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Economia

Preços sobem: abril tem inflação mais alta em 26 anos, e acumulado de 12,13% é o maior em duas décadas

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial da inflação, foi a 1,06% em abril, maior taxa para o mês desde 1996. Assim, os preços seguem sua escalada: o IPCA soma 4,29% no ano e 12,13% em 12 meses, no maior índice acumulado em praticamente duas décadas, desde outubro de 2003. A diferença é que naquela época a inflação estava caindo, ao contrário de agora. Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) agora atinge 12,47%.

Segundo a pesquisa divulgada nesta quarta-feira (11) pelo IBGE, oito dos nove grupos tiveram alta no mês passado. Entre outros itens, subiram os preços dos alimentos e, mais uma vez, dos combustíveis. Outro dado preocupante é o da chamada difusão: 78% dos itens pesquisados subiram, o que indica alta generalizada. Há um ano, foram 66%.

Alimentos e combustíveis: alta

No grupo Alimentação e Bebidas (alta de 2,06% no mês), o segundo maior peso, o instituto apurou alta em itens para consumo no domicílio. Destaque para o leite longa vida, com aumento de 10,31% e peso de 0,07 ponto percentual no resultado de abril. Também subiram preços de produtos como batata inglesa inglesa (18,28%), tomate (10,18%), óleo de soja (8,24%), pão francês (4,52%) e carnes (1,02%). A refeição fora ficou 0,42% mais cara e o lanche, 0,98%.

Em Transportes (1,91%), grupo de maior peso na composição do IPCA, a gasolina aumentou 2,48% e representou 0,17 ponto no índice geral. O IBGE apurou ainda altas no etanol (8,44%), óleo diesel (4,74%) – que acaba de ter outro aumento anunciado pela Petrobras – e gás veicular (0,24%). Além disso, aumentou o custo com táxi, após reajuste em São Paulo e Fortaleza, e com metrô, com reajuste de tarifa no Rio de Janeiro.

Com aumentos em Belém, Curitiba e São Luís, também subiu o custo com o ônibus urbano. A tarifa do intermunicipal teve alta em Campo Grande, Curitiba e Porto Alegre. Ainda nesse grupo, o IBGE registrou elevação de preços na passagens aéreas (9,48%), no transporte por aplicativo (4,09%) e no seguro de veículos (3,31%), além de automóveis novos e motocicletas. A única queda foi de automóveis usados, a primeira depois de 21 meses.

Saúde e Cuidados Pessoais (1,77%) tiveram resultado influenciado por produtos farmacêuticos: alta de 6,13% e peso de 0,19 ponto na taxa de abril. O IBGE lembra que em abril foi autorizado de até 10,89% nos preços dos medicamentos. “As maiores variações vieram dos remédios hormonais (7,96%) e hipotensores e hipocolesterolêmicos (6,81%), diz o instituto. Com aumento de 0,85%, produtos de higiene pessoal tiveram impacto de 0,03 ponto. “O plano de saúde (-0,69%) segue com variação negativa, refletindo o reajuste negativo de -8,19% aplicado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) no ano passado.”

Inflação sobe em todas as regiões

Já Artigos de Residência subiu 1,53%, com destaque para eletrodomésticos, mobiliário e TV, som e informática. A exceção entre os grupos foi Habitação: -1,14%. Houve queda nos preços da energia, com a entrada da bandeira tarifária verde. Mas subiram o gás de botijão (3,32%) e o encanado (1,38%).

Entre a regiões, o IPCA variou de 0,67% (região metropolitana de Salvador) a 1,39% (Grande Rio de Janeiro). Em 12 meses, vai de 9,65% (em Belém, a única que não atingiu dois dígitos) a 14,82% (Curitiba). Soma 12,05% em São Paulo, 11,95% no Rio e 10,80% em Brasília.
INPC

O INPC teve alta de 1,04% em abril, maior variação para o mês desde 2003. Agora, atinge 4,49% no ano e 12,47% em 12 meses.

Os produtos alimentícios subiram um pouco menos (de 2,39%, em março, para 2,26%). Já os não alimentícios foram de 1,50% para 0,66%.
Leia mais: Economistas divergem sobre eficiência da taxa Selic como ‘remédio’ para frear inflação.

*Com RBA

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Pesquisa

Quaest: Lula sobe para 46% e Bolsonaro estaciona em 29%

Pesquisa Quaest crava: Lula aumenta a chinelada em Bolsonaro e vai a 46%. Bolsonaro anda em círculos e patina em 29%. Diferença:17%

Pela primeira vez desde fevereiro, Jair Bolsonaro parou de subir.

Jair Bolsonaro manteve 29% nas intenções de voto e Lula oscilou positivamente dois pontos, chegando a 46%, aponta a pesquisa feita pela Quaest e encomendada pela Genial Investimentos, publicada nesta quarta-feira (11/5). O levantamento traz uma mudança em relação aos últimos três meses: pela primeira vez desde fevereiro, Bolsonaro parou de subir e Lula cresceu, ainda que dentro da margem de erro, de dois pontos percentuais.

No cenário estimulado para o primeiro turno, o ex-presidente Lula (PT) marcou 46%; Jair Bolsonaro (PL), 29%; Ciro Gomes (PDT), 7%; João Doria (PSDB), 3%; André Janones (Avante), 3%; Simone Tebet (MDB), 1%; Felipe D’Ávila (Novo), 1%. Luciano Bivar não pontuou. Branco, nulo ou eleitores que não vão votar, 6%. Indecisos foram 3%.

Desde fevereiro, Bolsonaro não ficava tão distante de Lula nas pesquisas Quaest. Hoje, são 17 pontos de diferença. O presidente vinha subindo três pontos percentuais a cada mês. Essa curva foi interrompida no levantamento deste mês.

Em fevereiro, Bolsonaro tinha 23%; em março, 26%; em abril, 29%; e agora, em maio, segue com 29%. A trajetória de Lula, por outro lado, mostra oscilações dentro da margem de erro em todas essas pesquisas, mas agora para cima: o petista tinha 45% em fevereiro; 44% em março; 44% em abril; e agora registrou 46%.

Em um segundo cenário estimulado, sem os candidatos Janones, Tebet, D’Ávila e Bivar, Lula tem 46%; Bolsonaro, 31%; Ciro, 9%; Doria, 4%; branco, nulo ou eleitores que não vão votar, 7%; indecisos, 3%.

A pesquisa fez 2 mil entrevistas pessoais com brasileiros a partir de 16 anos entre 5 a 8 de maio. O nível de confiança é de 95%.

Simone Tebet (MDB) – O nome da senadora já foi lançado oficialmente pelo partido e concorrerá em 2022Igo Estrela/Metrópoles

Vera Lúcia, socióloga e pré-candidata à Presidência

Vera Lúcia (PSTU) – O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) confirmou a pré-candidatura da socióloga Vera Lúcia à Presidência Romerito Pontes/Divulgação
Eymael , pré-candidato à Presidência – Metrópoles

Eymael (DC) – Eymael é apresentado desde 2020 como pré-candidato do Democracia Cristã (DC) à PresidênciaRafaela Felicciano/Metrópoles
Luciano Bivar, deputado federal e pré-candidato a Presidência da República – Metrópoles

Luciano Bivar (União) – Vencedor das prévias do partido, o deputado federal está oficializado como pré-candidatoMichael Melo/Metrópoles
Sofia Manzano, política, tem cabelos loiros, pele clara e usa óculos- Metrópoles

Sofia Manzano (PCB)- O Partido Comunista Brasileiro (PCB) confirmou a pré-candidatura da economista Sofia Manzano à PresidênciaReprodução/ Instagram
Fotografia colorida de uma urna eletrônica. Na imagem, aparecem os 9 números e os botões de confirma e corrige

O primeiro turno da eleição para presidente da República está marcado para 2 de outubro de 2022

*Rafaela Felicciano/Metrópoles

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Vídeo: Insatisfeitos com o preço do diesel, caminhoneiros anunciam voto em Lula

Muitos setores da categoria dos caminhoneiros estão abandonando Jair Bolsonaro (PL)

Diante da alta dos preços dos combustíveis, causada pela política de preços da Petrobras que atrela o preço ao mercado internacional, em dólar, muitos setores da categoria dos caminhoneiros estão abandonando Jair Bolsonaro (PL) e demonstrando apoio ao ex-presidente Lula (PT).

A política de preços, denominada Preço de Paridade Internacional (PPI), foi implementada por Michel Temer (MDB) e logo causou revolta entre os caminhoneiros, que realizaram uma greve em 2018, paralisando muitas atividades no país e causando desabastecimentos.

Essa política foi aprofundada pelo governo Bolsonaro, que ao mesmo tempo aprofundou as privatizações e sucateou refinarias da petrolífera estatal. Diante da extorsão da população brasileira, a Petrobras tem obtido lucros gigantescos que servem para pagar os acionistas – principalmente estrangeiros, causando uma evasão bilionária.

*Com 247

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Política

Vídeo: farsa das urnas é o cinismo sem fim dos seus generais

Assista:

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Surpresa zero: os generais Augusto Heleno, Mourão, Braga Neto e o próprio Bolsonaro ganham R$ 350 mil a mais após medida de Bolsonaro

Quem pensa que Bolsonaro aumenta somente o preço da gasolina, está redondamente enganado. O próprio assinou uma medida que lhe concede um benefício anual de R$ 350 mil reais, mas como é generoso com os generais cupinchas, Augusto Heleno, Braga Netto, Mourão e Ramos, também conhecido como o bonde do viagra ou da prótese peniana, também embolsam essa bagatela como um mimo de Bolsonaro a quem se mantém fiel à ridícula conspiração da urna eletrônica e da tal sala escura.

Se tem alguém que conhece bem a alma dessa turma, sobretudo no quesito desprendimento, é Bolsonaro e, por isso, ele não só é apoiado em suas teses patéticas, cheias de conspirações, sacis e duendes como em muitos casos recebe sugestão para apimentar ainda mais uma fake news e agradar o chefe, como é o caso de Ramos e Heleno a quem a Polícia Federal acusa de terem tramado com Bolsonaro a história fajuta das urnas vulneráveis.

O fato é que, cada dia que passa, o brasileiro vai descobrindo que tipo de gente cerca Bolsonaro e por que cerca. Não é sem motivos que a população brasileira vê Bolsonaro como um mentiroso e que não votaria nele de jeito nenhum.

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Política

Bolsonaro provoca desconforto no PL ao defender auditoria nas urnas

Depois de causar constrangimento aos militares ao dizer que eles haviam sugerido ao TSE fazer uma apuração paralela das eleições, Jair Bolsonaro agora vem causando desconforto no próprio partido, o PL.

“A empresa vai pedir ao TSE uma quantidade grande de informações. O que pode acontecer? Essa empresa que faz auditoria no mundo todo, empresa de ponta, pode chegar à conclusão que, dada a documentação que se tem na mão, dado ao que já foi feito, ela pode falar que não foi auditável. Olha a que ponto vamos chegar”, disse Bolsonaro na live.

A ideia da auditoria foi discutida pelo presidente com a cúpula do PL logo após o início da crise com o Supremo. Mas lideranças do partido e mesmo alguns membros da campanha a consideram inoportuna.

“Se Bolsonaro fizer questão, vamos contratar. Mas o PL é um partido da política. Não queremos de jeito nenhum essa briga com o TSE”, afirmou um integrante da direção ouvido reservadamente pela coluna.

Nas equipes de campanha, o anúncio de Bolsonaro foi recebido com surpresa e curiosidade.

Isso porque, embora a possibilidade de os partidos acompanharem a apuração esteja prevista na lei eleitoral, nem mesmo pessoas que estão na linha de frente sabem como o trabalho se dará na prática.

Conforme o grau de exigência de Bolsonaro, a tarefa poderá se tornar impraticável, uma vez que a Justiça Eleitoral conta, atualmente, com um depósito de cerca de 500 mil urnas.

Um interlocutor do presidente admitiu à coluna que a ofensiva deve servir de “justificativa para depois não cumprir o resultado”, caso Bolsonaro seja derrotado nas eleições de outubro.

Os principais institutos de pesquisa preveem hoje uma vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas o chefe do Executivo tem conseguido recuperar a popularidade do governo.

A legislação eleitoral prevê que, durante o período de preparação das urnas, será garantida aos representantes do Ministério Público, da OAB e partidos políticos “a conferência dos dados constantes das urnas, assim como a verificação da integridade e autenticidade dos sistemas eleitorais instalados em urnas eletrônicas”.

Nos últimos dias, a equipe da coluna conversou sobre o assunto com três ministros do TSE, que procuraram minimizar as falas do presidente. “Não vejo problema algum. Se ele contratou uma empresa para auditar, é porque reconheceu que o processo de votação eletrônica é auditável. Já é um avanço”, afirmou um ministro.

“Espero que outros partidos façam o mesmo”, acrescentou outro magistrado. Para um terceiro integrante do TSE, não há nada de mais nas declarações do chefe do Executivo sobre a auditoria: “Isso é bobagem.”

Em 2014, o PSDB contratou uma auditoria no sistema eleitoral, mas somente após a derrota apertada de Aécio Neves para Dilma Rousseff, por uma margem de apenas 3,5 milhões de votos. A auditoria contou com a participação de especialistas do Instituto Brasileiro de Peritos (IBP), da USP, do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) e do Comitê Multidisciplinar Independente, grupo de especialistas em questões referentes ao voto eletrônico.

Malu Gaspar/O Globo

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Política

Barroso errou ao levar a vigilância dos militares para dentro do TSE, diz representante da ABI na comissão eleitoral

“O processo de instigar o Exército contra o processo eleitoral está em curso”, diz o jornalista Arnaldo Jacob.

O ministro Luís Roberto Barroso, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cometeu um “erro estratégico muito grande” quando convidou as Forças Armadas a participar da Comissão de Transparência das Eleições, um órgão colegiado composto por técnicos, autoridades públicas e representantes da sociedade civil organizada para acompanhar o processo eleitoral de 2022. A avaliação é de Arnaldo César Ricci Jacob, jornalista indicado pela ABI (Associação Brasileira de Imprensa) para fazer parte da comissão eleitoral.

Arnaldo classificou como “altamente procedente” a percepção de que há um golpe contra o processo eleitoral em curso, que envolve setores das Forças Armadas alinhados ao governo de Jair Bolsonaro, que mobiliza seus eleitores, há anos, para gerar desconfiança permanente sobre a lisura do pleito.

“O sistema vem sendo atacado pelo bolsonarismo não é de agora. Isso vem de algum tempo. Eles tentam, de todas as formas, enfraquecer a visão que a opinião pública tem das urnas eletrônicas. Acho que o ministro Luís Roberto Barroso cometeu um erro estratégico muito grande, uma inocência política, ao trazer para dentro do TSE essa vigilância dos militares. Ele acabou fazendo o jogo que os bolsonaristas e a facção das Forças Armadas que está com o governo precisavam”,

Assim que entrou para a comissão eleitoral, as Forças Armadas, representada pelo general Heber Garcia Portella, encaminharam 88 perguntas ao TSE sobre a tecnologia usada no processo eleitoral. O TSE havia solicitado que o material ficasse sob sigilo, mas sob pressão de Bolsonaro, o conteúdo veio a público. O TSE respondeu 81 das 88 perguntas publicamente. Sete delas ficaram em sigilo, “porque envolve a segurança do processo”, explicou Arnaldo.

Para o representante da ABI na Comissão de Transparência das Eleições, Bolsonaro usa a participação dos militares no órgão apenas para gerar dúvidas sobre as eleições. “No dia em que o general Portella recebeu essa resposta do TSE, Bolsonaro deu uma entrevista na Jovem Pan TV, aonde ele levanta 200 mil suspeitas, mente sobre o que é a urna eletrônica, conta fake news e mentiras.”

O esforço de Bolsonaro para “desacreditar a opinião pública” sobre a segurança das urnas eletrônicas deveria mobilizar a “sociedade civil organizada para defender o processo eleitoral”, apontou Arnaldo. “O processo de instigar o Exército contra o processo eleitoral está em curso”, concluiu.

*Com GGN

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Após questionamentos da ala militar, Fachin é orientado a não receber ministro da Defesa

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luiz Edson Fachin, é aconselhado por interlocutores a não receber, nas próximas semanas, o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira.

A avaliação é que o Ministério da Defesa assumiu o papel, ao lado do presidente Jair Bolsonaro, de tentar acuar a Justiça Eleitoral e levantar dúvidas sobre as urnas eletrônicas.

Um interlocutor do ministro Edson Fachin disse ao blog que não faz sentido receber o general Paulo Sérgio no momento em que assessores do governo divulgaram informações falsas, de que o presidente do TSE não queria receber o ministro da Defesa para esclarecer dúvidas das Forças Armadas, quando, na verdade, ele já havia sido recebido pelo ministro em duas ocasiões.

Além disso, quando fez o último pedido, o general queria uma audiência para o dia seguinte, quando a agenda do presidente do TSE estava totalmente ocupada.

“Eles não querem conversar, dialogar, eles querem passar a imagem de que estão levantando dúvidas sobre um sistema que é seguro para, depois, divulgarem que o tribunal não atendeu às sugestões e questionar o processo eleitoral”, disse o interlocutor de Fachin.

Na segunda-feira (9), ao divulgar as últimas respostas a sugestões encaminhadas pelo Ministério da Defesa para as eleições, o presidente do TSE fez questão de lembrar que cabe à Justiça Eleitoral organizar e comandar o processo eleitoral.

Um recado para as tentativas de ingerência do Palácio do Planalto e do Ministério da Defesa na condução das eleições deste ano.

A ordem dentro do TSE é dar como encerrada a fase de questionamentos e sugestões para a eleição deste ano, mas mantendo a Comissão de Transparência Eleitoral.

A partir de agora, entraria a fase de ouvir a comissão sobre os preparativos e organização do processo eleitoral. Qualquer mudança no sistema ficaria para a próxima eleição.

*Com G1

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Ofensiva contra urnas envolveu Abin e generais Ramos e Heleno, aponta PF

Depoimentos mostram que general e agência buscam desde 2019 dados contra sistema eleitoral.

O uso das instituições públicas para buscar informações contra as urnas eletrônicas vem desde 2019 e envolve o general Luiz Eduardo Ramos e a Abin (Agência Brasileira de Inteligência), atrelada ao Gabinete de Segurança Institucional chefiado pelo também general Augusto Heleno, mostra o inquérito da Polícia Federal.

A investigação da PF, relatada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), foi aberta para apurar a live presidencial de 29 de julho de 2021.

Na ocasião, o presidente Jair Bolsonaro (PL) fez seu maior ataque ao sistema eleitoral, apresentando uma profusão de mentiras e teorias da conspiração sobre as urnas. O caso agora tramita dentro do inquérito das milícias digitais.

Bolsonaro ataca o sistema eleitoral desde quando era deputado e aumentou o tom das críticas na Presidência, em especial após a sua popularidade diminuir com as seguidas crises de sua gestão. Foi quando passou a levantar suspeitas sobre os resultados desta próxima eleição.

No embalo de Bolsonaro, as Forças Armadas passaram a questionar o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre supostas fragilidades no sistema eletrônico de votação e criaram tensão com o Judiciário por causa do alinhamento às teses conspiratórias do presidente da República.

Com o aumento das críticas, em 2021, o TSE deu prazo para que Bolsonaro apresentasse provas sobre as supostas fragilidades do sistema eleitoral.

Quando se aproximava o fim do prazo, estipulado para agosto de 2021, o presidente convocou a live de 29 de julho em que atacou diretamente o sistema eleitoral e, entre outros fatos, levantou sem provas a suspeita de fraude na eleição de 2014, quando Dilma Rousseff (PT) venceu o tucano Aécio Neves.

No caso de 2014, Bolsonaro utilizou como prova uma análise simplória sobre o suposto padrão nos números da apuração dos votos que deu a vitória para a petista. O material, uma planilha com os números de votos, foi elaborado pelo técnico em eletrônica Marcelo Abrieli.

Chamado para depor no inquérito aberto pela PF, Abrieli relatou como foi procurado ainda no primeiro ano de governo, em 2019, pelo general Luiz Eduardo Ramos, atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência, para convidá-lo a participar de uma reunião com Bolsonaro no Planalto.

O tema do encontro era “indícios de fraudes” nas urnas.

“No final de 2019, o general Ramos entrou em contato, por telefone, com o declarante para agendar uma reunião no Palácio do Planalto com o presidente Bolsonaro. Que a reunião teria como tema indícios de fraude nas urnas eletrônicas e que o declarante falaria sobre as informações descobertas em 2014 sobre as eleições”, disse Abrieli no depoimento.

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Bolsonaro criou a lenda da “sala escura” e militares compraram e pagaram o maior mico da história

Bolsonaro está escondido dentro de uma urna eletrônica com medo de ser preso. Só isso.

Enquanto Eduardo Bolsonaro exalta as urnas eletrônicas por ser o deputado mais votado da história do Brasil, explorando politicamente esse fato, Bolsonaro ao menos deveria parar de falar asneiras colossais em série ou pedir para seu 03 filho não expor essa contradição tão gritante no cabeçalho de seu twitter.

Todos sabem que, em matéria de política, vinda da direita, tudo depende de uma cavação para se construir uma narrativa. Mas isso exige uma certa arte. Sabemos que, em matéria de arte, Bolsonaro consegue ser pior do que como presidente.

Como escultor, criou a lenda da sala escura que, na verdade, é uma cópia trombeteada por alunos do antigo primário, que diziam que na escola existia uma sala escura e, dentro, uma caveira, e que, quem fizesse bagunça, o professor chamava o chefe de disciplina para levar o aluno para a tal sala.

Ou seja, não foram Bolsonaro e seus generais mais íntimos que plasmaram essa lenda ridícula, apenas tiveram a petulância de buscar no catálogo de lendas infantis no populário brasileiro, a presepada que acabou se transformando em um cavalo de troia contra os militares que enviaram ao TSE as questões que, sob suas óticas, fazem com que as urnas eletrônicas pareçam vulneráveis a girafas e jacarés, num inacreditável monumento à paspalhice.

Segundo os que mandaram tal crença como essa asneira, alguém do governo ligado aos militares, usou um pé de cabra disfarçado para abrir a urna eletrônica onde encontrou uma sombria sala escura que escondia divindades e demônios com origem comum nas trevas. Tudo dependia da rotação da terra que, enquanto produzia a noite, os demônios geravam o sobrenatural. E quando o sol raiava, esses voltavam para o inferno junto com outros diabos menores.

Se as lendas dizem que as bruxas se revestiam de forma humana e que os lobisomens tinham natureza dupla, duendes evaporaram e fantasmas se diluíam em névoa, as mulas sem cabeça que assessoram Bolsonaro, numa clara molecagem com os militares, sopraram em seus ouvidos que, dentro das urnas eletrônicas, moravam os filhos da sombra que arrastavam com eles todo o mal da terra e, inacreditavelmente, de forma apoteótica, os “peritos” militares mergulharam nessa poça para tentar surpreender um brasileiro sequer que dentro da urna existia uma toca de tatu, como aquelas velhas árvores na beira do rio que ninguém sabia qual era o seu segredo.

A tal comissão militar pelega de Bolsonaro, não quis nem riscar o termo sala escura, talvez até tenha pintado a tal sala mais escura que a de Bolsonaro na notinha que mandaram ao TSE para que uma espécie de saci eletrônico criasse pânico na população. Ou seja, Bolsonaro colocou os próprios militares como depoentes de sua cascata, enquanto blindava tal feito com o clã na feliz mansão de Flávio Bolsonaro em Brasília.

Seja como for, a esparrela virou cinzas em todos os artigos e editoriais da mídia e ainda teve que aturar a gozação de youtubers e blogueiros independentes.

O que ninguém consegue explicar é como Bolsonaro conseguiu esse fenômeno de enfiar os militares nesse rodamoínho de ocasião, sendo manejados infalivelmente a produzir o maior mico da história das Forças Armadas.

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