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Quando Bolsonaro pede para o STF passar uma borracha em seu passado, confessa-se criminoso e derrotado

Não há nada oculto na fala de Bolsonaro, ele foi bastante explícito nos seus últimos horizontes para tentar reverter um quadro irreversível que o levará à condenação e à prisão.

Bolsonaro, até por instinto animal, percebe que está cada dia embrenhado no mato e, com cada vez menos cachorros para lhe defender, sem saber que horas a onça beberá água.

Bolsonaro tem plena convicção de que a ampulheta virou e seus dias de liberdade estão contados número a número, e não tem intermediário que consiga desrespeitar a própria lei da gravidade.

Bolsonaro vai ao chão, hoje ou amanhã, com a mesma dinâmica de uma jaca mole quando despenca e se despedaça. Portanto não há exotismo metódico que mude a sinopse de sua tragédia grega.

Não dá para improvisar em ópera, tudo tem que funcionar de acordo com a partitura. Aí sim, são as tais quatro linhas que ele tanto proferiu para cometer seus crimes de traição à pátria, à constituição e à  democracia.

Seria ingenuidade, portanto, imaginar que o movimento orquestrado de ataque a Lula, não refletisse com exatidão a decadência política e a própria prisão de Bolsonaro.

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Dia 25 tem tudo para dar merda, e vai dar

Ninguém sabe exatamente o que Bolsonaro pretende fazer no dia 25, na sua convocação do gado golpista para um ato que, cinicamente, classifica como defesa da democracia.

Todas as sementes do fascismo, que podiam se plantadas por Bolsonaro, foram plantadas. Todas as mentiras, insultos, ataques, as calúnias e difamações contra o STF e seus ministros já foram arrotadas por Bolsonaro.

Mas ninguém duvida que Bolsonaro tem talento para mexer na merda e a coisa feder ainda mais para o seu lado, até porque, e ele não suplementar com discurso de ódio contra o STF, mas sobretudo a Alexandre de Morae4s, causará uma frustração na Paulista no dia 25 com sangue nos olhos.

Bolsonaro fez uma aposta, colocando-se entre a cruz e a caldeirinha, deve imaginar que ainda tem algum coelho na cartola, mesmo que esse, na verdade, seja um bacorinho.

Ou seja, a micareta fascista tem tudo para dar errado, como já está dando, sobre o patrocínio do trio elétrico, que Malafaia, que se colocou na linha de tiro, já deu duas versões, dizer que será um encontro pacífico, onde não serão permitidos cartazes com ofensas ao STF e seus ministros, é o mesmo que dizer que haverá baile sem música.

Todos que estão na Paulista, esperam se alimentar do fel, que manterá a unidade entre seus apoiadores mais exaltados e o próprio Bolsonaro que, a cada dia se mostra mais eficaz para se empepinar do que já está.

Não há como prever qual será a linha mestra do seu discurso, quais foram as instruções dadas por seus gurus que possam lhe favorecer debaixo de um bombardeio sem abrigo.

O rótulo de manifestação pela democracia, é a própria piada pronta. Nem toda a teatralidade que Bolsonaro, por ventura, possa tentar apresentar, tirará dele a alcunha de golpista compulsivo, porque seria Bolsonaro dizer que aquele Bolsonaro da fatídica reunião tramando golpe, não disse o que disse.

Enfim, Bolsonaro vai para a Paulista, não se saia justa, mas com a bunda de fora e, consequentemente, se lançará numa aventura que encurtará o espaço entre ele e a Papuda.

A única coisa que se pode afirmar, é que, para Bolsonaro não há nada tão ruim que não possa piorar.

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Bolsonaro, o tiro e a culatra

A atmosfera que ronda a convocação de Bolsonaro para produzir um confronto direto com o STF, começa a dar aquele ponto de azedo, talhado.

Assim, de ontem para hoje, há um clima no ar de que Bolsonaro encontrou um jeito de ir mais rápido para a Papuda.

A ideia da manifestação e o patrocínio são de Malafaia, o que piora ainda mais a adesão de aliados importantes para Bolsonaro.

As notícias que chegam são as de que, confirmados mesmo de ir ao ato, são poucos.

As ex-ministras, Damares e Tereza Cristina, já avisaram que não irão, entre outras figuras do universo bolsonarista. Mas há também uma fileira de governadores, como Caiado, Zema, Cláudio Castro, entre outros, não responderam se irão.

Na mídia corporativa, a convocação está sendo extremamente criticada e, com isso, apoiadores de Bolsonaro, da Jovem Pan, por exemplo, não escondem que estão morrendo de medo de, no dia 25 de fevereiro, a coisa virar um grande fiasco, como, muitos preveem.

Seja como for, uma opinião é praticamente unânime, Bolsonaro encurtou o tempo para ser preso.

Na verdade, o papo que rola é que ele está na porta da Papuda, com essa ideia de jogar os bolsonaristas mais fanáticos contra o STF, mas sobretudo, Alexandre de Moraes.

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O “mártir” perdeu a eleição

Como já se previa, Bolsonaro colocou seus milhares de aspones bolsonaristas alocados em gabinetes de deputados, senadores, governadores e prefeitos, para criar um clima de guerra contra o judiciário no próximo dia 25.

A notícia que se tem é a de que Malafaia está patrocinando tal esbórnia que, se confirmado seu patrocínio, pode lhe custar cadeia antes mesmo de Bolsonaro ser condenado e preso.

Lógico, é consenso que Bolsonaro está indo para o enfrentamento, numa atitude suicida, mesmo depois de ser derrotado nas urnas. Detalhe, é o único presidente do Brasil, derrotado em reeleição pós-redemocratização.

Já Lula, que venceu a eleição, é o primeiro a ter três mandatos, ou seja, os bolsonaristas criaram o primeiro mártir perdedor que, mesmo utilizando toda a máquina pública e uma penca de ações criminosas para vencer a eleição, inclusive, copiando o Bolsa Família de Lula, perdeu.

O jornal O Globo mostra a mais recente pesquisa em que aprovação do governo Lula subiu entre dezembro e janeiro, numa trajetória ascendente que se verifica desde maio passado: 62% dos brasileiros aprovavam “o trabalho do governo federal” em janeiro contra 59% que diziam o mesmo no mês anterior (contra 32% que reprovavam em dezembro e 29% em janeiro). Os números são da mais recente pesquisa encomendada ao Instituto FSB.

Mas Bolsonaro, o mártir da terra plana, sabendo que vai em cana e, por conta de inúmeros crimes que serão descobertos a partir de então, encarará uma cadeia proporcional a três encarnações, lógico, está em total desespero e, por isso, apela para tudo e todos para fazer gênero de grandão que virará o jogo no dia 25 de fevereiro.

A conferir.

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Para não ser preso, Bolsonaro cria um clima de confronto com o STF no dia 25

O que Bolsonaro fala, no mínimo, não se escreve, mas, na verdade, ele faz justamente o oposto. Nesse sujeito, não há uma única atitude que dê qualquer margem de confiança.

Bolsonaro diz e desdiz de acordo com suas táticas e conveniência. O sujeito, que passou quatro anos estimulando golpe de Estado no Brasil para uma parcela de fanáticos fieis, não convocaria o mesmo gado para fazer campanha pelo oposto, ou seja, pela democracia.

Bolsonaro não quer paz, quer conflito, na tentativa de colocar uma faca na nuca de Moraes para seguir dando as cartas nas ações violentas, como fez com a tentativa de explodir o aeroporto de Brasília e, depois, a tentativa de golpe no dia 8 de janeiro.

Sua convocação para a “manifestação pacífica” em prol da democracia, foi uma banana açucarada contra o STF e, logicamente, traiçoeira, porque sente que seus dias de liberdade estão contados, o que certamente será a ponta de uma fieira de muitos parlamentares e assessores golpistas, incluindo seu clã familiar.

Ao contrário do que pregou no vídeo de convocação, sua rede de insufladores, muito bem pagos, está vendendo sangue nos olhos para promover uma guerra campal contra a democracia, contra a constituição, contra a institucionalidade, sem fazer um ataque direto ao STF, Só dizem que um tal sistema está com medo do dia 25 de fevereiro., o que é uma grande piada, porque ninguém na história desse país foi mais sabujo do sistema do que esse animal, quando sentou na cadeira da presidência.

Mas como já disse, o que Bolsonaro diz, não se escreve. Não foi por acaso que o mesmo confessou que sempre foi um deputado medíocre, nulo, idiota, tratado com chacota pelo próprio baixo clero.

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A dois passos da Papuda, deputados da direita terrorista preferem perder o foro privilegiado a enfrentar o STF

No Brasil, a vida da direita é andar perigosamente em zig zag, no limite entre o barranco e o precipício. Nesse caso, é entre a cadeia e a liberdade.

Por isso os deputados direitistas estão alugando o ouvido Lira para que ele se engaje numa proposta golpista de emenda na constituição para retirar o foro dos parlamentares das mãos do STF, porque é a Corte Suprema que julga processos que envolvem deputados federais e senadores.

Lógico que esse tirambaço no pé para não ser preso, é uma confissão de culpa de crime e, logicamente, a sociedade reagirá mal a uma proposta vigarista como essa, que só pode vir de quem tem muita culpa no cartório e acaba por confessar isso.

Ou seja, bolsonaristas nunca foram contra a corrupção, pois vivem de conveniência e trata a constituição da mesma forma. Na verdade, o que os bolsonaristas querem é escolher os juízes que julgarão seus crimes, querem mais liberdade para cometerem mais crimes.

Por isso, essa direita picareta, saída dos intestinos do bolsonarismo, trata o STF como inimigo mortal, tentando, exclusivamente detonar a Corte e, junto, a democracia do país.

Organização criminosa tem disso, mesmo que seja algo totalmente inconstitucional, o crime organizado buscará alguma forma de impunidade nua e crua.

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Justiça

STF autoriza inquérito contra Sérgio Moro em acusação de Tony Garcia

O Supremo Tribunal Federal (STF) atendeu pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e determinou a abertura de inquérito contra o senador Sergio Moro (União Brasil).

O pedido foi motivado por investigações da Polícia Federal que observaram irregularidades em delação premiada que o então senador, à época juiz titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, negociou com o ex-deputado estadual do Paraná, Tony Garcia.

A autorização foi dada pelo ministro Dias Toffoli, do STF.

Chantagem

Garcia assinou acordo de delação premiada em 2004, quando preso por gestão fraudulenta do Consórcio Nacional Garibaldi. O acordo foi firmado com a força-tarefa do caso Banestado (antes da Lava Jato) na 2ª Vara Federal de Curitiba, hoje 13ª Vara.

Com isso, o ex-deputado acusa Sérgio Moro de ameaça-lo para que gravasse políticos e advogados como forma de obter provas que os incriminassem, ao atuar como espécie de “agente infiltrado” a mando da força-tarefa.

A delação de Garcia permitiu redução de sua pena e outros benefícios. No entanto, segundo explicou, ele ficou sob ameaça de ter o acordo revogado, podendo ser preso e ter seus bens expropriados durante todo esse tempo, caso não realizasse as gravações irregulares de políticos que eram solicitadas, diz o Vermelho.

O que ele indica ser chantagem de Moro e que agora será investigado mais profundamente com o inquérito já teria sido relatado, em 2021, para a juíza Gabriela Hardt, que ficou no lugar de Moro na 13ª Vara Federal.

Porém só agora o relato chegou ao STF, pois o juiz Eduardo Appio, que ficou curto período na 13ª Vara, deu prosseguimento na Operação Lava Jato e liberou documentos que comprovam a colaboração de Garcia. As provas foram encaminhadas ao STF.

Na condução das investigações, a PF informou que deverá ouvir testemunhas como a deputada federal Rosângela Moro e o ex-deputado e ex-procurador Deltan Dallagnol.

Nas suas redes sociais, Moro diz que não teme a investigação e que lamenta a abertura de inquérito, no qual sua defesa não teve acesso.

Já Garcia disse que Moro já é “quase” ex-senador, pede que ele assuma seus crimes e que “foi de falso herói, a chefe de organização criminosa perante a justiça”.

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Justiça

PGR pede, e STF abre inquérito contra Moro sobre suposta fraude em delação

PF investiga se houve crimes de coação, chantagem, constrangimento ilegal e organização criminosa; ex-juiz diz não reconhece irregularidade e diz desconhecer decisão.

Após pedidos da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República, o ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli determinou a abertura de inquérito na Corte contra Sergio Moro e procuradores que atuaram num acordo de delação premiada considerado o “embrião” da Lava Jato.

Procurado, o ex-juiz disse desconhecer a decisão e reafirmou que não houve qualquer irregularidade no processo.

Trata-se do caso relatado ao STF por um ex-deputado estadual paranaense, Tony Garcia, personagem que, no início dos anos 2000, foi uma figura proeminente na política local, segundo o g1

O trato previa que ele funcionasse como uma espécie de grampo ambulante para obter provas contra integrantes do Poder Judiciário e do Tribunal de Contas do Estado, entre outras autoridades com foro de prerrogativa de função que estavam fora da alçada da Justiça Federal.

Todo o acerto consta dos autos que permaneceram por quase duas décadas debaixo do mais absoluto sigilo na 13ª vara de Curitiba. Eles só chegou ao STF quando o juiz Eduardo Appio, hoje já afastado da vara, teve conhecimento de seu conteúdo. Gravações mostram que o próprio Moro telefonava ao seu réu dando instruções sobre o processo.

Moro nega ter havido qualquer ilegalidade e diz que o instrumento da colaboração premiada, na ocasião, não tinha o mesmo regramento legal do de hoje. O senador também diz jamais ter obtido gravação de integrantes do Judiciário.

Com a remessa ao Supremo, a Polícia Federal e a PGR foram consultadas. Tony Garcia foi ouvido por três vezes pelos policiais em audiências por videoconferência no STF. Ele também repassou todos os autos do processo à PF.

 

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Política

A investida junto ao STF para tentar reverter a inelegibilidade de Bolsonaro

Advogados e políticos alinhados a Jair Bolsonaro com trânsito no Supremo Tribunal Federal (STF) aumentaram, no último mês, as investidas junto aos ministros da corte. O objetivo é tentar reverter, até 2026, a inelegibilidade do ex-presidente decretada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para que ele possa concorrer ao Palácio do Planalto.

Eles sabem que a missão é difícil, mas avaliam que é preciso manter esse pleito ativo com os magistrados, diz Bela Megale, O Globo.

Procurados pela coluna, quatro ministros da corte afirmam que não veem chances de qualquer reversão da inelegibilidade de Bolsonaro.

O movimento se intensificou no último mês, depois da crise deflagrada com o voto do líder do governo, Jaques Wagner, a favor da proposta que limita as decisões monocráticas da corte.

 

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Investigação

MPF envia ao STF vídeo apagado por Bolsonaro e pede apuração contra Meta

O relatório técnico, com o vídeo e informações da postagem, foi enviado pelo subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos.

O material passa a integrar os autos do Inquérito 4921, que investiga a incitação à manifestação golpista. O post havia sido publicado dois dias depois dos atos do dia 8 de janeiro.

No último ofício enviado ao STF cobrando o vídeo, a PGR havia dito que “o material requerido é fundamental para que o titular da ação penal possa ajuizar denúncia em face do ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro”.

O subprocurador-geral também pede que a Meta, administradora do Facebook, seja investigada por supostamente não cumprir determinação judicial ao não enviar o vídeo ao STF.

Por meio de nota, a Meta voltou a afirmar que o vídeo foi deletado pelo perfil do ex-presidente antes da determinação de preservação do conteúdo. “Na data da ordem judicial exigindo a sua divulgação, o conteúdo já não estava mais disponível nos servidores da empresa, o que impossibilita o cumprimento da ordem. Reiteramos que colaboramos com as autoridades e cumprimos ordens judiciais em conformidade com as leis e nossa capacidade técnica”.

Disponível na internet
No último dia 8, o UOL noticiou que o vídeo era facilmente encontrado por meio da plataforma MetaMemo, que arquiva publicações da família Bolsonaro na internet e não tem relação com a controladora do Facebook. A informação foi publicada inicialmente pelo site The Intercept Brasil.