com saída de Luiz Fux para a Segunda Turma do STF, uma cadeira está vaga e só será preenchida após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicar um ministro para suceder Luís Roberto Barroso, que se aposentou.

Defesa
Pelas redes sociais, Eduardo Bolsonaro classificou o voto de Moraes como “caça às bruxas”.

“Moraes vota para me tornar réu. Outros candidatos anti-establishment, como o próprio Jair Bolsonaro, e favoritos ao Senado sofrerão a mesma perseguição. É o sistema se reinventando para sobreviver. Tudo que sei é via imprensa, já que jamais fui citado. Por que Moraes não usa os canais oficiais com os EUA?”, escreveu.

A defesa de Eduardo Bolsonaro foi feita pela Defensoria Pública da União (DPU). Durante a investigação, Moraes determinou a notificação do deputado, mas ele não constituiu advogado nem apresentou defesa.

No fim de outubro, a DPU pediu a rejeição da denúncia, argumentando que o deputado não é autor das sanções e que suas manifestações são “exercício legítimo da liberdade de expressão e do mandato parlamentar”.

*Agência Brasil


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STF começa o julgamento dos Kids Pretos, acusados de planejar a morte de Moraes, Lula e Alckmin

Hoje, 11 de novembro de 2025, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou o julgamento de dez réus acusados de integrar o “núcleo 3” da suposta trama golpista que visava impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2023. O grupo é conhecido como “kids pretos”, termo que se refere a militares das Forças Especiais do Exército (como o Batalhão de Operações Especiais de Lagem, em Goiânia), treinados para missões sigilosas e de alto risco, frequentemente usando uniformes pretos.

Eles são denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por planejar ações armadas, incluindo o assassinato e sequestro de autoridades como o ministro Alexandre de Moraes, o presidente Lula e o vice Geraldo Alckmin, além de incitar a adesão de militares a um golpe de Estado.

O julgamento começou com a leitura do relatório pelo relator, Alexandre de Moraes, e deve prosseguir com sustentações orais da acusação (PGR) e das defesas. Sessões estão marcadas para os dias 11, 12, 18 e 19 de novembro, sem previsão de votação imediata. O ministro Luiz Fux não participa, pois deixou a Turma em outubro e não formalizou pedido para votar nesses casos.

Trama golpista
A denúncia da PGR, baseada em investigações da Polícia Federal (como as operações Tempus Veritatis e Contragolpe), acusa o núcleo 3 de operacionalizar o plano “Punhal Verde e Amarelo”, que previa:

  • Assassinatos seletivos: Alvos incluíam Moraes (em 15 de dezembro de 2022), Lula e Alckmin, para gerar caos social e justificar uma intervenção militar.
  • Sequestros e monitoramento: Operação “Copa 2022” planejava capturar Moraes, mas foi cancelada. Os réus usaram técnicas de anonimato (como aparelhos clandestinos) para vigiar alvos.
  • Incitação e pressão: Uso de conhecimentos militares para recrutar e pressionar comandantes das Forças Armadas a aderir ao golpe, incluindo a divulgação de uma minuta de decreto de estado de defesa.

O núcleo militar da trama foi dividido em subgrupos, com os “kids pretos” responsáveis pelas ações táticas mais graves. A PGR imputa aos réus crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Para um réu específico (tenente-coronel Ronald Ferreira Júnior), a PGR pediu desclassificação para apenas incitação ao crime, por falta de provas de participação direta.

Quem são os réus?
O grupo é composto por nove militares (da ativa e reserva) e um policial federal. Aqui vai uma tabela com os principais acusados e suas alegadas funções, baseada na denúncia da PGR:

  • Hélio Ferreira Lima: Tenente-coronel do Exército (Goiânia) | Coautor da planilha de etapas do golpe; planejamento de ataques a Lula, Alckmin e Moraes; gestão financeira dos planos (repasse a Mauro Cid).
  • Rodrigo Bezerra de Azevedo: Tenente-coronel do Exército  Coidealizador da “Copa 2022” (sequestro e morte de Moraes); monitoramento de alvos.
  • Rafael Oliveira: Capitão do Exército (Forças Especiais)  Participação no “Punhal Verde e Amarelo”; monitoramento de Moraes com técnicas clandestinas.
  • Wladimir Matos Soares: Capitão do Exército (Forças Especiais)  Planejamento de assassinatos para caos social; pressão a superiores.
  • Estevam Theophilo: General da reserva (Alto Comando do Exército)  Deu aval aos planos em reunião com Bolsonaro; incentivou adesão militar ao golpe.
  • Márcio Nunes de Resende Júnior:  Coronel do Exército, que cedeu imóvel para reuniões golpistas; articulação para influenciar comandantes, mesmo sabendo da ausência de fraude eleitoral.
  • Bernardo Romão Correa Neto: Coronel do Exército. Pressão e incitação de militares; participação em reuniões.
  • Fabrício Bastos: Militar (detalhes não especificados) Incitação de pares nas Forças Armadas.
  • Sérgio Cavaliere:  Militar (detalhes não especificados). Incitação e adesão ao plano.
  • Agente da PF: (nome não divulgado em fontes iniciais). Policial Federal Fornecimento de informações sobre a posse de Lula em 1º de janeiro de 2023.

Dois réus (Bernardo Romão e Rodrigo Azevedo) estão em custódia, com deslocamento autorizado por Moraes sob escolta e proibição de entrevistas.

O julgamento é transmitido pelo canal do STF no YouTube e TV Justiça.

A Primeira Turma já condenou 15 réus em outros núcleos da trama (incluindo o “núcleo crucial” com Bolsonaro). Se condenados, os “kids pretos” podem pegar penas proporcionais, variando de 4 a 12 anos por crime. O caso reforça as investigações sobre a tentativa de ruptura democrática pós-eleições de 2022.


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Moraes vai na jugular de Claudio Castro

Pressão Máxima: Olho Vivo e Faro Fino na Operação Contenção
Moraes não está pra brincadeira.

Nem com a Civil, MP Rio e muito menos com o Caveira.

De fato, o ministro Alexandre de Moraes apertou o cerco de vez contra o já cagado bolsonarista, Cláudio Castro (PL-RJ), com uma decisão que cheira a “não tem escapatória, ajoelha no milho, coloca chapéu e orelha de burro”

É como se o STF dissesse: “Governador, cadê as provas?

Ajoelhou tem que rezar!

Moraes, é relator da ADPF 635 (a “ADPF das Favelas” que, desde abril/2025 bota freio na letalidade policial em comunidades) soltou um despacho cirúrgico no STF.

Ele deu 48 horas (até 12/11) para o governo do RJ entregar um caminhão de documentos sobre a Operação Contenção – aquela megaoperação de 28/10 nos Complexos da Penha e do Alemão, que ceifou 121 vidas (a mais mortal da história brasileira, batendo até mesmo o Carandiru).

O foco? Garantir que nada se perca na “cadeia de custódia” das provas, após relatos de Defensoria Pública e entidades civis sobre perícias precárias e acesso negado.

Principais demandas para ter no radar, em tabela rapidinha.
Por que isso é pica?

Imagens das Câmeras Corporais
Preservar todas as gravações de PMs e PCs envolvidos; enviar lista de agentes e câmeras usadas.

Vai mostrar o que rolou no calor da ação – tiroteios, execuções sumárias? Olho vivo aqui para checar violações à ADPF.

Laudos de Autópsia
Cópias dos 121 laudos necroscópicos, com fotos, projéteis e mapas de lesões.

Muitos corpos saíram sem ID oficial; faro fino para indícios de “chacina”, tiros na nuca, mutilações relatados por famílias.

Relatórios de Inteligência
Docs sigilosos que justificam a op: razões técnicas, planejamento, link entre 51 alvos e mandados da 42ª Vara Criminal.

Comprova se foi “inteligência” ou “bala para todo lado”.

Castro chamou de “sucesso”, mas muitos dizem massacre!

Prisões e Mandados
Lista de presos (com/sem mandado), audiências de custódia e buscas cumpridas.

Acesso a Perícias
Defensoria entra em tudo: laudos de cena, croquis, etc., pra revisão independente.

Evita obstrução; MP-RJ também tem que mandar seus relatórios periciais.

Para adoçar o amargo: Moraes suspendeu um inquérito da PC-RJ contra familiares de vítimas que levaram corpos pra centros comunitários (acusados de “obstrução”).

“Não cola”, disse ele – ponto para os direitos humanos.

Isso vem na sequência de uma audiência tensa no STF hoje, com Castro, cúpula de segurança, MP-RJ e civis.

Moraes citou “contradições” e “dúvidas” do encontro de 3/11 (que durou 2h e não colou acordo).

Se Castro patinar, rola responsabilização pessoal – intervenção federal no horizonte?

“Malu Gaspar, de O GLOBO, revelou que Cláudio Castro foi aos EUA propor que o Comando Vermelho fosse classificado como ‘narcoterrorista’.

Com apoio de Tarcísio, a ação não busca segurança, mas influência: abre caminho para acordos diretos com Washington e visa enfraquecer o governo Lula.”
Próximos Passos e o Cheiro de Mais Fogo

  • Amanhã (11/11): MP-RJ tem que entregar perícias independentes.
    Se atrasar, Moraes pode escalar.
  • 12/11: Audiência no STF com Hugo Motta (pres.
    Câmara) sobre PL Antifacções – vai debater se a Contenção violou a ADPF?

Faro Fino Geral: Entidades como Anistia e Sou da Paz pedem investigação federal; Castro rebateu chamando ADPF de “maldita”.
A jugular de Castro, de fato, foi apertada!

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Para alegria de Tarcísio, TF começa a tornar Eduardo Bolsonaro inelegível

Eduardo Bolsonaro (PL-SP) começará a colher o que plantou, nesta semana, quando a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal começa a decidir se recebe ou não a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o deputado federal por botar a faca no pescoço do país a fim de interromper o julgamento de seu pai, Jair, por tentativa de golpe. Não há dúvidas de que será réu.

E considerando que será réu confesso, pois foi às redes se vangloriar tão logo Donald Trump impôs sanções aos empregos e empresas e às instituições brasileiras para ajudar o ex-presidente, ele será condenado. E, condenado, ele estará inelegível pela lei da ficha limpa. Com isso, adeus esperança de disputar o Palácio do Planalto ou o Senado Federal por São Paulo.

Mesmo que um aliado de seu pai ganhe a eleição e dê a ele e a Jair um perdão, o STF vai considerá-lo inconstitucional. O clã Bolsonaro dependeria, portanto, de uma mudança na composição do STF, o que pode levar tempo.

Depois da abertura do processo, acusação e defesa ainda vão apresentar provas e inquirir testemunhas. Dos Estados Unidos, onde está em autoexílio, ele não constituiu advogado, tentando dificultar a vida do STF. Mas há grande chance de ele ser sentenciado antes do registro de uma candidatura, que precisa ocorrer até 15 de agosto do ano que vem.

O deputado vem insistindo em ser candidato à Presidência da República, apresentando-se como uma opção mais à direita do que governadores como Tarcísio de Freitas, Ronaldo Caiado, Romeu Zema e Ratinho Júnior. Caso deixe o PL para se candidatar por um partido nanico, tal como seu pai fez com o então minúsculo PSL, em 2018, pode atrapalhar no primeiro turno. Não tanto pelo roubo de votos, mas por ataques a adversários do mesmo campo. E, assim, dar uma dor de cabeça a Tarcísio, que segue tateando terreno para escolher entre uma reeleição mais garantida em São Paulo e o cenário ignoto da corrida federal.

Sim, a condenação de Eduardo ajuda Tarcísio, que vem sendo atacado por ele sistematicamente, aliás.

Mas toda a conspiração criada pelo deputado contra seu país também atrapalhou os planos do bolsonarismo de ter uma bancada ainda maior no Senado. A eleição de um dos deputados mais votados de São Paulo à câmara alta estava pavimentada. Agora, virou um beco praticamente sem saída.



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Na Conib, Castro desafia STF em evento judaico e promete manter operações policiais

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), participou na noite de sexta-feira (7/11/2025) da 56ª Convenção da Confederação Israelita do Brasil (Conib), um evento de gala em São Paulo com foco em democracia, pluralidade e convivência.

Durante o jantar, Castro foi recebido como uma das principais atrações, ao lado de outros governadores como Tarcísio de Freitas (SP), Ronaldo Caiado (GO) e Eduardo Leite (RS). Ele aproveitou a ocasião para defender a continuidade de operações policiais de grande porte no estado, mesmo sob escrutínio do Supremo Tribunal Federal (STF) relacionado à ADPF 635 (conhecida como “ADPF das Favelas”), que impõe regras para reduzir a letalidade em ações nas comunidades.

Castro prometeu lançar dez novas operações com autorização judicial nas próximas semanas, incluindo uma megaoperação de retomada de territórios na Zona Oeste (como o Corredor Itanhangá, envolvendo comunidades como Rio das Pedras e Muzema), com foco em desarticular milícias e facções como Comando Vermelho (CV) e Terceiro Comando Puro (TCP).

Ele classificou o crime organizado como “narcoterrorismo” e afirmou que as ações seguirão “em estrita observância ao Estado Democrático de Direito”, mas sem recuos, apesar das críticas à letalidade policial. O governador enviou relatórios ao STF justificando operações recentes, como a Contenção (que deixou 121 mortos no final de outubro), alegando cumprimento de diretrizes constitucionais e uso de câmeras corporais.

O tom desafiador ao STF ecoa declarações anteriores de Castro, que já chamou a ADPF de “maldita” e culpou restrições judiciais pelo fortalecimento de facções. No evento da Conib, ele foi aplaudido ao reforçar que o Rio “não está sozinho” no combate ao crime, em meio a tensões com o governo federal (Lula criticou a operação como “matança”) e à esquerda, que acusa excessos policiais.

O episódio gerou reações: uma assessora de Lula deixou o local durante discurso de Caiado com ataques ao Planalto, destacando o clima polarizado. A presença de Castro no evento judaico reforça seu alinhamento com setores conservadores e opositores ao governo federal, enquanto o STF, via ministro Alexandre de Moraes, continua cobrando detalhes sobre conformidade com a ADPF.


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Moraes mete uma pica do tamanho de um cometa em Bolsonaro

Moraes vota para manter condenação de Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão na trama golpista.

Deu ruim!

Sujeito trama a morte de Moraes e quer que ele alivie para o sacripanta? Está de secanagem!

É Papuda na veia. Sem faniquito fascista!

Cana dura não é mole não!

Resumo do Voto de Alexandre de Moraes no STF:
Nesta sexta-feira, 7 de novembro de 2025, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), votou para rejeitar os recursos apresentados pela defesa de Jair Bolsonaro e de outros cinco condenados na ação penal conhecida como “trama golpista”.

Com isso, Moraes defendeu a manutenção da pena de 27 anos e três meses de prisão imposta ao ex-presidente em setembro de 2025, por liderar uma organização criminosa armada que visava anular as eleições de 2022 e impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.

O julgamento ocorre em plenário virtual da Primeira Turma do STF, iniciado às 11h de hoje e com prazo para votos dos demais ministros até 23h59 de 14 de novembro.

Os colegiados participantes incluem Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Flávio Dino.

O ministro Luiz Fux, que divergiu na condenação original, transferiu-se para a Segunda Turma e não participa desta fase.

No voto, Moraes rejeitou todos os pontos, afirmando que o acórdão de setembro detalhou “todas as etapas do cálculo da punição” sem omissões ou contradições.

Ele destacou que as provas comprovam a liderança de Bolsonaro em uma “estrutura criminosa” que utilizou o aparato do Estado para um “projeto autoritário de poder”.

Moraes também defendeu a validade da delação de Cid e a distinção entre os crimes, negando bis in idem.

Essa decisão reforça o posicionamento do STF contra tentativas de ruptura democrática, ecoando condenações anteriores por inelegibilidade (TSE, 2023). Para atualizações, acompanhe fontes oficiais como o site do STF.

Fora! Fu! Fora Bolsonaro!


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