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A grave declaração do governador Tarcísio afirmando não confiar na justiça, deveria lhe custar a cassação

A declaração do governador Tarcísio de Freitas, em entrevista ao Diário do Grande ABC em 29 de agosto de 2025, onde ele afirma que seu primeiro ato como presidente seria conceder indulto a Jair Bolsonaro, por si só, configura crime eleitoral pelo escambo com um golpista que comandou o ataque aos três poderes em 8 de Janeiro de 2023.

Há base legal para cassação de seu mandato como governador? Sim, porque ele deu essa declaração e outra mais grave, enquanto senta na cadeira de comando do maior estado da federação.

A fala é politicamente criminosa e golpista e tem que ser interpretada como de fato é.

Um ataque à independência do Judiciário, especialmente por expressar, de boca própria, que não confia na Justiça dizendo que os processos contra Bolsonaro são “desarrazoados”

Numa tacada só, o sujeito chutou a própria cadeira do governo de São Paulo, garantida pela justiça eleitoral e, junto, julga, de forma pejorativa, a justiça brasileira em justificativa a um escambo criminoso entre ele e Bolsonaro para indultar o golpista e, como governador, a autoridade do STF.

Se isso não é motivo para a sua cassação, o que é?


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O discurso nojento e entreguista de Tarcísio de Freitas

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sugeriu nesta segunda-feira (18) que o governo brasileiro “entregue uma vitória” ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como forma de aliviar o tarifaço de 50% imposto contra produtos brasileiros desde o início de agosto.

“Eu acho que até é fundamental compreender um pouco do estilo do presidente americano. É um presidente que vive da economia da atenção. É um presidente que gosta de sentar com o chefe de Estado, botar o chefe de Estado sentado do lado dele e dizer: ‘olha, consegui uma vitória’. E ele está querendo conhecer uma vitória. Então, por que não entregar alguma vitória para ele? Por que não fazer algum gesto?” (Tarcísio de Freitas, governador de SP)

O governador citou especificamente que o Brasil poderia abrir mão do diesel russo como moeda de troca. “A gente não precisa do diesel da Rússia para nada. Será que a gente não pode fazer um gesto nesse sentido?”, afirmou.

A fala ocorre em um momento de forte tensão diplomática entre Brasil e EUA. Desde 6 de agosto, produtos que representam 55% das exportações brasileiras para o mercado americano — entre eles café, carne bovina e maquinário pesado — foram atingidos pela sobretaxa de 50%.


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Ataques a ônibus mostram falência da Segurança Pública de SP; até Trump criticou

Há quase mil registros de ataques a ônibus na capital e na região metropolitana de São Paulo nos últimos dois meses

Enquanto a política de Segurança Pública de São Paulo é baseada no confronto direto entre as polícias e os suspeitos, o que fez as mortes por letalidade policial aumentarem 61% em 2024, o cidadão paulista está longe de ter como contrapartida a percepção de segurança que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) tenta propagar.

A tática do confronto não teve outro resultado além de produzir vítimas e violações dos direitos huamnos. Algo reconhecido até mesmo por Donald Trump, tão elogiado pelo governador, que incluiu em relatório governamental a violência policial de São Paulo para afirmar que a situação dos direitos humanos no Brasil piorou. O documento, divulgado nesta semana, cita as mortes causadas pelas operações Escudo e Verão, que mataram pelo menos 28 pessoas.

No cotidiano, os paulistas têm que enfrentar situações dramáticas de criminalidade que se estendem indefinidamente. É o caso da onda de ataques a ônibus, que completou dois meses na terça-feira (12). Há quase mil registros na capital e na região metropolitana.

Na noite desta quarta-feira (13), um ônibus da linha Vargem Grande – Terminal Santo Amaro foi atacado e incendiado na Estrada da Colônia Mário Reimberg Christe, em Parelheiros, em São Paulo, quando passageiros ainda estavam no veículo. Em vídeos publicados nas redes sociais, é possível ver as cenas de desespero por parte de passageiros.

Ataques a ônibus expõem falência da política de segurança de SP, criticada até por Trump

O mestre em Ciências Sociais e ex-ouvidor da Polícia Militar de São Paulo (PM-SP), Benedito Mariano, afirma que a Polícia Civil do estado e a Secretaria de Segurança Pública, comandada por Guilherme Derrite (PP), não têm dado a devida atenção ao problema.

*ICL


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Sob Tarcísio e Derrite, PM de São Paulo mata quase o dobro em 2024, maior aumento do país

Na contramão dos demais estados, letalidade de PM paulista em serviço subiu 83%; deputada denuncia política de genocídio

O estado de São Paulo registrou aumento de 83,8% no número de mortes causadas por policiais militares em serviço entre 2023 e 2024. Os números foram divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), que lança, nesta quinta-feira (24), o 19º Anuário Brasileiro de Segurança Pública.

São Paulo registra o maior aumento no número de mortes decorrentes de intervenção policial de todo o país. Considerando policiais civis e militares, em serviço e de folga, o aumento foi de 60%. Os valores são puxados pela Polícia Militar, que registrou 649 mortes causadas por policiais em serviço em 2024, contra 353 em 2023, e 126 mortes provocadas por policiais de folga, contra 104 em 2023. A Polícia Civil do estado registrou queda nas mortes causadas por seus agentes em serviço e fora do trabalho.

Sob comando do governador bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos) e do secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite (Progressistas-SP), se acumulam denúncias de abuso policial e casos de mortes de inocentes. Em formatura policial no começo de junho, Tarcísio elogiou a postura de Derrite à frente da SSP, e ressaltou a queda de indicadores de criminalidade sob a gestão.

Derrite é capitão da reserva da PM paulista e integrou as Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), considerado um batalhão de elite, por 12 anos. Nesse período, ele chegou a ser investigado em sete inquéritos, mas nunca foi denunciado. Acabou convidado a sair da Rota porque a letalidade de suas ações foi considerada alta demais, como mostrou uma reportagem da revista Piauí.

Antes de se tornar secretário, Derrite conquistou vaga no Congresso como deputado federal em 2018, com mais de 100 mil votos, e, na eleição seguinte, foi reeleito com 240 mil votos. Logo que assumiu a pasta da Segurança Pública, chegou a dizer, em coletiva de imprensa, não se lembrar de quantas pessoas matou quando ainda era policial.

Genocídio e milicianização
O processo é descrito pelo FBSP como um “processo de milicianização das forças de segurança”, e acende um sinal de alerta. “Esses números podem indicar o uso ilegítimo da força, especialmente quando acompanhados da normalização de operações policiais que sistematicamente resultam na morte de civis, somadas a discursos ideológicos que exaltam a letalidade como sinônimo de eficiência. Essa combinação revela um processo de milicianização das forças de segurança e o avanço da corrupção entre seus agentes”, a organização analisa.

Para a coordenadora do Movimento Negro Unificado (MNU) e deputada estadual de São Paulo Simone Nascimento (Psol-SP), os dados do anuário representam “um genocídio em curso em São Paulo”.

“A gestão Tarcísio de Freitas é uma das mais letais e genocidas da história do estado de São Paulo. Os dados de aumento da letalidade policial escancaram o único resultado possível da política de segurança pública que vem sendo desenvolvida com o desmonte do controle externo das polícias, o desmonte das câmeras policiais e a impunidade para quem comete crimes na polícia militar”.

“Já fizemos diversas denúncias, inclusive internacionais. É urgente que o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, seja responsabilizado”, a parlamentar defende. Nascimento é uma das responsáveis pelo pedido de impeachment de Derrite na Assembleia Legislativa de São Paulo. “Estamos com um genocídio em curso em São Paulo e não há outra palavra que defina melhor a política de segurança pública do governo”, diz.

Demais estados
Em números absolutos, a PM de São Paulo só matou menos que a corporação da Bahia, que somou 1.496 mortes em ações policiais em 2024 – número que indica queda em relação a 2023. Acre, Amapá, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Sergipe não disponibilizaram informações de letalidade separadas por corporação, mas registraram, somadas as mortes causadas por policiais militares e civis, em serviço e fora dele, menos mortes que a PM paulista.

O segundo maior aumento no índice de letalidade foi registrado em Minas Gerais, estado governado pelo também bolsonarista Romeu Zema (Novo). O número de mortes causadas por PM em serviço saltou de 128, em 2023, para 192 em 2024, um aumento de 50%.

Em todo o Brasil, 99,2% das vítimas de mortes decorrentes de intervenção policial são do gênero masculino. Os dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontam também que, nacionalmente, a chance de um homem negro ser morto por forças públicas é 3,5 vezes maior do que um homem branco.

*BdF


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Fogo amigo: Eduardo Bolsonaro se revolta e ataca Tarcísio de Freitas

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está licenciado do cargo e vivendo nos EUA, onde faz lobby para que a Casa Branca sancione o Brasil, não gostou nada de saber que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se encontrou com representantes da Embaixada dos EUA para tentar contornar a aplicação de tarifa de 50% aos produtos brasileiros.

Para Eduardo Bolsonaro, Tarcísio de Freitas não tinha que ter procurado a Embaixada dos EUA e deveria tê-lo consultado, pois, segundo o parlamentar, ele possui acesso à Casa Branca e nenhum lateral irá adiante.

“O Tarcísio utilizou os canais errados. O filho do presidente está nos Estados Unidos. O Tarcísio não tem nada que querer costurar por ora uma decisão que provavelmente vai chegar a mais um acordo caracu. O Tarcísio tem que entender que o filho do presidente está nos EUA e tem acesso à Casa Branca”, disse Eduardo Bolsonaro à Folha de S.Paulo.

Em seguida, Eduardo Bolsonaro afirma que “qualquer tentativa de nos dar by-pass será brecada e freada. Nós já provamos que somos mais efetivos até do que o próprio Itamaraty. O filho do presidente, exilado nos Estados Unidos, queria buscar uma alternativa lateral, é um desrespeito comigo”.

Eduardo Bolsonaro diz que lamenta, mas vai renunciar ao mandato

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que “muito provavelmente” abrirá mão do mandato parlamentar, e que seu retorno ao Brasil, segundo a Forum, só acontecerá quando, segundo ele, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, “não tiver mais força para prendê-lo”.

A declaração foi dada ao jornal O Estado de S. Paulo. “Por ora eu não volto. A minha data para voltar é quando Alexandre de Moraes não tiver mais força para me prender… Eu tô me sacrificando, sacrificando o meu mandato para levar adiante a esperança de liberdade”, disse.

O parlamentar está afastado desde março, quando solicitou licença para permanecer nos Estados Unidos. Na época, alegou temer uma eventual prisão ordenada por Moraes — embora não houvesse, até então, pedido formal de detenção contra ele. Desde então, porém, o cenário mudou.


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Tarcísio deverá ser investigado por facilitação da fuga de Bolsonaro

O Partido dos Trabalhadores (PT) protocolou uma petição no Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando que o ministro Alexandre de Moraes investigue o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, por suspeitas de crimes como obstrução de Justiça e abuso de autoridade.

A ação alega que Tarcísio teria feito ligações para ministros do STF para interceder em favor do ex-presidente Jair Bolsonaro, atualmente réu por tentativa de golpe de Estado.

O PT afirma que sua intenção foi garantir a autorização judicial para que Bolsonaro viajasse aos Estados Unidos e se encontrasse com Donald Trump, com o objetivo de negociar a reversão do tarifaço imposto por Trump ao Brasil, em troca da absolvição de Bolsonaro.

O partido considera o ato grave, denunciando uma possível tentativa de chantagem entre Trump e Bolsonaro, com Tarcísio atuando como intermediário.

Apesar de Tarcísio negar qualquer contato, o PT defende que tal atuação, mesmo informal, configura uma ingerência indevida no processo penal e representa uma tentativa de obstrução da Justiça.

O documento solicita também que o Ministério Público seja informado sobre as condutas criminosas atribuídas ao governador e que a competência para eventuais desdobramentos da investigação permaneça no STF, em razão da conexão com a Ação Penal 2668.


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Vem aí o bolsonarismo cirandeiro

A classe média brasileira é uma teocracia fundamentalista.
Um governo de classe média, como era o de FHC, operava sob o argumento de que recebia ordens divinas do deus mercado.

Em paralelo essa nobreza tucana pintava na alma o espírito mais rudimentar e separatista possível.

Eram tempos do Brasil privatista, que se “modernizava” e, logicamente, seu logotipo vinha com essa armadura protetora contra os “arcaicos” de esquerda.

Bom, para não estender nessa sopa opulenta, quero apenas lembrar que esse amordenamento quebrou o Brasil quatro vezes em oito anos e nunca mais os brasileiros perdoaram os tucanos nas urnas até levá-lo à morte política. Junto, a classe média “cultural” foi para o buraco. Ficou muda, sem qualquer condição política para reagir à própria falência.

Mas essa gente apoiou não só o golpe em Dilma como o trágico governo Temer e fez o mesmo quando Lula foi preso, sem provas de crime, e Bolsonaro venceu com a maioria de ex-tucanos que, àquela altura, abraçou-se e enamorou-se do fascismo nativo.

Deu tudo errado. Bolsonaro foi a pior aposta de quem sempre teve dedo podre.

Agora, essa mesma classe media vem fantasiada de Bolsonarismo cirandeiro para apoiar Tarcísio de Freitas. Tudo como sempre, regido pela batuta da grande mídia, com o pagamento da orquestra feito pela Faria Lima.


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Por subserviência a Bolsonaro, Tarcísio diz que se aposenta após reeleição em SP em 2026

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), tem confidenciado a interlocutores próximos que pretende encerrar sua trajetória política após a atual gestão no comando do estado. A declaração vem em meio a especulações sobre sua possível candidatura à Presidência da República em 2026, especialmente após ter seu nome mencionado por Michel Temer em entrevista recente.

Durante participação no programa ‘Canal Livre’, da Band, no último domingo (11), o ex-presidente Michel Temer revelou que mantém diálogos com potenciais candidatos do campo da centro-direita e mencionou Tarcísio como um dos nomes consultados. Segundo ele, o governador paulista teria defendido a necessidade de um projeto de país semelhante à “Ponte para o Futuro” – proposta lançada durante o governo Temer.

A fala do ex-presidente gerou desconforto entre aliados de Jair Bolsonaro, que viram nas declarações uma tentativa de pavimentar uma articulação política excluindo o ex-mandatário, atualmente inelegível e réu em processo no Supremo Tribunal Federal (STF). O gesto foi interpretado como um indício de movimentação independente de Tarcísio em direção a um projeto nacional.

Em resposta à repercussão, o governador de São Paulo procurou aliados do bolsonarismo para reforçar que não tem intenção de disputar a Presidência da República em 2026. Segundo relatos de bastidores, Tarcísio reafirmou seu foco exclusivo na reeleição ao Palácio dos Bandeirantes e, posteriormente, em deixar a vida pública para se dedicar à família e a empreendimentos pessoais. Com DCM.

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Governo Lula fecha acordo para dar casas a famílias da favela do Moinho

O ministro das Cidades, Jader Filho, anunciou em coletiva no dia 15 que o governo Lula e o governo paulista firmaram um acordo para a oferta de unidades habitacionais às 820 famílias da favela do Moinho, localizada no centro de São Paulo. A área da favela, pertencente à União, será convertida em um parque, mas o processo de cessão do terreno foi suspenso após episódios de expulsão de moradores e violência policial.

Com a intervenção do governo federal, foi elaborado um plano para a realocação das famílias, garantindo moradia e evitando desamparo durante a transição.Serão disponibilizados R$ 250 mil para a compra de novas moradias, sendo R$ 180 mil provenientes do programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal, e R$ 70 mil do programa Casa Paulista, do governo estadual.

Durante a transição, as famílias receberão um auxílio aluguel de R$ 1.200 e terão acesso a um aluguel compatível. O ministro destacou que todas as famílias com renda de até R$ 4.700 mensais serão atendidas, seguindo as mesmas diretrizes do Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada.Jader Filho enfatizou que o foco está no cuidado com as famílias, garantindo uma transição segura e consciente, com atenção especial a crianças, idosos e pessoas em situação de vulnerabilidade.

A cessão do terreno havia sido paralisada pela União devido à repercussão midiática sobre abusos e uso exagerado da força por parte da polícia durante a remoção das famílias, levando o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos a suspender o processo em razão da violência aplicada. O anúncio marca um passo importante na solução da questão habitacional da favela do Moinho, promovendo um novo começo para as famílias afetadas, com o compromisso do governo de assegurar a dignidade e a segurança de todos os envolvidos no processo.

Na manhã de quinta-feira, a demolição de casas foi suspensa com a chegada de uma comitiva do governo federal, que incluiu representantes da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) e da Polícia Militar, que se retiraram do local.

O grupo federal abrange membros de quatro ministérios: Justiça, Direitos Humanos, Gestão e Secretaria-Geral da Presidência.O objetivo da visita é coletar relatos dos moradores sobre as remoções forçadas que ocorreram recentemente, caracterizadas pelo uso de gás lacrimogêneo e balas de borracha.

O processo de remoção, conduzido pelo governo de São Paulo, foi considerado coercitivo, sem a devida transparência sobre alternativas de reassentamento e sem garantir apoio financeiro para mudança ou aluguel.

Mais de 200 famílias já deixaram a favela do Moinho, e as poucas unidades habitacionais oferecidas pela CDHU, autorizadas a serem financiadas, estão majoritariamente fora da região central. Os R$ 800 mensais oferecidos pelo governo de Tarcísio de Freitas são considerados insuficientes para muitas famílias conseguem alugar um espaço que acomode todos os membros.Com um novo acordo liderado pelo governo federal, os moradores que já saíram e assinaram contratos com a CDHU terão direito a um imóvel gratuito, .segundo o Vermelho

Inicialmente, esses contratos previam que os moradores pagassem uma parte do valor do imóvel, proporcional à renda familiar, com um subsídio estadual que poderia atingir 70% de um valor máximo de R$ 250 mil. Agora, os imóveis escolhidos por esses moradores deverão ser quitados por meio do acordo relacionado aos programas Minha Casa, Minha Vida e Casa Paulista.

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Tarcísio anuncia que, para ele, o Brasil é a Faria Lima e o resto

Tarcísio anuncia que é contra o fim do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil e é contra cobrar qualquer centavo dos super-ricos

Tarcisio, em discurso como candidato à presidência da República em 2026, foi curto e grosso.

O Brasil é a Faria Lia e o resto.

Tarcísio se pintou para a guerra em defesa da papa-fina do dinheiro grosso da Faria Lima e, junto, ataca o fim do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.

O bolsonarista, Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, anunciou ser contra a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil e também contra qualquer imposto dos super-ricos.

Empolgado durante o evento Arko Conference 2025, promovido por Arko Advice e Galapagos Capital, Tarcísio criticou a proposta do governo federal, liderada pelo presidente Lula e pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que prevê isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil mensais a partir de 2026, com compensação via tributação mínima de 2,5% a 10% para rendas acima de R$ 600 mil anuais.

Ele defendeu uma política econômica de arroxo contra as camadas mais pobres da população, elogiando as medidas do presidente argentino Javier Milei, que está matando de fome seu povo.

Milei cortou gastos públicos significativamente e está detonando a economia argentina.

Para Tarcísio, priorizar o corte de gastos para os pobres seria mais eficaz do que aumentar a tributação de milionários da Faria Lima .

A proposta do governo federal, enviada ao Congresso em 18 de março de 2025, do IR cerca de 10 milhões de brasileiros que ganham até R$ 5 mil por mês, além de prever descontos parciais para rendas entre R$ 5 mil e R$ 7 mil.

Essa medida do governo Lula, visa a justiça tributária, aliviando a carga sobre a classe média e baixa renda, enquanto compensa a perda de arrecadação (estimada em R$ 27 a R$ 35 bilhões anuais) com a tributação mínima de altas rendas, especialmente de lucros e dividendos, que hoje são isentos.

Em descarado Looby para os podres de rico, Tarcísio criticou essa autorização, argumentando que “abrir mão de uma base relevante de pagantes” para tributar o capital é uma escolha equivocada.
A proposta do governo estabelece um imposto mínimo progressivo para rendas acima de R$ 600 mil anuais, atingindo cerca de 141 mil brasileiros (0,2% da população), com alíquotas que variam de 2,5% a 10% para rendas de R$ 1,2 milhão ou mais.