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New York Times: Biden busca reaproximação com Xi Jinping e Lula

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tenta se reaproximar dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e do presidente da China, Xi Jinping, através do jornal New York Times.

“Sobre Lula, Biden indica buscar reaproximação após seu porta-voz falar que o presidente do Brasil estava ‘papagueando’ a China. O assessor Jake Sullivan ligou para o assessor Celso Amorim – e o NYT noticiou que ‘Biden promete US$ 500 milhões para parar desmatamento no Brasil'”, escreveu o jornalista Nelson de Sá, em coluna publicada no jornal Folha de S.Paulo.

“Lula voltou para o alto do New York Times nesta quinta, ao lado do líder chinês, para a análise-manchete ‘Enquanto Xi faz amizade com líderes mundiais, ele endurece sua posição sobre os EUA'”, continuou.

“O texto começa com a descrição da cena, ‘Xi Jinping estendeu o tapete vermelho para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, elogiando-o como ‘um velho amigo do povo chinês’. Lista também os contatos com o francês Emmanuel Macron e o saudita Mohammed bin Salman”, complementou.

*Com 247

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Lula convida Xi Jinping a vir ao Brasil em 2024, marco dos 50 anos de parceria

O convite foi feito por Lula durante reunião com o presidente da China, em Pequim, nesta sexta-feira (14/4). Visita celebraria os 50 anos de relações diplomáticas entre os países, completados no ano que vem, segundo o Correio Braziliense.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convidou o presidente da China, Xi Jinping, a vir ao Brasil em 2024 para celebrar os 50 anos de relações diplomáticas entre os dois países, completados no ano que vem. Por sua vez, o presidente chinês agradeceu o convite e relatou que as nações tratarão da visita “pela via diplomática”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convidou o presidente da China, Xi Jinping, a vir ao Brasil em 2024 para celebrar os 50 anos de relações diplomáticas entre os dois países, completados no ano que vem. Por sua vez, o presidente chinês agradeceu o convite e relatou que as nações tratarão da visita “pela via diplomática”.

“[Lula] Convidou o presidente Xi Jinping para realizar uma visita de Estado ao Brasil em data oportuna em 2024 para celebrar os 50 anos de relações diplomáticas entre Brasil e China. O Presidente Xi Jinping agradeceu o convite com satisfação, e as partes tratarão o assunto pela via diplomática”, continua a declaração.

Reaproximação

A primeira transação comercial entre o Brasil e a China ocorreu durante o governo de Ernesto Geisel. As relações foram oficializadas no ano seguinte, em 1974. Atualmente, a China é o maior parceiro comercial do Brasil, com trocas no valor de US$ 171,49 bilhões em 2022.

A viagem de Lula visa ampliar as relações e retomar o contato no âmbito diplomático, estremecido durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) devido às declarações do ex-presidente contra o país asiático.

Nesta sexta, Lula assinou cerca de 20 acordos bilaterais com Xi Jinping, em Pequim, e teve uma reunião privada com o líder chinês.

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Lula encontra Xi, assina 15 acordos e diz que ninguém proibirá Brasil de aprimorar elo com China

Estimativa é que pactos totalizem R$ 50 bilhões em investimentos; petista fala em ‘equilibrar geopolítica mundial’.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou com sua comitiva ao Grande Salão do Povo, em Pequim, às 16h30 no horário local (3h30 em Brasília), sendo recebido pelo líder chinês, Xi Jinping. Ao mesmo tempo, o governo brasileiro divulgou a relação de 15 acordos entre os dois países, segundo a Folha.

A projeção no Ministério da Fazenda é que os pactos totalizem cerca de R$ 50 bilhões de investimento. Na lista se destacam memorandos de entendimento entre o ministério chinês das Finanças e a Fazenda, para infraestrutura e parcerias público-privadas, e um protocolo para fabricar e operar satélites CBERS-6.

Nas áreas de interesse da agropecuária brasileira, há um plano para a certificação eletrônica de carnes e um protocolo para a abertura aduaneira do mercado chinês para farinhas de suínos e aves.

Alguns dos acordos ainda têm pendências, caso do estabelecimento da montadora de carros elétricos BYD na Bahia, que ainda espera um acordo com a americana Ford para aquisição de sua antiga fábrica.

Na cerimônia de chegada, a primeira-dama, Rosângela Lula da Silva —a Janja—, ministros e assessores acompanharam uma caminhada de Xi e Lula diante da praça da Paz Celestial enquanto uma banda tocava os hinos nacionais de ambos os países e canções como “Novo Tempo”, de Ivan Lins. Um grupo de crianças com bandeiras dos dois países gritou “bem-vindo!”. Janja, aliás, reuniu-se com a mulher de Xi, Peng Liyuan.

Em seu discurso, já no prédio, Lula afirmou ter ficado “emocionado com o espetáculo das crianças” e destacou querer ir além do comércio na relação entre os dois países. “A compreensão que o meu governo tem da China é a de que temos que trabalhar muito para que a relação Brasil-China não seja meramente de interesse comercial”, disse. “Queremos que a relação Brasil-China transcenda a questão comercial.”

Pela manhã, no encontro com o presidente do Congresso Nacional do Povo, Zhao Leji, Lula já havia dito querer “elevar o patamar da parceria estratégica e, junto com a China, equilibrar a geopolítica mundial”.

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Lula participa da posse de Dilma no banco dos BRICS no dia 13 e se encontra com Xi um dia depois

Agenda da viagem à China já está confirmada.

(Reuters) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca para a China em 11 de abril para uma visita que incluirá uma reunião com o presidente chinês, Xi Jinping, informou nesta sexta-feira o Palácio do Planalto, viagem remarcada após Lula ser diagnosticado com pneumonia leve na semana passada.

Segundo o Planalto, Lula deve se encontrar com Xi no dia 14. Antes disso, desembarca no dia 12 em Xangai, onde participa, no dia 13, de cerimônia oficial de posse da ex-presidente Dilma Rousseff como nova chefe do New Development Bank, o banco dos Brics, sediado na cidade chinesa. No mesmo dia 13, segue para Pequim, segundo o 247.

A intenção de Lula é manter a maior parte da agenda programada para a viagem que seria esta semana, com a assinatura de pelo menos 20 acordos entre os dois governos, de acordo com fontes com conhecimento dos planos.

As agendas com empresários brasileiros, no entanto, não vão ocorrer, uma vez que boa parte deles manteve a viagem no cronograma original, mesmo sem Lula, e diversos acordos privados já foram assinados.

Deve ser mantido o rito da visita de Estado, com encontro com Xi, com o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, e uma visita a Assembleia Nacional Popular, o Congresso do país. Também deve acontecer a visita a fábrica da Huawei, a gigante chinesa da área de telecomunicações e um dos principais alvos dos boicotes norte-americanos na área.

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Vídeo: Bolsonaro amarela, lambe as botas de Moraes e vira o genocida paz e amor

Bolsonaro mudou, agora é o genocida paz e amor. Depois de dar tiro de festim no STF, Bolsonaro peida na farofa, lustra a careca de Moraes e gado chama o mito de frouxo.

Bolsonaro deu uma arregada feia, entregou a rapadura porque, na verdade, ele nunca teve nada na mão. Não dá para imaginar um Bolsonaro inteligente, um estrategista de guerra. Ele é um blefador de quinta categoria e tem gente do campo progressista que ainda cai na conversa dele que é totalmente desprovido de inteligência.

É a própria figura do berrante. Hoje ele passou o dia lambendo, lambeu Xi Jinping, lambeu Putin e lambeu Alexandre de Moraes. É aquilo, hoje diz uma coisa, amanhã diz outra, e assim seguirá rastejando até 2022. O que sobrará do Brasil? Veremos lá na frente.

Assista:

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Bolsonaro pipoca e exalta as qualidades de Alexandre de Moraes

Bolsonaro dá uma de Raul Seixas e diz, “Eu quero dizer agora o oposto do que eu disse antes”, e arremata exaltando as qualidades de Alexandre Moraes como jurista e professor, com algumas pequenas e até bobas divergências. Nada que uma cerveja junto na padaria da esquina não possa resolver.

Bolsonaro sapeca o chavão, “democracia é isso: executivo, legislativo e judiciário trabalhando juntos em favor do povo e todos respeitando a constituição”.

Não vamos aqui torturar os leitores com a carta ensebada pedindo penico a Moraes, até porque hoje, na base do estalão, Bolsonaro, em somente um golpe de língua, lambeu os sapatos de Xi Jinping, Putin e Alexandre de Moraes.

O homem é um portento na arte de chaleirar os pés e canonizar quem pode lhe massacrar.

Agora é aguardar os aduladores da Jovem Pan, sobretudo os do Pingo nos Is, explicarem essa cambalhota aduladora do ex-valentão do “acabou, porra!”.

Michel Temer entra nessa história não para redigir a carta lambe-lambe, mas como personagem etéreo que banca o leva e traz para apaziguar a suposta crise entre os poderes em que Bolsonaro se viu detonado.

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China anuncia apoio à quebra de patentes das vacinas contra Covid e Lula diz, “gesto histórico”

O governo da China declarou-se favorável à quebra de patentes das vacinas contra a covid-19 para acelerar a imunização da população. A declaração foi feita nesta 2ª feira (17.mai.2021) pelo porta-voz do Ministério do Exterior chinês, Zhao Lijian, em uma entrevista coletiva.

Zhao Lijian disse que o país fará de tudo para ajudar os países em desenvolvimento na luta contra o coronavírus.

A Índia e a África do Sul defenderam a medida na OMC (Organização Mundial do Comércio) em 2020, como uma maneira de reforçar a produção e garantir que os países mais pobres sejam imunizados.

Em 5 de maio, os Estados Unidos também declararam apoio à suspensão das patentes das vacinas contra a covid-19 para acelerar a vacinação no mundo. A União Europeia disse que discutirá a possibilidade.

No Twitter, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou a decisão chinesa. “Mais um gesto histórico rumo à suspensão das patentes das vacinas contra o Covid-19. O mundo aos poucos voltará a respirar ares mais humanos e de solidariedade. Parabéns, presidente Xi Jinping”, escreveu.

Confira:

*Com informações do Poder360

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Somente depois da intervenção de Lula, presidente da China, Xi Jinping, aceitou conversar com Bolsonaro

Dois dias depois de Lula enviar uma carta a Xi Jinping se desculpando, em nome do povo brasileiro, pela degradante agressão de Eduardo Bolsonaro à China, assim como Ernesto Araújo, com consentimento de Bolsonaro, o presidente chinês, que não atendeu a mais de um telefonema de Bolsonaro, resolveu, sem dúvida alguma, perdoar o Brasil, em nome dos cidadãos brasileiros e da relação dos governos Lula e Dilma com a China, período em que houve os maiores avanços nas relações diplomáticas e comerciais entre os dois países, culminando na criação do BRICS.

Bolsonaro, lógico, ignorou em seu twitter a intervenção de Lula, assim como a própria Globo fez de conta que a carta de Lula ao presidente chinês nunca existiu.

Mas não há como negar que Lula extraoficialmente, em nome do prestígio que goza com o Partido Comunista Chinês, reatou as relações diplomáticas com a China.

Isso mostra a montanha que separa um estadista como Lula de um imbecil como Bolsonaro.

Lula tem reserva moral na bagagem para fazer tal pedido e ser prontamente atendido pelo líder da segunda maior economia do planeta.

Bolsonaro, de forma vergonhosa, já havia sido espinafrado por um jornal oficial do Partido Comunista Chinês que avisou que não toleraria agressões, lembrando a ele que o Brasil, com Lula e Dilma, estabeleceu relações comerciais extremamente vantajosas. Isso, logo no começo do governo Bolsonaro que, para agradar Trump, de forma estúpida resolveu agredir a China.

O fato é que Bolsonaro não governa nada e a cada dia que passa fica mais desacreditado dentro e fora do país, tendo que contar com o capital político de Lula e Dilma que os credencia a falarem a vários países em nome do povo brasileiro para que Bolsonaro não isole ainda mais o país diante da comunidade internacional. Este é o fato.

Leia aqui a íntegra carta de Lula a Xi Jinping:

São Bernardo, Brasil,
20 de março de 2020

“Caro presidente Xi Jinping,

Em nome da amizade entre os povos do Brasil e da China, cultivada por sucessivos governos dos dois países ao longo de quase cinco décadas, venho repudiar a inaceitável agressão feita a seu grande país por um deputado que vem a ser filho do atual presidente da República do Brasil.

Tal atitude, ofensiva e leviana, contraria frontalmente os sentimentos de respeito e admiração do povo brasileiro pela China. Creio expressar o sentimento de uma Nação, que tive a responsabilidade de presidir por dois mandatos, ao pedir desculpas ao povo e ao governo da China pelo comportamento deplorável daquele deputado.

Como é de seu conhecimento, setores expressivos da sociedade brasileira condenaram aquela agressão, incluindo os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal do Brasil.

Lamento, entretanto, que o atual governo brasileiro não tenha feito ainda esse gesto pelos canais diplomáticos e por meio do próprio presidente da República, Jair Bolsonaro, que deveria ter sido o primeiro a tomar tal atitude. Seu silêncio envergonha o Brasil e comprova a estreiteza de uma visão de mundo que despreza a verdade, a Ciência, a convivência entre os povos e a própria democracia.

Lamento especialmente que esta agressão tenha ocorrido na conjuntura de um contencioso comercial entre a China e os Estados Unidos, país ao qual a política externa brasileira vem sendo submetida de maneira servil por este governo. Bolsonaro rebaixa as relações do Brasil com países amigos e se rebaixa como reles bajulador do presidente Donald Trump.

Este governo passará, sem ter estado à altura do Brasil, mas nada poderá apagar os laços de amizade e cooperação que vimos construindo desde 1974, quando o então presidente Ernesto Geisel restabeleceu as relações entre o Brasil e a República Popular da China.

Praticamente todos os presidentes brasileiros, desde então, fortaleceram nossa relação nos mais diversos campos. Recordo que, ainda em 1988, o presidente José Sarney assinou os acordos para a construção do satélite sino-brasileiro, que viria a ser lançado no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso.

Em 1994, os presidentes Itamar Franco e Jiang Zemin estabeleceram a Parceria Estratégica Brasil e China, que tem frutificado em benefício mútuo. Desde 2009 a China é o maior parceiro comercial do Brasil. Em meu governo, o Brasil reconheceu a China como economia de mercado e construímos juntos os BRICS, inaugurando um novo capítulo na ordem mundial.

Recentemente, expressei minha solidariedade ao povo e ao governo da China no enfrentamento ao coronavírus. Recebo agora a notícia de que os esforços admiráveis nesse combate resultaram na interrupção, pelo segundo dia consecutivo, da transmissão do vírus em seu país. Parabéns por esta vitória e sigam lutando.

Esta é a verdadeira imagem da China que nós, brasileiros e brasileiras, aprendemos a admirar, numa convivência de mútuo respeito. Um país com o qual desejamos manter e aprofundar as melhores relações de amizade e cooperação, inclusive no combate à grave pandemia que também nos atinge.

Receba minha saudação respeitosa e fraterna, que se estende a todo o povo chinês,

Luiz Inácio Lula da Silva

 

*Da redação

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Azeda de vez relação Brasil e China: Bolsonaro tentou contato, mas Xi Jinping não quis atendê-lo

Depois dos insultos de Bolsonaro a China usando seu filho psicopata, Eduardo e o demente Ernesto Araújo, o maníaco do planalto tentou consertar a lambança ligando para Xi Jinping que não quis atender seu telefonema.

Segundo o Valor Econômico, a China levanta uma muralha contra qualquer outra resposta que não seja um pedido de desculpas do filho do presidente. Imbróglio mexe em ferida histórica da tortura e expulsão de nove chineses, em 1964, durante a ditadura, que governo brasileiro até hoje finge desconhecer.

O irresponsável que brinca com as vidas da população brasileira, achou que falava para seu gado premiado e, agora, o Brasil está na iminência de perder o maior parceiro comercial em plena pandemia de coronavírus.

A imbecilidade pode, inclusive, azedar uma ajuda fundamental da China no combate ao coronavírus no Brasil.

Então, ficamos na dependência de uma retratação pública a China de Bolsonaro depois desse ataque baixo do “chanceler brasileiro”.

Alguém imagina que Ernesto Araújo emitira essa nota estúpida sem o consentimento de Bolsonaro?

 

*Da redação

 

 

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Pandemia do coronavírus: OMS decreta emergência sanitária global, surto sem precedentes

Entidade afirma que se opõe à aplicação de restrições de viagem e de comércio contra a China e apresenta lista de medidas que cada país terá de adotar.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) decreta uma emergência sanitária global por conta do novo coronavírus. A decisão foi tomada nesta quinta-feira, em Genebra, depois de uma reunião entre especialistas e os governos dos países afetados. Por dias, Pequim pressionou para que a declaração não fosse realizada. Mas, para a OMS, o surto é “sem precedentes”.

A entidade alerta ainda que não há necessidade de restrição de viagens e nem de comércio. Mas insiste que a declaração é uma forma de apoiar países que não teriam a capacidade de lidar com um eventual surto. “Isso não é uma declaração não confiança com a China”, indicou a OMS. “Esse é o momento para que os fatos prevaleçam, não o medo”, declarou.

A OMS ainda anunciou que vai questionar restrições que países optem por colocar e pedir que governos que busquem essa saída “provem cientificamente” o motivo de eventuais barreiras. Segundo a agência, haverá uma pressão para que restrições sejam reconsideradas. “Esse não é um exemplo a seguir”, declarou a entidade.

“Nós precisamos agir agora para ajudar outros países a se preparar para a possibilidade [da entrada do vírus]”, diz Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS. “A razão para a declaração não é pelo que está acontecendo na China, mas pelo que acontece nos outros países.”

“Embora o número de casos em outros países seja relativamente pequeno em comparação com o registrado na China, devemos agir juntos. Não sabemos o tipo de dano que esse vírus pode causar se ele se espalhar em um país com um sistema de saúde mais frágil. Por isso, declaro emergência em saúde pública internacional”, declarou Tedros.

A iniciativa tem um forte componente político e ocorre poucas horas depois de as autoridades chinesas divulgarem o maior salto em apenas um dia no número de mortes. Um plano para uma resposta global também foi apresentado, com obrigações que devem ser seguidas por países em todo o mundo.

Até o momento, mais de 7,7 mil casos foram identificados na China, com 170 vítimas fatais. Outros 12 mil casos suspeitos estão sendo examinados e, no total, 88 mil pessoas estão sendo monitoradas por terem mantido contato com doentes ou parentes. No exterior, são 98 casos em 18 países.

Desde que o sistema foi criado, em 2009, a OMS decretou cinco emergências globais. Uma delas envolveu o Brasil, em 2016, por conta do zika vírus.

Com a medida, a OMS espera gerar uma mobilização global para impedir que novos epicentros do surto possam surgir. A declaração visa também abrir espaço para que recursos sejam destinados para enfrentar a nova emergência, inclusive para preparar países mais pobres e financiar uma vacina.

O principal temor da entidade é de que, fora da China, novos centros de proliferação da doença sejam estabelecidos. Para o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, há o potencial de um surto “muito maior” se novos focos se desenvolverem.

Em pelo menos quatro países, já se conhece casos em que houve uma transmissão entre pessoas que não estiveram na China. O último deles foi registrado nos EUA. No Japão, as autoridades confirmaram que houve transmissão entre pessoas que sequer apresentaram sintomas. Dentro da entidade, fontes confirmam à coluna que se a OMS tiver de lutar contra várias frentes ao mesmo tempo, o risco é de que a resposta tenha sérias dificuldades para frentes ao mesmo tempo, o risco é de que a resposta tenha sérias dificuldades para frear a proliferação da doença.

Medidas

A emergência, portanto, significa que governos de países com casos já confirmados, países com fronteiras com a China e mesmo aqueles apenas com ligações aéreas terão de adotar medidas de controle.

Para países como o Brasil, aeroportos e portos precisam realizar um intenso controle. Há também recomendações detalhas de protocolo sobre o que fazer com casos suspeitos e com casos confirmados da doença.

Atualmente, porém, apenas 32 países de um total de 194 estão conduzindo o monitoramento de quem entra em seus territórios.

Outro objetivo é ainda o de harmonizar as respostas da comunidade global. Sem uma orientação da OMS, cada governo está adotando medidas diferentes para lidar com a potencial crise. A Rússia, por exemplo, mais de 4 mil quilômetros de sua fronteira com a China, enquanto outros governos cortaram as ligações aéreas e até um barco com seis mil pessoas foi impedido de desembarcar na Itália por conta de um caso suspeito.

A entidade quer, agora, que as medidas tenham uma lógica científica e que não se use o vírus politicamente. Também há uma forte pressão por parte da China para que a OMS se posicione contra medidas consideradas como “exageradas”, o que aprofundaria a crise econômica e de confiança numa das maiores economias do mundo.

Política e pressão

A declaração ocorre uma semana depois de a agência de saúde da ONU alertar que era “cedo demais” para decretar a emergência. Há sete dias, a entidade não conseguiu um consenso entre os seus especialistas sobre a necessidade de se decretar a emergência. O encontro ainda foi marcado por uma forte pressão da China, temerosa de que tal iniciativa da OMS resultaria em um golpe contra a credibilidade do país.

Xi Jinping, já questionado pela crise política em Hong Kong e Taiwan, veria a declaração como um fator extra de enfraquecimento de seu poder.

Para não dar uma impressão internacional de que desconfiava da capacidade da China de conter o vírus, Tedros viajou até Pequim para se reunir com Xi. “Tivemos uma conversa franca”, contou.

Ao retornar para Genebra, o chefe da OMS insistiu em elogiar o governo chinês e dar a mensagem de sua entidade tem plena confiança no trabalho feito pelo presidente do país.

Não por acaso, na OMS, apesar da pressão internacional e de críticas internas, a ordem é a de prestar todas as homenagens, elogiar explicitamente a China por suas ações e garantir que não há influência política nas decisões da entidade.

“O fato de termos apenas 80 casos no exterior é por conta das medidas que o governo chinês tomou para evitar as exportações de casos”, disse Tedros. “E eles estão fazendo isso às custas de sua economia e sociedade”, destacou o etíope.

“Nunca vimos a escala de resposta como existe na China, com recursos e altamente organizadas. O desafio é grande, mas a resposta tem sido impressionante”, completou Mike Ryan, chefe do programa de emergências da OMS.

Na China, porém, vozes cada vez mais claras alertam para o fato de que houve uma demora para que o governo reconhecesse o problema.

 

 

*Jamil Chade/Uol