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Política

Governo Bolsonaro: mais um escândalo no ar

Assalto ao dinheiro da Educação; compra de caminhões coletores de lixos a preços inflados; compra de tratores com recursos para os pobres.

Quantos crimes não foram cometidos por aqui com dinheiro supostamente reservado ao combate à pandemia da Covid-19 e aos seus efeitos sobre a vida das pessoas e a economia do país.

O da importação a preços superfaturados da vacina indiana Covaxin só foi abortado porque vazaram informações devidamente exploradas pela CPI da Covid.

Rolou a cabeça do ministro da Educação, depois que se descobriu o crime do uso do dinheiro do Fundo Nacional da Educação por pastores evangélicos prestigiados por Bolsonaro.

O jornal O Estado de S. Paulo denunciou a compra e distribuição de caminhões coletores de lixo por estatais controladas pelo Centrão e identificou pagamentos inflados de R$ 109 milhões.

Cidades com menos de 8 mil habitantes receberam até três veículos potentes em menos de um ano mesmo sem produzir resíduos suficientes para enchê-los. Que tal?

O mais novo escândalo na praça tem a ver com a compra de tratores com recursos de R$ 89,8 milhões que deveriam ter sido destinados a mitigar o impacto da pandemia.

Os tratores foram comprados pelo Ministério da Cidadania, à época comandado pelo ministro João Roma, e no âmbito de uma ação voltada a famílias de extrema pobreza da zona rural.

A aquisição de 247 equipamentos foi efetivada “no apagar das luzes de 2021”, informa o jornal Folha de S. Paulo. Ocorreu antes de o ministério definir a relação de municípios beneficiados.

O ministério só estabeleceu a quantidade de tratores por estado. A Bahia foi a unidade federativa mais beneficiada. Roma é pré-candidato ao governo da Bahia com o apoio de Bolsonaro. Que tal?

Não se esperava tudo isso e muito mais que ainda permanece encoberto de um governo que Bolsonaro considerado o mais honesto da história do Brasil. Na verdade, é o pior.

*Com Metrópoles

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Política

Bolsolão do Lixo: amiga de Ciro Nogueira ganha quase R$ 12 milhões em reduto eleitoral do ministro

Antigo esquema da velha política que funciona dentro do Planalto superfatura compra de caminhões de lixo com recursos do governo federal em redutos eleitorais de políticos do Centrão.

Denunciado pelo Estadão neste domingo (22), o chamado Bolsolão do Lixo, esquema de superfaturamento na compra de caminhões de lixo via orçamento secreto, tem ramificações dentro do Palácio do Planalto e beneficia diretamente a empresa de uma amiga de de Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil, que levou selou a aliança entre Jair Bolsonaro (PL) e o Centrão.

Reportagem de André Shalders, Julia Affonso e Vinícius Valfré na edição desta segunda-feira (23) do jornal mostra que o Grupo Mônaco Diesel Caminhões, Ônibus e Tratores Ltda tem R$ 11,9 milhões em contratos com o governo federal para venda de caminhões de lixo.

A empresa pertence à empresária Carla Morgana Denardin, amiga pessoal de Nogueira, que é presidente do PP, e todos os contratos foram feitos com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) do Piauí em redutos eleitorais do ministro.

De acordo com a notícia, todo o trâmite para compra de um dos caminhões passou pelas mãos de aliados de Nogueira: a estatal que fez o pregão é comandada por um apadrinhado dele, a prefeitura que efetuou a compra é de uma correligionária e a empresa que vendeu é de uma amiga que frequenta seu gabinete.

O caminhão, um compactador de lixo, foi comprado para a cidade de Brasileira (PI), que tem pouco mais de 8 mil habitantes. O equipamento é desaconselhado para municípios com menos de 17 mil habitantes por causa do alto custo, segundo especialistas. O ideal, nesses casos, seria caminhão basculante.
Antigo esquema da velha política

O antigo esquema da velha política de utilização do serviço de limpeza urbana para compras superfaturadas foi retomado com força no governo Jair Bolsonaro (PL) por meio das chamadas emendas do relator, que abastecem o orçamento secreto.

O esquema, que abastece pequenas cidades de redutos eleitorais de aliados do governo, funciona através de órgãos controlados pelo Centrão como a Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e principalmente a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf).

Por meio de emendas do relator, o destino é remetido a apadrinhados políticos, que fazem licitações em muitos casos com preços inflados. A entrega do veículo geralmente é feita em atos políticos com a presença dos parlamentares, como fez Fernando Collor de Mello (PTB) em Minador do Negrão, no interior de Alagoas, em agosto de 2021.

Segundo a reportagem, caminhões são destinados a pequenas cidades sem qualquer plano para construção de aterros sanitários, como determinado em lei. Em cidades, como Minador do Negrão, o caminhão é muito maior que a capacidade de produção de lixo. Com 15 metros cúbicos, o município leva dois dias para encher a caçamba do veículo, que custou R$ 361,9 mil.

Desde 2019, o governo já destinou R$ 381 milhões para essa finalidade. A reportagem identificou pagamentos inflados de R$ 109 milhões. A diferença dos preços de compra de modelos idênticos, em alguns casos, chegou a 30%.

*Com Forum

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Economia

Brasil de Bolsonaro tem o pior crescimento da América da América Latina, atrás até do Haiti

Cepal: Brasil de Guedes & Bolsonaro será o lanterninha do crescimento na AL em 2022. Vai crescer menos que o Haiti: 0,4% X 0,6%. Uma virtuosa combinação de investimento público mínimo, c retorno máximo para o acionista.

Salário médio?  Há 26 meses sem ganho real.

  • CEPAL prevê que Brasil terá a pior taxa de crescimento da América Latina em 2022:
  • Panama: 6.3%
  • Venezuela: 5%
  • Colombia: 4.8%
  • Guatemala: 4.2%
  • Uruguay: 3.9%
  • Bolivia: 3.5%
  • Cuba: 3.4%
  • Argentina: 3%
  • Peru: 2.5%
    Mexico: 1.7%
  • Chile: 1.5%
  • Haiti: 0.6%
  • Brasil: 0.4%
    https://cepal.org/sites/default/

Imagem

*Com Forum21

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Bolsolão do Lixo: Orçamento secreto para compra de caminhões cresceu mais de 800%

Antigo esquema da velha política ganhou força com Jair Bolsonaro, que via emendas de relator financia compras de veículos – muitas vezes superfaturado – em redutos de parlamentares do Centrão.

Um antigo esquema da velha política de utilização do serviço de limpeza urbana para compras superfaturadas foi retomado com força no governo Jair Bolsonaro (PL) por meio das chamadas emendas do relator, que abastecem o orçamento secreto.

Reportagem de André Shalders, Julia Affonso e Vinícius Valfré na edição deste domingo (22) do jornal O Estado de S.Paulo mostra que entre 2019 e 2022 o orçamento para compras de caminhões de lixo com recursos do governo federal aumentou 833%, passando de R$ 24 milhões para atuais R$ 200,2 milhões. O número de veículos comprados saltou de 85 para 453 – alta de 532%.

O esquema, que abastece pequenas cidades de redutos eleitorais de aliados do governo, funciona através de órgãos controlados pelo Centrão como a Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e principalmente a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf).

Por meio de emendas do relator, o destino é remetido a apadrinhados políticos, que fazem licitações em muitos casos com preços inflados. A entrega do veículo geralmente é feita em atos políticos com a presença dos parlamentares, como fez Fernando Collor de Mello (PTB) em Minador do Negrão, no interior de Alagoas, em agosto de 2021.

“Em Minador do Negrão, na festa de 59 anos da cidade, anunciei a pavimentação asfáltica do centro da cidade até o Povoado Jequiri, um sonho antigo que finalmente sai do papel. Entreguei também um caminhão compactador de lixo, um tratador e anunciei mais de R$ 850 mil para a Saúde”, escreveu o senador junto com fotos em frente ao caminhão de lixo.

Segundo a reportagem, caminhões são destinados a pequenas cidades sem qualquer plano para construção de aterros sanitários, como determinado em lei. Em cidades, como Minador do Negrão, o caminhão é muito maior que a capacidade de produção de lixo. Com 15 metros cúbicos, o município leva dois dias para encher a caçamba do veículo, que custou R$ 361,9 mil.

Desde 2019, o governo já destinou R$ 381 milhões para essa finalidade. A reportagem identificou pagamentos inflados de R$ 109 milhões. A diferença dos preços de compra de modelos idênticos, em alguns casos, chegou a 30%.

Leia a reportagem na íntegra

*Com Forum

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Emir Sader: Lula vai ganhar e resgatar o Brasil

O lançamento da sua pré-candidatura voltou a difundir pelo país um clima de esperança e otimismo, quebrando um quase consenso de haveria um golpe no Brasil.

Lula surgiu para a vida política brasileira nas greves do ABC, que quebraram a política de arrocho salarial, eixo fundamental da Ditadura Militar. A partir dali, Lula foi se convencendo que não bastava a luta sindical. Era necessária dar a luta política e participou da fundação do PT, o primeiro partido dos trabalhados na história brasileira.

Foi candidato ao governo do Estado de São Paulo, como sua primeira participação eleitoral. Anos mais tarde foi deputado constituinte. Depois, foi, pela primeira vez, em 1989, candidato à Presidência do Brasil, chegando ao segundo turno e sendo vítima, de forma escancarada, da edição do debate do segundo turno, para que a direita pudesse eleger o Fernando Collor.

Lula voltou a ser candidato a Presidente do Brasil em 1994 e 1998, sendo derrotado. Em 2002, finalmente, o Lula conseguiu se eleger presidente pela primeira vez. Foi o primeiro trabalhador e líder sindical a chegar a ser presidente do país.

Fez os governos mais importantes da nossa história, tendo sido reeleito para um segundo mandato em 2006.

Privilegiando as políticas sociais, conseguiu diminuir as desigualdades sociais e regionais, criar mais de 22 milhões de empregos formais, elevar o salário mínimo 70% acima da inflação, além de ser o presidente que mais criou universidades públicas e escolas técnicas. A maioria das universidades no Nordeste, que passou a ter mais estudantes universitários que o sul do pais.

Lula saiu da Presidência do Brasil em 2010 com 87% de apoio, apesar de sofrer 80% de referencias negativas na mídia, que sempre exerceu dura oposição a seu governo. Lula elegeu sua sucessora, em 2010, e a ajudou a se reeleger, em 2014.

O novo golpe, de 2016, impediu que o Lula fosse candidato e fosse eleito de novo presidente do Brasil em 2018, quando, mesmo estando preso, era favorito para ser eleito no primeiro turno. O Brasil teria se livrado dos enormes sofrimentos que ainda vive, pela ação criminosa da mídia e do Judiciário, que prendeu e condenou o Lula sem nenhum fundamento, como tiveram que reconhecer mais tarde.

Libertado e tendo recuperado plenamente seus direitos políticos, Lula voltou a ser favorito para ser eleito de novo presidente do Brasil. Retomando as experiências de sucesso do seu governo, denunciando o descalabro que o governo atual representa para o Brasil e animando os brasileiros de que é possível resgatar o pais, Lula é favorito para se eleger presidente do Brasil, talvez até mesmo no primeiro turno.

Consciente de que as pesquisas reiteradamente dão vantagem a Lula, o atual presidente volta a ameaçar com algum tipo de golpe, para o qual contaria, segundo ele, com o apoio dos militares. Contando com o apoio do grande empresariado e de parte dos evangélicos, ele ainda consegue capitalizar o que sobrevive do antipetismo, insuficiente para triunfar, mas suficiente para dar-lhe o apoio de em torno de 30% das preferências nas pesquisas.

Quanto mais passa o tempo e cada vez mais setores amplos da população, assim como os formadores de opinião publica vão se definindo a seu favor, Lula está pronto para ganhar e resgatar o Brasil da pior crise da sua história.

Lula conta com sua experiência de governo, com enorme prestigio internacional, com apoio majoritário das mulheres, dos jovens, da população pobre do país, da grande maioria dos nordestinos, com o apoio de todos os amplos setores antibolsonaristas, para poder evitar qualquer aventura golpista, triunfar, tomar posse e voltar a presidir o Brasil.

O lançamento da sua pré-candidatura voltou a difundir pelo país um clima de esperança e otimismo, quebrando um quase consenso de haveria um golpe no Brasil.

O início da campanha eleitoral deve se transformar em um verdadeiro tsunami de apoios e de mobilizações populares, ao longo de todo o Brasil, conforme Lula retoma suas caravanas por todo o país. Lula deve ganhar as eleições e voltar a transformar o Brasil em um país menos desigual, menos injusto, em um país melhor para todos.

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Após 665 mil mortes, Queiroga dirá na OMS que Brasil acertou na pandemia

Tentando ignorar o fato de que o país conta com um dos maiores números de mortes do mundo pela covid-19, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, desembarcou neste fim de semana em Genebra para levar um discurso de que o governo de Jair Bolsonaro acertou no combate à pandemia, que a vacinação atinge taxas elevadas e que valoriza os serviços universais de saúde.

Num esforço para desfazer a imagem de negacionista, Queiroga participa da Assembleia Mundial da Saúde que começa neste domingo com o objetivo de apresentar o Brasil como uma espécie de exemplo em algumas das respostas à crise. A participação ocorre no mesmo momento em que, coincidindo com o início da campanha eleitoral, o governo Bolsonaro decreta o fim da emergência sanitária, algo que a OMS contesta.

Seu discurso está programado para ocorrer na manhã de segunda-feira. Segundo membros da própria pasta de Saúde, o ministro leva consigo um discurso que, pelo menos em uma primeira versão, beirava o ufanismo ao reforçar os resultados da taxa de vacinação e outras medidas adotadas pelo país.

De acordo com fontes que tiveram acesso ao documento, uma versão preliminar ignorava a demora no início da imunização, o comportamento do presidente Jair Bolsonaro de promover aglomerações, as críticas contra as recomendações da OMS, a compra milionária de remédios que comprovadamente não funcionavam e principalmente o fato de o Brasil ter um dos maiores números de mortes pela covid-19 no mundo —só é ultrapassado pelos Estados Unidos.

A partir deste fim de semana, ministros e chefes de governo de todo o mundo voltam a se reunir pela primeira vez de forma presencial na OMS (Organização Mundial da Saúde). Um dos objetivos é o de começar a construir a nova arquitetura da diplomacia da saúde e instrumentos novos para que uma nova pandemia não pegue o mundo desprevenido.

Procurado em duas ocasiões, o Ministério da Saúde não informou qual será a agenda de Queiroga na Suíça. O Itamaraty também manteve silêncio. A coluna apurou, porém, que ele terá reuniões bilaterais com alguns países, participará de eventos no domingo e segunda-feira e, depois, continua viagem ao Fórum Econômico de Davos.

Queiroga, porém, chegará com um discurso de valorização do SUS, enquanto o governo quer aproveitar que passou a ser doador de vacinas para insistir que o Brasil é também parte da solução.

Se Queiroga espera “normalizar” a relação do Brasil com o setor de saúde global, a ordem entre governos estrangeiros é a de tratar a atual administração brasileira com uma mistura de cautela e frieza. “Estamos dialogando com o Brasil, mas já olhando para o que poderá ser o fim de um governo”, admitiu uma negociadora de um importante país europeu. Em condição de anonimato, ela reconhece que existe um “alívio” generalizado diante do risco de que Bolsonaro não ganhe um segundo mandato.

Nos corredores da OMS, ainda ecoam os comentários críticos ao governo brasileiro que, no auge da crise da pandemia, optou por ignorar as recomendações da ciência.

Na cúpula da agência, o nome do presidente brasileiro era seguido pela palavra “louco”, enquanto técnicos não entendiam como um país com experiência em questões sanitárias, especialistas de alta qualidade e uma rede sólida de atendimento sucumbiu de uma forma tão profunda ao vírus. “Onde estão vocês?”, chegou a questionar um dos principais operadores da resposta da OMS, em meio às mortes que se acumulavam.

Steve Levitsky, professor da Universidade de Harvard e autor do best-seller “Como Morrem as Democracias”, destaca que Bolsonaro optou por copiar Donald Trump até mesmo em políticas que fracassaram.
“Ainda não vencemos a pandemia”

O evento mundial começou neste domingo com um vídeo sobre a dor, sobre o fato de que os últimos dois anos “nos abriram os olhos” e que a saúde está ligada à prosperidade econômica.

Ao abrir o evento, o ministro da Saúde da Suíça, Alain Berset, deixou claro: “ainda não vencemos a pandemia”. Uhuru Kenyatta, presidente do Quênia, usou a conferência para dizer que dezenas de países pelo mundo “dependeram” das recomendações da OMS para lidar com a crise, uma postura que o governo Bolsonaro por meses se recusou a aceitar.

Ele ainda citou o secretário-geral da ONU, Antônio Guterres, que qualificou a pandemia como “o maior fracasso moral de nossa geração”. Segundo ele, mais de dois anos depois do início da crise, 1,8 bilhão de pessoas ainda não receberam nenhuma dose da vacina contra a covid-19.

*Jamil Chade/Uol

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Opinião

É preciso remover o bolsonarismo no 1º turno, porque ele é o chorume do lixo da Globo

Estamos assistindo na implosão do PSDB a lavagem da roupa imunda que abriu o apetite do fascismo no Brasil, apetite que ficou mais cru com o ataque truculento da Globo não só ao PT, mas à democracia, à constituição, às urnas, não respeitando o resultado que deu vitória à Dilma em 2014.

Tudo o que assistimos hoje de lixo bolsonarista, foi empilhado pela Globo e, lógico, onde há lixo empilhado, há chorume, há fedor. E esse odor insuportável, que, de verde e amarelo, berra nas ruas o seu anacronismo de pedra tem que ser e será varrido da vida nacional.

Aqueles pobres diabos, manipulados durante anos pela Globo, embalados no ódio de classe, que os faz rejeitar até o espelho, é das coisas mais deploráveis desse pais, porque não é uma questão meramente eleitoral, isso virou um saco de gatos enlouquecidos.

Por isso é tão importante a vitória de Lula no primeiro turno, porque teria um efeito antisséptico que o país tanto está precisando.

O PSDB e a Globo são verdadeiros pais do ódio no país. Bolsonaro, que passou a vida inteira surfando no ódio dos reacionários, pegou a cama pronta e se deitou, deixando o PSDB a ver navios.

Não é sem motivos que Ciro, na tentativa desesperada e infrutífera de atacar Dilma, Haddad, o PT, mas sobretudo Lula. Por isso reagiu de maneira estapafúrdia contra Duvivier que, na paciência típica dos craques, botou o bobo na roda na base dos dois toques, já que ele mal deixou Duvivier falar em seu programa.

Ciro, não é de hoje, dorme e acorda sonhando em herdar esse chorume e, por isso ele, de forma covarde, teve uma atitude tão vil, porque gozava da intimidade familiar de Lula, quando presidente, frequentando socialmente a sua casa e fez questão não só de não visitar Lula na cadeia, mas tripudiar de cada parcela do seu sofrimento, e não foram poucos.

O que Ciro pretendia com isso? Mandar recado ao chorume bolsonarista. Ele tem mais ódio do Lula do que Bolsonaro. Venham comigo! Mas, como vimos, eles preferiram seguir Bolsonaro, imagina isso.

Por isso, é tão importante matar o vírus do fascismo na fonte, porque tem muita gente de olho nessa freguesia, como é o caso de Ciro.

Esse bando de zumbis, que saiu do intestino grosso do PSDB, que se constitui numa inutilidade política absoluta, é fruto da grotesca fusão entre a grande mídia, sobretudo a Globo e os tucanos, cristalizados por Bolsonaro.

Também por isso, a orientação de Duvivier para que os eleitores de Ciro votassem em Lula no primeiro turno, fez Ciro ficar nu, despindo-se de qualquer escrúpulo para atacá-lo, porque, logicamente isso acentuaria ainda mais seu fracasso. Daí aquela convulsão bélica contra Duvivier em seu programa.

Seja como for, por mais exaustos que estejamos nessa luta contra o fascismo, temos que transformar a vitória de Lula no primeiro turno no nosso grande sonho, é a melhor maneira de ir à forra contra essa escultura fascista que a Globo e o PSDB trabalharam, que acabou produzindo como gênese o próprio Bolsonaro.

Daí a importância investir tanto e com tanto empenho na vitória de Lula já no primeiro turno.

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Política

Não sei se Duvivier foi bem no debate, mas sei que Ciro foi mal

Não dá para dizer que Gregório Duvivier foi bem no debate com Ciro Gomes, mas simplesmente Ciro não o deixou falar. Talvez a intenção de Ciro tenha sido mesmo essa, a de criar o famoso nem nem, nem Duvivier, nem Ciro. pelo menos foi assim que vimos Ciro tentando ajeitar um debate que fosse o seu número, denunciando que o sujeito não queria que a bola rolasse.

Foi uma cena dantesca. O mesmo Ciro, que vive gesticulando com o corpo e braços, tentou asfixiar a fala do seu convidado com uma conversação típica de quem, ao invés de utilizar argumentos sólidos, vive de palavrórios.

Na verdade, Ciro quis fazer um programa para ninguém ver e, depois, narrar sua versão à distância que desse larga margem de vantagem ao dono do programa.

Em alguns momentos Ciro parecia um inquisidor, daqueles primitivos. Na cabeça do sábio seria fácil encurralar Duvivier e, quando ele conseguisse se safar de seu cerco, se esconderia atrás das folhagens para não dar nenhuma resposta afirmativa ou ao menos concluir um raciocínio que fechar soube expor com dois toques na bola. Mas não adianta, Ciro cismou que tem que ser uma caricatura de Bolsonaro.

Ciro sentiu quando Duvivier fez críticas a ele, do contrário, não o convidaria para o programa. Antes, porém, Ciro tinha excomungado seu oponente utilizando os dispositivos mais baixos que os bolsonaristas utilizam quando se sentem encurralados.

Mas se passou pela cabeça de Ciro que o debate lhe rendesse uma imagem gloriosa, bem ao seu estilo triunfalista, o tiro saiu pela culatra, isso é evidente, mas também é natural, primeiro, para quem quer escolher seus adversários na disputa eleitoral e, lógico, Lula não pode.

Na realidade, esse é o único problema de Ciro, Lula, como pontuou Duvivier. Ciro ainda ressignificou o bordão dos irmãos Gomes, quando Lula estava preso, eles queriam que Haddad, que tinha quatro vezes mais votos, desistisse da candidatura em prol, e é bom que isso bem claro, de uma suposta ida de Ciro para o segundo e, que lá, segundo suas fantasias, comeria Bolsonaro com farinha.

Agora, com Lula, a coisa piorou, e Ciro não argumenta, faz pirraça, dá tremelique. E foram seus faniquitos que, no curto espaço que tinha, Duvivier, pacientemente, o desconcertou.

Bolsonaro só aceita o resultado da eleição, se ganhar. Ciro só aceita se Lula não participar. No final, os dois, Ciro e Bolsonaro querem a mesma coisa.

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Sem abrir vagas suficientes, prefeitura deixa 15 mil pessoas no frio das ruas de São Paulo

Bancada Feminista do Psol entra na Justiça para que governo Ricardo Nunes abra mais vagas em abrigos para os sem-teto da capital.

Diante do frio intenso desde o início da semana na cidade de São Paulo, o mandato coletivo Bancada Feminista do Psol, na Câmara paulistana, ingressou nesta sexta-feira (20) com ação civil pública para que o prefeito Ricardo Nunes (MDB) garanta vagas em casas de acolhimento e hotéis a toda a população em situação de rua na capital. A oferta atual é de no máximo metade, segundo a Rede Brasil Atual.

Com a chegada das baixas temperaturas, a prefeitura anunciou a abertura de mais 2 mil vagas em centros esportivos, albergues e hotéis para abrigar os sem-teto. Até o final de 2021, a cidade tinha 15.116 vagas para pernoite e 2.138 em hotéis. Mesmo assim, a oferta total é inferior ao tamanho da população em situação de rua, estimada em 31.884 pessoas, segundo o Censo da População em Situação de Rua realizado pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads) entre outubro e dezembro do ano passado.

Dia 19, a secretaria informou que apenas 285 pessoas foram encaminhadas para o serviço de acolhimento e que 220 cobertores foram distribuídos. O que, de acordo com as covereadoras do Psol, significa menos de 1% da população em situação de rua. Coordenadores de organizações que trabalham diretamente com essa população apontam que há subnotificação inclusive no dado sobre a quantidade de pessoas em situação de rua. A estimativa é há ao menos 40 mil pessoas nessas condições na capital paulista.

População ao relento

“O fato da própria prefeitura reconhecer que existem mais pessoas em situação de rua do que vagas em abrigos já demonstra sua omissão diante desta população”, denuncia a covereadora Silvia Ferraro, que assina a ação popular pedindo tutela de urgência diante das baixas temperaturas.

Na manhã de quarta (18), o sem-teto Isaías de Faria, de 66 anos, morreu em decorrência do frio no momento em que recebia o café oferecido pelo núcleo de convivência São Martinho – abrigo conveniado com a prefeitura de São Paulo e administrado pelo Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto.

Colegas de Isaías relataram dificuldades para conseguir vaga em abrigos da prefeitura. Naquela madrugada, a mais fria do ano, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), eles tinham apenas dois cobertores e nenhuma equipe da assistência social foi vista oferecendo acolhimento. Além disso, segundo informações do portal g1, a população sem-teto também vem relatando que os cobertores doados pelo governo Nunes são produzidos com material que não dá conta do frio intenso que atinge a cidade.

A também covereadora Carolina Iara avalia que “a situação está sendo amenizada pela solidariedade de pessoas e entidades”. Mas, de acordo com a parlamentar, “isso não tira a responsabilidade do poder público de acolher esta população”.

“É nítida a discriminação da Prefeitura com a população em situação de rua, mesmo após o aumento de pessoas em decorrência dos impactos sociais e econômicos da pandemia”, criticou Carolina Iara. A RBA questionou a prefeitura de São Paulo sobre o plano de ação mas, até o fechamento desta nota, não houve resposta do município.

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Política

Elon Musk: “Vamos dar golpe em quem quisermos! Lide com isso”

Musk,em 20/07/2020, no twitter, sobre o seu ‘direito’ de se apropriar do lítio boliviano para uso nas baterias dos veículos Esla.

O golpe na Bolívia, todos sabem, teve apoio irrestrito de Bolsonaro. Mas nisso, há mais coisa, Bolsonaro, dia desses, citou Jeanine Añez, mas não foi uma citação qualquer, ele estava fazendo um paralelo sobre a prisão dela com a possibilidade de ele ser preso, lógico, tratando a moça, uma golpista sanguinária, escancarando o medo incontrolável que Bolsonaro tem de ir para a cadeia junto com os filhos assim que terminar o mandato.

Já o bilionário, que é considerado inescrupuloso até pelos piores abutres do mercado, não satisfeito em apoiar o golpe na Bolívia, soltou essa frase no twitter para dizer ao mundo que o seu dinheiro compra tudo e todos e que sua ambição não tem limites.

Pois bem, foi esse sujeito que promoveu o encontro de submissão de Bolsonaro, com direito a plateia de Toffoli e cia., que aplaudia cada patetice sabuja com um sujeito dessa estirpe.

Bolsonaro ofereceu a ele não só a Amazônia, como a base de Alcântara. Colocou uma medalha no pescoço do sujeito, esperando que ele colocasse em Bolsonaro uma coleira.

Isso mostra bem o nível de gente que hoje representa o capitalismo que não se satisfaz nem com todo o dinheiro do plante e que não o menor compromisso com escrúpulos e, publicamente, orgulha-se de não ter.

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