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Cotado para a Saúde, olavista, não tem registro de psiquiatria no CFM

Italo Marsili diz que fez residência em psiquiatria na UFRJ, mas não há “especialidades registradas” em seu perfil no Conselho Federal de Medicina.

Apesar de ser dizer psiquiatra formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o médico e coach olavista Italo Marsili, cotado pelo próprio Olavo de Carvalho e filhos do presidente para assumir o Ministério da Saúde, não possui registro de especialidades no Conselho Federal de Medicina (CFM).

De acordo com o portal da entidade, Marsili é médico “sem especialidades registradas”, mas com cadastro regular desde o dia 30 de julho de 2010. No perfil do Facebook do olavista, consta que ele possui graduação e residência em psiquiatria pela UFRJ, além de mestrado pela Universidade de Navarra, na Espanha.

O médico deve se encontrar na tarde desta segunda-feira (18) com o presidente Jair Bolsonaro, em Brasília.

Até o momento, no entanto, a reunião não foi incluída na agenda oficial da Presidência. Marsili passou a ser cogitado para a pasta depois da demissão do ex-ministro Nelson Teich, que ficou menos de um mês no cargo.

Em vídeo compartilhado neste domingo (17) pelo youtuber Felipe Neto, o médico olavista ataca mulheres e diz que o voto feminino levou à “crise na regência do Estado“.

 

 

*Com informações da Forum

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Nessa guerra entre dois pilantras, Bolsonaro x Moro, qual cão de guarda é pior, Valeixo ou Ramagem?

Ramagem era o delegado da operação que originou a Furna da Onça.

A meleca toda não para aí.

Quando o delegado da PF “vazou” para Flávio a operação que pegaria Queiroz, Ramagem já era o responsável pela segurança do clã Bolsonaro.

Já Valeixo, o queridinho de Moro, foi aquele que, em 2018, por ordem ilegal de Moro, manteve Lula preso, mesmo após ordem judicial para soltá-lo.

Um Diretor da PF como Valeixo não tem competência para julgar se uma decisão judicial é legal ou ilegal.

O que Valeixo fez com Lula por ordem ilegal de Moro, chama-se abuso de autoridade e perseguição política.

A confissão veio da boca do próprio Moro em mensagem para Carla Zambelli.

Na troca de mensagens, Moro afirma que o delegado Maurício Valeixo manteve o Lula preso após ordem judicial. Ele afirmou que Valeixo “manteve a prisão do Lula diante da ‘ordem ilegal’.

O fato é que Moro confessa o crime que cometeu contra Lula em troca de mensagens com a deputada bolsonarista

Trocando em miúdos, quando membros da Polícia Federal, Ministério Público e do Judiciário apoiam um governo que viola as garantias administrativas de suas instituições e se opõe aos governos estaduais e políticos que defendem sua autonomia, isto se chama: Aparelhamento ideológico.

A verdade é que, olhando para as ações de Valeixo e de Ramagem, a conclusão óbvia a que se chega é de uma fraude eleitoral para levar Bolsonaro à presidência da República, Moro ao ministério da Justiça e Segurança Pública, Ramagem à chefia da Abin e Valeixo à chefia da Polícia Federal.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Saúde

Anticorpos clonados podem ser cura do coronavírus antes da vacina. Veja estudo

O clone de anticorpos para produzir uma terapia pode ser capaz de tanto combater o vírus de doentes, como também proteger o sistema imune dos que não foram contagiados.

No meio científico, a pandemia do novo coronavírus caminha entre medicamentos sem suficiente comprovação de eficácia e vacinas que estão a meses ou anos de serem concluídas. Uma terceira opção está sendo apostada pelo pesquisador brasileiro Michel Nussenzweing, da Universidade Rockefeller, em Nova York (EUA): o clone de anticorpos para produzir uma terapia capaz de tanto combater o vírus, como também proteger o sistema imunológico dos que não foram contagiados.

O cientista Nussenzweig publicou o avanço de sua pesquisa no site BiorXiv, informando que já dará início à fase de testes em pessoas entre junho e setembro deste ano. A partir do mês que vêm, o estudo preliminar deverá verificar na prática os resultados as proteínas de ataque do sistema imune, que foram reproduzidas em laboratório por um sistema similar ao clone das de pacientes que já superaram o Covid-19. O GGN teve acesso ao estudo [abaixo].

São anticorpos “monoclonais” produzidos a partir da análise do sangue de 68 pacientes recuperados, e detectando um material que o cientista acredita ser capaz de, no formato de dose proteica, combater o vírus em pacientes com complicações e em fase aguda e também em prevenir que pessoas se contagiem.

“Embora ainda não exista vacina, é provável que os anticorpos sejam essenciais para a proteção. No entanto, pouco se sabe sobre a resposta do anticorpo humano ao SARS-CoV-2. Aqui relatamos 68 indivíduos convalescentes da COVID-19”, aponta a pesquisa.

Ao analisar o sangue desses pacientes, Michel Nussenzweing identificou que apesar de se tratar de anticorpos diferentes, havia semelhanças na estrutura dessas proteínas que eram capazes de se conectar à superfície do coronavírus, e decidiu reproduzir em laboratório células com estas características. “A clonagem de anticorpos revelou clones expandidos de células B de memória específica para RBD que expressam anticorpos intimamente relacionados em diferentes indivíduos”, explica na introdução do artigo publicado.

A pesquisa ainda revelou que os pacientes recuperados do Covid-19 precisaram de somente pequenas quantidades desses anticorpos para neutralizar o coronavírus, o que foi considerado um ponto positivo para o uso desses anticorpos em vacinas futuras. Assim, o estudo indicou que “as vacinas que induzem especificamente anticorpos direcionados ao SARS-CoV-2 RBD podem vir a ser eficazes”.

“A maioria dos plasmas convalescentes obtidos de indivíduos que se recuperam do Covid-19 sem hospitalização não contêm altos níveis de atividade neutralizante. No entanto, foram encontrados em todos os indivíduos testados anticorpos específicos para RBD raros, porém recorrentes, com atividade antiviral potente, sugerindo que uma vacina projetada para obter tais anticorpos poderia ser amplamente eficaz”, traz o estudo.

Entretanto, neste último aspecto, de se utilizar estes anticorpos para vacinas, a pesquisa apontou que as reações do sistema imunológico do paciente hospedeiro podem tanto aumentar a imunidade e ajudar a limpar o vírus e as células infectadas, como também “podem levar ao aprimoramento da doença”, situação que foi vista durante as pesquisas de vacinas contra a dengue, e que “possivelmente podem ocorrer em infecções por coronavírus”.

“Esse problema impediu o desenvolvimento da vacina contra a dengue, mas não interferiu no uso clínico de anticorpos neutralizantes potentes que podem ser modificados para evitar interações com o receptor gama Fc e permanecer protetores contra patógenos virais”, apontou o estudo, indicando assim que o uso desses anticorpos clonados em terapias clínicas podem ser eficientes, além de seguras e mais facilmente desenvolvidas em um menor período.

 

 

*Com informações do GGN

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Blogueira é nomeada no Iphan sem qualificação exigida para o cargo

O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio escolheu Monique Aguiar para coordenar o órgão no Rio de Janeiro. não atende a critérios exigidos.

A blogueira Monique Aguiar, nomeada para coordenar no Rio de Janeirio o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), não tem a qualificação curricular exigida por lei para ocupar um cargo de direção de nível 3, o chamado DAS 3.

Mesmo assim, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antonio, assinou sua nomeação no dia 16 de abril.

O ministério não soube informar à coluna por que o ministro a nomeou sem os pré-requisitos, e respondeu que a situação de Aguiar está “sob análise”.

De acordo com o currículo da coordenadora, que só agora foi entregue ao Ministério do Turismo — embora ela esteja nomeada há um mês —, Aguiar não tem curso superior em nenhuma área.

A coordenadora afirmou em redes sociais, entretanto, que tinha curso superior em turismo.

Em seu currículo, ela cita formação e experiências profissionais que nada têm a ver com a área do patrimônio histórico e artístico.

Afirma ter se formado como professora durante o Ensino Médio e estar cursando turismo na Estácio e teatro na Escola de Atores para TV CCPAC.

Diz ter criado um site de divulgação de destinos turísticos, ter escrito para dois sites de Macaé (RJ), ter sido executiva de contas da Cielo, representante da Desconto Brasil, corretora de seguros de Bradesco e Alfalink e vendedora de carros Chrevrolet e Hyundai.

O artigo 3 do decreto 9.727 define que, para ocupar um cargo DAS 3, é necessário atender a pelo menos um desses cinco critérios:

– possuir experiência profissional de, no mínimo, dois anos em atividades correlatas às áreas de atuação do órgão;
– ter ocupado cargo em comissão ou função de confiança em qualquer Poder, inclusive na administração pública indireta, de qualquer ente federativo por, no mínimo, um ano;
– possuir título de especialista, mestre ou doutor em área correlata às áreas de atuação do órgão ou da entidade ou em áreas relacionadas às atribuições do cargo ou da função;
– ser servidor público ocupante de cargo efetivo de nível superior ou militar do círculo hierárquico de oficial ou oficial-general;
– ter concluído cursos de capacitação em escolas de governo em áreas correlatas ao cargo ou à função para o qual tenha sido indicado, com carga horária mínima acumulada de cento e vinte horas.

Procurado ontem para que o ministro Marcelo Álvaro Antonio respondesse por que desrespeitou o decreto que regula competências do DAS, o Ministério do Turismo enviou a seguinte nota:

“O Ministério do Turismo informa que a situação de Monique Aguiar esta em análise pela Pasta e a conclusão deverá ser divulgada nos próximos dias”.

A coluna também perguntou se Monique Aguiar queria comentar o fato de ter dito em redes sociais que tinha curso superior, mas o ministério não respondeu sobre isso.

 

 

*Com informações da Época

 

 

 

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Mundo

O homem que arruinou a extrema direita nos EUA

Com sua conta no Twitter, Sleeping Giants, Matt Rivitz deixou quase sem publicidade a mídia ultraconservadora americana. Seus métodos já chegaram à Europa.

O site de extrema direita Breitbart News perdeu mais de oito milhões de euros (50,7 milhões de reais) em publicidade por culpa de uma conta no Twitter. O próprio ex-diretor do site Steve Bannon, ex-estrategista de Donald Trump, revela o valor em um documentário da Netflix (The Brink), no qual ataca duramente esse perfil da rede social. O perfil se chama Sleeping Giants, tem 250.000 seguidores e sua descrição diz: “Um movimento para tornar o fanatismo e o sexismo menos lucrativos”. Em seguida, uma citação de Steve Bannon sobre o Sleeping Giants: “Eles são o pior que há”.

A conta no Twitter foi criada em novembro de 2016 com uma única missão: informar e alertar as empresas de que a publicidade de seus produtos aparecia em sites de extrema direita. O administrador anexava capturas de tela e as compartilhava nas redes das marcas afetadas. Em poucos meses, 4.500 anunciantes removeram sua publicidade do Breitbart News. O apresentador conservador Bill O’Reilly, da Fox, perdeu praticamente todos os seus anunciantes. O investidor de ultradireita Robert Mercer se viu obrigado a deixar seu cargo de CEO na Renaissance Tecnhologies depois que vários clientes ameaçaram abandonar a empresa ao saber de sua relação com supremacistas brancos. Além disso, várias dezenas de ativistas filonazistas perderam a capacidade de monetizar suas operações através de plataformas de pagamento.

Essa fuga tão selvagem de capitais que golpeou o coração das fontes de financiamento da extrema direita não podia ficar impune, por isso o lobby do Breitbart começou a investigar na deep web, a parte da Internet não indexada pelos mecanismos de busca, até descobrir a pessoa por trás do Sleeping Giants. O site conservador The Daily Caller publicou seu nome: Matt Rivitz. “Foi a única vez que tive medo. Meu endereço apareceu em todas as seções de comentários do Breitbart, o Daily Stormer [principal site neonazista da Internet] escreveu um artigo violento e antissemita sobre mim, e meu filho de 14 anos recebeu ameaças sérias de morte, assim como a direção da nossa sinagoga”, diz Rivitz.

Matt Rivitz é um publicitário que observava como a publicidade programática estava causando estragos na reputação das marcas sem que as empresas soubessem onde seu logotipo era inserido, e decidiu intervir. O Sleeping Giants era um experimento de duas semanas que se transformou em uma ferramenta muito poderosa para lutar contra esse tipo de prática, que desvirtuou o mercado publicitário online. “As agências de mídia contratam espaços sem nenhum rigor, independentemente do tipo de conteúdo dos sites, e é um verdadeiro desastre. Essas empresas deveriam apoiar conteúdo de qualidade e não se reger apenar pelo número de visualizações”, afirma Rivitz. Ele alerta que essas compras programáticas já causaram danos irreparáveis a veículos de comunicação locais e regionais. A prática é 100% quantitativa e não valoriza mais parâmetros.

“Esse tipo de publicidade é uma farsa. Os anunciantes precisam de ferramentas que forneçam transparência para encontrar conteúdos de qualidade”, destaca Rivitz. O publicitário critica o Facebook e o Google porque, apesar de terem grande capacidade de bloquear e eliminar esses conteúdos, priorizam, segundo ele, as visualizações e os ganhos, em vez da qualidade e do compromisso de fazer com que a Internet seja um espaço mais seguro. “Essas duas empresas, que têm o duopólio e são mais poderosas do que muitos Governos, causam enormes danos controlando e manipulando algoritmos. Parece que ninguém as obriga a prestar contas.”

O Sleeping Giants já atua em onze países por meio de células anônimas e independentes. Rivitz explica que, em certo sentido, a estrutura é comparável à mostrada no filme Cães de Aluguel: as células não se conhecem entre si, mantêm o anonimato e lutam contra um inimigo comum. A organização não tem financiamento privado e só arrecadou dinheiro de forma pontual através de plataformas como GoFundMe para ações concretas. Por exemplo, quando instalaram um cartaz em um carro para dar voltas em torno da sede da Amazon pedindo que a empresa parasse de vender merchandising do Breitbart.

Além de causar um prejuízo financeiro significativo para a mídia ultraconservadora nos EUA, a conquista mais importante de Rivitz até agora ocorreu na França, onde conseguiu que fosse aprovada uma regulamentação governamental −a Emenda Sleeping Giants− para evitar que anunciantes financiem o ódio e o extremismo online. “Mas ainda não conseguimos uma mudança sistêmica na publicidade. Estou bastante cansado depois de quatro anos lutando contra a corrente, mas acredito que vale a pena e seguiremos na primeira linha de ação quando a pandemia passar para segundo plano”.

 

 

*Rebeca Queimaliños/El País

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Por culpa de Bolsonaro, Brasil corre risco de ficar no fim da fila para receber vacina contra coronavírus

“Brasil paga um preço alto por ter eleito Bolsonaro: nação tem a imagem deteriorada pela desordem federal na condução da saúde pública. Descrédito em relação ao governo ameaça deixar o país como última fronteira a receber a vacina contra a pandemia”. (Saul Leblon – Carta Maior)

O Brasil corre o risco de ficar no fim da fila para receber vacina contra a covid-19 por uma iniciativa internacional visando acelerar a produção de vacina, tratamentos e testes contra a pandemia e assegurar um acesso equitativo.

Por causa de brigas deflagradas pelo presidente Jair Bolsonaro, o Brasil sequer foi convidado para lançar a “Colaboração Global para Acelerar o Desenvolvimento, Produção e Acesso Equitativo a diagnósticos, tratamento e vacina contra o covid-19”, no fim de abril, reunindo países como França e Alemanha, organizações internacionais, fundações e empresas privadas.

Enquanto vários governos prometiam juntar forças contra o vírus, que já matou milhares de pessoas, Bolsonaro acusava a Organização Mundial de Saúde (OMS) de incentivar masturbação de crianças, por exemplo. (Valor Econômico).

 

*Da redação

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Um Moro para dois Queiroz

Moro hoje estava como Carluxo no twitter.

Assim que a Folha publicou a ótima matéria de Monica Bergamo com a explosiva entrevista do ex-aliado de Bolsonaro, Paulo Marinho, Moro sapecou sua moral enviesada na rede:
“Espero que os fatos revelados,com coragem, pelo Sr. Paulo Marinho sejam totalmente esclarecidos”

Segundo o empresário, Flávio lhe revelou, na presença de três outras pessoas, que, entre o primeiro e o segundo turnos das eleições de 2018, recebeu um aviso de que a Polícia Federal deflagraria uma operação e de que um dos alvos era Fabrício Queiroz.

O alerta foi feito pessoalmente por um delegado da PF, simpatizante da candidatura de Bolsonaro.

A operação Furna da Onça estava pronta para ser deflagrada, mas foi adiada para não prejudicar a candidatura de Bolsonaro.

Só sobre esse caso em que o empresário diz ter provas, já detona o clã inteiro.

Mas Moro não tem a mínima moral para falar que espera esclarecimento do caso Queiroz-Flávio.

Moro, em 22 de janeiro de 2019, já ministro da Justiça e Segurança Pública, perguntado sobre o esquema dos dois, Queiroz e Flávio Bolsonaro, ele respondeu: “Não me cabe comentar sobre isso”.

Então, quando era ministro de Bolsonaro não lhe cabia comentar nada sobre Queiroz e o clã e, agora que não é mais nada, cabe ficar comentando a denúncia no twitter?

Até o mundo mineral sabe que Moro trabalhou como capanga da milícia na proteção dos filhos e do próprio Bolsonaro.

Agora que está pleiteando uma vaga na disputa presidencial de 2022, o sujeito que serviu a Queiroz e ao Clã Bolsonaro, fala que espera que os fatos revelados, com coragem, pelo Sr. Paulo Marinho sejam totalmente esclarecidos?

Por que não quis esclarecer o cheque de Queiroz depositado na conta de Michelle Bolsonaro? Pior, não quis nem comentar o assunto Queiroz?

Tem que ser muito vigarista para tratar Queiroz como se fosse dois.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Relatório do Coaf mostra que PF sabia de movimentação de Queiroz antes da eleição de 2018

Ex-aliado de Bolsonaro, empresário Paulo Marinho relatou que delegado avisou Flávio Bolsonaro da operação que iria expor seu assessor.

Relatório produzido pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) sobre casos de movimentação financeira fora do padrão de servidores da Assembleia do Rio de Janeiro (Alerj) reforça a versão divulgada pelo empresário Paulo Marinho de que a Polícia Federal sabia de irregularidades envolvendo Fabricio Queiroz, então assessor de Flávio Bolsonaro no legislativo estadual em 2018.

O documento do Coaf foi elaborado em janeiro daquele ano e enviado ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal. Ele faz parte da documentação que deu origem à chamada operação da PF “Furna da Onça”.

Marinho declarou à Folha de S.Paulo que, em outubro de 2018, o senador Flávio Bolsonaro teria recebido informações vazadas por delegado da PF, dando conta de que Queiroz estava na mira das investigações. A operação só foi deflagrada em 8 de novembro de 2018. Na época, a PF assim resumiu o que era a apuração que acabara de sair às ruas em busca de seus alvos.

“A Polícia Federal deflagra nesta manhã (08/11) a Operação Furna da Onça*, para investigar a participação de deputados estaduais do Rio de Janeiro em esquema de corrupção, lavagem de dinheiro e loteamento de cargos públicos e mão de obra terceirizada em órgãos da administração estadual. A Operação conta com a participação do Ministério Público Federal (MPF) e o apoio da Receita Federal”, dizia a nota da PF.

O asterisco incluído no texto da PF remetia à explicação sobre o significado do nome da operação: “O nome Furna da Onça faz referência a uma sala ao lado do plenário da Alerj, onde deputados se reúnem para ter conversas reservadas, destinada às combinações secretas que resultam em decisões individuais antes das votações, momento conhecido como a hora da “onça beber água”.

O relatório do Coaf de janeiro de 2018 resume o conteúdo do documento logo no início, explicando que estavam ali relacionados casos de servidores e ex-servidores da Alerj com movimentação financeira incompatível com a renda entre 2016 e 2017. O documento tem mais de 400 páginas.

Fabrício Queiroz é citado numa tabela com registro de operação fora do padrão no valor de R$ 1,2 milhão. Ao lado do nome dele aparece a indicação: “gabinete do deputado estadual Flávio Bolsonaro”. No final do relatório, a movimentação financeira apontada pelo Coaf é detalhada.

Quando a PF deflagrou a Furna da Onça, o nome de Queiroz não apareceu citado nos primeiros despachos registrados no processo. Mas o documento do Coaf que deu base à operação é indicativo que o caso dele já era de conhecimento dos investigadores.

Segundo relatou a PF na época, a Operação Furna da Onça era um desdobramento da Operação Cadeia Velha, que fora deflagrada em novembro de 2017 e cujo alvo eram irregularidades na gestão do governador Sergio Cabral. O delegado Alexandre Ramagem estava a frente desse operação de 2017.

No início de 2018, segundo registros da PF, Ramagem foi deslocado para o setor de Recursos Humanos. No final do ano, passou a integrar a equipe de segurança do presidente eleito Jair Bolsonaro.

 

 

*Com informações de O Globo

 

 

 

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Reprovação a Bolsonaro chega a 73% em Santa Catarina, estado no qual teve 76% dos votos em 2018

Um dia da caça. outro, do caçador. Não é assim?

Pois bem, Três de cada quatro moradores da Grande Florianópolis reprovam a gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no combate ao novo coronavírus, segundo pesquisa realizada pela empresa de marketing Lupi & Associados.

Em quatro cidades de Santa Catarina onde o levantamento foi realizado, a administração de Bolsonaro durante a pandemia foi considerada ruim ou péssima para 73,3% dos entrevistados, enquanto 17,9% classificaram a gestão como ótima ou boa. Para 8,8% dos pesquisados, a atuação do presidente é regular.

O levantamento, intitulado “A Grande Florianópolis e a Covid-19”, entrevistou 901 moradores de quatro cidades de Santa Catarina (Florianópolis, Biguaçu, São José e Palhoça), entre 8 e 13 de maio, por telefone ou formulário eletrônico.

Em 2018, Santa Catarina elegeu Bolsonaro para presidente com a segunda maior diferença em relação ao segundo colocado: 75,92% dos votos, contra 24,08% de Fernando Haddad (PT).

Em contrapartida, a gestão da prefeitura de Florianópolis durante a pandemia foi considerada ótima ou boa para 70,6% dos entrevistados. A cidade é a capital com a menor letalidade por Covid-19 no país: 1,4 óbitos a cada 100 contaminados (a taxa nacional é 6,9%).

O governo de Santa Catarina registrou 4.562 casos confirmados de coronavírus, com 79 vítimas fatais. No Brasil, 14.817 pessoas morreram por Covid-19 até a última sexta-feira (15).

 

 

*Com informações do Yahoo

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Vídeo: Bolsonaro volta a fazer palanque e provocar aglomeração em mais uma manifestação

E assim segue o presidente aliado do coronavírus.

Bolsonaro participou de uma manifestação pró-governo que foi realizada neste domingo (17). Além dele, pelo menos 11 ministros participaram do protesto cujo os manifestantes, após uma carreata, se concentraram em uma aglomeração em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília.

Rodeado de ministros como Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Onyx Lorenzoni (Cidadania), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), Abraham Weintraub (Educação), Bento Albuquerque (Minas e Energia), Tereza Cristina (Agricultura), Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Jorge Oliveira (Secretaria-Geral) e André Mendonça (Justiça e Segurança) e outros, Bolsonaro acompanhou a manifestação do alto da rampa do Planalto. Em alguns momentos, o presidente chegou a levantar as mãos de alguns deles.

Por meio de uma transmissão ao vivo em sua conta no Youtube, Bolsonaro pediu para que os apoiadores não utilizassem palavras de ordem antidemocráticas como já fizeram anteriormente.

“Nem uma faixa nem uma bandeira que atente contra a nossa Constituição, contra o estado democrático de direito. Nisso, o movimento está de parabéns”, afirmou Bolsonaro.

No entanto, no local havia faixas com havia faixas com dizeres “Fora Congresso” e “Fora STF”. Também havia faixas de protesto contra os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e contra ministros do Supremo Tribunal Federal.

 

 

*Com informações do Uol