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Empresas perdem R$ 195,3 bilhões em valor de mercado nesta quarta-feira com declarações golpistas de Bolsonaro

As ações das companhias listadas na bolsa de valores brasileira somavam R$ 5,257 trilhões na segunda-feira. Ao fim dos negócios desta quarta, passaram a valer R$ 5,061 trilhões, segundo levantamento da Economatica.

Com a escalada da crise política no país, as empresas de capital aberto da bolsa de valores brasileira, a B3, perderam R$ 195,3 bilhões em valor de mercado nesta quarta-feira (8), de acordo com um levantamento realizado pela provedora de informações financeiras Economatica.

As ações das companhias somavam R$ 5,257 trilhões na segunda-feira (6). Ao fim dos negócios desta quarta, passaram a valer R$ 5,061 trilhões.

As empresas que mais perderam valor de mercado foram Petrobras (queda de R$ 19,6 bilhões), Ambev (R$ 15,4 bilhões), Itaú (14,3 bilhões), Bradesco (R$ 12,2 bilhões) e Vale (R$ 10,1 bilhões).

Nesta quarta, o Ibovespa despencou 3,78%, a 113.413 pontos, e registrou a maior queda diária desde o dia 8 de março, com os investidores recebendo mal os atos antidemocráticos de 7 de setembro e os novos ataques de Bolsonaro aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na leitura dos analistas, as falas de Bolsonaro elevam o grau de incerteza na economia a um novo patamar. A avaliação é a de que o presidente deixou de lado a agenda econômica e perdeu o poder político para encaminhar medidas importantes no Congresso Nacional.

O mercado de câmbio também teve um dia de forte tensão. O dólar subiu 2,93% e cotado a R$ 5,3276 – a maior valorização percentual diária desde 24 de junho do ano passado.

*Com informações do G1

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Política Uncategorized

Bolsonaro sabota o país paralisando vias com caminhões do agronegócio

Bolsonaro, junto com empresários do agronegócio, aliados, forja uma greve de caminhoneiros no Brasil para, imagina isso, forçar o STF a punir Alexandre de Moraes, como exigiu ontem de Fux.

Isso acaba por criar uma desconfiança de que ele deve saber que algum de seus filhos está para ser preso e, como foi ele quem os conduziu a isso, bateu o desespero. Mas isso é somente uma especulação minha, logicamente dentro de uma questão de tempo, pois não resta dúvida de que as coisas caminham para o encarceramento.

“É movimento de patrões, não temos nada contra o STF”, diz presidente do Sinditac. Rodrigues diz que empresários do agronegócio colocaram celetistas no movimento e tenta associá-lo a caminhoneiros autônomos que, segundo ele, não têm nada a ver com isso”.

Boletim emitido na noite desta quarta pelo Ministério da Infraestrutura, com dados da Polícia Rodoviária Federal, revela que o quadro se deteriorou rapidamente durante o dia.

As informações que chegam pelo Metrópoles são de que o movimento já bloqueia 14 estados e deixa postos sem combustíveis. Na nota sobre a situação às 20h30, contudo, o número de estados com pontos de concentração em rodovias federais chegou a 14 estados, dos quais 12 “com abordagem a veículos de cargas.

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Cotidiano

Vídeo: Bolsonaristas atacam caminhoneiros para forçar paralisação

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro estão desde o início da tarde desta quarta-feira (8) tentando intimidar caminhoneiros para pressioná-los a realizar uma paralisação. Vídeos mostram bolsonaristas jogando pedras em veículos para forçar locaute.

As cenas mais sérias foram vistas em Santa Catarina. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o estado é o que mais possui bloqueio de vias.

Segundo o Ministério da Infraestrutura, há ações de interrupções do fluxo rodoviário em ao menos 8 estados. Estes seriam Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Paraná, Maranhão e Rio Grande do Sul.

A Fórum teve acesso a um levantamento do gabinete do deputado Alencar Braga (PT-SP) feito a partir de um mapa que circula entre caminhoneiros bolsonaristas com todos os pontos de bloqueio. Além dos estados já citados, há paradas em Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Tocantins, Rondônia, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe. Dessa maneira, seriam 19 estados.

A PRF do Tocantins disse aos jornalistas Tácio Lorran e Galtiery Rodrigues, do Metrópoles, que o movimento de bloqueio não é feito só por caminhoneiros.

O deputado federal Nereu Crispim (PSL-RS), presidente da Frente Parlamentar de Caminhoneiros e Celetistas, cobrou da Direção da Polícia Rodoviária Federal a proteção de motoristas diante das ações de bolsonaristas. No ofício, obtido pelo colunista Chico Alves, do Uol, Crispim pede para a PRF “cumprir e fazer cumprir a legislação brasileira, garantir a liberdade dos caminhoneiros, conter e evitar intercorrências do tipo e sua evolução”.

Um vídeo difundido pelo portal Nd+ mostra pedras sendo lançadas contra motoristas. Confira no fim da matéria.

Associação dos transportes reage a bloqueios

A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) divulgou nota na noite desta quarta repudiando as ações. “Trata-se de movimento de natureza política e dissociado até mesmo das bandeiras e reivindicações da própria categoria, tanto que não tem o apoio da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos”, afirma a entidade.

“Preocupa a NTC o bloqueio nas rodovias o que poderá causar sérios transtornos à atividade de transporte realizada pelas empresas, com graves consequências para o abastecimento de estabelecimentos de produção e comércio, atingindo diretamente o consumidor final, de produtos de todas as naturezas inclusive os de primeira necessidade da população como alimentos, medicamentos, combustíveis etc”, afirma.

A NTC cobra o Governo Federal e governos estaduais a repelirem esses bloqueios. “A NTC deixa claro que não apoia esse movimento, repudiando-o, orientando as empresas de transporte a seguirem em sua atividade e orientando os seus motoristas para em caso de bloqueio ao trânsito dos seus veículos acionarem imediatamente a autoridade policial solicitando sua liberação”, finaliza a nota. Confira na íntegra no fim da reportagem.

Confira o vídeo:

*Com informações da Forum

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Precisamos chegar bem às eleições

Nossa República vive seus males na esfera institucional.

De um lado, O Presidente da República ataca duramente o Supremo, não passando de um reles mitingueiro, não se vendo nem se portando como Presidente da República, Colocou-se no plano lá embaixo, pedestre, sem a elevação da investidura que recebeu do povo brasileiro.

De outro lado, pouco tempo atrás, o STF atacou o Poder Executivo, afrontando a investidura e as atribuições constitucionais da Presidenta Dilma ao proibi-la de nomear Lula como Chefe da Casa Civil. Este ataque ainda ficou mais escabroso quando se verificou, pelos fatos posteriores, que esta atitude do Supremo estava dentro do esquema de golpe que derrubou a Presidenta Dilma, levou à prisão de Lula e à eleição do Bolsonaro.

Ataques de uma esfera de poder a outra são perturbadores e inaceitáveis, pois colocam em risco o funcionamento normal das coisas e ameaçam a democracia e a garantia das liberdades. Não podemos esquecer que o Supremo deu todo respaldo à operação Lava Jato, que ele próprio veio a considerar ilegal posteriormente. E foi o STF que determinou a possibilidade da prisão de Lula ao permitir a aberração constitucional da prisão em segunda instância, antes do processo chegar ao final. Duros ataques do judiciário aos poderes eletivos.
Tudo isto perturba o bom andamento da República.

Os pronunciamentos dos Presidentes da Câmara e do Supremo hoje, amenizaram a delicada situação de desarranjo institucional que vivemos. As respostas às falas agressivas e destemperadas de ontem foram de conteúdo institucional, de alerta a que não se pratique o que foi vociferado. No terreno das palavras, Bolsonaro é o que é, totalmente destemperado, irrazoável, despreparado, mas que não passe para a ação, alertam Câmara e Supremo.

Duas questões merecem ser consideradas. Estas falas e atitudes de Bolsonaro dirigem-se precipuamente à sua gente, este grupo direitista que se aferra a ele, embora cada vez mais minguado. Ele quer mantê-los unidos e mobilizados. E também não quer que ninguém da área conservadora e submissa aos interesses do Império entre em sua área ou venha dividir espaço com ele. Bolsonaro está muito diminuído politicamente, cada vez mais isolado, não mede consequências para segurar esta gente.

Bolsonaro já deixou escapar duas vezes que teme ser preso, ao que parece, teme também pela prisão de filhos. Pelo menos, tem consciência dos seus atos. O inquérito aberto a pedido do Barroso e de todo TSE, contra ele, e aceito pelo Alexandre de Moraes, estaria a perturbá-lo. Inquérito aberto contra o Presidente da República é sempre situação delicada. Quando isto já aconteceu na República? A fala, hoje, do Vice Mourão parece revelar isto: o problema estaria no inquérito ser conduzido por Ministro do Supremo e não pela Procuradoria Geral da República. Enormes controvérsias jurídicas a respeito.

Todo esforço deve ser feito para chegarmos bem às eleições do próximo ano. Tudo está favorável às forças populares recuperarem os direito e interesses do povo brasileiro. Nada deveria perturbar. Principalmente por aqueles que estão deserdando do Bolsonaro, mas ainda não encontraram seu rumo. O Brasil precisa reencontrar seu caminho: combater a pandemia, recuperar emprego e se desenvolver, exercer sua soberania, devolver direitos ao nosso povo e ampliá-los. Com as eleições, chegaremos lá.

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Cotidiano

Caminhões de empresas ligadas a Bolsonaro bloqueiam Esplanada e pressionam por invasão ao acesso ao STF

Governo do DF ainda tenta contato com quatro movimentos bolsonaristas cadastrados; clima é de hostilidade.

O movimento de viés golpista do presidente Jair Bolsonaro segue vivo fisicamente em Brasília, após a manifestação do 7 de Setembro. Mais de cem caminhões ocupam a Esplanada dos Ministérios e são usados para pressionar pela derrubada do bloqueio que dá acesso ao STF (Supremo Tribunal Federal) e ao Congresso Nacional.

O movimento tem o dedo de empresas do agronegócio de Goiás, Santa Catarina e São Paulo. A maioria dos caminhões estacionados no canteiro central e nas vias da Esplanada traz a identificação delas.

O trânsito segue bloqueado e, até o começo da tarde desta quarta-feira (8), havia uma grande quantidade de manifestantes bolsonaristas em frente aos ministérios.

O clima é de hostilidade a jornalistas e aos policiais militares que fazem a barreira que impede o acesso ao STF e ao Congresso.

Diferentemente desta terça (7), esta quarta é um dia útil para o STF, com votação marcada para o plenário.

Os ministros retomam a votação sobre a tese do marco temporal para demarcação de terras indígenas. A tese, que altera diretamente os critérios para demarcação, com prejuízos a populações tradicionais, é encampada pelo governo Bolsonaro e pela bancada ruralista no Congresso.

O Supremo é o principal alvo de Bolsonaro e de seus apoiadores que compareceram às manifestações em Brasília, no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Os manifestantes que seguem em Brasília, a bordo de caminhões, falam abertamente em invasão ao STF, em fechamento da Suprema Corte e em prisão dos ministros, dando sequência ao discurso golpista de Bolsonaro.

Uma fileira de caminhões foi disposta rente à grade que isola o Congresso de ponta a ponta. Buzinaços são feitos o tempo todo. Manifestantes pressionam a PM pela liberação da via de acesso a STF e Congresso.

*As informações são da Folha

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Política

Vídeo: Bolsa cai 3% e dólar sobre 2,5% após fala dura de Fux em reação ao golpismo de Bolsonaro

A bolsa de valores que já vinha caindo significativamente, e o dólar com alta considerável um dia depois das manifestações golpistas de Bolsonaro, mostraram-se ainda mais sensíveis depois da fala dura de Luiz Fux, representando a voz de todos os ministros do STF.

Isso não deixa de ser um termômetro da instabilidade política criada pelas estrambóticas declarações golpistas de Bolsonaro, pedindo à população que assumisse a desobediência civil contra a justiça brasileira como questão de vida ou morte.

Melodramático, o insano, certamente não mediu a repercussão da lambança e esticou ainda mais a corda no seu próprio pescoço no cadafalso construído por ele e sua família impregnada de denúncias de corrupção, genocídio e golpismo.

Isso deixa ainda mais instável um país em que a economia derrete, o desemprego explode e a miséria na fila do osso virou epidemia.

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Política

A corrupção da família Bolsonaro é reportagem de capa do Financial Times

Você pode escolher que reportagem pretende mostrar para seus netos, assim mesmo eles não acreditarão que o Brasil viveu esse inferno, seja a imprensa mundial de maior peso denunciando os arroubos autoritários de um presidente que pensa em dar um golpe no pais para, junto com os filhos, livrar-se da justiça por crime de corrupção, ou como nessa capa do Caderno Internacional do Financial Times em que fala exclusivamente de uma família corrupta que assumiu o poder pelas mãos de um juiz vigarista como Moro e que está  levando o Brasil ao caos.

Sim, o mundo já entendeu que o nome Bolsonaro significa uma centopeia de crimes, sejam eles pelo genocídio de 600 mil pessoas por covid, seja por uma organização criminosa que atua na base do peculato, ostentando mansões hollywoodianas e carros de luxo, como é comum dos gangsters latino-americanos das repúblicas bananeiras, seja por crimes contra a própria constituição do país.

Certamente, seus netos dirão, não é possível que o Brasil tenha vivido isso, tal o absurdo a que esse país chegou depois do golpe em Dilma, passando pelo processo introdutório de um Michel Temer.

Mas são, em última análise, imagens como essa que correm o mundo na velocidade que a internet proporciona, fazendo com que Bolsonaro e seu clã com suas histórias escabrosas se tornem parte da aldeia global que transformou o mundo depois da revolução informacional.

Está aí o clã Bolsonaro em destaque na página internacional do Financial Times com uma reportagem de página policial.

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Política

Depois do badernaço do 7 de setembro, Bolsonaro enfrenta a ressaca do dia 8

Os sintomas de fadiga, a dor de cabeça com a possibilidade de seu governo subir no telhado, a ansiedade do próprio Bolsonaro e o descontentamento geral da nação com a confusão mental exposta pelo genocida no dia 7 de setembro, são apenas alguns sintomas de uma ressaca que Bolsonaro enfrenta hoje e deve chegar ao pico depois do esperado pronunciamento de Fux representando a voz do STF.

É isso que determinará a duração dessa rebordosa e, tudo indica, que seus sintomas vão durar bem mais do que 24 horas, até porque os detalhes da tietagem dos bolsonaristas a Queiroz, de manifestantes com o miliciano que comanda a farra das rachadinhas do clã, somado à demonstração de apoio de grupos ultraconservadores que foram para as ruas incitar o esquadrão da morte e golpe, são fatos que mostram que Bolsonaro convocou o inferno.

As repercussões de toda essa bandalha golpista ganham manchetes e, lógico, vão parar na conta da reputação decadente do moribundo político cuja presidência sob o seu comando perdeu completamente o fôlego em meio ao aumento da fome no país e uma crise econômica que não se tem dimensão do tamanho, muito menos de sua duração.

O discurso radical de Bolsonaro, portanto, está tendo uma resposta caótica da sociedade. Seu surto psicótico contra o STF, em nome de uma “limpeza” do Supremo, tem tudo para lhe custar o resto do mandato.

Bolsonaro não atingiu o número de manifestantes esperado na tal demonstração de apoio, mas ultrapassou muito o limite quando concentrou críticas à Suprema Corte, pedindo à população brasileira que desobedecesse suas decisões.

Os dois milhões de pessoas prometidos por Bolsonaro, não chegaram a 10%. Em compensação, qualquer pesquisa que se fizer, mostrará mais de dois milhões de pessoas desembarcando de qualquer forma de apoio ou de aprovação ao seu governo.

Soma-se a isso o mais grave dos fatos, o genocídio de 600 mil brasileiros por covid pelo qual Bolsonaro é o principal culpado.

Todos perceberam na fala de Bolsonaro um declínio e um prenúncio de uma ressaca para o dia de hoje, expresso até por aliados, que pode selar novos posicionamentos de muitos políticos do centrão e do PSDB que até então não apoiavam o impeachment.

O mau presságio veio da boca de Collor que gravou um vídeo em apoio a Bolsonaro, relembrando seus tempos de presidente que acabou tendo que engolir goela uma cassação desmoralizante quando convocou a população para ir às ruas defender o seu mandato.

Sim, porque o efeito da ressaca do dia 8, a boca seca, a sensibilidade à luz e o estômago revirado, sintomas característicos de uma ressaca, não teve como Bolsonaro fugir no dia seguinte dos seus rompantes histriônicos.

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União Europeia quer distância do Brasil enquanto Bolsonaro for presidente

Não há condições de pensar um tratado com o Brasil enquanto Bolsonaro for presidente. As atitudes fascistas de Bolsonaro, sobretudo na convocação de uma manifestação antidemocrática, azedaram ainda mais a possibilidade de acordos comerciais entre a União Europeia e o Mercosul.

Tanto membros do Parlamento Europeu quanto representantes de governos internacionais dizem que Bolsonaro é um risco para a democracia e, por isso, não existe a mínima condição de se pensar um tratado com o Brasil.

Com isso, Bolsonaro e suas algazarras vão isolando o Brasil do mundo civilizado. Como disse uma deputada europeia, a comunidade internacional está acompanhando de perto e preocupada com os acontecimentos no Brasil.

Sobre as atuais condições, as chances para se avançar no acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul são nulas e exigiu que Bolsonaro se retrate de suas declarações golpistas e se comprometa a respeitar a democracia e o estado de direito no Brasil, o que convenhamos, é querer demais para um sujeito temperado no universo da tirania e que tem verdadeiros orgasmos, assim como os filhos e o seu próprio vice quando o assunto é o assassino e torturador, Brilhante Ustra.

Não é sem motivos que a avaliação geral de que, depois de seus pronunciamentos de ontem, Bolsonaro pôs o seu impeachment em cima da mesa, porque ele não está somente isolando o Brasil da União Europeia, mas está isolando seu governo do próprio Brasil.

A verdade é que a apoteose fascista do 7 de setembro cheia de barulhos e gestos truculentos, na tentativa inútil de emparedar as instituições brasileiras, acenado no vazio para uma ruptura institucional, para observadores internacionais, não passou de um gigantesco tiro no pé, até mesmo para a sua campanha.

*Da redação

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Política

Ministros do STF se pronunciarão hoje sobre ataques de Bolsonaro

A reação dos ministros do STF foi de indignação com os mais recentes ataques de Bolsonaro ao Supremo e, portanto, vão se manifestar nesta quarta-feira.

Luiz Fux, presidente da Corte, deve fazer um pronunciamento no início da sessão de hoje para rebater Bolsonaro e suas ameaças ao STF, além da sua declaração de que não irá mais obedecer ou respeitar as decisões do ministro Alexandre de Moraes.

Fux esclarecerá ao presidente que, no caso de desrespeitar qualquer ordem judicial do Supremo, incorrerá em crime de responsabilidade, o que pode levá-lo a sofrer um impeachment.

Ao lado de Michelle Bolsonaro, do vice-presidente Hamilton Mourão, do ministro da Defesa, Braga Netto e de Onyx Lorenzoni, ministro do Trabalho e Previdência, Bolsonaro fez críticas diretas a Luis Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, dizendo:

“Nós não mais aceitaremos que qualquer autoridade, usando a força do poder, passe por cima da nossa Constituição. Não mais aceitaremos qualquer medida, qualquer ação ou qualquer sentença que venha de fora das 4 linhas da Constituição”.

Sobre as prisões de aliados por decisão do STF, completou, “não se pode mais aceitar prisões políticas”.

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