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Política

Tarcísio de Freitas comemora a vitória dos sonegadores, super-ricos e do PCC contra o povo brasileiro

O que se viu nesta quarta dia 8 na Câmara dos Deputados, comandado por Tarcísio de Freitas, é tudo, menos um movimento confuso.

Usando um artificio qualquer, os deputados bolsonaristas e do Centrão votaram contra o povo e a favor dos milionários, das bets, dos banqueiros e da Faria Lima/PCC.

Este é o fato.

Essa gente produziu um espetáculo de canalhice contra o Brasil, mas sobretudo contra o brasileiro comum que rala de sol a sol para sobreviver na roda viva e ganhar o pão.

São balconistas e vendedores, condutores de automóveis, taxistas, pedreiros, trabalhadores de limpeza de interior de edifícios, escritórios, hotéis e outros estabelecimentos, trabalhadores dos serviços domésticos em geral, entre muitas outras profissões.

É contra esse universo de trabalhadores e milhões de outros brasileiros que Tarcísio regeu a orquestra dos horrores, num quadro que lembrou os piores dias do genocida e golpista, Bolsonaro, no poder.

Não satisfeito em defender a suposta inocência do PCC, no caso do metanol encontrado em bebidas, e fazer galhofa com quem perdeu a vida, dizendo que só vai se preocupar com isso quando a Coca-Cola que toma for adulterada, Tarcísio, que já havia comemorado as tarifas de Trump contra o Brasil, ontem liderou um movimento criminoso contra o povo para dar mais privilégios aos super-ricos e bandidos na votação da Câmara dos Deputados, com os mesmos deputados que operam para livrar Bolsonaro da cadeia e que votaram a favor da PEC da Bandidagem


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Cotidiano

Metanol, a substância

O secretário de Segurança de SP, Guilherme Derrite, afirmou que “está completamente descartada” a ligação do PCC com o caso das bebidas com metanol, mas a PF está, sim, investigando um possível elo.

O secretário de Segurança Pública do estado de São Paulo, Guilherme Derrite, disse nesta terça-feira, 30, que “está completamente descartada” a hipótese de ligação do PCC com a adulteração de uísque, vodca e gim com metanol. Cinco pessoas já morreram na Grande São Paulo intoxicadas por metanol e há confirmação de que uma das mortes aconteceu após ingestão de bebida alcoólica contaminada com a substância.

Também nesta terça, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, afirmou algo bem diferente do que disse o capitão da reserva da PM expulso da Rota por “excesso de mortes” e alçado por um capitão da reserva do Exército, Tarcísio de Freitas, ao comando das polícias paulistas.

Segundo Andrei Rodrigues, a PF está, sim, apurando um possível elo entre o crime organizado e o caso das bebidas com metanol, e o motivo é evidente demais para ser desprezado por qualquer secretário estadual de Segurança Pública:

“A possível conexão com investigações recentes que fizemos agora, especialmente no Paraná, que se conectou com outras duas em São Paulo em razão de toda a cadeia de combustível, onde parte disso passa pela importação de metanol pelo porto de Paranaguá”.

Recentemente, a operação Carbono Oculto mostrou que o PCC importou milhões de litros de metanol irregularmente para misturar a substância à gasolina vendida em cerca de mil postos de combustíveis controlados pela organização criminosa. O metanol irregular entrava no Brasil com documentação falsa, sob pretexto de uso industrial, e entrava pelo porto de Paranaguá, no Paraná.

No último domingo, 28, a Associação Brasileira de Combate à Falsificação divulgou uma nota dizendo o seguinte:

“Ao ficar com tanques repletos de metanol lacrados e distribuidoras e formuladoras proibidas de operar [por causa da Carbono Oculto], a facção e seus parceiros podem eventualmente ter revendido tal metanol a destilarias clandestinas e quadrilhas de falsificadores de bebidas, auferindo lucros milionários em detrimento da saúde dos consumidores”

O porto de Paranaguá é o mesmo porto brasileiro por onde saía para a Europa a cocaína de uma joint venture não registrada em junta comercial formada entre o PCC e outra máfia, a italiana ’Ndrangheta, conforme mostrou uma outra operação recente da PF — a operação Mafiusi.

Nas investigações da Mafiusi, apareceu o nome da pecuarista Maribel Schmittz Golin. Trata-se da sexta maior doadora da campanha de Tarcísio de Freitas para o Palácio dos Bandeirantes. Para eleger Tarcísio governador de São Paulo, Maribel chegou junto com nada menos que R$ 500 mil em 2022. No esquema mafioso, Maribel teria ajudado Willian Barile Agati, o “Concierge do PCC”, a lavar dinheiro do tráfico de drogas.

*Hugo Souza/Come Ananás


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Política

“Tarcísio passou dos limites, e isso tem consequências”, dizem ministros do STF após ataques do governador a Moraes

A tensão entre Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o Supremo Tribunal Federal (STF), especificamente o ministro Alexandre de Moraes, com ataques verbais durante o ato de 7 de Setembro na Avenida Paulista, foram interpretados como um confronto direto com a Corte, o que gerou reações fortes entre ministros do STF.

A frase “Tarcísio passou dos limites, e isso tem consequências” é atribuída anonimamente a magistrados do tribunal, que veem o episódio como um rompimento de limites institucionais.

Tarcísio criticou duramente Alexandre de Moraes, acusando-o de promover uma “ditadura da toga” e questionando decisões do STF relacionadas a investigações sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele defendeu Bolsonaro e endossou discursos contra a Corte, o que foi visto como uma radicalização política. Analistas interpretam isso como uma estratégia para ganhar apoio da base bolsonarista, mirando a Presidência em 2026.

Ministros do Supremo, em conversas reservadas reportadas pela imprensa, expressaram que o governador “radicalizou seu discurso” e que isso prejudicará o diálogo institucional com o tribunal. Um deles afirmou: “Um ataque tão virulento dirigido ao ministro Alexandre de Moraes atinge todo o tribunal. Tarcísio passou dos limites institucionais, e isso tem consequências.

Certamente, o diálogo dele fica prejudicado com uma boa parcela dos ministros.” O decano Gilmar Mendes reagiu publicamente no X (antigo Twitter), rechaçando as acusações e defendendo o STF como “guardião da Constituição e do Estado de Direito”.

A avaliação no STF é de que Tarcísio, ao se alinhar abertamente com Bolsonaro, pode enfrentar dificuldades em pautas que dependem de interlocução com o Judiciário, como projetos de lei ou decisões administrativas envolvendo São Paulo. Há menções a possíveis “consequências” em termos de credibilidade e relações federativas.

O presidente Lula classificou Tarcísio como “serviçal de Bolsonaro” por causa das críticas a Moraes. No Congresso, há chamadas para impeachment do governador por supostamente abandonar funções em São Paulo para articular anistia a Bolsonaro, considerada inconstitucional. Deputados como Carlos Zarattini (PT) acusaram Tarcísio de “atentar contra a democracia”.

Não há indícios de ações judiciais imediatas contra Tarcísio até o momento, mas o clima é de tensão crescente.


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Política

Grande mídia já enterrou Bolsonaro e abraçou Tarcísio de Freitas

Mídia, a mando da oligarquia, já enterrou Bolsonaro e abraçou Tarcisio de Freitas em nome do slogan “privatiza tudo”.

Valdemar da Costa Neto, proprietário da empresa privada, PL, é outro que implodiu o bolsonarismo para alimentar artificialmente a candidatura de Tarcísio.

Vigarista profissional, Valdemarzão das quebradas, diz que, se não for votada a anistia de Bolsonaro, ele, proprietário do PL, para o Congresso.

Tudo jogo de cena que repete o próprio Tarcísio.

Bolsonaro, que terá a partir de hoje sua cabeça separada do corpo pela guilhotina do STF, vai chorar na Papuda que é lugar quente, porque a mídia já está usando sua nova baioneta, Tarcisio de Freitas, pra seguir sua aferrada saga antipetista.

Sem ilusões
A guerra da classe economicamente dominante contra um 4º mandato de Lula será intestina.

Arregacemos as mangas já, porque a reação aos cachorros loucos da extrema direita. é para ontem.


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Resposta de Gilmar Mendes às críticas de Tarcísio de Freitas

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, respondeu às críticas do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, em 7 de setembro de 2025, por meio de uma publicação nas redes sociais.

Tarcísio, durante um ato pró-Bolsonaro na Avenida Paulista, acusou o ministro Alexandre de Moraes de exercer “tirania” e criticou o STF, defendendo a anistia para Jair Bolsonaro e questionando a validade de um julgamento por tentativa de golpe de Estado.

Sem citar Tarcísio diretamente, Gilmar Mendes rebateu as acusações, afirmando que “não há no Brasil ‘ditadura da toga’, tampouco ministros agindo como tiranos”.

Ele defendeu o papel do STF como “guardião da Constituição e do Estado de Direito” e destacou que “o que o Brasil realmente não aguenta mais são as sucessivas tentativas de golpe” que ameaçam a democracia.

Mendes também reforçou que crimes contra o Estado Democrático de Direito são “insuscetíveis de perdão” e devem ser punidos com rigor, citando eventos como negligência na pandemia, ameaças ao sistema eleitoral e tentativas de golpe.


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Anistia para inglês ver, morre antes de nascer

O Supremo Tribunal Federal (STF) já possui maioria formada para barrar qualquer tentativa de anistia ou indulto que beneficie Jair Bolsonaro, conforme articulado pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, com o Centrão.

Segundo Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo, os magistrados consideram a possibilidade de sucesso dessa manobra nula, zero, nada, pois crimes contra o Estado Democrático de Direito, pelos quais Bolsonaro é julgado, não podem ser perdoados devido a limitações implícitas na Constituição.

Esse entendimento foi consolidado em 2023, quando o STF derrubou o indulto concedido por Bolsonaro ao ex-deputado Daniel Silveira, condenado por incitação à violência contra a ordem democrática.

Ministros como Dias Toffoli e Alexandre de Moraes reforçaram que a Constituição veda anistias ou indultos para tais crimes, citando princípios de impessoalidade e moralidade.

Caso o projeto de anistia avance no Congresso, a Corte deve barrá-lo imediatamente com pelo menos seis votos.

No fundo aquela escumalha bolsonarista do Congresso e o podrão que governa SP, sabiam disso, mas estavam mandando os truxas verde amarelos de sempre, esperarem 72 horas.

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A grave declaração do governador Tarcísio afirmando não confiar na justiça, deveria lhe custar a cassação

A declaração do governador Tarcísio de Freitas, em entrevista ao Diário do Grande ABC em 29 de agosto de 2025, onde ele afirma que seu primeiro ato como presidente seria conceder indulto a Jair Bolsonaro, por si só, configura crime eleitoral pelo escambo com um golpista que comandou o ataque aos três poderes em 8 de Janeiro de 2023.

Há base legal para cassação de seu mandato como governador? Sim, porque ele deu essa declaração e outra mais grave, enquanto senta na cadeira de comando do maior estado da federação.

A fala é politicamente criminosa e golpista e tem que ser interpretada como de fato é.

Um ataque à independência do Judiciário, especialmente por expressar, de boca própria, que não confia na Justiça dizendo que os processos contra Bolsonaro são “desarrazoados”

Numa tacada só, o sujeito chutou a própria cadeira do governo de São Paulo, garantida pela justiça eleitoral e, junto, julga, de forma pejorativa, a justiça brasileira em justificativa a um escambo criminoso entre ele e Bolsonaro para indultar o golpista e, como governador, a autoridade do STF.

Se isso não é motivo para a sua cassação, o que é?


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O discurso nojento e entreguista de Tarcísio de Freitas

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sugeriu nesta segunda-feira (18) que o governo brasileiro “entregue uma vitória” ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como forma de aliviar o tarifaço de 50% imposto contra produtos brasileiros desde o início de agosto.

“Eu acho que até é fundamental compreender um pouco do estilo do presidente americano. É um presidente que vive da economia da atenção. É um presidente que gosta de sentar com o chefe de Estado, botar o chefe de Estado sentado do lado dele e dizer: ‘olha, consegui uma vitória’. E ele está querendo conhecer uma vitória. Então, por que não entregar alguma vitória para ele? Por que não fazer algum gesto?” (Tarcísio de Freitas, governador de SP)

O governador citou especificamente que o Brasil poderia abrir mão do diesel russo como moeda de troca. “A gente não precisa do diesel da Rússia para nada. Será que a gente não pode fazer um gesto nesse sentido?”, afirmou.

A fala ocorre em um momento de forte tensão diplomática entre Brasil e EUA. Desde 6 de agosto, produtos que representam 55% das exportações brasileiras para o mercado americano — entre eles café, carne bovina e maquinário pesado — foram atingidos pela sobretaxa de 50%.


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Ataques a ônibus mostram falência da Segurança Pública de SP; até Trump criticou

Há quase mil registros de ataques a ônibus na capital e na região metropolitana de São Paulo nos últimos dois meses

Enquanto a política de Segurança Pública de São Paulo é baseada no confronto direto entre as polícias e os suspeitos, o que fez as mortes por letalidade policial aumentarem 61% em 2024, o cidadão paulista está longe de ter como contrapartida a percepção de segurança que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) tenta propagar.

A tática do confronto não teve outro resultado além de produzir vítimas e violações dos direitos huamnos. Algo reconhecido até mesmo por Donald Trump, tão elogiado pelo governador, que incluiu em relatório governamental a violência policial de São Paulo para afirmar que a situação dos direitos humanos no Brasil piorou. O documento, divulgado nesta semana, cita as mortes causadas pelas operações Escudo e Verão, que mataram pelo menos 28 pessoas.

No cotidiano, os paulistas têm que enfrentar situações dramáticas de criminalidade que se estendem indefinidamente. É o caso da onda de ataques a ônibus, que completou dois meses na terça-feira (12). Há quase mil registros na capital e na região metropolitana.

Na noite desta quarta-feira (13), um ônibus da linha Vargem Grande – Terminal Santo Amaro foi atacado e incendiado na Estrada da Colônia Mário Reimberg Christe, em Parelheiros, em São Paulo, quando passageiros ainda estavam no veículo. Em vídeos publicados nas redes sociais, é possível ver as cenas de desespero por parte de passageiros.

Ataques a ônibus expõem falência da política de segurança de SP, criticada até por Trump

O mestre em Ciências Sociais e ex-ouvidor da Polícia Militar de São Paulo (PM-SP), Benedito Mariano, afirma que a Polícia Civil do estado e a Secretaria de Segurança Pública, comandada por Guilherme Derrite (PP), não têm dado a devida atenção ao problema.

*ICL


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Política

Sob Tarcísio e Derrite, PM de São Paulo mata quase o dobro em 2024, maior aumento do país

Na contramão dos demais estados, letalidade de PM paulista em serviço subiu 83%; deputada denuncia política de genocídio

O estado de São Paulo registrou aumento de 83,8% no número de mortes causadas por policiais militares em serviço entre 2023 e 2024. Os números foram divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), que lança, nesta quinta-feira (24), o 19º Anuário Brasileiro de Segurança Pública.

São Paulo registra o maior aumento no número de mortes decorrentes de intervenção policial de todo o país. Considerando policiais civis e militares, em serviço e de folga, o aumento foi de 60%. Os valores são puxados pela Polícia Militar, que registrou 649 mortes causadas por policiais em serviço em 2024, contra 353 em 2023, e 126 mortes provocadas por policiais de folga, contra 104 em 2023. A Polícia Civil do estado registrou queda nas mortes causadas por seus agentes em serviço e fora do trabalho.

Sob comando do governador bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos) e do secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite (Progressistas-SP), se acumulam denúncias de abuso policial e casos de mortes de inocentes. Em formatura policial no começo de junho, Tarcísio elogiou a postura de Derrite à frente da SSP, e ressaltou a queda de indicadores de criminalidade sob a gestão.

Derrite é capitão da reserva da PM paulista e integrou as Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), considerado um batalhão de elite, por 12 anos. Nesse período, ele chegou a ser investigado em sete inquéritos, mas nunca foi denunciado. Acabou convidado a sair da Rota porque a letalidade de suas ações foi considerada alta demais, como mostrou uma reportagem da revista Piauí.

Antes de se tornar secretário, Derrite conquistou vaga no Congresso como deputado federal em 2018, com mais de 100 mil votos, e, na eleição seguinte, foi reeleito com 240 mil votos. Logo que assumiu a pasta da Segurança Pública, chegou a dizer, em coletiva de imprensa, não se lembrar de quantas pessoas matou quando ainda era policial.

Genocídio e milicianização
O processo é descrito pelo FBSP como um “processo de milicianização das forças de segurança”, e acende um sinal de alerta. “Esses números podem indicar o uso ilegítimo da força, especialmente quando acompanhados da normalização de operações policiais que sistematicamente resultam na morte de civis, somadas a discursos ideológicos que exaltam a letalidade como sinônimo de eficiência. Essa combinação revela um processo de milicianização das forças de segurança e o avanço da corrupção entre seus agentes”, a organização analisa.

Para a coordenadora do Movimento Negro Unificado (MNU) e deputada estadual de São Paulo Simone Nascimento (Psol-SP), os dados do anuário representam “um genocídio em curso em São Paulo”.

“A gestão Tarcísio de Freitas é uma das mais letais e genocidas da história do estado de São Paulo. Os dados de aumento da letalidade policial escancaram o único resultado possível da política de segurança pública que vem sendo desenvolvida com o desmonte do controle externo das polícias, o desmonte das câmeras policiais e a impunidade para quem comete crimes na polícia militar”.

“Já fizemos diversas denúncias, inclusive internacionais. É urgente que o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, seja responsabilizado”, a parlamentar defende. Nascimento é uma das responsáveis pelo pedido de impeachment de Derrite na Assembleia Legislativa de São Paulo. “Estamos com um genocídio em curso em São Paulo e não há outra palavra que defina melhor a política de segurança pública do governo”, diz.

Demais estados
Em números absolutos, a PM de São Paulo só matou menos que a corporação da Bahia, que somou 1.496 mortes em ações policiais em 2024 – número que indica queda em relação a 2023. Acre, Amapá, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Sergipe não disponibilizaram informações de letalidade separadas por corporação, mas registraram, somadas as mortes causadas por policiais militares e civis, em serviço e fora dele, menos mortes que a PM paulista.

O segundo maior aumento no índice de letalidade foi registrado em Minas Gerais, estado governado pelo também bolsonarista Romeu Zema (Novo). O número de mortes causadas por PM em serviço saltou de 128, em 2023, para 192 em 2024, um aumento de 50%.

Em todo o Brasil, 99,2% das vítimas de mortes decorrentes de intervenção policial são do gênero masculino. Os dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontam também que, nacionalmente, a chance de um homem negro ser morto por forças públicas é 3,5 vezes maior do que um homem branco.

*BdF


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