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“Vou matar todos”: o que disse o bolsonarista antes de executar apoiador de Lula

Joaquim de Carvalho – Bolsonaro é responsável pela escalada de violência contra militantes petistas, com discurso de ódio que define esta eleição como “guerra do bem contra o mal”.

A escalada de ódio incentivada por Jair Bolsonaro, que define esta disputa eleitoral como “guerra do bem contra o mal”, gerou as primeiras mortes.

O guarda municipal Marcelo Arruda foi assassinado na festa em que comemorava 50 anos de idade, ao lado de amigos e com decoração temática alusiva a Lula e ao PT.

Marcelo era um conhecido militante do partido em Foz do Iguaçu e foi candidato a vice-prefeito da cidade em 2020.

Testemunhas afirmam que o policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, que é militante bolsonarista, parou o carro com a mulher e um bebê em frente ao salão de festas, na Associação Recreativa Esportiva Segurança Física Itaipu (ARESFI), e começou a xingar quem estava presente.

Segue o relato de uma das testemunhas:

“Nós estávamos na festa que era temática do PT. Por volta das 11 horas, 11 e meia (da noite), apareceu um cara que não era convidado, que ninguém conhece. De dentro do carro, ele começou a gritar: “É Bolsonaro, seus filhos da puta, desgraçados. É o mito. Começou a gritar coisas sobre Bolsonaro de dentro do carro. Nisso, o Marcelo foi na frente meio que achando que era um convidado. E aí nisso o cara tira uma arma para fora, pela janela, aponta para o Marcelo, aponta para todo mundo. Aí o Marcelo vê que o negócio era sério, o Marcelo estava com um copo de chope na mão, joga no cara e se esconde, teve que se proteger da linha de tiro. Nisso, o cara estava com uma mulher e um bebê dentro do carro. A mulher começa a gritar com ele, com esse cara que atirou. ‘Para com isso, vamos embora, vamos embora’. Nisso, o cara começa a ir para a frente e diz: “Eu vou voltar e matar todos vocês, seus desgraçados.” Ninguém acreditou, né? Uns 15 minutos depois, o cara voltou e, nesse ínterim, nesses 15 minutos, o Marcelo fala assim: “Cara, se esse maluco volta, eu vou pegar minha arma. O Marcelo foi pegar a arma no carro e colocou na cintura. Aí, o cara voltou e apontou a arma para o Marcelo, que disse: “Para, é polícia”. Aí os dois apontaram a arma e Marcelo falando que era polícia. O cara deu um tiro na perna do Marcelo, o Marcelo caiu, e o cara chegou em cima do Marcelo, para executar o Marcelo, o Marcelo conseguiu se virar e deu cinco tiros no cara. Se não fosse isso, o cara tinha feito uma chacina na festa.”

Os dois foram levados para o Hospital Municipal Padre Germano Lauck, onde foram internados na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), e faleceram na madrugada deste domingo.

Em desvantagem nas pesquisas, Jair Bolsonaro tem feito um discurso de ódio. Na Marcha para Jesus em São Paulo, neste sábado, definiu estas eleições como “guerra do bem contra o mal”.

O organizador de Marcha, o pastor Estevam Hernandes, se dirigindo aos fiéis, disse que Bolsonaro era “escolhido de Deus”, frase que tem o efeito de legitimar as palavras do chefe do Executivo.

*247

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Bolsonaro infla Auxílio Brasil e reduz outros programas sociais

Governo destina menos verba para ações de saúde, educação e moradia voltadas a mais pobres. Ou seja, solução de pouca inteligência, se ele ganha uma migalha de votos de um lado, do outro, ele perde muito.

De olho na campanha à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) turbina o Auxílio Brasil, mas o governo acumula resultados negativos em outros programas sociais e, assim, ele trabalha por sua derrota.

A verba para habitação, saúde e educação da população mais pobre tem passado por sucessivos cortes ao longo da gestão bolsonarista.

Programas, como o Farmácia Popular e o Fies, marcas positivas dos governo do PT, registram queda no orçamento desde que Bolsonaro assumiu o mandato. Até o programa Casa Verde e Amarela –vitrine criada por ele na construção de moradias– não foi poupado.

A redução nos recursos para esses projetos na área social tem consequências. O número de casas entregues nos anos Bolsonaro recua. A quantidade de farmácias credenciadas para atender a população de baixa renda também caiu.

A exceção é o programa de transferência de renda, o Auxílio Brasil, criado no ano passado para dar a Bolsonaro um legado social e substituir a forte marca petista do Bolsa Família.

Enquanto isso, a principal iniciativa nos últimos anos para tentar reduzir o déficit habitacional no país enfrenta um cenário bem diferente. O Casa Verde e Amarela tem um orçamento de R$ 1,2 bilhão neste ano –o menor da história.

De 2009 a 2018, a média destinada ao antecessor do programa habitacional (Minha Casa, Minha Vida) se aproximava de R$ 12 bilhões por ano.

No primeiro ano do governo Bolsonaro, o presidente recebeu um Orçamento prevendo R$ 5 bilhões para esses projetos voltados à moradia para população de baixa renda.

O que o governo Bolsonaro não entende é que, para todo remédio, há uma dosagem certa, em excesso, transforma-se em veneno. E o povo sabe que é um mero plano eleitoral, que finaliza junto sua gestão.

*Com informações da Folha

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Bolsonaro é denunciado à Comissão Interamericana e OEA por ameaças à liberdade de expressão

“O presidente tenta impor obstáculo à moderação de conteúdo, permitindo a difusão de discursos nocivos”, diz o Observatório para Monitoramento dos Riscos Eleitorais no Brasil, segundo Lauro Jardim, O Globo.

O Observatório para Monitoramento dos Riscos Eleitorais no Brasil (Demos) denunciou Jair Bolsonaro à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e à relatoria da OEA por ameaças à liberdade de expressão diante das eleições presidenciais. A iniciativa conta com o apoio de entidades brasileiros ligadas aos direitos humanos e à liberdade de expressão, como a Abraji, APIB e ABJD.

Afirma que, no Brasil, tal estratégia tem o objetivo de fragilizar opositores. E cita que a retórica do presidente da República se baseia em uma suposta defesa da liberdade de expressão, embora somente àqueles que compartilham apreço por suas ideias.

A denúncia expõe que Bolsonaro emitiu 1.682 declarações falaciosas apenas em 2020. Contextualiza ainda que a disseminação de notícias falsas e ataques é alvo de investigação do Legislativo e Judiciário, como o inquérito das fake news no STF.

governo Bolsonaro e sua rede de apoio constroem um discurso que busca caracterizar o controle de abusos nos discursos desinformativos como uma forma de censura. Evocando uma aparência de legalidade, o presidente tenta impor obstáculo que impedem o exercício da moderação de conteúdo, permitindo a difusão de discursos nocivos”, diz o observatório.

Os signatários pedem que as entidades solicitem ao Estado brasileiro informações sobre as medidas adotadas para coibir a desinformação e garantir a liberdade de expressão. Também requerem que seja formulada uma recomendação ao governo para tomar providências a favor dos direitos humanos, além de promover audiências sobre o tema e uma reunião para investigar o respeito à democracia durante o processo eleitoral.

Integram o comitê executivo do observatório pesquisadores de direito e ciência política, como Estefânia Maria Barboza, Emílio Peluso Meyer, Clara Iglesias e Diego Arguelhes. Subscrevem o documento outros importantes acadêmicos, entre eles Marcos Nobre, Sérgio Abranches, Gabriela Lotta e Christian Lynch.

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Wadih Damous: Lavajatismo de Molon não pode ser esquecido

Ex-deputado questionou a fidelidade de Molon a um possível governo Lula, que certamente será atacado pela direita: “qual será o Molon? O que na primeira onda pulou fora do PT?”

O ex-deputado federal e pré-candidato a uma nova vaga na Câmara Wadih Damous, do PT, relembrou a defesa do deputado pessebista Alessandro Molon da Operação Lava Jato, que prendeu injustamente o ex-presidente Lula e condenou a economia do país ao subdesenvolvimento.

Agora, critica Damous, Molon semeia o divisionismo no Rio de Janeiro, uma vez que o próprio pré-candidato ao governo Marcelo Freixo (PSB) pressiona pela desistência do lavajatista de concorrer ao Senado. No Rio, o candidato ao Senado da chapa Lula-Freixo é o presidente da Alerj André Ceciliano (PT).

“O Molon é candidato de si mesmo. Quem está promovendo o divisionismo no Rio de Janeiro é o deputado Alessandro Molon”, disse Damous.

O advogado ainda questionou a fidelidade de Molon a um possível governo Lula, que certamente será atacado pela direita. Tendo em vista o histórico de apoio a Lava Jato, Molon não é confiável, disse Damous.

“É bom refrescar a memória da Lava Jato e o posicionamento do deputado Molon. Ele foi um dos mais atuantes parlamentares em defesa da Lava Jato e da criminalização do presidente Lula. Isso não pode ser esquecido. É uma questão de confiança”, disse.

“Num Senado Federal, qual será o Molon? O que na primeira onda pulou fora do PT? Ou um novo Molon que vai defender o projeto da esquerda? Que vai pensar mais no seu handicap eleitoral ou que vai ser fiel àquilo que deve ser feito pelo país, que sabemos que vai receber tiroteio das classes dominantes. Não tenho confiança política no deputado Molon. André é uma escolha mais prudente”.

*Com 247

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O bastidor que Bolsonaro esconde sobre o enterro do voto impresso

Ao atacar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e as urnas eletrônicas em live transmitida na noite da última quinta-feira (7), Jair Bolsonaro passou boa parte do tempo criticando o ex-presidente do TSE Luís Roberto Barroso pelo que chamou de “interferência” nas discussões do Congresso que resultaram no enterro da PEC do Voto Impresso, diz Malu Gaspar, O Globo.

Mas um detalhe crucial foi convenientemente deixado de lado pelo atual ocupante do Palácio do Planalto: o papel-chave que o presidente nacional do partido de Bolsonaro, Valdemar Costa Neto, teve na estratégia que barrou a proposta.

Em julho de 2021, meses antes de Bolsonaro se filiar ao PL, Valdemar atuou em dobradinha com integrantes do TSE para derrotar aquela que era uma das principais bandeiras do presidente da República.

“Em dado momento – me acusam de interferir na PF o tempo todo – por interferência do Barroso, ele vai pra dentro do Parlamento, conversa com líderes partidários, e no dia seguinte – não sei que palavras maravilhosas tem o Barroso, que poder de convencimento –, no dia seguinte a maioria dos líderes muda a composição da comissão que analisava a PEC do Voto Impresso, bota parlamentar para votar contrário”, esbravejou Bolsonaro na live.

“Perdemos na comissão por interferência do Poder Judiciário. No plenário, nós ganhamos, mas não conseguimos os 308 (votos necessários para garantir a aprovação da PEC). O ministro Barroso, bem como o ministro Moraes e Fachin, são unidos, parecem um só corpo, uma só ideia.”

De fato, Moraes e Barroso foram a campo para barrar o avanço do voto impresso. O que Bolsonaro não contou na live – e não gosta de admitir – é como Valdemar foi decisivo para que a articulação dos ministros desse certo.

Foi o próprio Moraes quem contou a história em uma reunião a portas fechadas com Valdemar na sede do TSE, em março deste ano.

O encontro, promovido por Edson Fachin, tinha sido marcado para tratar do combate a fake news e do cadastro eleitoral de jovens – dirigentes de outros partidos participaram de conversas no TSE para tratar do mesmo assunto.

Além de Moraes e Fachin, acompanharam a audiência com Valdemar o ministro Sérgio Banhos, a equipe jurídica da campanha de Bolsonaro e auxiliares do TSE.

Segundo o relato feito à equipe da coluna pelos presentes, durante a conversa, Moraes rememorou um café da manhã ocorrido lá atrás, em meados de 2021, em que se discutiu como lidar com a PEC da deputada Bia Kicis (PL-DF) que estava em discussão na Câmara.

Enquanto se debatia como impedir que a proposta fosse adiante, o próprio Valdemar foi quem sugeriu encerrar a questão já na comissão que analisava o voto impresso. E não só sugeriu como agiu.

Fez algumas ligações e ordenou a substituição de dois deputados do PL que eram a favor do voto impresso por parlamentares contrários ao projeto. A iniciativa provocou um “efeito dominó” em outras legendas, que fizeram o mesmo.

Não à toa, Moraes se referiu a Valdemar naquela reunião como “grande parceiro da Justiça Eleitoral”. Mas esse não parece ser um tema bem vindo nas lives presidenciais.

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Apoio

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Por isso estamos apelando aos corações de nossos leitores para formar uma corrente solidária e se engajar na construção de um trabalho que busque contemplar, de forma rigorosa e de maneira isenta, a realidade que o país atravessa.

O blog nunca deixou de ser e de dizer, de forma categórica e definitiva, que é, com muito orgulho, parte do movimento progressista em que milhões de brasileiros, entre eles, leitores do Antropofagista, estão engajados.

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

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Opinião

A república secreta de Bolsonaro

Por mais que ganhe destaque especial na grande mídia, ou seja, diante de milhões de espectadores, está patente que o orçamento secreto e toda sujeira que envolve esse absurdo, não mexe com os índices de popularidade de Bolsonaro, nem do seu principal operador do esquema oculto, Arthur Lira.

É possível que falte um pouco mais de destaque da mídia sobre esse assunto para que ele ganhe corpo junto aos assuntos que fazem parte de debates em grupos.

O fato é que nós brasileiros nos preocupamos muito com o que Bolsonaro fala e não faz, porque não tem força pra isso, como é o caso das suas ameaças de golpe. Já o que ele não ameaça, mas faz, que é a criação de uma república secreta, nós não damos a devida importância, quando deveria ser o oposto, porque, na verdade, Bolsonaro diz o que não faz, para encobrir o que faz e não diz, aproveitando-se do destaque que a mídia dá as suas falácias e, assim, vai pautando o debate a seu modo e gosto.

Creio que o país está minimamente amadurecido para cobrar efetivamente, através das instituições, que essas operações escusas nada republicanas, percam seu caráter sigiloso, como é o caso do orçamento secreto e de tantas outras sujeiras que Bolsonaro, atribuindo às falácias, impõe sigilo de um século.

Na verdade, Bolsonaro usa duas técnicas, a velha malandragem fascista de acusar o outro daquilo que o próprio faz, como é o caso da corrupção que, cinicamente, brada no meio de uma lama espessa, no cúmulo do cinismo, que não há corrupção em seu governo.

Bolsonaro goza com a cara do brasileiro, porque sabe que não será incomodado pelas instituições que deveriam ter o papel de zelar pela transparência.

Mas isso não ocorre. Se ele, hoje, tem uma rejeição recorde, com tudo para levar uma sova de Lula no dia 02 de outubro, os motivos são muitos, principalmente a economia.

Como disse Paulo Guedes, eles colocaram uma granada no bolso de cada brasileiro, enquanto se fingiam de amigos, mas além disso, há uma canalhice extra com um sabor tão amargo para a população que está coberta de um pó espesso que faz com que Bolsonaro trafegue por caminhos ocultos em que bilhões de verbas públicas circulam nas veias secretas dessa República.

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Governo do Rio transfere R$ 58 milhões da Educação para projeto com cargos secretos

Em um processo relâmpago, sob o comando do bolsonarista, Claudio Castro, com duração de apenas uma semana, o governo do Rio de Janeiro transferiu R$ 57,9 milhões da Secretaria Estadual de Educação para a Fundação Ceperj (Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos) no dia 30 de junho, segundo o Uol.

Conforme mostrou o UOL, a Ceperj vem sendo usada para contratações secretas em ano eleitoral —ao menos 18 mil funcionários foram contratados desde o ano passado de forma secreta. Os nomes desses funcionários não são publicados em Diário Oficial e tampouco aparecem em documentos disponíveis para consulta. As remunerações são sacadas na boca do caixa do Banco Bradesco, sem nem sequer um contracheque.

Desta vez, o dinheiro irá para o projeto Escola de Campeões, de atividades esportivas em escolas estaduais. Não há dados públicos a respeito do total de cargos, nomes dos contratados e salários do Escola de Campeões, mas serão gastos —somente com pessoal— R$ 21,6 milhões até o fim do ano.

Apesar de a transferência dos recursos ter sido publicada em Diário Oficial (veja imagem abaixo), a Secretaria de Educação negou ao UOL que o repasse tenha sido realizado, dizendo que o projeto “está em fase de alinhamento, por isso a descentralização orçamentária destinada à Fundação Ceperj não foi efetivada”.

No entanto, a publicação informa não só a transferência dos valores, mas que o Escola de Campeões teve início imediato, em 1º de julho —dia seguinte ao repasse. Se o repasse não tivesse sido realizado, o governo fluminense teria de informar o cancelamento do ato no Diário Oficial, o que não aconteceu.

Publicação confirma transferência de recursos da Educação e início imediato do projeto Escola de Campeões - Arte/UOL - Arte/UOL

No processo administrativo que embasou a transferência dos recursos, não há detalhamento dos outros itens que compõem o projeto. Depois dos gastos com funcionários, estão previstos, de forma genérica, R$ 13,8 milhões para “capacitação”; R$ 9,9 milhões para “comunicação e eventos” e R$ 4,2 milhões para “oficinas”. Completam o Escola de Campeões os custos com “gestão” (R$ 1,5 milhão); “materiais de consumo” (R$ 3,8 milhões) e “pesquisa/produtos” (R$ 3 milhões).

Processo a jato Apesar de o valor ser alto, todos os trâmites para a liberação dos recursos duraram apenas cinco dias úteis. Em 23 de junho, o secretário de Educação, Alexandre Valle, enviou a solicitação de parceria à Fundação Ceperj. No dia 29, tudo já estava concluído para a publicação no Diário Oficial no dia 30.

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Política

‘A raposa cuidando do galinheiro’: analistas explicam impacto de nova privatização no pré-sal

O governo do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro (PL), estuda privatizar a estatal responsável por gerenciar contratos da União para exploração do petróleo do pré-sal, a Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA). A Sputnik Brasil ouviu três especialistas para explicar o impacto da possível venda de mais um ativo ligado ao setor de energia brasileiro.

Por sugestão do ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, a PPSA, estatal responsável por gerenciar os contratos da União para exploração do petróleo localizado no pré-sal, foi incluída em estudos de possíveis privatizações.

Especialistas apontam que em caso de venda da estatal, o governo pode perder a gestão de US$ 122,7 bilhões (cerca de R$ 662 bilhões).

Logo em seguida, no início de junho, o governo Bolsonaro apresentou um projeto de lei que autoriza a venda dos contratos da empresa, apontando até R$ 398,4 bilhões em potencial de arrecadação. O projeto retira os repasses ao Fundo Social, criado para investir os recursos da União obtidos no regime de partilha do pré-sal em áreas como educação e saúde.

A Sputnik Brasil ouviu especialistas para explicar como essa privatização impactaria o país, quais são as motivações do governo Bolsonaro em torno da proposta e os possíveis efeitos sobre a indústria do petróleo e os preços dos combustíveis.

Quais são os efeitos da eventual privatização da PPSA?

Para o pesquisador Rodrigo Leão, do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), a possível privatização da PPSA rompe com o “espírito” do chamado regime de partilha (Lei 12.304/10). Essa legislação, além de criar e definir a atuação da PPSA, determina que as empresas exploradoras do pré-sal ofereçam uma contrapartida ao Estado — o excedente de petróleo. Diferentemente do regime de concessão, a partilha garante mais recursos ao governo. Segundo Leão, a problemática de uma venda da PPSA vai além das finanças.

“O prejuízo [da privatização da PPSA] eu diria que não é tanto do ponto de vista econômico. O prejuízo é muito mais de tirar do Estado uma atribuição que, por definição, é dele: regulação e gerenciamento de recursos fiscais”, aponta Leão.

Segundo o especialista, com a PPSA funcionando como uma espécie de agência regulatória e de fiscalização, a privatização seria uma “completa disfunção” do que a empresa representa. Além disso, ele alerta para possíveis conflitos de interesse caso a PPSA saia das mãos do Estado devido a eventuais relações entre a substituta da estatal e as petrolíferas no pré-sal.

“É uma coisa sui generis, a gente não vê nos modelos de partilha algo desse tipo. O Estado tem, por definição, o papel de fiscalizar e gerenciar os recursos gerados pela produção do petróleo. Então acho que podem surgir problemas graves de governança ou de gerenciamento dos recursos”, salienta.

Leão também destaca que a PPSA tem uma função de monitorar e controlar o volume de exploração e produção do petróleo. “Com uma empresa privada isso perde o sentido. A ideia de regular esse tipo de timing é poder avaliar o melhor momento de aumentar ou diminuir a produção”, afirma, acrescentando que há uma incompreensão a respeito do modelo de partilha.

*Com Sputnik Brasil

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Justiça

TCU vê superfaturamento em compra de viagra pelo Ministério da Defesa

Certame realizado pelo Hospital Naval Marcílio Dias adquiriu cerca de 15 mil comprimidos por R$ 55 mil, segundo o Metrópoles.

Área técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) apontou superfaturamento na compra de milhares de comprimidos de Viagra pelas Forças Armadas. O remédio geralmente é usado para tratar disfunção erétil.

O Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro, gastou mais de R$ 55 mil para a compra de 15 mil comprimidos de sildenafila, o equivalente a R$ 3,65 por pílula.

“Muito embora o edital tenha estimado a compra em R$ 22.226,40, a um custo unitário de R$ 1,47, o HNMD gastou R$ 55.188,00 (15.120 comprimidos a R$ 3,65). Considerando o preço médio indicado no painel de preços, R$ 1,81, conclui-se que as aquisições realizadas pelo HNMD resultaram em um débito de R$ 27.820,80”, assinalou a área técnica do tribunal, em parecer obtido pelo Metrópoles.

O relatório da Secretaria de Controle Externo de Aquisições Logísticas (Selog) orienta o TCU a determinar prazo de 90 dias para que o hospital adote as medidas administrativas pertinentes para apuração do débito e de outras ao seu alcance. O parecer ainda será analisado pelos ministros do tribunal de contas.

O pedido de apuração foi feita ao TCU pelo deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) e pelo senador Jorge Kajuru (Podemos-GO).

Vaz também denunciou ao TCU compra milionária de viagra com indícios de superfaturamento de até 550%. O parlamentar relatou contrato firmado entre o Comando da Marinha e o laboratório EMS S/A para fornecimento de mais de 11 milhões de comprimidos de citrato de sildenafila de 20, 25 e 50 miligramas de 2019 a 2022.

Nesse caso, o prejuízo pode passar de R$ 28 milhões, segundo o deputado. Ainda não houve, contudo, parecer da área técnica.
Ministro defende compra

O ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, defendeu a aquisição pelo ministério de Viagra e próteses penianas. Segundo o general, a compra busca suprir as demandas de militares, dependentes e demais usuários dos sistemas de saúde das Forças Armadas.

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